Eu Amo Te Odiar escrita por Harper Queen


Capítulo 27
Epílogo (part 1)


Notas iniciais do capítulo

Hello amores! Apareci um dia depois, mas o que importa é que tem capítulo novo ♥

Aproveitem o primeiro epílogo ♥
Boa leitura :)



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Pov Narrador:

Três meses depois...

“Meu nome é Oliver Jonas Queen. CEO da Queen Consolidated e atual presidente. É com grande alegria que estamos finalmente, aqui, concluindo o primeiro de muitos dos nossos projetos futuros em presença de todos vocês. Funcionários, acionistas, cidadãos de Starling City, amigos, família...” ele toma uma pausa para olhar para um canto especial da grande plateia e sorri. “Meu pai fez um grande trabalho a frente da empresa, e tenho certeza que seu legado aqui nunca será esquecido. Por tudo que ele fez, por tudo o que ele queria continuar fazendo, e por tudo o que eu planejo fazer aqui. E tenho certeza que onde quer que ele esteja, deve estar muito feliz pelo trabalho que cultivamos durante todo esse tempo, e que vamos colher a partir desse dia.” ele sorri em nostalgia. “E chamem de irônico ou uma simples coincidência que hoje, após exatos cinco anos, do dia em que meu pai foi morto, onde muitas das minhas perspectivas foram destruídas e hoje, depois de longos cinco anos, eu tenho orgulho de ter dado continuidade no legado do meu pai. Para com esta empresa e minha família.”

“Senhoras e Senhores, é assim que os convido a apreciar o novo centro de reabilitação e acolhimento para crianças e jovens dos Glades, a Fundação Robert Queen.” uma grande salva de palmas o acompanha assim que ele termina.“Todos os custos da Fundação serão arcados pela QC em parceria com investidores e amigos de longa data, que se ofereceram de espontânea vontade para fazer parte dessa causa. Aqui todos terão acessos a atividades recreativas, apoios psicológicos, acesso a diversas oficinas que terão o selo de aprovação em um certificado assinado e validado com o nome da Queen Consolidated. Assim como o maior auxílio tecnológico em todos os dispositivos, configurados da forma mais brilhantemente possível pela melhor especialista de TI da cidade...” ele lança uma piscadela em direção a uma certa loirinha, e ela o retribui com um sorriso aquoso.

“Porque... eu apenas demorei cinco para aprender que não podemos mudar o nosso passado. Viver o presente com tudo o que temos sim, mas o futuro... o futuro é o que temos de melhor. Porque podemos construí-lo. A partir disso aqui.” ele toma um momento para refletir suas próprias palavras, e um sorriso involuntário escorrega em seu rosto ao ver o quanto aquilo fazia sentindo naquele momento da sua vida.“Obrigado a todos os envolvidos que colaboraram para que isto se tornasse realidade. Aproveitem a inauguração.” murmura por fim descendo do palco.

Thea corre para abraçá-lo. “Big bro, papai estaria tão orgulhoso de você. Eu estou.” murmura o esmagando em um abraço de urso.

“Obrigada, Speedy.” ele sorri. “Ele estaria muito orgulhoso de você também. Nunca disse desde que voltei da Rússia o quanto eu fiquei feliz ao te ver bem. Você amadureceu tão rápido. Quando fui embora você ainda caía com a bicicleta...” ela gargalha. “E quando eu volto, você é uma empresária independente, que conseguiu ter a sua própria marca em tão pouco tempo e...” ele comenta ainda no abraço. “Acho que somos a nossa melhor versão.” murmura.

“Você nunca disse algo tão sábio desde o vídeo do meu nascimento com o comentário ‘a Thea é tão bonita, mamãe... ’ ela relembra rindo.

“Você ainda guarda isso?” pergunta revirando os olhos.

“Eu vou guardar isso para sempre. Eu preciso mostrar um dia para os seus filhos. Ah, e por falar nisso... quando você colocará um anel no dedo dela?” pergunta na lata.

Ele ri. “Thea, sutileza não é o seu forte.” comenta. “Mas não estou dizendo isso a você. Agora vou falar com seu namorado.” diz andando.

