Antigamente ninguém questionava o fato de nascer assim e o fato de estar ligado a outra pessoa pelo resto da vida.

A única preocupação era encontrar a pessoa a qual você estava destinada, resolver o que faltava em você e viver uma vida de amor feliz.

Mas conforme o tempo passava, a sociedade começou a mudar e a ciência a questionar o que acontecia, porque acontecia. Porque estamos ligados e dependentes de uma pessoa e viver o resto da vida ao lado dela? Principalmente quando histórias de relacionamentos sem finais felizes começaram a surgir.

E assim a ciência aprendeu sobre os três tipos de pessoas e soulmate:

Os mark, que tinham uma tatuagem com o nome da pessoa em algum lugar do corpo. Essas pessoas tinham uma ligação tão forte uma com a outra, que o organismo se adaptava para compartilhar a mesma consciência e o mesmo sangue.

Romanticamente era lindo, cientificamente péssimo. Isso significava que eles dependiam um do outro até mesmo para uma transfusão sanguínea.

Depois vinham os Non Mark, pessoas que não tinham tatuagem e se ligavam com o soulmate através de reações químicas, as sinapses. A ligação não era tão complicada.

E por último os Non Soul. Pessoas que nasciam sem um soulmate e por consequência, nascem perfeitas.

Você vê, pessoas ligadas a outra, nasciam sem algum sentido. Fosse completamente ou quase. Você podia nascer completamente cego ou ainda ter um olho bom, com a ajuda de um super óculos.

A ideia era nascer imperfeito e ser completado apenas pela outra metade, o soulmate.

Min Yoongi achava isso uma completa besteira e ele daria tudo para ser um non soul. Infelizmente ele não era, mas preferia morrer sem olfato do que continuar atrás do seu final feliz romântico.

E por isso ele finalmente conseguiu se mudar para Seoul, estudar música e fazer da vida dele o que ele amava conscientemente e não porque o universo quis. Foda-se o universo.