Mercy escrita por kasume


Capítulo 8
Guerra de comida


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora eu realmente quero postar mais rápido mas eu não consigo, mas mesmo assim espero q vcs não desistam de mim



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Helga

TRIMMM TRIMMM

Meu despertador toca e eu me remexo na cama sem vontade de levantar, me sinto sem forças para encarar mais um café da manhã com meus pais e a Olga, viro para um lado ainda sem querer fica de pé, viro para o outro e sinto algo me cutuca, meu caderno de... matemática.
— Parabéns Helguinha - lembro das palavras da minha tia noite passada, (É verdade, hoje eu não estou sozinha) levanto e vou me arrumar coloco o vestido de sempre e meu laço rosa, pego o restos dos meus cadernos que ainda estavam espalhados pelo quarto e os coloco na minha mochila, vou até a porta mais me detenho ao lembrar de algo, volto em direção a minha cama e tiro meu caderninho de poemas debaixo do travesseiro, fico ali olhando para ele em minhas mãos, ele continua sem um final, assim como os meus sentimentos pelo Arnold. Solto um suspiro pesado enquanto descido se o levo comigo ou deixo ele ali mesmo, solto mais um suspiro e o coloco na minha bolsa derrotada (bem, nunca se sabe quando a inspiração vai surgi, né?) saio do meu quarto e pela primeira vez em muito tempo desço as escadas animada para o café, chego na cozinha e encontro meus pais e Olga sentado a mesa, olho para o balcão e vejo e minha tia devorando um prato enorme de panquecas com muita calda, seguro uma risada.
— Bom dia tia - falo sentando ao seu lado
— Helguinha, bom dia- Evangeline responde com a boca toda melada de calda - quer um pouco - ela estende o prato em minha direção e eu recuso enquanto pego um dos pães que estão ali sobre o balcão e passo um pouco de manteiga.
— Evie, passa o leite - ela me entrega o leite e eu começo a coloca em um copo meio distraída até ouvi uma risada mal contida do meu lado - o que foi? - pergunto para Evie que me encarava.
— você ainda ama leite - ela fala com um sorrindo - você não mudou nada, lembro que quando você era mais pequena a única coisa que não podia faltar todo dia de manhã era o seu copo de leite, se não tivesse você ficava tão triste e fazia o maior bico fofo do mundo - Evie aperta a minha bochecha rindo brincalhona com a boca ainda suja de calda. pego um guardanapo e o coloco em frente ao seu rosto.
—serio tia você tem que parar de comer como criança - ela demora alguns segundos até finalmente entender o que eu queria dizer, pega sua bolsa e tira um espelho se assustando ao se olhar ela aceita o guardanapo e começa a se limpar e retoca a maquiagem.
desço o olhar para o copo em minha frente e depois para Evangeline e as memorias do por que eu bebia aquilo todos os dias começaram a vir.
flashback
tenho 6 anos e estou no lado de fora da escola de balé, olho para todos os lados procurando os meus pais, mas não os encontro, por uma infeliz coincidência minha primeira apresentação de balé o um dos recitais de piano da Olga tinha caído no mesmo dia, mas mesmo assim eles conseguiriam ir nas duas já que os horários eram diferentes, bem, pelo menos foi isso o que eles me disseram, eu acreditei e esperei enquanto os outros pais chegavam, esperei até subir no palco e esperei vendo todos indo embora sentada naqueles degraus da escada do palco.
— HELGA - ouço meu nome ser chamado e uma mulher loira entrar desesperada pela porta, minha tia Evangeline, levanto e corro em sua direção abraçando suas pernas - desculpa Helga, meu voo atrasou acabei de chegar do aeroporto, não deu para te vê dançar - ela se abaixa tentando ficar na minha altura olhando para os lados- onde estão os seus pais?
— Eles não vieram tia - digo segurando o máximo que posso meu choro - quero ir para casa
— eles não... tudo bem, querida espera um pouco- ela levanta pegando o celular e se afastando um pouco de mim, vejo ela gesticular nervosa enquanto fala para depois desligar brava - pronto já podemos ir, seus pais estão indo para casa também- mesmo com Evie tentando conversar, eu vou calada o caminho inteiro, chegamos e antes mesmo de entrar pela porta eu já podia ouvi as risadas e elogios que eram dirigidos a Olga.
