The White Rose escrita por Senhora Darcy


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura! (;



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Acordei no meio da madrugada com um sino tocando urgentemente. Me levantei, assustada. Me enfiei em um vestido qualquer e corri para fora, dando de cara com Gregory. Nem tive tempo de perguntar o que acontecia.

— Estamos sendo saqueados. Corra para o porão e fique ali até tudo acabar.

Eu arregalei os olhos e demorei a assimilar as palavras. Ia perguntar algo a Gregory, mas Betrus veio correndo para chamá-lo.

— White! Precisamos de mais munição para as pistolas, mas não achamos em lugar algum.

— Já procuraram no armazém?

— Nada lá. Nem as bolas de canhão.

Gregory fez uma careta e partiu atras de Betrus, lançando-me um último olhar, tentando transmitir segurança, talvez.

Tentando ajudar ficando fora do caminho, fiz o que ele pediu e corri para o porão. Estava sujo e escuro, iluminado fracamente pela singela chama de uma vela pequena, ao canto. Passaram-se alguns minutos, a gritaria e os barulhos de lutas no convés continuavam e não davam sinal de que iria melhorar. Eu estava do lado da vela acesa, mas segurei-a perto de mim com o intuito inútil de me sentir mais segura. Respirei fundo, tentando evitar o pânico que assolava minha mente. Dei uma olhada geral no cômodo espaçoso, iluminando todos os cantos com a luz em minha mão. Nada ali parecia de alguma utilidade ou dentro do prazo de validade. A não ser por uma caixa grande de madeira. Curiosa, me aproximei e custei um pouco para abri-la. O que encontrei ali dentro era um misto de terror e tesouro. Dezenas de pistolas carregadas, espadas e bolas de canhão. Provavelmente era aquilo que Betrus procurava. Um estrondo atingiu o navio em uma das laterais, fazendo a madeira ranger e os homens gritarem de raiva. Maldição! Eles estavam usando canhões de verdade! Mas a nossa tripulação não parecia estar revidando a altura. Precisavam das armas, afinal. Armas essas que se concentravam em um caixote empoeirado em minhas mãos.

Num ímpeto de coragem louco e inédito, pequei uma adaga, e duas pistolas da caixa. Tive de deixar a vela ali, e subi correndo os degraus que levavam para cima, tropeçando um pouco no caminho. No interior do navio, não havia ninguém. Apenas ouvia-se a forte trilha sonora da chacina que se passava lá fora. Tomei fôlego e abri com cuidado a porta que levava ao convés.

Era uma cena de Guerra. Dezenas de homens lutavam, matavam e berravam. Todos violentos e focados em apenas um objetivo: acabar com o inimigo. Matar todos. Mas como o outro navio também era pirata, foi difícil pra mim identificar quem eram os inimigos. Todos ali tinham a mesma carranca e o mesmo porte fisico, de uma vida de esforços e trabalho duro e desonesto.

Finalmente, achei Pinsley na multidão. Ele lutava com dois homens de uma vez, e estava levando a melhor. Me abaixei e fui discretamente me aproximando deles, tentando ao máximo não chamar atenção para mim.

Esperei até um dos homens estar caído e o outro ferido, para me revelar.

— Pinsley! – Chamei-o – Pinsley!

Na segunda vez ele se virou e não teve tempo de se surpreender com a minha aparição, pois eu joguei uma das pistolas pra ele. Com a visão periferia, vi Roger, magrelo e mais baixo, sendo derrotado aos poucos próximo dali.

— Bolas de canhao no porão! – gritei para Pinsley.

Ele deve ter entendido, pois correu para a direção da porta. Ou era a minha direção? Não fiquei para descobrir. Tentei chamar Roger para dar a pistola a ele, mas ele não me via de maneira alguma. Acabei me exaltando é um dos piratas inimigos meu viu. Abriu um sorriso e correu em minha direção. Gritei involuntariamente.

— A pistola! Atire! Garota, atire! – ouvi Gregory gritar.

Procurei-o na multidão para tentar encontrá-lo e ver se ele precisava da pistola, esquecendo-me momentaneamente do brucutu mal que vinha para mim. As palavras de Gregory finalmente fizeram sentido e eu mirei a pistola para o homem. Mas eu não fazia ideia de como ativa-lá é muito menos de como disparar. Tentei apertar todos os tipos de botões a medida que o homem se aproximava e o desespero batia.

