No  Passado:

Pov’ Victória  Mikaelson

 Eu  estava sentada  no  sofá  segurando  o desenho  de  Katherine  Pierce.   Eu odiava  aquela mulher  com  todas as  minhas forças.    Primeiramente  por que ela  era  uma duplicata  da  ridícula  da   Tátia.  E  segundo  por ser a vadia que ela é e ter me feito de idiota.   Agora estava por  ai vivendo  como  fugitiva. Torço  na verdade para que ela  esteja morta e muito bem queimada.

Ver  aquela  imagem  dela  nas coisas  de  Stefan   me causou uma sensação desconfortável.   Stefan  havia  me dito que tinha amado uma mulher antes  de mim.   Então será  que ela  era  Katherine?  Sinceramente como alguém tão bom como Stefan foi se  envolver com ela!?

Ouço  o  barulho  da fechadura de destrancar e vejo  Stefan  entrando pela porta.   Ele vem até mim  tirando a  gravata  e  me deu um leve  beijo casto.    Contudo  ele percebeu pela  minha expressão que  havia  algo errado e quando ele   olhou para minha mão e  ele  viu então qual era o problema.

Eu podia  dizer  que  agora eu sabia o que  ele sentia  quando eu dizia ainda ter sentimentos pelo  Elijah.   O  sentimento era  desconfortável,  mas suportável até certo ponto.   Eu olhei  para  Stefan  exigindo  uma explicação e então ele me contou  toda  sua   história com seu  irmão Damon que eu  não conhecia.  Explicou-me  tudo  e  inclusive  que fora  transformado  pela mesma.

Eu fui o mais  compreensiva  possível   e contei minha  experiência com Katherine.   Stefan ficou   um  pouco  surpreso  em saber  que  Katherine  era  uma das minhas “rivais”  já que  houve  interesse da parte  de Elijah  por ela. 

—  Stefan  eu não vou mentir  e dizer que   não estou um pouco  ciumenta,   mas   não irei te  julgar, pois  não  quero ser  uma hipócrita.  Estou na mesma  situação com  Elijah.  – Falo  unindo nossas   mãos.   –  Mas isso  não  importa agora,  pois   é nossa  vez  de sentirmos  esse  sentimento.   Vamos sentir nosso amor e deixas  Katherine  e  Elijah no   passado!  -   Digo   e  o encaro esperando uma resposta.

— Claro meu amor,   já estamos fazendo isso  não é  mesmo,   vamos apenas continuar.     Eu sinto muito  por  não ter falado tanto de  Katherine antes.    Afinal  você  foi sincera   sobre  Elijah.   – Stefan se desculpou.

—  Está tudo bem,  apenas vamos esquecer isso e seguir  com  nossas vidas.   -  Falo lhe  puxando  para   um beijo.  Que logicamente acabou  em nossa  cama.

Eu   não iria  ficar com raiva   dele.   Afinal eu amo Stefan, mas meu coração está  com  Elijah.     Stefan me ama , mas seu coração ainda  estava com  Katherine.    Tínhamos  mais coisas em comum do que eu  havia imaginado e isso fazia nós dois sermos  o par ideal.

(...)

Mais alguns anos  se passaram,  e eu  estava ficando cada vez mais   inquieta.  Klaus  havia  tentado  entrar em contato comigo,  ele me  envia  cartas, entrava nos meus sonhos  com a ajuda  de  alguma  bruxa.  Ele  fazia isso  frequentemente, mas  eu não lhe dei ouvidos.

Então  quando eu menos  eu  esperava, meu irmão apareceu na porta de frente da minha casa.   Eu poderia  dizer ao mesmo  para ir embora  pois eu  não queria me envolver, mas isso seria quebrar a promessa  que eu fiz a eles e também duvido  muito que  Nik iria  aceitar minha recusa.  Eu o deixei entrar e   o  mesmo se sentou no  meu sofá e me explicou  toda a situação com  Michael.

— Precisamos  de você  para  mandar esse desgraçados para o  inferno.    -   Meu irmão  diz e  eu  o olho cansada.  – Você  já brincou de casinha  por tempo  demais.  Está na hora de  partir conosco novamente.  – Eu revirei os olhos.  

—  Eu  irei  ajudar, mas  quando eu terminar irei voltar.   -  Falo e    Nik não pareceu muito feliz  com  isso, mas concordou.

—  È bom ter você  de volta conosco.    -    Ele diz sorrindo verdadeiramente.

No presente:

 Dessa vez eu estava vestindo  um blusa   branca  no estilo regata.   Vestia uma jaqueta de couro  e  uma calça jeans  escura.    O vento  batia  em  meu   cabelo me dando uma sensação incrível  de liberdade.  Eu  aumentei a velocidade do carro  e  na velocidade   em que estávamos poderíamos facilmente sofrer um  grave acidente.   Mas  isso   não aconteceria pois  eu era extremamente boa no volante.   Pena  que  nem todos   pareciam  confortáveis    com  minha fome por velocidade.

