Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 13
Capítulo 13




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/734348/chapter/13

“Rumo ao inferno”

No templo de Athena, os 67 cavaleiros presentes se preparavam para serem teletransportados por Shion até o castelo de Hades. Mu direciona a palavra a Kiki e lhe diz em um tom de confiança:

— Kiki, talvez o que eu vá lhe dizer agora seja algo de tamanha responsabilidade para um aprendiz de cavaleiro como você, porém, eu acredito no seu potencial atual e por isso eu, como seu mentor, lhe encarrego da proteção do santuário a partir de agora, pelo menos até eu e todos os outros retornarmos.

Com lagrimas em seus olhos, Kiki diz a seu mestre:

— Mestre, o senhor não vai voltar não é?

O cavaleiro de áries sorri para seu aprendiz e logo em seguida Aiolia vai na direção do mesmo e lhe fala em um tom de ordem:

— Kiki, eu deixo Marin e minha filha Yuna aos seus cuidados, portanto não me decepcione moleque. – Dizia ao mesmo tempo em que bagunçava os cabelos do garoto.

De repente, os cavaleiros de ouro sentem uma cosmo energia dourada se elevando ao máximo e logo Mu se recorda de Aldebaram, que estava em sua respectiva casa zodiacal impedindo a passagem de milhares de soldados mortos do exército de Hades. O cavaleiro de leão diz que antes que todos partissem para o ataque contra a base do inimigo eles deveriam ir ajudar o cavaleiro de touro, porém, antes que qualquer um pudesse mover um musculo sequer, Shion direciona a palavra a todos dizendo em um tom de ordem:

— Não podemos perder mais tempo, Hades já renasceu neste mundo.

Os cavaleiros ficam sem saber o que fazer pois, mesmo que o cavaleiro de ouro de touro fosse extremamente forte, talvez não fosse o suficiente para lidar com tantos guerreiros de uma vez só. Kiki, ao ver a aflição de seus amigos, diz para eles seguirem caminho e deixassem que ele ajudasse Aldebaram e completava dizendo:

— Mestre, deixe-me mostrar que realmente sou digno da confiança que o senhor tem em mim, eu irei proteger o santuário.

No momento em que Kiki iria teletransportar-se para a casa de touro, Aldebaram se comunica com o jovem aprendiz através do cosmo e lhe diz que seria perigoso de mais para ele e completa direcionando a palavra a todos os cavaleiros dizendo em um tom de voz tremulo, porém confiante:

— Meus amigos, é o meu maior desejo lutar junto a vocês em nome de nossa deusa, porém, não posso deixar o Santuário a mercê destes soldados imundos das trevas, sinto que este é o meu dever e destino como cavaleiro de ouro. Vão, vençam esta guerra santa em meu nome e também em nome de todos aqueles que nela irão lutar e sacrificar-se por Athena. Eu garanto a vocês que daqui, esses malditos lacaios não passarão.

Após ouvirem as palavras do cavaleiro, Mu, Aiolia e todos os outros cavaleiros ficam em silencio por um curto tempo. Neste mesmo tempo, os cavaleiros presentes no templo de Athena puderam sentir a cosmo energia de Aldebaram se elevando ao infinito e a voz do cavaleiro de touro ressoou por todo o santuário de Athena no que dizia:

— SUPER NOVA TITANICA.

Um estrondo gigantesco assolou o santuário. A cosmo energia do cavaleiro de touro foi tão grande que destruiu a sua própria casa zodiacal e também parte dos arredores. Todos os soldados de Hades que estavam atacando Aldebaram foram engolidos pelo vortex criado pelo golpe do cavaleiro de touro e sucumbiram ao mesmo tempo. O cosmo do cavaleiro dourado de touro se extinguia aos poucos até desaparecer por completo. Com um tom de voz tremulo e com os olhos inundados por lagrimas, Mu afirma em voz alta dizendo:

— Descanse em paz, Aldebaram, o cavaleiro de ouro de touro. Iremos vencer esta guerra, isso eu garanto. Tenho certeza que nós nos veremos mais uma vez... algum dia.