Nenhum funcionou. Quando vi, o homem já pulava em mim, chocando-se forte contra meu corpo e me derrubando.  Não esperei para ver seu próximo passo, apertei com força o cabo da adaga que eu levava e fiz um movimento desesperado em direção ao homem. Devo ter cortado alguma coisa, pois senti o sangue quente em meus braços e ouvi um leve gemido do cara. Aproveitando a distração momentânea, sai de baixo dele e tentei correr de volta para dentro do navio. Agora pude ver Gregory que lutava como uma maquina de matar, degolando e atravessando com espadas os corpulentos piratas. A visão era amedrontadora, e seria mais, se Gregory não olhasse para mim com desespero e se o maldito pirata que me derrubará já estivesse atras de mim novamente. Ele  é puxou para ele e com um movimento brusco que provavelmente quebrara meu pulso, jogou a adaga e a pistola longe. Ele então me segurou forte contra ele.

— Então o Tatcher começou a manter as cadelas dele no navio? Há, isso deve ser ilegal! – Ele riu consigo mesmo, mas então seus olhos me examinaram e tomaram um brilho perverso – F

Talvez eu possa tirar uma casquinha também! – E tentou enfiar a mao por debaixo de minhas saias.

Fui tomada por um pânico louco quando suas mãos ásperas e enormes tocaram meu joelho desnudo, enquanto o outro braço apertava com força a minha cintura. “Ah não, aquilo não!” Pensei desesperada. Comecei a espernear, chutar, arranhar e gritar. Nada adiantou muito, apenas o retardou. Com o canto do olho, vi alguns Rupert, Marreta e Gregory tentarem vir em meu socorro, mas os piratas não paravam de surgir aos montes em seu caminho, vindos do próprio navio encostado ao nosso.

Minhas forças estavam acabando, não conseguiria manter aquilo pois muito mais tempo. Tentei dar um golpe com o cotovelo, e depois outro com a cabeça. Por fim, consegui enfiar meu joelho bem fundo e com força no estomago do homem. Ele arfou e se dobrou para frente. Nisso eu aproveitei pra estapea-lo mais e arranhar seu pescoço até que ele afrouxou o aperto. Sai correndo, sem nem ver que ia direto para a parte mais baixa do convés, onde acontecia a batalha mais sangrenta.

Quando alcancei o último degrau da pequena escada, um puxão de cabelo me fez voltar e cair no chão com um estrondo. O homem me virou de barriga para cima e sentou-se em cima de mim. Estava a poucos milésimos de enfiar sua espada por entre meus olhos, quando um outro pirata de seu navio gritou para que ele parasse.

— Não faça isso, animal! Não reconhece a garota? Ela é Princesa sequestrada! – o outro gritou e todos os pares de olhos se voltaram a mim por um instante.

Então tudo aconteceu tão rápido que fica difícil narrar. Levei uma pancada na testa, e me vi sendo erguida do chão por mãos rudes. O homem agora segurava meu cabelo com força e me apertava forte, de modo que eu não tinha saída.

O capitão do navio inimigo mandou seus piratas recuarem da batalha e agora eles se concentravam apenas em proteger o homem que me segurava. Aos poucos , formou-se uma roda em volta de mim, com os piratas de Tatcher num meio círculo em posição de ataque. Por que então eles não atacavam? Só então percebi a lâmina fria em meu pescoço.

Ainda desnorteada, corri os olhos pela massa de piratas, e encontrei os olhos de Pinsley, Betrus e Rupert cravados com raiva nos piratas a sua frente. Gregory olhava para mim mas seus olhos estavam distantes, provavelmente pensando em uma forma de reaver sua refém.

O homem que me detinha começará a andar agora, e me puxava com ele. O restante de seus amigos haviam montado uma ponte improvisada de tábuas de madeira para que passássemos para o outro lado. Um pânico me atingiu. Eu estava sendo sequestrada por piratas enquanto estava sequestrada por outros piratas. Por mais indiferente que isso pudesse parecer, como trocar seis por meia dúzia, sabia que as coisas não seriam tão fáceis no outro navio. Muito menos respeitosas, dada pelas pretensões do homem que me segurava.

Estávamos nos aproximando da beirada. Tentei me mover, mas isso só apertou o abraço em mim. Como uma onda de reação, os piratas de Tatcher deram um passo à frente, o que fez com que todos os piratas inimigos se colocassem novamente em posição de defesa. Nesse breve intervalo de ameaças implícitas, pensei em minhas opções. Podia tentar sair correndo e ser degolada. Ou me deixar levar para a outra tripulação e ser maltratada e abusada. Não! Não podiam ser só estas opções. Eu me recusava a aceitá-las. Olhei em volta e tive uma ideia assustadora.

O homem atras de mim estava me segurando forte e não me soltaria tão cedo. Respirei fundo três vezes, tentando me fazer mudar de ideia em cada uma. Mas não dava. Era a melhor se não a única opção de sair dessa viva.

