-Karin, tá na hora de acordar ...você esqueceu que ia brincar na casa da sua amiga? Vamos, acorda logo ...

KARIN - *Essa voz ...*(pensei abrindo os olhos) Kurapika! XD

KURAPIKA - Bom dia, Karin! Acho bom você se arrumar para eu te levar pra casa da sua amiga. Estarei te esperando lá fora. : )(ele falou e saiu logo depois)

KARIN - Tá, não vou demorar.*Ele é meu primo favorito! Adoro quando ele brinca comigo, pena que ele é tão frio com os outros!*

Demorei uns 10 minutos para me arrumar e então saí:

KARIN - Estou pronta!

KURAPIKA - Dispeça-se de seus pais e vamos.

KARIN - *Ele disse isso num tom de voz diferente, parece que está preocupado com alguma coisa, está sentindo algo que os outros não sentiram!* Tchau, pai. Tchau, mãe. Amo vocês! XD À tarde eu volto!(#dando um abraço nos pais#)

OS PAIS - Tchau, filha. Nós também te amamos! Se comporte!

KARIN - Eu me comportarei direitinho! Vamos apostar uma corrida, Kurapika?

KURAPIKA - Claro! : ) Tchau, tia, tio! Podem ficar tranquilos que eu tomo conta dela!

KARIN - Desse jeito você vai perder! =D

KURAPIKA (que já tava me alcançando) - Talvez eu ainda tenha chance de ganhar! ; )

Um pouco de tempo depois, quando a gente já tava muito cansado, na verdade só eu tava muito cansada, voltando ao assunto, paramos para conversar:

KARIN - Você tá bem hoje?

KURAPIKA - Claro, por que não estaria?

KARIN - Você parecia preocupado quando saímos.

KURAPIKA - Deve ter sido impressão sua!

KARIN (#levantando rápido#) - Não tente me enganar! Sabe que eu te conheço melhor do que ninguém! Por que tava preocupado?

KURAPIKA - Chega, Karin! Disse que não foi nada, e não foi! Vamos logo, sua amiga está te esperando!

KARIN - Vamos!*Parece que somos até irmãos! Dava até pra ser, ele seria o irmão mais velho, adoraria se ele fosse meu irmão! Ele tem 12 anos e eu 7, como será que ele ficaria daqui há 5 anos, quando eu estivesse com 12 e ele com 17? Acho que não iria mudar muito!*

Fiquei pensando nessas coisas até chegarmos na casa da minha melhor amiga, Bibi! E Kurapika não falou nada o resto do caminho, acho que ficou mesmo chateado! Não era minha intenção! Eu estava mais na frente, então ele se aproximou, colocou a mão no meu ombro e falou baixo perto do meu ouvido:

KURAPIKA - Desculpe-me, Karin! É que hoje acordei de mau humor. Já estou melhor agora. Realmente não tinha acontecido nada mais cedo, eu apenas me sentia como se estivesse sendo observado!

KARIN - Tudo bem, eu desculpo! Não devia ter insistido tanto!

Eu dei um beijo no rosto dele, que ficou com as bochechas rosadas e também dei um abraço. Como ele é mais alto, teve que abaixar e eu fiquei na ponta dos pés. Chegamos na porta da casa da Bibi:

KURAPIKA - Adeus.

KARIN - Até daqui há pouco, obrigada primo!

KURAPIKA (abaixou o rosto de modo que sua franja cobria os olhos, que começavam a ficar com a íris vermelha) - Tchau, Karin! Eu te amo!

KARIN - Eu também te amo! Não quero que fique triste!(eu disse enquanto levantava seu rosto(ele tava ajoelhado))

KURAPIKA - Não irei ficar, "maninha".

KARIN - XD Pode não querer me falar o que aconteceu, mas não pode me enganar. Sou como você, consigo perceber coisas que ninguém mais consegue!(#sussurrando a última frase#)

KURAPIKA - Tá bom! : )

Aí fiquei olhando ele ir embora até sumir no horizonte. Algo realmente o incomodava. Quando não dava mais para vê-lo, entramos. Íamos começar a brincar quando a mãe dela nos chamou:

Sra. KRUGER - Karin, a Bibi não lanchou ainda. Você já?

KARIN - Não! 0.0 Esqueci!

Sra. KRUGER - Ora, então, lanche conosco!

KARIN - Tá. Origada.

Logo depois do lanche, que tava uma delícia como sempre (KARIN - Amo lanchar lá porque adoro a comida da mãe dela! XD @ AUTORA - ¬¬'), brincamos de boneca, de pique-pega, de pular corda e de amarelinha. Depois de tudo isso almoçamos, como gosto da comida da mãe dela (KARIN - Eu já disse isso antes? @ AUTORA - É pra responder?). Como a mãe dela não deixou ficar correndo nem pulando, fomos brincar de boneca (de novo)

na sala. Um tempo depois:

KARIN - ¬¬  Olha, já tá chovendo.

BISCUIT - Parece que a chuva tá aumentando rápido.

Aí, quando começou a chover a gente sentiu aquele clima de tédio, típico de dia de chuva. De repente  ...  aquele clarão, logo depois um CABRUM (que era pra ser barulho de trovão) de acordar os mortos, a tempestade estava pronta. Os vários raios, que formavam teias coloridas e cintilantes porque já era hora do sol se pôr, nos chamaram a atenção e, apesar de serem perigosos, tem sua beleza:

KARIN - Com essa tempestade não vou poder ir pra casa tão cedo! : (

BISCUIT - Acho que tudo bem se você passar a noite (aqui.

KARIN - Eu bem que eu queria, mas não posso ...

BISCUT - Viu aquele raio?

KARIN - Ahã ...

BISCUIT - Lindo, né?

KARIN - É mesmo.

Ficamos um tempão vendo os raios e os desenhos que eles faziam, cada um mais lindo que o outro. Acabamos dormindo, debruçadas na janela. Quando acordamos estávamos na cama, deviam ser umas sete horas. Então, fomos jantar e logo depois me despedi, para ir embora:

KARIN - Muito obrigada pelo jantar, Sra. Kruger. Boa noite pra todos, eu já vou indo. =D

Sra. KRUGER - Mas está tarde pra ir sozinha ...

Sr. KRUGER - Não quer que eu te leve até sua casa?

KARIN - Prefiro ir sozinha, mesmo assim, obrigada.

BISCUIT - É muito perigoso. O.o

KARIN - Eu sei, mas eu quero mesmo ir sozinha.

BISCUIT - Posso ir na sua casa amanhã?

KARIN - Claro! =D

Sra. KRUGER - Biscuit, não se esqueceu de nada?

BISCUIT - Hã? ... Ah, sim! Mãe, pai, posso ir na casa da Karin amanhã?

Sra. KRUGER - Agora sim. Claro que pode, filha.

Sr. KRUGER - Mas apenas às nove.

KARIN - Até amanhã, Biscuit.

Quando eu saí tinha várias poças d'água, e como eu adoro poças d'água, fui pulando nelas por todo o caminho. Quando eu tava quase chegando:

- Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh!!!!! *O*

...aquela cena horrível. Me aproximei pra ter certeza ...