Shion chama a atenção de todos os cavaleiros e ordena que se preparem. O antigo cavaleiro de áries pede ajuda para Kiki dizendo que concentrasse o seu poder telecinetico junto ao dele para ajudá-lo a teletransportar todos. Mu olha para Shion e em pensamento diz:

— Adeus meu mestre e obrigado por tudo.

Um feixe de luz enorme toma todo o templo de Athena e como num passe de mágica, os 76 cavaleiros de Athena somem. Shion cai de Joelhos e Kiki corre em sua direção perguntando se estava tudo bem. O antigo cavaleiro de áries diz que em seu interior já não havia mais nenhum resquício de cosmo sequer e logo Kiki nota que o corpo do antigo mestre do santuário estava começando a desaparecer. Com um tom de voz rouco, Shion diz a Kiki:

— Olhe Kiki, o relógio de fogo finalmente se extinguiu, e assim como ele, minha vida novamente chegará a seu fim. Estou feliz de ter cumprido minha tarefa no plano de Athena. – Dizia ao mesmo tempo em que posicionava sua mão sobre o rosto de Kiki e deixava escapar um sorriso. – Pequeno aprendiz de cavaleiro, ou melhor, atual herdeiro e futuro cavaleiro de ouro de áries, você agora é o responsável por manter o legado de áries vivo na próxima geração.

Kiki fica feliz ao ouvir as palavras do mestre de seu mestre e logo depois o antigo cavaleiro de áries começa a se dispersar em poeira estelar. Marin vai até Kiki, que estava de joelhos chorando e logo o pergunta o que havia acontecido com o homem que estava ali com ele. O aprendiz de cavaleiro enxuga suas lagrimas e diz a Marin:

— é uma longa história.

De repente Kiki tem um lapso em sua mente, que dizia que algo perigoso poderia estar prestes a acontecer. O aprendiz de cavaleiro direciona a palavra a ex-amazona de águia lhe dizendo para que ela não saísse do santuário acontecesse o que acontecesse, pois lá ela estaria sobre a proteção da essência de Athena. Kiki sai rapidamente do santuário de Athena em direção a mansão da família Kido, pois era lá de onde Kiki estava sentindo uma inquietação cósmica, quase como um pressagio.

Nos céus da Grécia, Sobrevoava uma grande carruagem negra na qual estavam Pandora, Aiacos e Shun, que já não tinha consciência de si mesmo, pois agora Hades estava sob o comando do seu corpo. Do lado de fora da carruagem, estavam o cocheiro, que era apenas uma caveira coberta por um pano preto e Kagaho de benu. Pandora direciona a palavra ao corpo imóvel e quase sem cor de Shun, lhe dizendo que logo eles chegariam aos seus domínios, ao mesmo tempo em que acariciava o rosto do cavaleiro. De repente, Shun começava a se mover e logo em seguida diz em um tom de voz diferente do habitual:

— Antes de irmos para o meu castelo, existe um lugar que devo visitar. Neste corpo, sinto algo nunca antes experimentado, não estou gostando nada deste sentimento que vem acompanhado de uma memória que acredito ser o motivo do mesmo. Irei até este lugar acabar com tal lembrança.

Pandora adverte seu senhor dizendo que eles deveriam ir direto para o castelo pois o exército de Athena já estava a caminho mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, Shun direciona a palavra a mulher e diz em um tom imponente:

— Ousa ir contra minhas ordens Pandora?

A mulher fica sem reação e logo é surpreendida novamente por Shun que lhe dizia:

— Além do mais, Radhamanthys, Minos e vários espectros das demasiadas classes estão lá para proteger o castelo não é? Não há com o que se preocupar.

Pandora concorda com as palavras de Shun e dá a ordem ao cocheiro para que siga em direção ao destino comandado pelo seu senhor.

