Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 16
Patricia Mallete


Notas iniciais do capítulo

Hey guys.
Mais uma vez eu aqui me desculpando pela minha demora, que creio que seja a mais demorada de todas as demoras. Fez sentido? kkkk enfim. Voltei e quero termina-las de uma vez, pois tenho continuações para elas. Espero que voces gostem dos capitulos a seguir que postarei todos de uma vez para compensar a demora. Beijokas. Amo voces ♥



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    - Mexendo nas coisas dos outros Kath? - como ele sabe? Ah, é claro que sabe, ele não iria sequestrar alguém sem nem saber o nome da pessoa.

— Foi involuntário Bieber... - disse e pude sentir seu desconforto pela sua mão que apertou meu corpo.

— Onde ouviu isso?

— No sofá, quando fomos pegar a insulina, seus amigos te chamaram de tantos nomes.

— Hm... - disse cheirando meu pescoço.

Justin me deitou na cama e ficou por cima de mim. Ele retirou sua camiseta e colou nossos corpos.

Senti um calafrio ao sentir seu abdômen quente por cima de mim. Seus braços fortes me apertando.

A quem estou querendo enganar? Eu quero isso. Desde o dia em que cheguei aqui eu o quero! E só estou com medo por ser minha primeira vez. Medo por quebrar meu coração.

O virei ficando por cima. Todo o rebolado que usei na igreja no dia do casamento estava sendo útil neste momento.

Justin grunhia coisas sem sentido. Podia sentir sua animação embaixo de mim.

Abri o botão de sua calça e o mesmo a tirou.

Eu estava mesmo fazendo isso? Mesmo sem ter pétalas de rosas, champanhe... Amor?

Ele me virou, ficando por cima novamente.

Ele acariciava meu corpo. Ele se esticou e abriu a gaveta ao lado, no criado mudo e retirou de lá uma camisinha. Ele a rasgou e a colocou.

Eu fiquei desconcertada enquanto ele colocava a mesma. Não teria coragem de olhar para seu... Bom, esquece.

Ele se levantou e apagou a luz, logo voltou ficando por cima. Ele retirou sua cueca de mim, e abriu meu sutiã. Podia ouvi-lo arfar.

— Você quer? - perguntou.

Ele ainda insistia nisso? Não disse nada.

— Eu perguntei se você quer. - disse ríspido.

— Eu quero. - disse logo me arrependendo. Talvez eu não quisesse. Talvez só estivesse no calor do momento e eu sei que vou me arrepender por isso.

— E o que você quer?

— Você... - disse e ele voltou com seus movimentos, acariciando meu corpo.

Ele não dizia nada, nem para eu ficar calma, nem para eu relaxar... Era como um lobo prestes a devorar sua presa.

— Justin... Você pode ir com calma? - pedi.

— Ah... - riu nasalado - Com certeza!

Por algum motivo, seu tom de voz não me acalmou, apenas me deixou mais nervosa do que já estava.

— Eu sou...

— Eu sei o que você é! - disse e me penetrou com força.

— Aí... - pude sentir uma lágrima cair pelo meu rosto.

Mas logo o que era dor, se transformou em prazer. Podemos combinar que ele poderia ter sido mais gentil, mas vindo dele seria uma proeza, a qual comigo ele não daria o luxo.

Depois do que houve, tomei banho novamente no banheiro dele e depois ele tomou.

Antes de ele sair do banheiro, já fui para "meu quarto".

Garanto que ele é um daqueles caras que só deixam a garota mais especial dormir em sua cama após uma transa.

E eu não seria daquelas que iriam implorar para que ele dormisse comigo, na cama dele.

Entrei no quarto com um sorriso bobo nos lábios. Dessa vez eu pude ter a certeza de que estava mesmo apaixonada por ele. Que droga! Eu não sou nada do que eu dizia ser. Vai ver eu me apaixono mesmo pela primeira vez... Vai ver, já me apaixonei naquele maldito dia, naquele maldito hotel.

Minha primeira vez não foi como eu queria que fosse, ou com quem eu achei que seria... Por exemplo, meu namorado ou meu marido na lua de mel... Foi com um cara que eu mal conheço, que me sequestrou, me maltrata, me bate e ainda por cima, estou perdidamente apaixonada por ele. O pior é eu ter gostado disso mesmo não sendo nada como eu imaginava. Qual é o meu problema?

Me joguei na cama e abracei as cobertas, seria melhor se tivesse meu urso para abraçar, ou talvez... Ele.

O que está acontecendo em minha vida? Quantas vezes desde que cheguei aqui eu parei para pensar nisso?

