A última Kuruta escrita por Nanda-san


Capítulo 2
A Tragédia


Notas iniciais do capítulo

Bem, como na história original, toda a aldeia foi dizimada, exceto Kurapika e Karin. Mas depois de alguns maus-entendidos, eles acabam... Fazer o quê? A vida continua...
Reviews?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/73651/chapter/2

Quando eu saí tinha várias poças d'água, e como eu adoro poças d'água, fui pulando nelas por todo o caminho. Quando eu tava quase chegando:

KARIN - Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh!!!!! *O*

Vi de longe aquela cena horrível. Me aproximei pra ter certeza de que tava vendo direito. Eu não acredito, tava certa! A aldeia tinha sido totalmente destruída. E as poças de água de chuva, que eu tanto gosto, ajudavam a criar uma impressão nojenta e macabra. Algumas casas aos pedaços, tudo coberto de sangue e lama, por causa da chuva:

KARIN - O que que aconteceu aqui? ... Caiu um raio no meio da aldeia? ... Ataque de animais selvagens?

A essa altura eu já tava entrando em desespero, pra todo lado que eu olhava só via pedaços de corpos, como braços, mãos, pernas e até algumas cabeças. E eu acabei ficando meio suja de lama e sangue, e ainda por cima a chuva voltou:

KARIN - Deve ter sido isso que Kurapika estava sentindo ... desastre iminente! #com íris vermelha#(AUTORA - Mai godi, me pinta de rosa, porque eu tô bege! O.O)

Logo que reparei que era verdade, corri para casa do meu primo:

KARIN - Kurapika ... Tio ... Tia ... KURAPIKA! (#procurando a casa inteira sem achar#) Tenho certeza que fugiu, ele não é bobo. Sentiu que algo ia acontecer, e saiu da aldeia! ... Por que não me avisou? ... Acho que ele não quis me deixar assustada ... -resolvi sair, ele não estava mais lá- Aaaaahhh! Minha casa! (#correndo pra ver o que tinha acontecido com minha casa#)Mãe, pai??? -falei baixinho, minha voz quase não saía- Estão ... eles estão ... mortos. Mamãããããeee, papaaaaai !!!!!

Começei a chorar como nunca tinha chorado antes. Eu não conseguia acreditar em meus olhos, que já estavam com a íris vermelha. Saí correndo dali, não aguentei ver aquilo. Fui pra onde meus pés me levaram, afinal, não tinha pra onde ir, não tinha mais família. Quando dei por mim, estava em uma clareira de um bosque próximo, não tinha mais forças pra correr. Eu estava encharcada por causa da chuva fria que não dava trégua, meu braço tinha um corte grande, quase do tamanho do meu braço inteiro, que mesmo não sendo muito fundo ainda sangrava. Precisva ir pra casa dormir um pouco, amanhã seria outro dia e eu tinha que resolver o que ia fazer da minha vida. Como estava esgotada, nem sei como consegui chegar em casa, só lembro de ir pro quarto e nada mais.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

No dia seguinte, o sol inda não tinha saído:

KURAPIKA - Será que Karin veio pra cá? - pensou entrando na casa dela e vendo os tios mortos no chão - Eu já imaginava, mortos também ... - virando o rosto como se eles fossem lixo - KARIN, KARIN, KARIN ... - chamava por todos os quartos que entrava, mas não tinha reposta, até chegar no quarto da prima - Ela ... também ... ? Não pensei que pudesse acontecer com ela. - caiu ajoelhado numa poça de lama e sangue próximo à prima- Será que está morta mesmo? - perguntou num fio de esperança, mas não conseguiu sentir o pulso nem respiração. - Por que? Eu tinha planejado tudo pra ela não ser pega. Pensei que, depois daquela chuva, ela passaria a noite na casa da Biscuit. Agora ela está morta na minha frente, por culpa minha. Por que eu não avisei à ninguém? - pensava culpando-se - Antes de ir, esse ia ser seu presente de anivesário, mas acho que agora não importa mais ... vou deixar aqui. - falou e colocou um pequeno embrulho ao lado da prima, seu aniversário seria daqui há três semanas - Parece que isso é um adeus! - concluiu e beijou a testa da garota, uma lágrima escorreu pela face do loiro, caindo no rosto da prima (mas não rolou o velho clichê dela acorda como se ela estivesse só cochilando) então saiu.

