Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 1
Capítulo 1




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Prólogo

“O início de uma nova guerra santa”

Alguns anos após os eventos ocorridos na batalha contra Poseidon no fundo dos oceanos, o mundo foi novamente apresentado a um período de paz. Os cavaleiros de Athena agora podiam descansar, apenas ajudando as pessoas de sua região em trabalhos simples. Mas, como de certo sempre foi o destino de Athena, esse período de paz estava para acabar em pouco tempo.

No santuário de Athena onde se encontram as doze casas do zodíaco e onde residem os cavaleiros, leais defensores da deusa da guerra e da estratégia em batalha, o cavaleiro de ouro Mu de áries estava guardando a sua respectiva casa do zodíaco e diz si mesmo em pensamento que estava sentindo algo estranho, uma espécie de cosmo maligno que estava rondando pelo santuário. Com uma expressão de preocupação em seu rosto Mu diz:

— O que poderia ser isso - olhando para o topo das doze casas onde se encontra a sala de Athena, cada vez mais preocupado

Na sala de Athena, encontra-se Saori Kido que é a reencarnação da deusa da guerra desta era. Saori, ou Athena como já a chamam os seus leais cavaleiros, pois depois de tantas batalhas enfrentadas por ela, Saori de certa forma  já não era mais ela mesma e sim a verdadeira deusa Athena que havia despertado definitivamente em seu corpo, estava deitada em seus aposentos desfrutando de um leve sono quando ao sentir uma presença extremamente ameaçadora, abre os olhos com uma leve expressão de medo e se levanta rapidamente. Quando se depara com sua sala inundada por sombras e destas mesmas sombras surge uma figura anormal coberta por um manto de cor purpura que só deixava o rosto a amostra. Pelo mesmo só se podia ver galáxias, e carregava uma grande foice entre suas mãos. Athena ao observar tal figura e já cogitando quem possa ser, aproxima-se e encara o ser estranho, que a encara de volta e diz com uma voz murmurante:

— ATHENAAAA...

Após ouvir a voz da criatura e sentir um cosmo agressivo emanando da mesma, Athena já sabia de quem se tratava e responde dizendo:

— Então era você, Hades, o imperador do mundo dos mortos - Fala com um ar de confiança porém com a voz tremula. – O que quer de mim, por que está aqui?

O suposto Hades levanta a foice em suas mãos e responde com a mesma voz murmurante:

— Eu vim para te buscar - ao mesmo tempo em que arremessa a foice em direção a Athena decepando sua cabeça.

Nos cinco picos antigos encontra-se o mentor do cavaleiro Shiryu de dragão, o mestre ancião, que continua sentado em frente a cachoeira observando as montanhas. Mestre ancião estava apenas descansando quando de repente algo o desperta. Ele acorda com uma expressão de medo em seu rosto, como quem acorda de um pesadelo, e de fato era isso, todo aquele ocorrido não passava de um sonho ruim do antigo cavaleiro de libra, o que de certa forma o aliviou um pouco. Porém, ele teme que aquilo seja um mal presságio. O alivio do cavaleiro dura pouco, pois ele sente um cosmo emanando de uma das cinco montanhas de Rozan. Na última guerra santa Athena havia aprisionado o espírito de Hades e os seus 108 espectros em uma daquelas montanhas e ordenou ao cavaleiro de libra que observasse continuamente aquele lugar até que o selo enfraquecesse. Pois bem, esse dia aparentemente chegou, o mestre ancião sentiu a essência de Athena se dissipar e o selo que era feito de papel, mas que continha o símbolo de Athena, voar pelos ares. Aflito, ele diz:

— Então esse dia finalmente chegou, o selo de Athena que prendia a alma de Hades e os seus 108 espectros finalmente perdeu sua força e eles foram libertados uma vez mais após 243 anos, gostaria que fosse apenas a minha imaginação, mas infelizmente não é, a velha guerra está prestes a recomeçar.

No santuário, Saori Kido deixa seus aposentos e vai para o templo que se encontra logo após a sala do grande mestre do santuário. De lá ela, observava Star Hill (a colina das estrelas) onde só o grande mestre do santuário ou a própria Athena são permitidos pisar. Este lugar serve desde os tempos mitológicos para observar as estrelas e saber qual será o destino da humanidade. Olhando para lá, ela sente um aperto no coração e uma inquietação no cosmos, ela percebeu que aquilo significava que o mundo estava se preparando para enfrentar algo grande. Para Athena também já não havia mais dúvidas, aquilo era o início de uma nova guerra santa.