Na mansão da família Kido e em seus arredores, um silêncio assolava. De repente, Tatsumi escuta um grito vindo do quarto de Shun e logo entra em pânico, já cogitando ter acontecido algo a June. O mordomo da família vai até o quarto e logo em seguida em direção a June lhe perguntando o que tinha acontecido. A ex-amazona de camaleão responde a Tatsumi lhe dizendo que ela estava dormindo e uma sensação estranha, porém ruim, a fez acordar. June também diz que estava sentindo que algo de ruim iria acontecer a Shun. O mordomo pede para que June se acalme, pois aquilo deveria ter sido apenas um pesadelo, mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, ambos escutam barulhos semelhantes a trotes de cavalos vindos do pátio da mansão. Tatsumi pede para que June fique no quarto enquanto ele iria verificar o que seria aquele barulho. Ao chegar no pátio, Tatsumi avista uma grande carruagem negra e percebe que todas as plantas que rodeavam a mansão estavam começando a morrer. O mordomo começa a se questionar o que poderia ser aquilo e logo avista uma mulher saindo da carruagem, era Pandora, que vinha acompanhada de Shun, Aiacos e Kagaho. O mordomo fica Pasmo ao ver o cavaleiro de Andrômeda saindo uma carruagem junto aos que ele já cogitava serem os inimigos daquela batalha. Shun direciona a palavra aos seus subordinados e lhes diz em um tom de voz hiperativo:

— Aconteça o que acontecer, eu não quero que ninguém interfira. Isto é um assunto meu, ou deveria dizer, deste corpo.

Pandora e os outros dois espectros acatam a ordem de seu senhor e recuam. Shun começa a andar na direção de Tatsumi e logo o mordomo o questiona sobre o que havia acontecido com ele. Em estado de choque e com o corpo tremulo, Tatsumi diz a si mesmo em pensamento:

— O que está acontecendo aqui, por que o meu corpo não corpo não para de tremer? Seria por causa da presença de Shun? Mas como poderia, de todos os cavaleiros que conheço ele é o mais bondoso.

Cada vez mais Shun se aproximava de Tatsumi. O mordomo dizia para que Shun parasse pois mesmo que eles fossem amigos, algo o estava dizendo que ele não deveria permitir o avanço do cavaleiro. Sem dar ouvidos as palavras de Tatsumi, Shun se aproximava mais e mais, ao mesmo tempo em que estendia sua mão na direção de Tatsumi. O mordomo direciona a palavra a Shun dizendo em um tom de voz tremulo:

— Shun, pare ai mesmo, o que pensa que vai fazer?

Tatsumi avança na direção de Shun, mas ao alcança-lo, seu corpo para de repente, sua visão começa a ficar embaçada e o mesmo cai de joelhos ao chão. Shun paira sua mão sobre o rosto do mordomo e a mesma começa a ser envolvida por um cosmo obscuro. Tatsumi começava a ter dificuldades para respirar e antes que o cavaleiro pudesse fazer mais alguma coisa, escuta uma voz chamando por seu nome. A voz a qual Shun havia escutado era de June, que logo lhe direcionava a palavra lhe perguntando:

— Meu amor, o que está fazendo? E quem são essa pessoas? – Falava e referindo a Pandora e os espectros.

Shun tira a mão de cima do rosto de Tatsumi, que volta a respirar com dificuldade, e vai na direção de June falando em um tom leve de voz:

— Você, você é quem eu vi nas lembranças que ainda assolam este corpo. Só de te olhar, este corpo vibra, me trazendo um sentimento nada agradável.

June diz que Shun estava agindo de um modo estranho e lhe pergunta o que havia acontecido no santuário de Athena. Shun ignora a pergunta da ex-amazona e posiciona suas duas mãos sobre o rosto da mesma ao mesmo tempo em que o levava em direção ao seu, beijando sua boca. A ex-amazona ficou sem reação, pois lhe parecia normal que seu companheiro a beijasse, entretanto, logo June começa a perder a consciência, mas antes que aquilo continuasse, Shun empurra June para longe de si e cai de bruços agonizando. Pandora corre em direção de seu senhor e lhe pega em seus braços, nota que suas mãos estavam gravemente queimadas e pergunta se estava tudo bem. Arrogantemente, Shun se debruça para sair de perto de Pandora e direciona a palavra a mesma em um tom de voz de raiva questionando-a:

— Por acaso não ouviu quando lhes ordenei que não deveriam interferir?