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

No dia seguinte lá pelas nove da manhã, Biscuit chegou à aldeia, e como qualquer pessoa normal, ficou estática por alguns segundos e logo em seguida foi correndo pra casa da amiga e pro quarto da mesma. Ao chegar lá, viu a garota, que estava fria, úmida e ensanguentada, no chão. Vendo-a assim começou a sacudí-la tentando acordá-la com sucesso imediato.

-Karin, o que aconteceu? -perguntou assustada.

-Não sei! -respondeu sonolenta - Cheguei aqui ontem e já estava assim. O que tem nesse embrulho? - indagou assim que o reparou ao sentar-se.

-Nem tinha reparado... - retrucou pegando-o - Parece que é pra você.

-Uma corrente de prata! - estranhou ao abrir a pequena caixa.

-Quem será que deixou aqui se todo mundo da aldeia foi morto?

-O Kurapika...

-Ele não foi morto também?

-Não sei, não encontrei ele em lugar nenhum da aldeia.

-Mas se tem o nome do Kurapika, pelo menos sabemos que ele deve estar vivo. - deduziu - Acho melhor irmos...

-Aonde?

-Pra minha casa, agora não tem mais ninguém aqui que possa ficar cuidando de você. Se você não for ficar por lá, pelo menos pra alguém tratar sua ferida e você se trocar.

-Vamos... - respondeu abaixando o rosto para a franja cobrir os olhos vermelhos.

Então se puseram a camino, durante todo o percurso nenhuma palavra foi dita. Karin ainda estava chocada, ainda não conseguia compreender o que tina acontecido, mas ainda assim estava mais tranquila do que ontem, pois sabia que poderia encontrar seu primo. Biscuit não conseguia pensar em nada pra falar, o que poderia fazer? Ela tinha acabado de perder toda a família, não sabia como agir, então permaneceu calada. Não demoraram muito pra chegar, mas para elas pareceu muito tempo.

-Cheguei, mamãe! - falou abrindo a porta.

-Por que chegou tão cedo? - perguntou saindo da cozinha, mas ao ver Karin hesitou e em seguida correu de encontro a garota - O que aconteceu com você? Como ficou desse jeito? - questionava espantada segurando nos ombros dela ajoelhada na sua frente. - Vamos cuidar desse ferimento e depois você me explica... - falou puxando-a pela braço para o quarto da filha.

Começou a limpar a ferida, passou um remédio e fez o curativo enquanto a menina explicava o acontecido. Após tratar o corte auxiliou-a no banho, no qual suas lágrimas se misturavam à água do chuveiro. Em seguida pegou roupas limpas pra ela usar. À noite, iam comunicar na hora do jantar, que por bem, deixariam a garota ficar lá por um tempo. Ela aceitou a oferta. Dormiria no quarto da Biscuit, viveria lá por algum tempo, apesar de oferecerem tempo indeterminado, ela já tinha planos do que fazer. Ficaria lá por alguns meses, talvez um ano. Aproveitaria para aprender nen enquanto etivesse por lá, pois a mãe da Biscuit era muito boa nisso, principalmente o estilo de materialização.(Não tô a fim de descrever alguns dos dias, muito menos todos do ano, então vou dar uma explicação geral do que ela fez e despois, no próximo capítulo, já rola o final do tempo na casa dela e ...)

~*~ DEPOIS DE UMA PASSAGEM MÁGICA DE ESPAÇO-TEMPO (DE APROXIMADAMENTE UM ANO)~*~

Era noite, os pais já dormiam, mas as duas garotas estavam acordadas no quarto planejando o dia seguinte.

-Então você vai mesmo fazer isso?-perguntou Biscuit com um olhar triste.

-Sim, já estou aqui há mais ou menos um ano e não posso continuar fazendo isso.-respondeu no mesmo tom triste.

-Não pode mesmo?-insitiu.

-Não, sinto muito.-falou com a íris vermelha, sabia que deixaria a amiga triste, mas era uma decisão que ela tinha pensado muito antes de decidir.-Amanhã...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Foi bem triste, não é? Vamos ver como a vida vai continuar pra ela...Mandem reviews, pra deixar uma autora, momentaneamente, triste, feliz!-=Ignorem a última frase=- E podem me chamar de loka...
Mesmo assim, merece review?