Em um lugar próximo do santuário de Athena encontra-se o cemitério dos cavaleiros, onde são enterrados os restos mortais dos corpos dos cavaleiros mortos em batalha. Lá a amazona de prata shina de cobra (Ofiúco) acompanhada dos cavaleiros de bronze Nachi de lobo e Ichi de hidra fazem uma ronda para verificar se estava tudo bem pois também sentiram algo estranho circundando o santuário. Quando de repente se deparam com algumas lapides jogadas no chão e túmulos abertos, os cavaleiros de bronze se espantam com o que veem e a amazona Shina fica perplexa sem entender como e por que aquilo aconteceu. Desconfiada, Shina pergunta aos cavaleiros:

— Vocês sabem a quanto tempo isso está desse jeito?

E o cavaleiro Ichi de hidra responde com um ar de medo:

— Tudo estava em ordem quando fiz a minha última ronda a duas horas.

E o cavaleiro Nachi de lobo fala com uma pequena expressão de raiva em seu rosto:

— Quem se atreveria a profanar o cemitério dos cavaleiros.

O cavaleiro de hidra se pergunta o que alguém iria ganhar ao roubar corpos de cavaleiros e começa a questionar algumas razões, mas é interrompido por Shina que fala para ficarem quietos por um momento em quanto se aproxima de um dos túmulos supostamente profanados. Ao observar o túmulo, Shina percebe algo e diz com um pouco de dúvida em suas palavras.

— Esse túmulo não foi desenterrado, ele foi forçado, mas de dentro.

Quando também se aproximaram do túmulo os cavaleiros de bronze percebem que o que Shina falava parecia ser verdade, porém questionam entre si se aquilo era realmente possível. Ichi pergunta com um tom de medo em sua voz se o corpo teria saído por vontade própria e Nachi replica dizendo que aquilo seria um absurdo pois todos aqueles cavaleiros estavam mortos. Shina realmente estava perplexa como tudo aquilo que via mas se lembrou que existia alguém capaz de fazer aquilo e se distanciando um pouco dos túmulos abertos ela diz:

— Sim, existe alguém capaz de fazer isso, e ele é aquele que governa o mundo dos mortos.

Na casa de Áries, Mu estava preocupado pois estava sentido um cosmo maligno se elevando cada vez mais ao redor do santuário, aflito ele olha para as estrelas e nota que estava acontecendo uma chuva de estrelas cadentes, porem estas com uma coloração um pouco mais obscura. Com uma expressão de dúvida em sua face, Mu diz a si mesmo:

— Não, não pode ser.

Quando de repente o cavaleiro de Áries sente um cosmo ameaçador porem familiar se aproximando da casa de Áries. Mu já alerta a quem possa ser dizendo para ficar exatamente onde está, ao mesmo tempo em que avista um ser estranho, alto, coberto por um manto preto e que aparentava ter forma humana. De pronto, Mu diz a tal ser que não poderia garantir que ele continuaria com vida caso ele passasse daquele ponto. A criatura não se importa com o que Mu diz e se aproxima cada vez mais da casa de Áries, ao mesmo tempo em que encara o cavaleiro de ouro e diz:

— Mu, você não se atreveria a me atacar, por acaso já se esqueceu do meu rosto? - Levando parte do capuz para trás e deixando um pouco do seu rosto transparecer.

O cavaleiro de ouro de Áries fica sem reação ao ver o rosto daquele ser e fala com uma voz tremula:

— N-Não posso acreditar, você é ...

Mas é interrompido pelo ser que direciona a palavra a Mu e com um tom agressivo diz:

— Como se atreve a me ameaçar, ajoelhe-se agora mesmo.

Mu não conseguia mover um músculo de tão espantado que estava e a criatura se aproxima ainda mais do cavaleiro de ouro e fala novamente com o tom agressivo de antes:

— Será que não fui claro, não ouviu o que lhe ordenei?

Sem pensar duas vezes e submisso pelo cosmo extremamente ameaçador que estava emanando daquela criatura, Mu se ajoelha e fica cabisbaixo. A criatura expressa satisfação ao ver que Mu lhe obedeceu e fala ao cavaleiro de ouro:

— Você sabe que não pode me desobedecer, sabe muito bem disso.

O cavaleiro de Áries se encontra paralisado, sem reação. O ser encara Mu que estava de joelhos a sua frente e diz que tem mais uma ordem a lhe dar e chama novamente o cavaleiro dizendo:

— Mu, eu quero que me traga a cabeça de Athena, você tem doze horas.