Pandora pede perdão pela impertinência, mas volta a perguntar ao seu senhor o que havia lhe acontecido e ele a responde dizendo que aquele corpo havia agido por conta própria e o cosmo do ser ao qual ele estava possuindo, se elevou, queimando no seu interior, o que fez com o que o senhor do mundo dos mortos se machucasse. Shun direciona a palavra a Aiacos e Kagaho lhes ordenando que matem June. A ex-amazona ainda estava recobrando a consciência e Tatsumi levanta-se rapidamente e toma sua frente, dizendo aos espectros que ele não iria permitir que eles machucassem June e logo depois direciona a palavra a Shun lhe dizendo:

— Shun, eu não sei o que aconteceu com você lá no santuário, mas foi você quem deixou June sob meus cuidados, por favor recobre sua consciência. Já deu para notar que a pessoa que está aqui não é o Shun. Seja lá quem você for, pode até estar dentro do corpo do cavaleiro de Andrômeda mas jamais será ele e eu irei cumprir a promessa que o fiz de proteger... A MÃE DO SEU FILHO.

Ao ouvir as palavras de Tatsumi, Shun novamente começa a agonizar colocando suas mãos sobre o lado esquerdo de seu peito. Com um tom de voz rouco, Shun sussurra a si mesmo:

— Mas o que é isso? O sentimento de antes está ficando cada vez mais forte, está me queimando por dentro.

Pandora vai novamente até o seu senhor mas fica sem reação, pois não tinha ideia do que fazer. Aiacos e Kagaho avançam na direção de June e Tatsumi, mas antes que se aproximassem mais, são surpreendidos por um enorme pedregulho vindo na direção deles. Kagaho destrói o projétil facilmente e ao fazer isso descobre o responsável pelo arremesso, era Kiki, que havia acabado de chegar ao local. Kiki direciona a palavra aos dois espectros e os ordena para que vão embora. Aiacos zomba da petulância do pequeno aprendiz e avança na direção do garoto, Mas antes que executasse qualquer golpe, é interrompido por Pandora, que chama a atenção dele e de Kagaho lhes dizendo para recuar. Os espectros questionam Pandora se eles realmente deveriam ir contra uma ordem vinda de seu imperador e logo a mulher os retruca, dizendo que não há mais tempo para perder com assuntos da casca de vosso imperador, pois eles precisavam urgentemente partir para o castelo e logo depois seguir para o inferno. Ambos os espectros acatam a ordem de Pandora e Aiacos pega Shun, que ainda estava agonizando, e o leva para dentro da carruagem, Junto a Pandora e Kagaho. Logo depois, a carruagem parti. Kiki vai na direção de June e Tatsumi os perguntando se estava tudo bem. O mordomo lhe diz que com ele estava, mas eles deveriam preocupar-se com June. Ao olhar para moça, Kiki nota que a mesma estava com lagrimas em seus olhos. Com um tom de voz estremecido, June questiona:

— O que foi que aconteceu com o Shun? aliás, quem era aquela pessoa que muito se assemelhava a ele?

Kiki responde a pergunta da moça dizendo:

— Bom, em resumo, a guerra santa contra Hades acabou de se iniciar e ... O Shun... é o Hades.

June fica sem entender as afirmações do pequeno aprendiz, mas antes que pudesse fazer mais questionamentos, Kiki diz que eles precisavam sair dali para o santuário de Athena o mais rápido possível, pois qualquer outro lugar para pessoas que se envolveram com os soldados de Athena naquela guerra, já não seria mais seguro. Tatsumi concorda, apoia June em seus ombros e diz que eles já estavam prontos para partir. Kiki diz que antes de partirem direto para o santuario, eles deveriam passar no orfanato para pegar Eiri, Mino e todas as crianças de lá, também deveriam passar nos cinco picos antigos de Rozan para pegar Shunrei. Assim levando todos seguros para o Santuario. Kiki, Tatsumi e June seguem viagem.

