Cinquenta Tons de Anastácia escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Chocado


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/gnObyHEzMx8



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735941/chapter/2

P.O.V. Christian.

Ela saiu com Alice no colo e quando viu o meu carro. Ficou encarando o carro e ele pegou fogo.

—O que foi isso?

Ela ficou parada lá, segurando Alice e vendo o carro queimar.

—Ana. Ana!

Kate deu um chacoalhão em Anastácia e o fogo cessou.

—Ta louca?! Fazendo magia em público?

—Eu tava com raiva. Não queria que acontecesse, queria?

—Vem. Vamos embora.

—Você fez aquilo?

—Eu sou uma bruxa e você é mortal. Quando eu morrer, eu vou ficar presa do outro lado e você vai passar direto, você não faz parte do meu mundo e nem eu do seu.

—Mas, Alice ainda é minha filha.

—Eu não vou deixar ela sozinha com você Christian. Se quiser ficar com ela eu tenho que estar presente.

—Venham morar comigo. Não vai faltar nada pra você e nem pra ela.

—Acho justo. Mas, quartos separados.

Elas foram levadas até o apartamento de Anastácia e logo estavam no Flat. Anastácia desempacotou e montou tudo rapidamente.

—E o quarto da Alice?

—Ela vai dormir comigo.

Disse Anastácia digitando no celular.

—Com quem está falando?

—Com a babá da Alice. Melissa. Estou passando o endereço novo.

—Eu posso cuidar dela. É minha sobrinha afinal.

—Olha, eu não conheço você e eu não quero que a Alice fique sozinha com ele. A minha filha é única coisa que realmente importa pra mim além do mais, o que uma socialite sabe sobre cuidar de um bebê com poderes mágicos e que consegue ver as pessoas do outro lado? Alice não é só um bebê. Ela é O Bebê.

—Agora eu entendo o que ele viu em você. Você é como um corcel selvagem.

—Isso foi um elogio?

—Sim.

—Então, obrigado.

—Onde está Alice?

—Dormindo. Acho que vou fazer o mesmo. Boa noite.

—Boa noite.

Ela entrou no quarto trancou a porta por dentro e ouvi ela trancar a janela.

P.O.V. Anastácia.

Ter que trancar portas e janelas, voltar a época do encarceramento. Eu não queria essa vida para a minha filha.

Eu tomei banho, sequei o cabelo e Alice nem se mexeu.

—Boa noite querida.

Eu me deitei e dormi. Dormi por algumas horas, mas eu acordei com sede. Destranquei a porta, sai e a tranquei novamente.

Fui até a cozinha, abri a geladeira peguei o suco, servi no copo. Me sentei na bancada e comecei a beber.

Eu desci da bancada, liguei a torneira e estava lavando o copo quando sinto braços ao redor da minha cintura. Eu reconheceria aqueles braços em qualquer lugar.

—Você não sabe o quanto eu senti... saudade de você.

Ele começou a beijar o meu pescoço e então quando eu estava quase cedendo me lembrei do que aconteceu.

—Não.

Eu o empurrei. Ele caiu no chão e eu sai correndo, destranquei a porta, fechei e tranquei outra vez.

P.O.V. Christian.

Ouvi-a sair do quarto, tentei entrar para poder ver a minha filha dormindo, mas eu não consegui. A porta estava trancada.

Eu a encontrei lavando um copo na cozinha e foi mais forte que eu. A necessidade de estar com ela.

Eu a abracei pela cintura, colando seu corpo no meu. Senti seu corpo ficar tenso.

Sussurrei em seu ouvido:

—Você não sabe o quanto eu senti... saudade de você.

Comecei a beijar seu pescoço, ela era minha. Mas, então ela disse:

—Não.

Anastácia me empurrou e eu cai no chão. Ela saiu correndo e se trancou no quarto.

—Christian? Porque ta ai sentado no chão.

—Ele era minha.

—Christian, ela confiou em você uma vez e você arrancou o coração dela. Você bateu nela com um chicote e ela quase perdeu a criança. Dá um tempo.

Na manhã seguinte ela estava na cozinha, fazendo café da manhã, estava dançando enquanto fazia o café, cantando e Alice estava se balançando sentada no cadeirão.

Quando ela se virou tomou um susto ao me ver.

—Você me assustou.

—Você está feliz essa manhã.

—Tá com fome?

—Morrendo.

—Ótimo, porque estou fazendo a receita secreta de panquecas da minha avó.

—Parece apetitoso.

—A sua irmã já ta acordada?

—Falando de mim?

—Que bom. Bom dia Mia.

—Bom dia.

—Bom dia Christian.

—Sabe, ainda não me acostumei com esses badulaques de bebê espalhados pela casa.

—Leva um tempo.

Alice bateu o copo de plástico com desenhos de ursinhos na mesa do cadeirão.

—Fala. Tá com fome?

Alice assentiu. Anastácia encheu o copo dela com suco de laranja e devolveu na mão dela.

Ana fez panquecas, ovos mexidos, bacon e melado. Ela fez uma pilha de panquecas, desenhou um rostinho. Dois MM's eram os olhos, o nariz era meia fatia de morango e a boca era um sorriso feito com chantilly.

—Toma. É só pra você.

Era surpreendente como ela conseguia comer e dar comida para Alice ao mesmo tempo.

E foi chocante o fato da minha filha ter comido uma pilha de panquecas, ovos mexidos e bacon.

—Esse bebê é um alienígena.

—Não. Ela é uma bruxa. Precisa de mais para viver do que os mortais.

A campainha tocou.

—É a babá.

Ana estalou os dedos e logo estava muito bem vestida. Ela abriu a porta para a babá e ela era uma jovem ruiva, uma adolescente.

—Uau! A senhora realmente subiu de nível Dona Ana.

Ana riu.

—Entre. A Alice já está acordada, já tomou café. Eu vou escovar meus dentes e já estou de saída.

—Claro. Com licença.

A menina entrou e logo Ana estava saindo.

—Tchau querida. A mamãe te ama. Os horários dela estão na porta da geladeira, ela começou a andar então mantenha as portas que dão pra rua fechadas.

—Sim senhora.

—Obrigado.

Ana saiu, minha irmã foi ao Spa e eu fui trabalhar. Quando cheguei em casa a babá ainda estava lá. Melissa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cinquenta Tons de Anastácia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.