O cavaleiro de ouro fica perplexo com a ordem que recebeu e não sabia como reagir a aquilo. Indiferente com a expressão do cavaleiro, a criatura diz:

— Por que hesita? Eu sei que você é capaz de fazer isso, apresse-se e me traga a cabeça de Athena.

Mu, com uma expressão de dúvida e tristeza em seu rosto, reponde a criatura com um ar submisso porem convicto do que dizia:

— Mesmo sendo uma ordem sua, isso vai além de qualquer coisa.

De repente, Mu enxerga algo cair próximo a ele, algo parecido com uma pétala de rosa e escuta uma voz familiar dizendo:

— Sabe que é um crime gravíssimo não obedecer as ordens de sua excelência.

Quando de uma parte escura próxima a casa de Áries surge outra figura parecida com a primeira, também coberta por um pano preto. Esse ser sai das sombras e mostra seu rosto para Mu, que fica espantado ao ver quem era e diz:

— Como isso é possível, eu não posso acreditar que você...

E é interrompido novamente por outra voz que ele certamente conhecia, novamente outra criatura idêntica as outras aparece das sombras e também mostra o seu rosto a Mu. O cavaleiro de Áries já não sabia mais o que estava acontecendo ali, mas mesmo que estivesse dominado por um leve medo, questionou:

— Como vocês podem estar vivos, aliás, estes que se encontram a minha frente são realmente quem aparentam ser?

Uma das criaturas diz que se sentiu ofendido com a dúvida do cavaleiro de ouro e rasga o manto que o cobria dizendo:

— Por acaso já esqueceu de mim, Mu? Acompanhado pela outra criatura que também rasga o pano que lhe cobria.

As criaturas, na realidade eram Máscara da morte de câncer e Afrodite de peixes. O cavaleiro de Áries com uma expressão de medo em seu rosto pergunta:

— Como foi que voltaram? Por acaso ainda estão perdidos entre os vivos e vieram nos amaldiçoar?  

Máscara da morte fica com raiva da pergunta do cavaleiro de Áries e lhe  responde dizendo:

— Não somos almas penadas se é isso que está pensando, juramos lealdade ao imperador Hades e ele nos concedeu uma nova vida.

Sem acreditar nas palavras do cavaleiro de câncer, Mu se pergunta se ele realmente está falando do imperador do mundo dos mortos, e Máscara da morte fala com uma expressão de raiva em seu rosto para Mu:

— alguém que ainda desfruta confortavelmente da vida nunca irá entender o terror que é a morte.

Mu se surpreende ao ver que eles ainda estão usando armaduras de ouro porem com um coloração diferente e com um ar fantasmagórico e fica em dúvida se aquilo seriam realmente as armaduras de ouro e os questiona. Porém, Máscara da morte esclarece a sua dúvida dizendo que aqueles armaduras por mais que tivessem a forma das armaduras de ouro que uma vez eles vestiram não eram as verdadeiras e sim Sapuris, que são as vestimentas usadas pelos espectros de Hades. Afrodite perde a paciência e ordena que o cavaleiro de ouro de Áries saia da frente e permita que os dois ex-cavaleiros de Athena passem, porém, Mu ignora a ordem, dá um salta para trás e utiliza seu golpe muralha de cristal. Máscara da morte zomba e diz:

— Por acaso já se esqueceu que também somos cavaleiros de ouro e sabemos quais são as suas técnicas? – ao mesmo tempo em que ele e Afrodite correm em direção a muralha de cristal.

Tendo em vista que eles não conseguiriam passar dali só por arremessarem seus corpos em direção a muralha, Máscara da morte utiliza seu golpe ondas do inferno que depois de um certo esforço do cavaleiro de câncer estilhaça a muralha em pedaços e logo em seguida, Afrodite sem perder tempo, utiliza o golpe rosas piranhas que trespassam parte da armadura de ouro de Áries e a danifica severamente Mu. Os ex-cavaleiros de ouro não pensam duas vezes antes de tentar atravessar a casa de Áries mais uma vez, porém Mu os impede de novo e os arremessa contra pilares utilizando sua telecinese. A outra criatura que ainda estava coberta por um pano preto observava tudo, porém, não gostou nada da reação do cavaleiro de Áries. Com uma voz em tom de raiva, a criatura diz a Mu:

— Mu, eles estão comigo e eu estou ordenando que você os deixe passar agora mesmo.