Na parte de fora do castelo de Hades, uma grande luz surge, era o exército de cavaleiros de Athena que acabavam de chegar. Mu direciona a palavra a todos os seus companheiros através de sua telecinese, para que todos pudessem escutar bem, lhes dizendo:

— Pessoal, chegamos a base inimiga, preparem-se, pois a luta de verdade começa a gora. Não hesitem em usar tudo de si, destruam tudo, sei que não precisava dizer o que irei agora mas, se for preciso deem suas vidas nesta luta. É por Athena.

Todos os cavaleiros, das classes bronze, prata e ouro esbravejaram o grito de guerra dos cavaleiros:

— VAMOS A ATHENA!

O cavaleiro de ouro de áries, ordena a investida para dentro do castelo, mas antes que adentrassem o local, são surpreendidos por uma voz, que falava em um tom de ironia:

— Mas vejam só, se não são os ratos de Athena. Que ousadia vir invadir o castelo de vossa excelência.

Após olharem com atenção, os cavaleiros avistam um espectro que, logo que se mostra a eles, apresentando-se:

— Eu sou Radhamanthys de Wyvern, a estrela celeste da fúria e um dos três juízes do inferno.

Com um tom de voz irônico, Saga diz a Radhamanthys:

— Vejo que teremos a oportunidade de eliminar um dos 3 mais fortes espectros de Hades.

O espectro de wyvern direciona a palavra aos cavaleiros dizendo em um tom de raiva:

— Vejo que estão cheios de confiança, mas posso garantir que irão se arrepender profundamente por terem invadido o castelo de vossa majestade e por terem debochado de um de seus maiores guerreiros. Espectros, trucidem cada um desses ratos sagrados.

Ao ouvirem as palavras de Radhamanthys, todos os espectros presentes no castelo, avançam contra o exército de Athena. Mu dá a ordem para que os cavaleiros partam para o combate. Formava-se um verdadeiro cenário de guerra na entrada do castelo. De acordo com o que a batalha progredia, os cavaleiros de Athena adentravam no castelo e começaram a destruí-Lo. Os espectros tentavam impedir a todo custo utilizando de suas técnica de combate para isso. De repente, um espectro paira do céu até o solo, era Minos, que chamava a atenção de Radhamanthys, dizendo para recuar e ir até o topo do castelo, pois sua majestade estava prestes a chegar. Ao ouvir a afirmação de Minos, Ikki logo entende que “vossa majestade” seria Shun, vai para um lugar isolado do embate entre cavaleiros e espectros na parte de trás do castelo, e se infiltra na base inimiga. Seiya, Hyoga e Shiryu, avistam Ikki se distanciando do campo de batalha e Shiryu se pergunta para onde ele deveria estar indo. Seiya reponde dizendo que para onde quer que ele fosse, estaria com o intuito de trazer o Shun de volta e por isso eles não deveriam se preocupar. O espectro de wyvern diz para Minos que ele ficaria ali, no campo de batalha, para acabar de vez com os cavaleiros. Minos questiona Radhamanthys se por acaso ele iria contra as ordens da senhorita Pandora. O espectro de wyvern não gostou nada da ordem de recuar, porém, acata e levanta voo em direção a torre mais alta do castelo. Porém, antes que Radhamanthys pudesse ir mais alto, Aiolia utiliza sua velocidade e, com o seu próprio corpo, causa um impacto que derruba Radhamanthys ao chão. O espectro fica furioso e avança na direção do cavaleiro de ouro de leão utilizando golpes extremamente rápidos. Aiolia conseguia bloquear alguns, mas boa parte conseguiu atingi-lo. Minos chama novamente a atenção de Radhamanthys, mas o espectro de wyvern não dá atenção e continua golpeando Aiolia. Minos decide ir direto ao topo do castelo esperar a chegada de Pandora e sua majestade. Com um tom de raiva e ao mesmo tempo em que avançava com toda sua força para cima de Radhamanthys, Aiolia diz ao espectro:

— Maldito espectro, não pense que só por que é um dos três mais fortes do exército de seu deus, poderá me derrotar. Me diga, o que você sabe sobre meu irmão Aiolos?