— Helga, desculpa por não ir na sua apresentação, depois do recital a Olga foi escolhida para representa a cidade em uma competição nacional e durante a comemoração a gente esqueceu do tempo, desculpa mesmo Helga - minha mãe fala meio abaixada com um sorriso enorme no rosto, olho atrás dela e vejo meu pai rindo em meio aos elogios que fazia para Olga, as desculpas dela não eram sinceras, eles não estavam nem um pouco arrependidos pelo que me fizeram, corro para o meu quarto e começo a chorar até cair no sono.
no dia seguinte acordei muito cedo meus pais ainda não tinham levantado, depois de ouvir um barulho desço as escadas vou até a cozinha e lá encontro a minha tia sentada no balcão encarando o nada com um copo de leite na mão, quando nota que estou ali ela me chama para ficar ao seu lado e eu vou já soluçando por lembrar de ontem.
—Helga , não chora, por favor- Evie me abraça tentando me consolar- sabe eu aprendi duas coisas com o meu divorcio que é: nunca deixar algo ruim te pôr para baixo e sempre começar o dia com um copo de leite- olho para ela sem entender a última-bem, você precisa de forças para recomeçar todos os dias - ela ri me oferecendo o copo, talvez aquilo tenha sido só uma brincadeira, mas para mim foi algo incrível e eu nunca esqueci esses dois conselhos.
flashback off
(Agora que eu penso, isso foi tudo aconteceu logo depois do segundo divorcio dela) ela nem deve se lembrar que me deu esses conselhos bobos agora, mas eles me ajudaram. Evie se vira para mim parecendo se lembra de uma coisa - Helga, você já contou para a Miriam sobre a sua nota?
— Não, e nem vou contar -respondo fechando um pouco a cara
— Por que não? eles precisam saber que temos um gênio de matemática na família - ela fala em tom humorado rindo já rodando no banco em direção a mesa que meus pais e Olga ocupavam
— Não tia, por favor - minha voz sai baixa, quase como uma suplica, mas deve ter soado baixo de mais, Evangeline já tinha começado a falar.
— Hey, gente eu tenho algo para dizer - ela olha para mim e sorri e eu me encolho na cadeira- adivinhem quem tirou um A em matemática - ela dá uma pausa dramática e depois continua - isso mesmo nossa Helga - ela bate palma para mim e em menos de um segundo começo a ouvir, a ouvi tudo o que eu esperava que minha tia disse -se noite passada, meus pais falaram tudo sem esquecer uma única palavra.
—você tirou A, na sua idade Olga também só tirava A- Bob é o primeiro a fala colocando a mão no ombro da minha irmã
— Sim, Olga era muito inteligente, mas eu to falando da Helg... -
— Verdade, você é igualzinha à sua irmã - minha mãe completa e eu me seguro na cadeira, ouvindo tudo o que eu sabia que eles diriam se eu fala-se da minha nota (Olga, sempre Olga)
— É, a única diferença que Olga na idade dela já tinha quase lotado a estante com prêmios enquanto ela nada - e como sempre Big Bob tinha que completar com um perola. aquilo tinha sido a gota d'agua, levanto e pego a minha bolsa, para mim já chega, vou em direção a porta ante de sair posso ouvi um "caramba Miriam" e passos atrás de mim, saio rápido indo em direção do ponto.
— HELGUINHA - Evie grita atrás de mim e eu reduzo o passo para ela me alcança - desculpa Helga, me desculpa mesmo.
— Evangeline, eu pedi para não contar - falo de cabeça baixa
— Eu não sabia que...
— Mas eu sabia, é sempre assim, para eles só existe a Olga, Evangeline - falo explodindo
— Me desculpa Helga - ela se desculpa mais uma vez e eu posso sentir o arrependimento na voz (tão diferente do meus pais)
— Tudo bem, não foi nada Evie - não ia adianta de nada ficar com raiva dela- é hoje que você começa com a restauração do quadro no museu?