Mu responde dizendo que mesmo que aquela seja uma ordem de sua excelência, ele não poderia obedecer pois tinha o dever de proteger Athena e novamente abre uma muralha de cristal. A criatura ri de Mu e pergunta se ele realmente acha que aquilo iria funcionar contra ele e literalmente em um piscar de olhos a criatura despedaça a muralha de cristal. O cavaleiro de Áries ficou totalmente sem ração diante de tamanho poder. A criatura chama Máscara da morte e Afrodite e diz para seguirem em frente e Máscara da morte em um momento de raiva chuta a cara de Mu dizendo que ele não poderia os impedir nem que ele quisesse, mas é interrompido por rajadas de luzes que se assemelhavam-se a meteoros, desviando do golpe Máscara da morte pergunta em voz alta:

— Quem está ai?

Surge o cavaleiro Seiya de Pégaso, que vai ao encontro do cavaleiro de ouro de Áries e pergunta se ele está bem. Mu responde que sim mas afirma que Seiya não deveria estar ali, o cavaleiro de Pégaso não entende o porquê, porém, a conversa é interrompida pelo cavaleiro de câncer que ataca o cavaleiro de bronze de Pégaso. Seiya não pensa duas vezes e veste a armadura de Pégaso dizendo a Máscara da morte que ele será seu oponente, mas é interrompido por Mu, que o manda se retirar dali naquele exato momento, pois o santuário já não era mais lugar para simples cavaleiros de bronze. Seiya não entende o que está acontecendo e pergunta ao seu companheiro cavaleiro de áries:

— Mu, o que está havendo aqui e porque você está agindo estranho? E mais, por que o Máscara da morte e o Afrodite estão vivos, eles não haviam morrido na batalha das doze casas? – perguntava avulso.

Mu entende a perplexidade do cavaleiro de bronze pois de certa forma ele também estava daquele mesmo jeito. Mantendo a calma, Mu diz ao cavaleiro de Pégaso:

— Sei como se sente Seiya, eu acho que no mínimo posso dar uma breve explicação. Desde muito tempo atrás, mais precisamente, desde os tempos mitológicos, Athena e Hades se enfrentam, Hades tentando dominar a Terra e transforma-la num poço de escuridão e trevas e Athena querendo protege-la, a esse enfrentamento se dá o nome de guerra santa. Na última guerra santa que ocorreu a mais de 200 anos, Athena e seu exército de cavaleiros lutaram contra o exército de Hades mais uma vez e venceram, porém, foi um guerra demorada e sangrenta. Mesmo assim Athena conseguiu selar o espirito de Hades e seus 108 espectros, entre tanto, seu selo acaba de perder suas forças e Hades e seu exército foram novamente libertados. Afrodite e Máscara da morte juraram lealdade a Hades e agora fazem parte de seu exército.

Chocado com a explicação de Mu, o cavaleiro de Pégaso fica sem palavras e o cavaleiro de Áries o ordena mais uma vez que vá embora. Seiya se enraiva com a atitude de Mu e diz:

— Por que nós cavaleiros de bronze temos que ficar longe do santuário? Se é um momento de guerra também poderemos ajudar Athena. Deixe-me falar com Saori, isso tudo deve ser um mal entendido.

Porém o cavaleiro de Áries ignora o pedido do cavaleiro de Pégaso e diz:

— Me perdoe Seiya, mas isso foi uma ordem vinda diretamente de Athena, não posso deixa-lo vê-la e se não sair daqui agora por bem terem que usar a força.

Com raiva e ao mesmo tempo de certa forma triste, o cavaleiro de Pégaso fala:

— Mu, você não faria isso, você também é um cavaleiro de Athena.

Sem pensar duas vezes o cavaleiro de Áries usa seu golpe extinção estelar em Seiya que é expurgado dali com um feixe de luz. Sentindo uma extrema dor por causa do golpe do cavaleiro de ouro Seiya grita desesperadamente por Saori. Na sala de Athena, Saori pensa ter escutado a voz de Seiya e diz:

— Eu podia jurar que ouvi a voz de Seiya, mas creio que seja só minha imaginação, pois ordenei aos demais cavaleiros residentes no santuário que mantivessem longe daqui junto os demais cavaleiros de bronze que já se sacrificaram tanto por mim. Já os fiz sofrer de mais em batalhas para me salvar e salvar o mundo inteiro também, eles merecem descanso agora, ainda mais por que temo que essa seja uma batalha que nem mesmo os cavaleiros de ouro possam sair vivos. – diz com uma voz trêmula e extremamente triste.

Continua no próximo capítulo:

 “O lamento dos três”


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