Em um tom de deboche, Radhamanthys reponde:

— Está falando daquele rato medíocre que o meu senhor convidou para se juntar ao nosso exército? Não sei muita coisa sobre ele, mesmo por que não confio nem um pouco e mesmo se soubesse não o diria nada! – Dizia, ao mesmo tempo em que utilizava as asas de sua sapuri golpeando Aiolia pelas costas.

Aiolia, mesmo com muita dor, segura as asas de Radhamanthys e arremessa-o contra uma parede. O espectro de wyvern avança mais uma vez contra Aiolia, golpeando-o na barriga e arremessando-o para cima, logo depois, levanta voo, indo mais alto que Aiolia e utiliza seu golpe dia do julgamento, que é algo bem parecido com golpe relâmpago de plasma de Aiolia. O cavaleiro de leão não conseguiu se recompor a tempo e foi atingido em cheio, caindo de bruços no chão. Radhamanthys vai na direção de Aiolia e posiciona seu pé direito sobre a cabeça do cavaleiro de ouro dizendo:

— Verme dourado, é só isso que é capaz de fazer? Eu esperava mais do patamar mais alto das classes de cavaleiros de Athena. – Ao mesmo tempo que soltava uma gargalhada.

Aiolia se enfurece com as palavras do espectro, debruça-se libertando-se da prensa que o espectro lhe fazia com o pé, golpeia o mesmo no queixo jogando-o para cima e utiliza sua técnica capsula do poder. Radhamanthys utiliza suas asas para se defender do golpe, mas a potência foi tão grande que a eletricidade que o golpe possuía, estava transpassando as asas de sua sapuri e percorria por todo o seu corpo, eletrocutando-o. o espectro de wyvern cai de joelho e esbraveja um grito de ódio, mas antes que pudesse atacar novamente seu oponente, todos os combatentes, tanto de Hades, como de Athena, veem uma enorme carruagem negra no céu, vindo na direção do castelo. Ao notar a carruagem, Radhamanthys direciona a palavra a Aiolia dizendo:

— Não será agora que irei acabar com você leão, mas escute, no momento em que eu te reencontrar, você não sairá vivo.

Aiolia replica as palavras do espectro dizendo:

— Talvez seja você quem não sairá vivo maldito espectro, eu não posso morrer até trazer meu irmão de volta para o lado de Athena.

Radhamanthys levanta voo e vai em direção a torre mais alta. Mu utiliza sua telecinese para se comunicar com todos e lhes diz:

— Cavaleiros, provavelmente a carruagem que vimos chegar agora pouco, vinha trazendo o Shun, não, o Hades. Vamos invadir de vez neste momento, não importa a que custo. VAMOS!

Em um grande estouro, todos os cavaleiros avançam contra os espectros, alguns ficando para trás, sendo interceptados por espectros e outros conseguindo adentrar a base inimiga.

Na varanda do topo do castelo, a carruagem pousava. Pandora desce da carruagem, seguida por Kagaho e Aiacos, que dava apoio a Shun, que estava exaurido naquele momento. Todos são recebidos por Minos, que de prontidão, pergunta a Pandora o que tinha acontecido ao seu senhor, pois estava com as mãos queimadas. A mulher o responde dizendo que não era nada tão grave, que não precisavam se preocupar e o manda ir preparar o portal do inferno, pois eles partiriam em pouco tempo para o reino de vossa majestade. O espectro de griffon acata a ordem e se retira. Pandora direciona a palavra a Kagaho e Aiacos dizendo:

— Aiacos, leve sua majestade até seus aposentos, eu irei ao meu quarto para pegar ataduras e remédios para cuidar dos ferimentos do corpo de nosso senhor. Kagaho vá até a entrada do castelo e dê a ordem de recuada, todos devem estar presentes no momento em que o nosso deus, Hades, tomar uma vez mais a Possi de seu reino e também presenciar a proclamação do modo que a humanidade irá perecer e o seu reinado irá vigorar até mesmo no solo sagrado da terra, tão querida por Athena. – Dizia ao mesmo tempo em que esboçava um leve sorriso em seu rosto.