Eu não estou fazendo minha faculdade, estou longe de casa, longe das minhas amigas, longe da minha família, na casa de um desconhecido, descontrolado e bipolar... Eu não posso me apaixonar por ele! Ele está tornando minha vida num inferno. Garanto que para ele, isso foi apenas mais uma garota que ele "pegou" enquanto para a idiota aqui, foi um momento romântico... Só na minha cabeça mesmo!

Não sou a única que está sendo prejudicada com isso... Minhas amigas com certeza não começaram a faculdade com meu sumiço, papai mal deve trabalhar, mamãe deve estar muito mal e sem trabalhar também, enquanto eu estou aqui, transando com um sequestrador. Sério, qual é a porra do meu problema? Eu estou sendo egoísta!

Apago a luz e me deito, tentando dormir o mais rápido possível para não pensar mais naquele idiota.

...

Acordo e as janelas estão abertas. A luz solar adentrando o quarto o dando um ar de paz, mesmo que não tivesse paz nesse lugar. A brisa leve da manhã, fechei os olhos e respirei o ar que adentrava pelas grandes cortinas brancas.

Me levantei e fui até a janela, não adiantaria tentar fugir, parece que depois daquela tentativa de fuga, o número de seguranças perto do meu quarto dobrou. Um deles me viu espionando e ficou me encarando com uma cara de mal, como quem diz "tenta a sorte, foge de novo malandrinha". Eles me dão medo, não mais que Justin, mas dão.

Sai do quarto e desci as escadas. Fui até a cozinha, ele não estava, sala, quarto e nem escritório. Ele não estava em casa.

Aproveitando que estava em seu escritório, abri a gaveta das cartas. Meu Deus, a curiosidade é maior que eu.

Peguei uma que estava já aberta.

" De: Patricia Mallete.

Para: Justin Drew Bieber.

Filho, eu sei que está difícil nossa situação... Mas eu quero me reaproximar de você. Eu sei que você não escolheu essa vida, foi ela quem te escolheu. Te peço para que não tente nos proteger assim, tendo que se afastar para ter a certeza de que estamos seguros. Você é meu filho e eu te amo! Me dói ter que voltar ao século xx para tentar falar com você através de cartas. Você não atende minhas ligações, não responde minhas mensagens... Eu sou a sua mãe. Você tem uma família!

Jaxon e Jazzy perguntam por você. Seu pai... Bom, seu pai não suporta ter que ficar longe de você, assim como eu, mas ele está descontando em mim, dizendo que eu o afastei de nós pela nossa última briga.

Ela veio atrás de você de novo, estamos ficando sem mentiras para contar a ela... Filho, volte para casa, volte para nós e resolva seus problemas de frente.

Nós te amamos Justin, estamos com saudades, beijos de sua mãe."

Então o sem coração tem uma família?! E pelo jeito, uma namorada também! Que droga! Uma namorada que ele deixou para trás... Que filho da puta.

Coloquei a carta no mesmo lugar e sai da sala, pensativa sobre essa garota. Pelo jeito que Patricia colocou na carta, é namorada sim.

Entrei na cozinha e preparei algo para comer, tinha frutas, cereal, leite, pão... Um café da manhã digno.

Logo vejo Justin entrando pela porta da sala. Involuntariamente corrijo minha postura ficando ereta e desconfortável. Como devo agir? Devo falar com ele ou nem olhá-lo na cara? Eu não sei o que se faz depois do que aconteceu. Agir normal talvez?

— Sua insulina. - disse ele jogando uma maletinha branca em cima da bancada. Abri e estava completa de insulina.

— Obrigada.

— Na noite passada, você me chamou de Justin... - arregalei os olhos.

— O que?

— Na noite passada, você me chamou de Justin. - repetiu no mesmo tom severo. - Onde ouviu esse nome?

— Ahn... - droga! Eu não podia ferrar com a vida do médico, muito mesmo com a minha... Droga!! - Já disse, seus amigos disseram aquele dia quando eu estava no...

— NÃO MINTA PARA MIM! - gritou ele batendo na bancada, me fazendo pular de susto. - Onde... - respirou fundo. - Onde ouviu esse nome?

— Mas eu não estou mentindo! - minhas mãos tremiam por baixo da bancada.

— Meus amigos nunca me chamam de Justin! Nunca. Ou você me diz onde ouviu, ou você vai conhecer um pedacinho do inferno garota!