—Sim- ela fala com uma voz mais animada - hoje na verdade eu vou mais para olhar e vê como começar - e assim conversando, rindo e brincando vamos andando até o ponto de ônibus.


Arnold
passei quase a noite toda pensando em como falar com a Helga ou melhor, em como fazer - lá fala, mas até agora nada, nenhuma ideia para me aproximar, nenhuma ideia de como começar a perguntar. solto um suspiro de frustação e sem querer acabo chamando a atenção de Gerald que esta sentado ao meu lado.
— Nossa cara, o que aconteceu agora, teve outro sonho com a Cecile?
— Não, nunca mais sonhei com ela - falo perdido em meus pensamentos
— Então o que aconteceu? - Gerald pergunta e no segundo em que penso em conta para ele que Helga G. Pataki era o motivo de eu estar tão distraído, ela entra só que diferente das outras manhãs não foi o som alto dos seus fones que me chamaram a atenção mas sim o seu sorriso alegre ao olhar para trás se despedindo de alguém, me estico um pouco tentando vê quem era o ônibus começa a anda e consigo vê uma mulher loira de cabelos muito curtos que ainda acenava com a mão, Helga se senta no banco perto da janela e encosta a cabeça no vidro encarando o lado de fora, vejo o sua expressão alegre sumir aos poucos e se transforma em um suspiro.
— O que você acha? -ouço Gerald falar eu viro para ele
— Sobre o que?
— Serio, você não esta me ouvido? - Gerald fala indignando - eu estou aqui falando a um tempão
— Desculpa, desculpa foi sem querer - falo rindo um pouco pelo reação exagerada do meu amigo, Gelrad continua a reclamar de como eu estava distraído e ele só para com a entrada de Phoebe, ele a segue com o olhar e eu o acompanho até ela sentar e o foco da minha atenção mudar para Helga, elas começam a conversar vejo Helga tirar os fones de ouvido e os guarda fazendo bico, preciso segurar uma risada que incite em querer escapar (tão fofa) o bico some dando lugar para uma risada repentina quando ela começar a contar algo de um jeito muito animado, e sem percebe eu fico ali encarando elas
— Ah! agora eu entendi, agora eu saquei, agora todas as peças se encaixaram garoto apaixonado - Gerald fala do meu lado me assustando (quem está apaixonado)
— Entendeu tudo? -pergunto confuso
— Arnold, você não para de encarar a Lyla - (Lyla?) começo a procurar por ela pelo ônibus e a encontro sentada atrás de Phoebe, e então entendo a confusão do meu melhor amigo , se eu olha-se só um pouco para o lado podia ver perfeitamente Helga - eu vi, ontem você e ela passaram o recreio juntos, cara finalmente você conseguiu - meu amigo fala com uma empolgação que eu não consigo sentir, mesmo ela sendo a garota de quem eu gosto- mas agora será que dá para você parar de baba e me responder o que eu te perguntei? estou pensando em entrar para o time de basquete da escola- "então era isso o que ele estava falando antes"
— Acho demais Gerald - falo com toda a empolgação que me faltava antes
— Primeiro tenho que passar no teste, você pode me ajudar com o treino depois das aulas? - Gerald pergunta já sabendo a minha resposta.
—Claro man- estendo meu punho para um toca ai, e passamos o resto do caminho falando em onde seriam e como faríamos os treinos.