— Você   pode ir mais devagar, ainda  há pessoa  que podem morrer  aqui neste carro.     -  Caroline diz  se referindo a  Bonnie  e  eu reviro os olhos discretamente.

— Foi mal.    Vou diminuir  um pouco.    -     Falo   só para ver se aquela loira  aguada  cala a boca.

— Então,   o que vamos fazer  Nova Iorque?   -  Bonnie  me perguntou curiosa. 

— Bem vamos ir  fazer  várias coisas, considere  isso  uma saída  entre meninas.   -    Respondi   e dei um sorriso malicioso.  Seria um dia muito produtivo se tudo ocorre-se de acordo com  o que planejei.

Dalila  que estava no banco do  passageiro  parecia que estava até   possuída  de tanto que revirava os olhos.    Eu conhecendo la bem o suficiente podia ver o quanto ela estava entediada  com as   três   garotas no banco de  trás.    Encarei  ela com  um olhar de advertência  e  no mesmo instante  ela  parou de revirar os olhos  e  de demonstrar o quanto ela  não queria estar naquele carro. 

Voltei  a encarar a estrada  a minha frente   e continuei cantando a  música  que estava tocando  no rádio.   Noite produtiva. Noite produtiva isso é tudo o que eu quero.

(...)

Pov’  Desconhecido 1

 Eu entrei na  grande mansão que se erguia a minha frente  e fui diretamente   ao encontro  da chefe.    Entrei  em seu escritório  e   ela  estava com  seu manto e  sua  máscara.    Minha chefe sempre  teve essa  coisa  de querer esconder sua identidade,  e duvido muito  que alguém saiba sua identidade verdadeira.

—    Como anda sua missão?     - Ela me perguntou.  Sua voz  era tão fria  que  me  sentia frio  apenas em ouvir. 

—  Eu descobri senhora  que    Victória    está  seguindo  todos os passos  que   você   colocou  para ela.    Ela está seguindo o plano a risca.   A  família original está na cidade.   Ela fez o ritual e  está  em equilíbrio agora.   Ela  tem em  mãos algo que irá despertar  Mikael e atualmente  está  viajando  com aquelas três  e mais a  serva  dela.    – Contei tudo o que descobri para minha chefe  esperando  que ela ficasse  satisfeita. 

—  Bem muito bem.    –   Foi tudo que ela disse.    Ouve   alguns minutos de  silêncio até que ela fala-se mais alguma coisa.    -  Você está se saindo  muito  bem  e será muito bem recompensado  pela  ajuda, garoto.   Mas, agora continue  sua missão e me traga mais informações.   – Ela  me  diz  parecendo satisfeita.  – Saia  daqui imediatamente.   – Ela diz  voltando a seu tom frio.

— Sim senhora.  –Eu  digo brevemente   e saio de seu escritório.   

Parece que  ganhei alguns ponto com a  chefia.

(...)

Pov’ Victória  Mikaelson

Chegamos na frente do pub que era  um dos meus favoritos.   Estacionei o carro  no estacionamento  e  depois me reuni com as meninas para entrarmos. Caroline olhou  para  a  fachada  do  pub  e depois olhou para mim.  

— Tudo isso para você  nos levar  a uma balada?   - Caroline perguntou.

—   Sim,   uma saída divertida  não?  -  Dalila  comentou.

—    Esperava  mais.   – Caroline retruco e sei que ela estava tentando me provocar.

—   Ninguém aqui  te obrigou a vir vampirinha   de meia tigela.   -   Dalila     retruca  com veneno.  Parece  que  ela tomou  minhas dores.

Coloco  uma  mão em seu ombro e  Dalila   olha para  mim.   – Vamos acalmar  os  ânimos e entrar  no  pub.    -  Digo   séria.  

— Victória tem razão Caroline.    -  Elena diz.    – Vamos  todas ficar  calmas e aproveitar a noite.   -  Ela  diz  e eu sorrio  de apreciação.     Elena está  caminhando cada vez mais para o  meu controle.

—  Gente  vamos entrar.   – Bonnie diz  cansada da discussão  anterior.    As três nativas  de  Mystic Falls  entram  na  frente, deixando eu e  Dalila para  trás.  

— Dalila  calma o plano  aqui  é ser  amigáveis .   -      Digo num sussurro. 

— Eu estou tentando mais essa loira oxigenada   está   dificultando  as coisas.   – Ela reclama.  

—  Ela é  um   pé no saco mesmo, mas por  enquanto vamos  ter que aturar ela.   -  Digo  e    Dalila  assente.    – Agora vamos entrar antes que elas desconfiem de  nossa demora.    -  Puxo Dalila para dentro.