“Oh não, não! Ollie volte aqui! Essa frase ficou muito estranha!” ela murmura o seguindo.

“Roy!” Oliver o chama.

“Oliver, hey.” ele cumprimenta sorrindo.“Belas palavras lá em cima. Foi inspirador.”

“Eu diria que Felicity o ajudou.” Thea comenta indo até o namorado.

“Obrigada pela sinceridade, Thea.” diz revirando os olhos. “Mas sim, ela ajudou.” Thea lança um olhar conhecedor.

“Mas o motivo de estar aqui é para te agradecer.” Oliver diz se voltando para o garoto na frente.

“Você não precisa. Fiquei feliz em ajudar, quem dera na minha época ter sido ajudado assim. Evitaria muitas decisões erradas...” diz firme.

“Saiba que mesmo assim eu ainda amo você.” Thea diz o abraçando de lado em volta do seu pescoço e ele sorri.

“Mesmo assim, sua ajuda foi muito, muito útil.” diz.

“Eu realmente fico feliz por poder ter ajudado, Oliver. Eu é que deveria te agradecer e a todos do conselho. Eu realmente senti que poderia fazer mais pelo povo daqui.” Roy diz.

“Eu espero que a parceria não esteja desfeita. Meu pessoal gostou muito da sua visão sobre a cidade e quem sabe no próximo projeto não continuamos?” ele sugere com a mão erguida.

“Eu gostaria muito disso.” repete o gesto em um aperto de mãos.

“E eu ainda mais.” a voz feminina conhecida soa em seus ombros e ele sorri.

“Falando em pessoas que foram essenciais para a conclusão do projeto...” Oliver diz puxando sua loirinha para mais perto.

“Eu só fiz o que faço de melhor.” Felicity diz dando um sorriso.

“Desculpe querida, mas vou ter que discordar. Tem outra coisa que faz melhor...” diz sugestivo.

“Ew! Vão para um quarto!” Thea murmura puxando Roy para longe.

Oliver ri a abraçando e enterrando o rosto no seu pescoço. Ela solta um riso baixinho pelas cócegas que seu restolho provoca. “Olá estranho...” Felicity murmura.

“Olá , meu anjo.” diz amorosamente.

 “Você está de suspensórios...” ela comenta com suas mãos passeando em seu peito.

Ele sorri. “Me disseram que você gosta.”

“Oooh eu gosto. Você poderia usá-lo mais tarde.” sussurra a última parte.

“Querendo tirar minhas roupas, Srt. Smoak?” provoca.

“Até onde eu sei, você também quer tirar as minhas.” ela devolve.

“Touché. Mas acho que você não me atacaria na casa da minha mãe.” ele observa.

“Certo. Apenas porque eu tenho medo que as paredes possam contar para sua mãe onde e o que estamos fazendo. Isso até daria uma justificativa plausível sobre todo aquele papo de ‘Eu sei de tudo, Srt. Smoak.’ diz fazendo as aspas com a voz da Queen mais velha.

“Felicity, acho que minha mãe sabe que o filho dela faz sexo.” diz divertido.

“Para todos os efeitos, não. Aliás, vamos comemorar a inauguração da fundação lá, não acho que seria muito educado da nossa parte fazer aquilo.” diz. “Mas eu quero que saiba que estou muito orgulhosa de você.” ela sorri para os brilhantes olhos azuis.

“Não foi só um trabalho da minha parte.” ele corrige.

“Não, mas foi o seu projeto. E eu estou orgulhosa.”

“Isso é o que deveria ter sido o Alpha.” observa Oliver.

“Sim. Mas suas intenções são boas e não uma tentativa destruir a cidade apenas por diversão.” comenta. “E ah, eu esqueci de comentar, mas sua filha está procurando por você.”

Oliver sorri. “Ainda estou me acostumando com isso.” ele diz. “Mas eu adoro o jeito que parece.”

“Bom.” ela se inclina e beija sua bochecha. “Mas sua filha ainda está procurando você.”

“Onde ela está?” pergunta.

“Eu não sei. Ela disse apenas que tinha um ultra segredo guardado e que deveria entregar uma pequena coisa apenas para o ‘papai’ dela.” acusa.