A primeira aula foi biologia, uma das minhas melhores matérias, me concentro no que o senhor Simons diz sobre cromossomo, mas me distraio ao ouvir alguém bufar, olho para o lado e vejo Helga com a tampa da caneta na boca enquanto anota tudo da lousa com uma cara confusa, bufando mais uma vez ao terminar de escrever, parecia que sua cabeça ia explodir a qualquer momento, dou uma risada baixa e volto a prestar atenção na aula. A segunda aula matemática, foi só uma correção e revisão da matéria que tinha caindo na prova, por isso não me importei muito, por algum motivo sinto uma grande curiosidade de saber qual seria a expressão dela agora, viro o rosto e ela está totalmente concentrada no que o senhor Simons explica, ela realmente queria ir bem. Inglês, é a terceira aula, Sr. Simons começa pegando os textos que tinha pedido na semana passada, ele vai recolhendo normalmente até chegar a vez da Helga, ele vai todo alegre em sua direção, e ela entrega o texto Sr. Simons fala parecendo desapontado como se esperasse algo, mas ela só balança a cabeça em negativa meio triste e mais triste ainda saiu o professor para pegar a folha de Harold, o sinal finalmente toca e todos saem da sala correndo para o recreio, eu fico esperando e torcendo para Helga também ficar, mas ela não fica, sai junto com Phoebe para o recreio e assim eu perco a chance de falar com ela, vou com Gerald até o pátio, fico triste em pensar que hoje não vou poder falar com ela, (que hoje não vamos ficar sozinhos)
—você entendeu o que o sr. Simons explicou sobre a questão 3? - meu amigo me pergunta e eu balanço a cabeça em negativa.
— não prestei muita atenção na aula hoje... Mas eu sei quem é a pessoa perfeita para te ensinar– falo dando um leve tapa no ombro de Gerald, tendo uma ótima ideia de como ajudar meu amigo e ainda conseguir falar com Helga.
— Quem?- Gerald pergunta tentando pensar em alguém
— Phoebe! - respondo como se fosse a coisa mais obvia
— Phoebe?!- Gerald fala ainda mais confuso
—Existe alguém melhor do que a Phoebe para explicar uma matéria? Tenho certeza que ela pode te explicar melhor qualquer um- puxo ele e começamos a procurar pela pequena garota de óculos, encontramos ela e Helga em uma parte mais afasta do pátio, dou um leve empurram em Gerald para ele ir falar com ela e depois de uma conversa rápida os dois vão em direção as mesas abrindo um caderno deixando Helga sozinha, ela dá um suspiro e chuta uma lata largada no chão meio triste agora que sua amiga não estava mais ali (é agora Arnold) começo a andar em sua direção e só então me lembro (o que eu vou dizer) ainda não tinha pensado em nada, e agora era tarde demais para pensar, eu já estava indo até ela (e agora, e agora, o que eu faço, o que eu falo...)
—Oi Helga? – falo parando na sua frente – você ta chutando a lata? - ela olha para mim com uma cara de "serio isso!"
—Nãaaaao, estou fazendo carrinho nela, não ta vendo? - ela responde sarcástica voltando a chutar a latinha (essa eu mereci)
—Helga, eu quero falar sobre ontem-
—Ontem? -se vira em minha direção confusa, e como se lembrasse de algo sua expressão muda, ela fica vermelha e sem jeito – o que você quer fala sobre ontem? - ela pergunta apressada (tão fofa haha)
—É que, eu percebi que você não me falou o que estava te incomodando tanto, o porquê de você querer ficar sozinha, sabe antes da gente...- sinto meu rosto esquentar ao lembra da nossa queda,
—Antes da gente? - ela me encara e eu desvio o olhar para o chão envergonhado
—Antes da gente ser interrompido pela Lila – falo rápido, tendo não lembrar de ontem
—Lila - ouço ela sussurrar, volto a encarar–la, seu rosto já não estava corado e sim sério.
—É algo com a sua família, não é? Talvez eu não possa te ajudar, mas estou aqui se você quiser eu posso te ouvir- falo de forma sincera
—Eu não pedi para você esquecer? Então esquece – Helga diz de forma simples e sai andando
—Helga - falo segurando seu braço antes que pudesse ir embora- não fala assim, eu só quero te ajudar, voc...