Olhei para Gregory mais uma vez. Ele devia ter percebido que eu pensara em algo pois tinha um olhar assustado e balançava a cabeça negativamente. Ignorei-o. Pouco a pouco, fui tomando coragem e por fim, fiz o que tinha de fazer. Fiz força para trás, dei um impulso com os pés e jogando minha cabeça e meu corpo para fora da beirada, levei o homem comigo. Nos dois caímos em queda livre até atingir o mar com um tapa.

Não me lembro direito o que me atingiu primeiro: a colisão da queda ou o choque da água gelada em mim. Só me concentrei em

Pegar fôlego e bater as pernas, mesmo quando minhas costas ardiam, minha cabeça girava é um louco tentava me afogar. Bati as pernas forte para me afastar dele, mas estávamos entre os dois navios enormes e ir para baixo de alguns deles não era a melhor opção. Nadei para frente, mas o homem, já recuperando os sentidos, me seguiu. Ele levava vantagem, pois eu estava desesperada e minhas saias me atrapalhavam, além do meu cabelo que caia sobre meus olhos.

Alguns instantes depois, ouve outro impacto, outro som de corpo caindo na água.Girei para ver melhor, mas quando entendi o que estava acontecendo, Gregory e o homem lutavam na água. Não dava para dizer quem se saia melhor, ou ao menos quem era quem. Eles revezavam entre afundar e emergir, e tentar desferir golpes no outro durante isso. Num impulso, me aproximei para ajudar. Não tinha muito o que fazer, porem.

A luta em cima do navio continuava e alguns piratas de ambos os lados, nos observavam decidindo se pulavam também ou não.

Por um segundo, Gregory conseguiu imobilizar o homem; e eu me arrisquei. Segurei sua cabeça, para que Gregory pudesse destrinchar o golpe final, mas o homem continuou a se mexer e a brandir sua espada, de forma que Gregory não podia se aproximar sem ser morto ou gravemente ferido.

Eu começava a me cansar, não aguentaria muito mais tempo na água, e nem Gregory. Tateei os bolsos do homem e achei uma faca pequena. Peguei-a sem saber ao certo o que faria com ela, mas não tive tempo de pensar. O homem se livrará de nosso aperto e empurrará Gregory para longe com a perna, ganhando impulso para vir para cima de mim. No desespero, enfiei a faca fundo em sua carne, até o cabo. O homem arregalou os olhos e urrou de dor. Se debateu um pouco, me arranhando, mas isso só me deu mais raiva. Olhei naquele rosto imundo é nojento e lembrei do que ele tentará fazer comigo. Quando me vi, já estava apunhalando o homem mais uma vez, bem no peito.

Seus movimentos pararam e sangue começou a manchar a água e minhas mãos. Gregory chegou a mim e empurrou o homem para longe, onde ficou boiando, sem vida.

Eu fiquei paralisada com o que tinha feito. O cansaço me venceu e o pânico tambem. Eu só queria me deitar, relaxar o corpo e a mente, e chorar. Gregory me abraçara pela cintura e nos levava até o navio, murmurando coisas como “você está segura” e “vai fica tudo bem”. Podia ouvir o cansaço em sua voz ofegante, mas não consegui voltar a mim. Uma corda fora lançada para nós, e Gregory se segurava nela para tentar subir.

Mas só ele já seria difícil de erguer, com o meu peso morto então... ele gritou alguma coisa, não sabia se era para mim ou para alguém lá em cima. Um puxão levou a corda a alguns centímetros para cima, mas Gregory não conseguirá nos segurar direito. Eu estava muito pesada, estagnada em seu colo. Ele se abaixou e com a espada, rasgou a minha saia de fora a fora. Quando tocou minha pele desnuda, um flash do homem veio em minha mente e eu gritei sem querer. Me agarrei a Gregory com desespero.

— Calma – ofegava – Katherine, se acalme. Respire. Preciso que me ajude. Tente segurar-se em minhas costas. Seremos puxados para cima. Por favor.

Lentamente, entendi suas palavras e fiz o que ele pediu. A corda foi puxada mais uma vez, mas agora fomos com ela. Muito devagar e com muito esforço de todas as partes, chegamos ao convés do navio, quase mortos de cansaço. Alguns piratas de Tatcher nos ajudaram a subir e desmoronamos no piso de madeira.

Do outro lado do navio, a luta continuava e logo mais homens foram para lá. Fique deitada sem me mexer pelo que pareciam ser seculos.

Olhei para o lado e vi que Gregory não estava mais ali. Devia ter voltado para a batalha, como os outros, mas eu estava completamente sem forças. Com muito custo, consegui me levantar, apoiando-me na beirada. Quando fiquei de pé, pude ver lá em baixo na água gelada e agora tingida de vermelho, o corpo inerte do homem e minhas saias boiando. Os olhos dele estavam virados para cima, como se me fitassem.