“E devo supor que isso seja minha culpa?” pergunta.

“Exatamente.” diz.

Ele ri. “Certo. Acho que vou procurá-la então.” diz deixando um beijo nos lábios antes de sair pelo salão.

“Então está dizendo que se misturar uma melancia inteira com vodca dá origem a uma melancia atômica? Isso faz algum sentido?” Cailtin pergunta rindo.

“Não. Mas é sensacional o resultado. Por falar nisso, vou começar no colocar no arsenal da Verdant. É definitivamente explosivo e todos iriam amar.” Tommy diz. “Aliás, eu mesmo poderia fazer um pra você é só dizer o dia em que você vai aparecer, doutora.” ele diz.

“Eu não sei...” ela comenta rindo. “Dá última vez que tomei tanta bebida eu quase fui expulsa do hospital onde eu trabalhava, então, acho que posso sobreviver uma noite só com água.”

“Então está dizendo que vai me visitar...” ele diz aproximando com um sorriso escorregando em seus lábios.

Ela dá um olhar provocador. “Pode ser que...”

“Cay?” uma voz masculina pergunta atrás deles.

Ela se vira no banco giratório e se levanta no mesmo momento em que arregala os olhos. “Julian! Eu não acredito que você está aqui!” diz o puxando para um abraço.

“Eu é que não acredito, Cay! Como exatamente você veio para aqui? Dá última vez que fui ao seu apartamento, lembro-me perfeitamente te ter sido Central City.” ele comenta.

“Eu fui aceita no Starling General há alguns meses e resolvi vir para cá.” diz ainda sorrindo. “Mas me conte, como você est...” uma garganta é limpa ao fundo e ela olha para trás para notar Tommy os braços cruzados sobre o peito e com um olhar franzido.

“Oh desculpe, Julian, esse é Thomas Merlyn, Thomas esse é o Julian, nós fomos juntos a faculdade.” Caitlin diz com um sorriso.

“Muito prazer em conhecê-lo, Thomas.” Julian murmura em um aperto de mãos.

“Hm... Oi.” Tommy diz seco e ela o belisca discretamente no braço fazendo-o encará-la com um olhar de advertência.

Tommy limpa a garganta novamente e oferece a mão em um sorriso falso. “Como vai, Julian? Espero que esteja gostando da inauguração.”

“Oh sim, eu estou. Eu aprecio muito ações como essas, sempre que posso eu vou. Eu gosto de ajudar os outros.” diz e Tommy revira os olhos.

“Mas me diga, o que está fazendo aqui em Starling?” Caitlin pergunta.

“Minha família se mudou para cá há alguns meses, aproveitei a ida na cidade para visitá-los e dar uma olhada na minha clínica comunitária nos Glades.” diz.

“Oh você me dizia que queria isso! Eu fico tão feliz em saber que conseguiu realizar seu objetivo, Juli.” Caitlin murmura o apertando em um abraço.

“Juli?” Tommy zomba.

“Eu também fiquei feliz em te ver, Cay. De verdade. Mas tenho que ir agora, meu voo parte daqui a algumas horas e eu estou exausto.”

“Deixe-me adivinhar, você veio fazendo uma cirurgia enquanto dirigia?” Tommy pergunta irônico.

“Não, mas tive que fazer um religamento de nervos esta manhã, e acredite, eu não estava nervoso.” ele comenta gargalhando e Caitlin o acompanha.

“Que sem graça.” Tommy bufa.

“Não, não foi.” Cailtin diz rindo.

“Desculpe... é humor médico.” Julian diz ainda rindo.

“Foi bom ver você, Cay.” ele diz deixando um beijo na bochecha e Tommy bufa optando por não quer ver a cena.

 “Foi bom ver você também, mande um beijo para Alex.”

“Tchau Thomas foi um prazer.” diz e Tommy acena forçado.

 “O que foi isso? Caitlin pergunta cruzando os braços.

“Eu não sei. Me diga você, Cay...” murmura em tom seco.

“Por que você se comportou assim?” Caitlin acusa.