Após isso, os espectros acatam as ordens de Pandora e vão para os respectivos locais.

Em um dos aposentos do castelo, chegava Pandora, que procurava por remédios para utilizar nos ferimentos de seu senhor. Após achar o que procurava, Pandora pega sua lança e vai em direção a saída de seus aposentos, mas antes que conseguisse alcançar a saída, é surpreendida por Ikki, que a pega pelo braço e a pressiona contra a parede. O cavaleiro a questiona sobre onde estaria o seu irmão. Pandora olha nos olhos de Ikki num ar de surpresa e lhe fala com a voz tremula:

— Como você entrou aqui? O que pensa que vai fazer comigo? – Ao mesmo tempo em que, vagarosamente, empunhava sua lança e tentava golpear Ikki.

O cavaleiro de fênix intercepta o golpe da mulher e toma sua lança para si, apontando-a contra sua dona. Ikki diz que não lhe faria nada se ela o dissesse onde Shun estava. Pandora o questiona se por acaso era da índole dos cavaleiros de Athena, bater em uma frágil mulher e Ikki a reponde dizendo que a “frágil mulher” havia tentado atacá-lo antes e completa dizendo:

— Eu não diferencio os meus oponentes em batalha, sejam eles homens, mulheres ou até idosos. Se para ter meu irmão de volta, eu precise acabar com você, que assim seja.

Ao mesmo tempo em que avançava a lança contra a mulher. Pandora, apreensiva, fecha seus olhos, mas logo nota que nada havia lhe acontecido e a lança estava ficada ao seu lado. Ikki pega a moça pelo braço novamente e lhe diz em um tom de ordem:

— Eu realmente poderia acabar com você, pois foi quem veio com histórias de que iria tirar meu irmão de mim um dia, ainda quando éramos crianças. Eu não recordava dessa lembrança, mas depois que te vi lá no santuário, tudo voltou a minha cabeça. Mas você pode me ser útil, me dizendo onde meu irmão está e trazendo-o de volta.

Pandora responde o cavaleiro dizendo que já não havia mais maneiras de trazer Shun de volta, pois Hades já o havia possuído e cada segundo que se passava ele deixava de ser quem era para se tornar o imperador do mundo dos mortos. Ikki se enfurece ao ouvir as afirmações de Pandora e a pressionava contra ele, mas antes que pudesse fazer qualquer outra coisa, é impedido por Minos, que chega agarrando o pescoço do cavaleiro de fênix e o arremessa contra a parede. Com um tom de ironia, Minos diz:

— Mas ora veja, um impertinente inseto invadiu o castelo de vossa majestade, isto é imperdoável, irei tirar sua miserável vida e você irá se transformar em um reles soldado morto para o exército do mundo dos mortos.

Ikki avança contra Minos com um cosmo flamejante ao redor de seu corpo e ataca o espectro, que desvia facilmente de seus golpes. Minos golpeia Ikki na barriga, o mesmo cai de joelhos com dificuldades para respirar e o espectro de griffon diz em um tom leve:

— Não existira momento mais perfeito para acabar com alguém... MORRA SEU VERME!

Antes que Minos executasse o golpe final, Pandora lhe ordena que pare. O espectro fica sem entender o porquê da interrupção e logo a mulher lhe responde, dizendo que não era necessário perder tempo com um simples cavaleiro de bronze. Minos vê a forma como Pandora estava olhando para Ikki e desconfia. Pandora ordena o espectro deixasse o cavaleiro a mercê naquele lugar e que fossem ao encontro de seu imperador. Ambos deixam o lugar.

Na entrada do castelo e também em um de seus primeiros andares, a batalhe entre espectros e cavaleiros perdurava, até que, pairando no céu, Kagaho eleva sua voz e diz aos combatentes de seu lado:

— Espectros, está na hora de irmos contemplar o total renascimento de nosso imperador, partiremos para o inferno e lá saberemos o destino da humanidade. Bater em retirada!