Corri para trás, e coloquei para fora tudo que havia em meu estômago. Me senti um pouco melhor, mas tudo Ainda doia e eu ainda estava num modo pacato.

Sentir-me no chão, escondida num canto, longe da briga. Fechei os olhos, como se estivesse em coma. Senti lágrimas rebeldes escorrerem por minha face. Alguns tiros de canhão finalmente foram dados, destroçando o navio inimigo.

O barulho de espadas e gritos foi cessando aos poucos. Voltei a mim, parcialmente, e me levantei com cuidado. A passos lentos, sai do meu esconderijo e fui ver se havia acabado. No convés, uma cena horrenda de chacina se formara. Corpos caídos, degolados, mutilados, feridas horríveis expostas e muito, muito sangue banhava o chão. Os piratas que Ainda continuavam vivos, respiravam sofregamente e descansavam da interminável batalha. Olhando para todos, transtornada com a visão, fiquei em um corpo caído em meio aos corpos inimigos. Roger estava derramado no chão, com uma mancha de sangue em seu tórax e os olhos fechados numa expressão sofrida.

Arfei e corri até ele. Coloquei as mãos sobre o ferimento, fazendo pressão e tentando acorda-lo. Mas um fio de sangue escorria por sua boca e seu corpo estava imóvel demais, sem uma pulsação.

Um toque quente e delicado chegou a meu ombro. Rupert pousava a mão ali, com o rosto triste e conformado. Agora tentava passar aquela confirmação para mim, apertando-me de leve e dizendo que acabara. Coloquei minha mão sobre a sua, soltando o ar com um soluço.

— Você! – Gregory gritou de um canto – eu disse a você para ficar escondida! – ele bradou, entrando em meu campo de visão.

Estava aterrorizante. Com o corpo enorme arranhado e machucado, as roupas rasgadas e as mãos manchadas de uma mistura de vários sangues. Tinha uma expressão carrancuda e furiosa, que dirigia estritamente a mim.

— Eu...Eu não...

— Você quase morreu! Tudo porque não conseguiu seguir simples ordens! Não queria perder a diversão, hein?! – berrava ele, se aproximando de mim aos poucos.

Eu comecei a ficar realmente com medo dele. Olhei a minha volta. Todos se encontravam no mesmo estado que ele, se não pior. A mesma expresso de fúria e tristeza estampava o rosto geral. O sangue banhando a todos. Me senti extremante impotente ali, no meio daquele bando de piratas que acabaram de massacrar uma tripulação inteira. Eu sabia os motivos, no entanto.

— White, não faça isso. A garota só tentou ajudar – começou Pinsley- veio nos avisar que havia encontrado as munições. Salvou minha vida e tentou salvar a de Roger, quando foi pega.

Gregory não disse nada, mas continuou me encarando com raiva. O que eu tinha feito, afinal, para merecer tudo aquilo? Não estava em condições, porém, de me revoltar ou perguntar qualquer coisa. Apenas me levantei vagarosamente, e fitando o chão, fui até meu quarto. O sol já estava a pino agora, mas eu tranquei a porta e fiquei ali, encarando o nada. Me olhei no espelho, e vi uma pessoa diferente. Com as saias rasgada, expondo a maior parte de minhas pernas, Correa por todo o corpo e mãos sujas de sangue, eu não parecia em nada a princesa que eu era. Parecia um pirata, uma prostituta e uma assassina.

Fitei meus olhos, desafiando-os a transparecer qualquer traço de arrependimento. Mas eles não o fizeram. Não me via como alguém má, apenas como alguém que fizera o que fora necessário para sobreviver. Eu sabia, no entanto, que a imagem dos olhos sem vida daquele homem jamais sairiam da minha mente.

Naquele momento, eu tive certeza de que nada nunca mais seria o mesmo.

Um pouco mais recuperada, fui até a cozinha pegar baldes de água. Engoli em seco, repentinamente lembrando da noite em que Roger me ajudará na cozinha. Estava tudo vazio e parado, sem sinal de que qualquer um tenha atacado o navio. Podia ouvir os homens lá fora, limpando a bagunça e jogando os corpos ao mar. Usei a água para me banhar e limpar o sangue do meu corpo. Não esquentei nem preparei uma tina, apenas fiz o que precisava, deixei baldes preparados para os homens e voltei para o quarto.

Tirei o vestido rasgado e joguei-o na caixa com meu vestido Branco e manchado. Vesti outro em seguida, sem me preocupar com os ferimentos superficiais que eu ganhara


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado! Até a próxima!



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