“Eu não gostei desse tal de Rulian.”

“É Julian. E você estava sendo uma criança, Thomas.”

“Eu não estava. Você é que esqueceu que eu estava do seu lado e flertou com o Sr.Dom Juan aí.” acusa.

“Flertei? Você está sendo ridículo.” ela bufa.

“Eu estou sendo ridículo? Você não me apresentou nem como seu amigo para ele, sendo que estamos tendo ‘algumas coisas’ nos últimos meses.” ele diz.

 “Thomas, tecnicamente você não me pediu em namoro.” Caitlin joga.

“Então por isso você se comportou assim?” ele indaga.

“Não. Eu apenas o cumprimentei um colega de faculdade que eu não havia visto há muito tempo.”

“Não foi o que pareceu...” ele resmunga.

“O que quer dizer?” ela semicerra os olhos para ele.

“Oh, você não percebeu a ‘Srt. flertando-com-o-médico-inteligente-parte-dois? Deveria investir nisso, vai que alguém se interesse e vira a continuação do filme.” diz tomando um gole da bebida.

Ela olha para ele por um momento em choque. “Você... você está com ciúmes?”

“Por favor mulher, Tommy Merlyn não tem ciúmes.” diz revirando os olhos.

“Por favor, não fale como se você fosse um deus, Thomas. E sim, você está com ciúmes.”

“Não estou.”

“Está.”

“Não estou não.”

“Está sim.”

“Eu já disse que não.”

“Então por que você não gostou do Julian?”

“Não é que eu não gostei.” ele suspira. “É apenas isso... vocês são perfeitos um pro outro. São médicos brilhantes, foram à faculdade juntos, ambos têm péssimos senso de humo...” ele fecha os olhos brevemente. “Ele parece ter melhores qualidade para merecer você.”

Ela ergue uma expressão de surpresa. “Thomas, eu não quero ficar com o Julian. Você acha que só por ter coisas em comum comigo, é parâmetro para escolher alguém que queira ficar? Para mim é bem além disso.” ela murmura o olhando fixamente. “E eu não insisti mais no assunto de namoro porque achei que você não quisesse ser pressionado. Achei que gostasse do que tínhamos.”

“Pois eu queria mais.” ele diz de repente.“Mas achei que você estava bem com o que tínhamos e eu não queria te pressionar...” diz desviando o olhar.

Ela começa a rir de repente chamando a atenção dele.

“O que? Isso é engraçado?” pergunta.

“Não. Você pensar que eu poderia ter algo com ele.” ela diz rindo baixinho.

“Por quê?”

“Porque Julian é gay, Tommy.” diz rindo.

“Como?” pergunta incrédulo.

“Desde a faculdade. Ele se casou há alguns anos com o Alex.” diz.

“Ooh! A Alex é O Alex na verdade.” ele comenta esclarecido.

“Em outros tempos eu até diria que ele poderia estar dando em cima de você, mas ele é fiel agora.” ela diz.

“Certo... Isso esclarece muita coisa.” ele diz coçando a parte de trás da cabeça como se tivesse nove anos.

“Thomas...” ele a olha.

“Admita que você foi ridículo.” ela insiste.

“Ok, eu fui ridículo. Mas não muda os fatos que não está havendo comunicação entre a gente.” diz.

“Porque eu não sei o que você quer. Você nunca deixou claro. Se vamos entrar em um relacionamento preciso saber com palavras e não um acordo subtendido entre a gente. Você não enten...” ele a corta com os seus lábios sobre os dele. Apenas um beijo casto.

“Thomas, se você acha que me beijando você vai...”

 “Você quer namorar comigo? Como casal oficial? Que anda de mãos dadas e apresenta para os outros como ‘hey, conheça minha namorada’ e beija sem ter sentido ou hora?” ele pergunta com um hesitante sorriso nos lábios.

Ela sorri mordendo o lábio inferior. “Eu adoraria.”

Ele sorri com ela e a puxa para um beijo, dessa vez mais longo. 

“Espera.” ele puxa para trás.

“O que foi?”

“Que espécie de apelidos são esses? Cay? Juli? Isso é terrível.” ele resmunga.

