Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 30
Sem despedidas




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    Uma semana se passou e eu continuava a espera de um milagre. A espera de uma luz divina aparecer e dizer que nada daquilo iria acontecer. Eu nunca vi tantas armas em toda minha vida. Um entra e sai a todo momento com armas e equipamentos que eu já estava até ficando zonza tentando acompanhar tudo o que acontecia.

A mesa de Chris já estava sendo montada no escritório de Justin com inúmeros computadores e outras coisas que eu não fazia ideia de para quê serviriam.

Eu andava para lá e para cá atrás de Justin. Toda hora o olhava com o olhar implorando para ele dar um fim naquilo tudo, mas ele simplesmente procurava não me olhar nos olhos. Covarde!

Eu parecia uma criança curiosa andando para lá e para cá atrás dele. Eu estava muito preocupada.

Tudo pronto e eu estava prestes a explodir. Não parava de roer as unhas. Justin finalmente se aproximou de mim, tirou meu dedo da minha boca e beijou minha testa, acariciando meu rosto.

— Vai ficar tudo bem.

— Jus... Por favor. – sussurrei. – Por favor, por tudo que é mais sagrado, não faz isso comigo.

— Alessa, olha para mim. Olha para mim. – segurou meu rosto, me fazendo encara-lo. – Eu te amo e prometo voltar antes mesmo que você perceba. Eu prometo isso a você. Eu prometo! Depois que tudo isso passar, a gente some, só nós dois.

— Promete mesmo?

— Prometo! – e beijou meu dedo entrelaçado no dele, dando para eu beijar também.

— Promete que quando tudo acabar, você virará as costas para tudo isso e será uma pessoa normal? Seremos um casal normal que vai envelhecer juntos numa vida monótona e chata. E também iremos à igreja todos os domingos, depois sentaremos na nossa cadeira de balanço a tarde vendo nossos netinhos brincando no quintal sem ter que se preocupar com invasões, perseguições, armas e nem nada disso.

— É tudo o que eu mais quero com você. Mas não basta só eu abandonar esta vida, ela também tem que me abandonar e para isso, preciso resolver tudo para sair limpo, entende?

Balancei a cabeça positivamente e ele beijou minha testa.

O tal de Ely chegou e Justin foi conversar com ele. Ele é quem ajudaria Justin com os carros.

Meus olhos estavam inchados por passar a noite toda acordada e minha cabeça latejava. Só o que tinha contado, já havia tomado três analgésicos.

Me sentei no sofá, me sentindo derrotada. Minha ficha estava começando a cair. Nenhuma luz divina viria, Justin não desistiria, tudo já estava acontecendo.

Ele vem até mim e pega em minha mão, me guiando pelas escadas, em direção ao nosso quarto. Se sentou na cama e me sentou em seu colo.

— Amor – senti meu coração errar as batidas com essa palavra. –, por mais da minha enorme vontade de não ir, de sair fora disso, não são coisas que envolvem só a mim e a minha equipe. Ely está nessa também e ele adoraria um motivo para tentar tomar meu lugar.

— Eu sei... – suspirei derrotada.

— A gente podia se despedir de uma forma mais íntima. – Começou a beijar meu pescoço e a acariciar minha perna com a ponta dos dedos. – Não acha?

— Se despedir? – perguntei desesperada. – Para que se despedir? Você disse que ia voltar antes mesmo que eu percebesse. Não há necessidade de se despedir! Despedidas significam...

— Tá bom, tá bom. – riu. – Sem despedidas. Então podemos fazer amor aqui e agora? – me encarou. – Não é uma despedida. – enfatizou.

— Não, podemos não. Quero que você vá pensado no melhor sexo que você já teve na sua vida. E quando voltar, poderá realizá-lo.

— É?

— É. E mais: se voltar bem, poderá usufruir do meu lindo corpinho da forma que desejar.

— É? – perguntou safado.

— É.

— Nossa, você é muito gostosa. Vou fazer de tudo para voltar rápido e te ver toda nua só para mim.

Senti um volume e me levantei de um salto.

— Pois então, trate de voltar rápido e bem, se não, acabou isso aqui pra você. – ergui minha camiseta junto do sutiã revelando meus seios.

Antes de eu pensar em fazer algo, Justin com seus olhos faiscando me grudou e me jogou na cama, abocanhando meu seio.

— Justin, me solta. – pedi rindo e arfando.

— Só um pouquinho. – continuou e levou sua mão até o meio de minhas pernas e eu sabia que esse rapidinho iria levar a outro rumo.


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