— Eu... Eu... - eu estaria é ferrada, de qualquer maneira estaria ferrada, entregando o médico ou contando sobre a carta, então preferi me ferrar sozinha. - Eu li numa carta no seu escritório... - disse fechado os olhos, apenas esperando os gritos, tapas, socos... Qualquer coisa. Mas ele não fez nada. O encarei e o mesmo estava fulminando pelos olhos com as mãos fechadas em punho.

— Entrou no meu escritório? - disse calmo até demais, o que fez meu medo aumentar.

— Eu... Ahn... - eu não sabia o que dizer.

Ele puxou meus cabelos me fazendo levantar e segui-lo até seu escritório.

— Gosta de mexer nas coisas dos outros não é? - disse ele sorrindo de canto. - Me mostre a carta que você leu!

Abri a gaveta das cartas e peguei a mesma que eu tinha lido, ele a pegou de minha mão e retirou-a do envelope.

— Tome! - disse me entregando a mesma. - Coma!

— O que? - disse pasma.

— Eu mandei comer, está surda? - disse abrindo minha boca com brutalidade e enfiando o papel todo dentro dela, me fazendo engasgar.

Eu tossia que nem uma pata asmática.

— Quer ler mais uma carta? - neguei com a cabeça. - Eu perguntei se você quer ler mais uma carta? - disse puxando meus cabelos me fazendo encara-lo com os olhos lacrimejados.

— Não... - disse com a voz falha por conta da ânsia que estava sentindo pelo papel.

— Ótimo! Agora vaza daqui. Nenhum de meus seguranças sabem meu nome, se você disser novamente em voz alta, eu corto a porra da sua língua, me entendeu vadia?

— Sim... - disse e sai da sala dele às pressas.

Subi as escadas correndo, entrei no quarto e me joguei na cama, chorado feito uma garotinha.

A questão é que doía muito receber isso do cara que você está apaixonada, logo após uma noite com ele. Não era bem esse tipo de reação que esperava dele. Não parece tão ruim assim, até acontecer com você. Dói tanto.

Mas de certa forma, eu o agradecia por me tratar assim do que com um mar de rosas. Pelo menos, esse sentimento idiota que eu estou sentindo por ele, é bloqueado a cada vez que me trata mal, sendo substituído pela raiva! E é melhor que continue assim até o dia em que eu sair daqui e denuncia-lo a polícia.

Depois disso, fiquei o dia todo no quarto. Via pela janela, Justin saindo e entrando, o dia todo. Quase nem parava em casa.

Resolvi descer e comer alguma coisa.

Tinha sorvete dessa vez. Será que eu poderia pegar ou era só dele?

Ah, foda-se! Eu não vou passar vontade de sorvete por causa dele. Se ele quiser que compre outro.

Peguei o sorvete e me sentei no sofá, estava passando filme. Meu namorado é uma superestrela. Amo esse filme.

Depois do sorvete, fiz pipoca e peguei coca para acompanhar o filme.

Quando o mesmo acabou, fiz um jantar para ele, pelo menos ameniza a raiva por eu ter comido seu sorvete. Eu não aguentaria comer mais nada.

Subi e deixei o jantar pronto. Tomei um banho e desci de novo.

Vi uma movimentação na cozinha e ele estava lá. Fuçando as panelas, pude ver um meio sorriso se formar em seus lábios, o que me fez sorrir também.

Ele tampou as panelas e olhou para a bancada, onde havia apenas um prato e um copo, que era para ele jantar sozinho.

Ele caminhou para minha direção, me virei e subi correndo as escadas e entrei no quarto, peguei uma toalha e entrei no banheiro. Assim que ele abriu a porta, sai do banheiro fingindo estar secando os cabelos com a toalha, já que o mesmo ainda estava molhado. Olho para ele, que me encarava na porta e fecho a cara.

Me jogo na cama e me cubro.

— Levanta! - disse ríspido e eu o olhei confusa. - Vamos jantar!

Ah droga! E agora? O que eu digo? Que não aguento comer mais nada porque comi todo o seu sorvete, pipoca e coca cola?

Me levantei e passei por ele, que estava na porta. Ele me seguia até o andar de baixo. Entramos na cozinha e ele foi até o armário e pegou mais um prato e um copo.

Logo, nós nos servimos. Eu tirei tão pouca comida, que ele me encarou sugestivo.

— Essa comida é pra quem? Peixe?

— Estou meio sem fome... - menti.

Nos sentamos e começamos a comer. Era estranho estar na presença dele. Não tinha diálogo. Mas mesmo assim eu gostava de quando ele estava em casa. Me sinto idiota por isso mas, eu me sinto leve perto dele. Quando ele está de bom humor para ser mais exata.