“Cale a boca.” diz batendo em seu peito.

Uma movimentação no palco pega a atenção do público.

“Olá novamente.” Oliver resoa com um riso no microfone. “Eu sei que já disse tudo sobre o projeto de hoje, mas preciso falar mais uma coisa. Algo importante.” diz tomando um suspiro confiante. “Existe uma pessoa aqui que merece uma atenção especial por tudo que fez. E eu sou muito grato por ter ela em minha vida.” ele diz sorrindo leve.

“Felicity Smoak, você poderia subir aqui por um momento?” a voz de Oliver era gentil e amorosa, com um ligeiro nervosismo.

Felicity cora imediatamente em uma expressão confusa. Só quando sente uma pequena mão a puxando em meio à multidão para o palco, ela sai do transe.

“Venha mamãe.” Mavi murmura a levando.

“O que vocês aprontaram?” a menina apenas ri baixinho e a entrega para o pai.

“Obrigada por vir de livre espontânea vontade, querida.” Oliver murmura divertido.

“O que você está fazendo?” ela sussurra assim que se aproxima e ele escolhe apenas lhe dar um olhar amoroso.

 “Felicity, antes de você, eu estava vagando sozinha no escuro, vivendo uma meia-vida solitária. Tudo o que eu tinha passado me deixou sem rumo, desiludido e completamente perdido. Então eu te conheci e você bateu no meu carro...” ele faz uma pausa e algumas risadas ecoam.

Ela ri. “Foi você que bateu no meu.” acusa.

“E então você brilhou naquela escuridão. Se transformou naquele que ilumina o meu caminho. A minha parceira nesses últimos meses que sempre me deu forças no momento em que eu mais precisei. Ensinou-me a como sorrir novamente, como é poder confiar e ter esperança depois de tantos anos. E pôde me mostrar o mais importante, você me ensinou a amar. Você torna minha vida especial, Felicity, e eu não sei o momento em que me apaixonei por você, mas a única coisa que tenho certeza agora, é que você é a única pessoa que eu quero ao meu lado pelo resto da minha vida...” diz caindo de joelhos de repente, tirando uma caixinha de veludo do bolso.

Nessas alturas as lágrimas dela já estavam lavando o rosto repleto de emoções.

“Felicity Smoak, quero que você seja minha história feliz.” diz revelando o anel. “Case-se comigo?”

A respiração dela pegou na garganta e as lágrimas nublaram sua visão por um momento antes de limpá-las. Era um anel que ela nunca tinha visto antes, parecia ser uma antiguidade. O diamante grande no centro brilhava intensamente na configuração de platina.

Era perfeito.

“ACEITA LOGO!” Thea grita frenética no meio da multidão fazendo todos da grande plateia rirem.

“Oliver... é claro que aceito me casar com você.” sua voz inconstante sai pelos soluços do choro e ele abre um sorriso radiante.

“Sim?” pergunta em um sussurro.

Ela assente freneticamente. “Agora seria um ótimo momento para me beijar...”

E finalmente ele fez.

Uma salva de palmas junto com uma série de assovios e gritos animados os selou junto com o beijo. Era quase impossível fazer com que seus lábios ficassem juntos por mais de alguns segundos, seus sorrisos eram tão grandes e radiantes.

“Eu não acredito que você fez isso...” ela sussurra sorrindo entre eles.

“Tive uma pequena ajuda.” diz chamando um flash de cabelos loiros pequenos que corria na direção deles.

“Oh não me diga que a senhorita sabia disso?!” Felicity acusa fazendo cócegas na filha que se contorcia de alegria no colo do pai.

“Claro que sabia. Aliás, eu tinha que pedir a benção de alguém, certo?” Oliver comenta.

Felicity assente se inclina para seu peito. “Eu estou tão feliz que acho que vou explodir.”

“Ainda não acabou.” Oliver diz suavemente.

Ela inclina a cabeça em confusão e ele sorri.“Eu te amo.”

“Também te amo.” diz beijando seus lábios.

“Oliver Jonas Queen! Você me enganou!” um furacão de Thea Queen vem na direção deles.