—Que droga Arnold – ela me fala brava me olhando - será que eu tenho que repetir tudo o que falei ontem, então lá vai - Helga respira fundo antes de continua- não sou um dos seus amiguinhos que você vive dando seus conselhos, então para... - e nesse momento o pedaço de bolo pelo qual Harold e Sid brigavam escapa e passa voando próximo ao rosto da Helga e acerta Rhonda que passava atrás de nós, que pega a primeira coisa que vê e joga de volta em Harold acertando Eugenio era obvio que aquilo ia virar uma guerra de comida – você vai ver garoto cor de rosa – Helga ameaça indo em direção de Harold, sem pensar muito desço minha mão até a dela, que me olha – o que você pensa que está fazendo? - ignoro sua pergunta e a puxo
— Só vem comigo – falo enquanto corremos pelo pátio desviando de tortas, presuntos e qualquer outro alimento voador, a levo em direção da porta que leva ao corredor das salas e entramos fechando ela pouco antes de um alimento não identifica bater nela. Helga encosta em uma das paredes do corredor e eu na outra ficando um de frente para o outro, solto um suspiro de alivio e posso ouvir outro vindo de Helga ergo minha cabeça e nossos olhares se encontram nos encaramos por um segundo e antes de começarmos a rir juntos.
—Você... Você viu a cara do Stinky quando aquele presunto acertou ele hahaha- ela fala rindo com a mão na barriga
—Hahaha vi, só não foi melhor do que a da Rhonda quando o bolo caiu no cabelo dela hahaha, não acredito que você ia tentar brigar com Harold em plena guerra de comida- falo rindo tanto quanto ela
— Claro que ia, ele quase acerto aquele bolo em mim – ela fala tentando parar de rir para recuperar o folego e volta a rir ainda mais – e o Eugene tentando jogar a maçã e caindo hahaha, falando em frutas voadoras, parabéns ao desviar daquela banana hahahahahaha- Helga deixa seu corpo escorregar pela parede até sentar no chão ainda rindo, paro e começo a olhar, ela realmente tem uma linda risada, quando não está aprontando ou zoando alguém.
—Obrigado, desviar de frutas é uma das minhas habilidades haha- falo andando até ela e sentado ao seu lado - Helga, você não vai mesmo falar o porquê você estava triste ontem? - viro o rosto na sua direção e sua risada diminui o seu sorriso some aos poucos dando lugar para um suspiro pesado.
—Arnold, quando eu disse para você esquecer tudo o que eu disse, não foi porque não queria seus conselhos, pedi porquê não foi a primeira vez e nem será a última e pedi porquê não tem importância. - Sua voz sai calma enquanto ela brinca com os dedos e aquilo me magoa um pouco.
—Não me pareceu sem importância ontem – ela vira em minha direção e nos encaramos antes dela desvia o olhar rapidamente
—Quem me dera se meu problema fosse só a minha família problemática - (então tem mais)
—Não é bom guarda as coisas só para você, eu estou aqui posso te ouvir- falo de maneira sincera e ela dá mais um suspiro pesado seguido de uma risada sem humor
—Você não vai desistir, não é? - balanço a cabeça de um lado para outro em negativa- o que está acontecendo é que a Olg...
RIIIIIMMMMM RIIIIMMMMM
O sinal da escola toca e as portas do corredor abrem com os alunos indo em direção as salas- parece que você foi salva dessa vez, mas vou querer ouvi da próxima - sorrio para ela que devolve e aquilo faz meu coração bater mais forte (o que é isso?)
—Arnold? - ouço meu nome ser chamado e olho para cima, Lyla está parada na nossa frente.
—Ly-Lyla - levanto rápido e desajeitado- oi Lyla
—Você estava com a Helga, eu te procurei o recreio todo- Lyla fala com a sua voz doce e linda
—Você estava procurando por mim? - mal consigo me conter de alegria
—Certamente estava, Arnold
—A gente fugiu durante a guerra e... e...
—Tudo bem, vamos para a sala... ai- os outros alunos continuam entrando e acabam empurrando a Lyla vai andando e um pouco mais na frente para não atrapalhar todo mundo, viro para Helga e estendo minha mão para ajudar ela a levantar.
—Vamos - ela olha para minha mão com uma cara brava, não lembrando nem um pouco a Helga de momentos atrás
—não preciso da sua ajuda- fala levantando sozinha ignorando a minha mão e sai andando empurrando qualquer um que entrasse na sua frente. Sigo ela com o olhar até sumir em meio aos outros alunos (nunca vou entender Helga G Pataki)
—Arnold – Lyla me chama e eu corro até ela.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, espero q tenha valido a pena



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