— Como foi seu dia? - perguntei e logo meus olhos estalaram. Não acredito que eu perguntei isso. Como foi seu dia? Sério Alessa?!

Ele me olhou surpreso.

— Melhor que o seu, garanto. - disse sorrindo de canto. O que aquilo quis dizer? - Chegou umas vadias muito gostosas em minha boate.

Engoli o seco. Por que eu fui perguntar aquilo? Suas palavras desceram como um bloco de cimento pela minha garganta.

O que eu faria para disfarçar que aquilo me afetou? Ele estava fazendo de propósito! Tenho certeza. Falando de mulheres depois de ter se deitado comigo. Cafajeste!

— Você tem uma boate? - perguntei fingindo estar surpresa.

— Sim. O que me dá muito lucro graças às vadias gostosas que eu coloco para trabalhar lá.

Que atitude de criança! Pelo jeito, não importa o que eu diga, ele sempre vai voltar o assunto para suas vadias gostosas.

Resolvi ficar quieta.

— A comida está com espinho? - perguntou me encarando. - Vai comer ou ficar remexendo ela?Não

— Estou sem fome. - disse. - Eu comi seu sorvete... E pipoca e coca-cola. Por isso estou sem fome.

— Meu sorvete... - disse ele calmo. - Tudo bem.

O encarei surpresa. Assim não dá. Qual é a dele? Um dia todo não me toque e no outro todo gentil. Se bem que ele não pode ser um monstro em brigar comigo por causa do sorvete.

— Como eu ia dizendo, estou pensando em contratar mais algumas vadias para trabalhar lá. Estou de olho faz tempo em duas gostosinhas que vivem me dando mole.

— Faz bem. A sua boate deve lotar tanto de homens infelizes consigo mesmo, que traem suas mulheres fiéis que estão em casa, que sentem a necessidade de se provar o tempo todo, que comem uma vadia que já foi molestada por tantos outros homens nojentos só para se sentir "mais homem" que realmente acho que sua boate vai mesmo precisar de mais vadias! - disse me levantando da mesa. - Boa noite!

Subi para o quarto e bati a porta.

Certo, vamos avaliar. Eu acabei de ter um ataque de ciúmes, é isso?!

Que bosta.

Me enfiei debaixo das cobertas e fiquei fitando a janela, já que naquele quarto não tinha absolutamente nada para se fazer.

Logo a inutilidade entra no quarto. Ele apaga a luz e caminha até a cama. Cubro minha cabeça. O que ele está fazendo?

Ele se deita ao meu lado e se enfia debaixo das cobertas. Ele cola seu corpo ao meu, sinto um arrepio subir por todo meu corpo ao sentir suas mãos em mim. Ele estava sem camiseta.

Ele me vira para ele e começa a me beijar debaixo da coberta.

Aquilo estava me deixando com falta de ar. Tiro a coberta de nossa cabeça e procuro pelo ar desesperadamente.

— Vem cá. - diz ele me puxando e me fazendo deitar em seu peitoral.

Eu podia ouvir seu coração batendo descompassado. Eu passava minhas mãos pelo seu abdômen. Ah, como eu queria chamar aquilo de meu. Como eu queria que esse homem fosse meu. Somente MEU!

Ele afagava meus cabelos. Comecei a beijar seu peito, logo desci para a barriga, mordiscando a mesma.

Sua respiração começou a ficar ofegante.

Montei em cavalinho nele e mesmo no escuro, podia jurar que vi um sorriso safado formar em seus lábios.

Me curvei e beijei sua boca, enquanto suas mãos estavam pousadas em minha bunda. Podia sentir sua ereção embaixo de mim. Comecei a me remexer.

— Ah... - sussurrou ele soltando o ar pela boca.

Retirei a camiseta que eu vestia e ele inverteu nossas posições.

— Pronta para tocar o céu, pela segunda vez? - disse se gabando.

— Sim... - aumentei seu ego.

Dessa vez eu senti mais prazer e menos dor.

Depois da nossa "segunda noite", tomamos banho e ele foi para seu quarto.

   Peguei no sono rapidamente, imaginando como seria nossos filhos, nossa família reunida num domingo à noite para um jantar. Porque é isso o que eu faço. Eu me apaixono por um sequestrador, transo com ele e tenho que imaginar meu futuro ao seu lado. Claro que, sem apanhar dele como acontece na vida real, até porque a vida perfeita ao seu lado só existe em minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam mores. Ler os comentários dos outros capitulos me deu mais motivação para continuar. Beijooosss. ♥



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