“Achei que ela estivesse feliz.” Felicity comenta entre os lábios em diversão.

“Acredite, ela está.” ele comenta assim que a Queen mais nova se aproxima.

“Como assim você não me disse que iria pedir Felicity em casamento?” Thea rosna.

 “Se eu te contasse, Starling City saberia cinco minutos depois.” ele aponta.

“Eu sei...” ela diz fungando. “Eu estou tão feliz por vocês.” diz se jogando nos braços do casal em meio as lágrimas.

“Eu disse que ela estava feliz.” Oliver murmura rindo.

“Mas eu também estou com raiva!” Thea diz puxando para trás. “Poderia ter dado uma dica, Ollie!”

“O importante é que já estou com o anel. Que é lindo por sinal.” Felicity comenta deixando um peck nos lábios.

“Eu ajudei a escolher, mamãe.” Mavi diz orgulhosa.

“Oh meu amor, por isso é tão lindo. Tenho certeza que fez uma ótima escolha.” Felicity diz deixando um beijo também em sua bochecha rosada.

“Eu achava que iria ver a Thea se casar e ver vocês dois ficarem para titios.” Tommy comenta vindo até eles. “Parabéns, amigo! Parece que enfim tirou a cabeça da bunda.” comenta rindo.

“É... e parece que você tem que tirar a sua da boca da Caitlin.” Thea comenta gargalhando.

 “Tem... batom da Cait na sua boca.” Felicity comenta segurando o riso.

“Oh, eu não ligo. Acho que deve ser normal ter o batom da namorada na boca, certo?” ele joga sutilmente.

Felicity puxa para trás no abraço da amiga. “Como assim? Vocês se assumiram finalmente? Caitlin Catherine Snow, você não me contou!”

 “Obrigada por revelar meu nome do meio, Felicity.” Caitlin diz revirando os olhos.

“Oohh Catherine!” Tommy gargalha.

“Cale a boca, idiota. Senão o nosso namoro de 27 minutos vai ser desfeito antes mesmo de você pensar.” murmura grunhindo.

“Sem assassinatos hoje, por favor, eu apenas quero comemorar o noivado.” Oliver diz.

“Ooh então tudo na casa da sua mãe era para o noivado? Ela sabia?” Felicity murmura com os olhos arregalados.

Ele assente. “Que ótimo! Até a mamãe sabia e eu não! Eu vou deixar de existir e vocês nem vão sentir a minha falta.” Thea cospe.

“Você não será mais minha madrinha se deixar de existir...” Felicity murmura. “Vocês duas.”

“Oh meu deus, oh meu deus! É muita responsabilidade! Eu vou ter que fazer as reservas e oh... o vestido! Mas isso não é o problema. E oh, como eu irei dar conta de tudo? Eu não sei o que fazer, vou precisar de tempo e eu estou tão feliz por vocês... Acho que vou chorar.” Thea murmura frenética a envolvendo em um abraço enquanto a loira ria.

(...)

“É tão bonito, Felicity! Oliver sempre teve bom gosto para joias, mas essa realmente é uma peça rara.” Moira enfatiza segurando a mão de Felicity com o anel.

Ela sorri. “Você sabe, ele poderia ter me dado um anel de plástico que mesmo assim eu aceitaria.”

“Eu aposto que sim. Mas ele realmente me magoaria se fizesse isso.” a Queen mais velha ri. “Mas devo confessar que não esperava essa decisão tão cedo. Quero dizer, vocês são jovens, ainda têm muito tempo para isso, deveriam aproveitar viajando antes de se unir ao casamento. A menos que você esteja grávida...” os olhos de Moira se arregalam. “Você está grávida?”

Felicity arregala os olhos. “Não, não! Oliver e eu nos amamos, mas não. Definitivamente não. Quem sabe daqui a alguns anos. Mavi é pequena ainda e... Por que o assunto mudou para gravidez a propósito?” ela pergunta nervosa.

Moira ri. “Eu não sei. Mas queria dizer que estou feliz com a decisão. Você faz meu filho feliz e não acho que ele encontraria uma pessoa melhor para o posto.” ela diz.

