Proibida Pra Mim escrita por TessaH


Capítulo 39
33.


Notas iniciais do capítulo

Eu vim dizer que fiquei muito tocada com quem apareceu e REapareceu! Sério, me emocionei! Cada um de vocês tem um jeito peculiar de conversar comigo e fico muito feliz em saber que ainda estão aqui! Vou ainda separar um tempo para responder devidamente a cada um, mas queria deixar claro que, sim, vocês fazem a diferença. Seja só falando que ta morrendo de raiva do Scorpius ou mesmo com uma bíblia para eu ler que me diverte demais!
Um beijo a todos!!!!!



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{Não posso te esquecer
Não posso não pensar em você.
Tua voz, teus olhos, teu olhar,
teu sorriso que não está.

 

Mudaria para ter você,
comigo um segundo a mais.
Daria tudo para saber,
que também pensa em mim}

 

 

Tu - Kudai

 

 

33|

Scorpius Malfoy

Eu sabia muitas coisas sobre mulheres. É claro, já estive com as mais diversificadas possíveis. Fui aprendendo como fazê-las sussurrar meu nome, como implorar minha presença, se submeter à minha vontade.

Eu tive desde uma mulher que trabalhava em algum bar até alguma aristocrata boba o suficiente para se apaixonar por mim. Então sim, eu sabia do que elas gostavam e em que queriam acreditar. Sempre soube e fazia por onde para entendê-las melhor e me satisfazer.

Até que aquela destrambelhada com o cabelo mais volumoso e vermelho que eu já vi na vida trombar comigo.

Eu me pergunto até hoje por que conheci aquela garota, pois depois dela... Ah! Depois dela, senhoras e senhores, tudo desandou.

Tanta coisa mudou que eu me vi implorando para ficar mais cinco minutos ao lado dela. Eu, Scorpius Hyperion Malfoy, o cara que enxotava as mulheres porque minha diversão sempre tinha fim. Eu, Scorpius, implorei para Rose ficar.

Não sei como corri atrás de Rose entre o mar de pessoas. Tentei seguir seu cabelo ruivo para me guiar e então eu a vi dentro da própria barraca, enchendo uma mala com roupas. Furiosa.

— Rose, por favor, não foi bem assim, você precisa me escutar..

— Não quero e não preciso te escutar, Scorpius, pelo amor de Deus! Só me deixa em paz! - ela gritou, com o rosto tão vermelho quanto os cabelos e eu me senti um idiota por fazê-la perder o controle e chorar na minha frente.

Eu tinha sido um imbecil. Como pude mentir para mim mesmo por tanto tempo?

Minha garganta se fechou e tentei me manter de pé.

— Por favor, Rose, não sai - eu roguei mais uma vez. Minha voz não saía estrangulada e embargada porque eu queria, mas porque algo dentro de mim rugia para impedi-la de sair, pois eu tinha a certeza de que se o furacão ruivo saísse, nunca mais voltaria para minha vida.

E aquilo estava fora de cogitação. Como não via as coisas tão claramente?

— Me larga - ela pediu baixinho, sacudindo o braço com a força que restava enquanto os ombro tremiam com o choro. - Eu nunca quis nada com você, então me deixa ir. Não precisa me enganar, não vamos perder mais tempo! Vivíamos bem sem saber um do outro. Você faz o que quiser da sua vida e eu da minha.

— Rose, foi um mal entendido e eu preciso contar a você que eu...

— Que você o quê, Scorpius? Que você é o homem e precisa saciar as suas vontades? Que você é um imbecil? Que eu estava certíssima em nunca querer uma aproximação com você porque não vale nada?!

Outch.

Aquilo machucou. Soltei seu braço.

— Não - respondi. - Queria que soubesse, antes de ir, que eu... - respirei fundo, obrigando as palavras a saírem porque já estavam me sufocando. - Eu amo você, Rose, então fica, por favor, posso te falar tudo e...

Lá estava eu, implorando novamente para a minha algoz.

E ela, impiedosa, dona do todo mundo, incluindo o ser humano horrível que habitava dentro de mim, nem tremeu com minha declaração. Aquela figura altiva e irresistível era minha dona e aquela verdade me deixava sem ar.

— Que tipo de amor é esse? Não me parece amor e, infelizmente, você está sozinho nessa.  - ela sentenciou e foi como soltar a lâmina da guilhotina sobre o culpado. - Se por acaso, algum dia viermos a nos encontrarmos outra vez, Scorpius, vai ser só para me divertir. E mais nada.

Ela pegou o resto das coisas e bateu a porta, levando consigo, também, minhas palavras.

Maldita. Onde eu fui me meter?

Não, era tudo minha culpa. Ela só estava reagindo como sabia. Tentando sobreviver.

Me senti morrer por dentro quando tudo, de fato, ruiu. Rose tinha fechado a mala e ido embora. Fungou o nariz algumas vezes, mas limpou o rosto para que eu não visse. Eu não merecia nem suas lágrimas.

Sentei-me no chão e amparei a cabeça. Me sentia pior como nunca antes.

Chorei pela primeira vez desde que me prometi superar a morte de minha mãe e daquela vez foi por uma menina que se tornava mulher.

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Notas finais do capítulo

Trouxe o derradeiro fim da primeira parte e olá Nova Parte! Só tenho a dizer que esse fim e essa ligação entre ele não vai ser fácil de quebrar mesmo que não namorem mais. Acho, sobretudo, que vão acontecer mais coisas separados que juntos teriam conseguido fazer. Vim ansiosa pra mostrar a apresentação da segunda parte e lá vamos nós!



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