Ao fim das palavras de Kagaho, os espectros começavam a ser engolidos por chamas negras e logo depois desaparecendo. Os cavaleiros se perguntavam o que estava acontecendo e logo Mu lhes mandava uma mensagem telepática dizendo:

— Cavaleiros, os espectros estão indo para o inferno, o que significa que Hades já está de partida para lá. Se eu estiver certo, no topo do castelo há um portal que leva para o mundo inferior, é para lá que deveremos ir, elevem seus cosmos até o oitavo sentido, o arayashiki, e cheguem todos vivos ao inferno. VAMOS A ATHENA!

Todos os cavaleiros avançam em conjunto castelo a dentro.

No topo do castelo, Pandora, Minos, Aiacos e Radhamanthys acompanhavam Shun até o portal, mas antes que pudessem adentra-lo, Ikki aparece gritando pelo nome de seu irmão. Com a voz tremula, Ikki direciona a palavra a Shun dizendo:

— Meu irmão, por favor, não vá com eles, você não é Hades, é um cavaleiro de Athena protegido pela constelação de Andrômeda.

Shun ignora as palavras de Ikki e levanta sua mão na direção do mesmo, lançando rajadas de cosmo negro que torturavam o cavaleiro de fênix causando extrema dor. Ikki nota que a coloração do cabelo do cavaleiro de Andrômeda estava ficando mais escura, até se tornar completamente negro. Após isso, Shun, Pandora e os três juízes do inferno adentram o portal e desaparecem daquele lugar. Antes que o portal se fechasse, Ikki eleva seu cosmo para ganhar mais forças e se joga em direção ao portal também desaparecendo.

No topo do castelo, chegavam os cavaleiros de Athena. Mu direciona a palavra a todos dizendo que o portal era naquele lugar mas, aparentemente, já havia se fechado. Máscara da morte diz que aquilo não seria um grande problema, pois ele poderia usar as suas ondas do inferno para fazer o portal abrir novamente. Após elevar seu cosmo, o cavaleiro de ouro de câncer utiliza sua técnica e o portal para o inferno se abre novamente. O cavaleiro de áries diz para todos se prepararem e pular dentro do portal. Assim foi feito, todos os cavaleiros elevam seus cosmos e adentraram o portal para o mundo dos mortos.

Pandora, Shun e os três juízes do inferno estavam em Giudecca, uma das 4 esferas que ficavam depois das 8 prisões infernais do mundo inferior. Pandora estava pondo ataduras nas mãos de seu senhor, quando o mesmo direciona a palavra a ela e aos três juízes lhes dizendo que estava sentindo que eles não foram os únicos a passarem pelo portal. Aiacos diz que já era previsível que os cavaleiros de Athena fossem tolos o suficiente para invadir o reino de seu senhor e tentar guerrear em seus domínios. Minos diz que, agora que o seu senhor, Hades, havia despertado por completo, já não havia mais necessidade de preocupações, até por que, a própria Athena já havia morrido. Hades diz que, mesmo que aquilo fosse verdade, ele ainda estava apreensivo e logo escuta uma voz ressoando por Giudecca que lhe dizia:

— Bom, quanto aos cavaleiros o senhor não precisa se preocupar.

Com um tom leve de voz, Hades diz:

— É você Hypnos?

Uma sombra surgia no meio do local onde estavam, e em seu centro, uma pentagrama brilhava. A voz vinha desta mesma criatura que continuava a falar:

— Sim, meu senhor, sou eu, Hypnos, o deus do sono. Como já lhe disse não precisa se preocupar, pois acredito que os cavaleiros de Athena não conseguiram sair se quer da dimensão que fica entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Encarreguei meus amados filhos de destrui-los antes mesmo de chegarem aqui. – Dizia, ao mesmo tempo em que soltava uma pequena risada.

Continua no próximo capítulo:

“O cortejo fúnebre das rosas”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saint seiya - A batalha do submundo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.