ELA REALMENTE ESTÁ NOS DANDO A PERMISSÃO?

“Obrigada Moira.” Felicity pisca com um sorriso se formando. “Isso é muito importante.”

“Mãe, você já pode devolver minha noiva agora. Aposto que está analisando o anel...” Oliver resmunga se aproximando.

Felicity ri se instalando em seu peito.

“Eu estou tão orgulhosa de você, meu lindo menino.” a voz de Moira sai com emoção.

“Obrigada mãe.” ele sorri.

“Ei casal, é hora do brinde!” Tommy os chama.

“Eu também quero isso.” Mavi diz.

“Ou senhora poderia brindar com o seu suco de caixinha.” Felicity diz deixando um beijo na testa da filha.

“Mas isso não é legal...” resmunga.

 “Agora vamos brindar ao meu casal favorito e mais teimoso do mundo! Para Oliver e Felicity!” Thea incentiva levantando a taça.

“Ao Oliver e Felicity!” todos dizem em coro.

Oliver beija sua têmpora. “Eu tenho algo para você.” murmura em seu ouvido.

“Mais surpresas?” pergunta divertida.

“Venha comigo.” diz pegando em sua mão até entrarem em um escritório.

“Oliver, eu realmente espero que você não tenha levado a sério o lance do sexo na casa da sua mãe...” ela diz.

Ele ri. “Sua mente é suja.” provoca e ela bate em seu peito.

“É para isso.” ele a entrega um envelope.

“O que é?” pergunta.

“Lembre-se quando me contou aquele sonho que você teve quando estava naquele galpão?” Oliver indaga e ela assente hesitante.

“Digamos que você terá lembranças melhores.”

“O que é isso?” pergunta em ligeira confusão e ele sorri.

“Abra.” ele insiste.

“Você... não pode estar falando sério...” ela murmura lhe enviando um enorme sorriso.

“Então? O que me diz?” ele pergunta com um sorriso cúmplice.

(...)

Felicity senti o suave tracejar os dedos ásperos e grandes pela base da coluna e sorri quase que instantaneamente aconchegada ainda mais no travesseiro. Seus lábios assumem o lugar das mãos e ela suspira quando os beijos sobem pelo meu braço, passando pelo pescoço e enfim chegando em seus lábios, espantando qualquer resquício de sono.

 Ela abre os olhos, ainda aconchegada no travesseiro, e ele sorri para ela assim que os seus olhos se ajustam a luz. Suas lindas covinhas aparecem no sorriso reluzente e ela não contém o sorriso de volta ao vê-lo ainda mais esbelto pela manhã. Com um cabelo desgrenhado, mas incrivelmente sexy, suas calças de moletom cinza e o seu peito nu com todos os músculos a mostra.

E que músculos! Ela pensa.

“Bom dia, linda.” diz com a voz rouca pela manhã.

“Bom dia, lindo.” Felicity murmura sorrindo.

“Como você dormiu?” pergunta.

“Maravilhosamente bem. E você?” ela diz se aproximando dele.

“Ótimo. Mas pode ficar melhor...” ele diz subindo em cima dela para capturar seus lábios em um beijo abrasador.

Soltando um gemido baixo, Felicity encaixou o rosto com as mãos e arranhou a ponta de sua barba rala com as unhas. Oliver acariciou sua língua contra a dela em resposta, seu gosto já invadindo sua boca.

“Oliver... Oliver.” ela ofega tentando forçar o ar em seus pulmões enquanto chamava sua atenção. “N- Não devemos. Mavi está no quarto ao lado...”

Mas ele continuou a beijá-la, esfregando os pelos recém aparados ao longo do pescoço enquanto ele abaixava a cabeça para chupar aquele ponto logo acima da clavícula

“Papai? Mamãe?” a voz doce ecoa do outro lado da porta.

Felicity ri. “Eu avisei.” aponta para ele. “Entre querida.”

“Seu timing está horrível. Está passando muito tempo com o Tommy.” Oliver a adverte em diversão.

“Podemos ir à praia de novo?” Mavi pergunta entusiasmada.

“Claro.” Oliver murmura e no mesmo instante Mavi deixa cair a grande toalha revelando seu lindo biquíni de bolinhas. “Então vamos!”

Felicity zomba. “Acho que alguém já contava com a sua resposta, papai.”

Oliver olha para ela. “Apenas para ver você em um biquíni quente, querida.” sussurra dando uma piscadela.

“Vamos logo!!!” Mavi insiste já no limiar da porta e eles se levantam da cama e se aprontam rapidamente para caminharem até a praia. Não era um trabalho muito difícil, dado que a casa era em frente.

Felicity sente de imediato a brisa em seus cabelos junto com o ranger das ondas e ergue os olhos para o local suspirando em contentamento. A areia branca fofa fazia cócegas em seus pés em ligeiro contraste com a água em tom de azul e verde, beijados pelo sol brilhante.

É a quinta manhã que ela acorda em Bali e ainda não se acostumou com a vista do paraíso. Eles concordaram que uma viagem em família era uma boa ideia antes da lua de mel, e pelas palavras de Oliver, ele queria passar mais tempo com suas garotas.

 “Ela parece tão feliz. Eu nunca havia a visto assim.” Felicity comenta vendo a miniatura loira correr e se jogar na areia.

“A cada dia que passa ela se parece mais e mais com você.” Oliver diz beijando sua têmpora. “Uma verdadeira princesa...”

“Tem areia no meu bumbum!” Mavi murmura correndo até eles.

Oliver ri. “Desde que ela fique calada.”

Felicity gargalha abertamente a observando vir correndo apressada com a mão no bumbum. “O que aconteceu, querida?”

“A areia coça...” diz mostrando o bumbum. “Tira mamãe.”

“Calma apressadinha, vamos ao lavatório e você se limpa.” ela diz se levantando.

Oliver as observa caminharem em uma alegria contagiante. Ele nunca agradeceu o suficiente por tê-las em sua vida. Sua visão é ligeiramente bloqueada quando um casal passa em sua frente com uma série de sorrisos e juramentos em ambos ligados por alianças de casamento. E é como se um sentimento enorme tomasse conta de imediato e florescesse em seu peito.

“Certo mocinha, nada de se jogar na areia mais.” Felicity adverte a deixando correr de volta para o local. Ela se vira para Oliver que está com um rosto pensativo.

“Tudo certo, querido?” pergunta pegando sua mão.

Ele se vira para ela com um olhar amoroso.

“Case-se comigo.” Oliver pergunta de repente.

Ela ri. “Eu acho que já respondi a essa pergunta, querido.” diz levantando a mão onde o diamante brilhava em meio sol.

“Não.”

“Não?” ela franze o cenho.

“Quer dizer, eu sei que você já aceitou. Mas quis dizer para nos casamos agora. Aqui.”

A boca de Felicity faz um perfeito ‘o’ em uma mistura de choque total.

“O que? Tem certeza que a areia do bumbum da Mavi não entrou na sua cabeça?

“Felicity é o momento perfeito! Olhe para esse lugar.”

“Mas só estamos noivos por cinco dias e...”

Ele toma o rosto dela em suas mãos. “Eu te amo. Você me ama. Nós nos amamos, então por que não? Eu não... acho que posso passar mais um dia sem te chamar de minha esposa.” diz a olhando com amor.

“Oliver...” ela sussurra com as lágrimas se formando.

“Faremos algo pequeno, podemos ligar para nossa família contando o que decidimos e em um dia eles chegariam aqui.”

“Mas e o lugar, o vestido...”

“Eu acho que o nome da minha família já teve dias melhores, mas ainda sou Oliver Queen. Acho que posso providenciar tudo para um dia.” ele diz com um sorriso de canto.

Como ela poderia dizer não a isso?

“Oliver, você está falando sério? Mesmo? Casar aqui nesse paraíso?” pergunta com uma mistura de encanto e incredulidade.

Ele assente sorrindo. “Vamos nos casar...”

Ela sorri soltando um soluço choroso se jogando em seus braços. “Vamos nos casar!”


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Notas finais do capítulo

Então?! Me digam o que acharam!

Nos vemos na próxima sexta como o último epílogo ♥



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