Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 34
Épilogo


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaa meu amores! Hoje se encerra SMH. Estou um pouco triste, pois foi a minha primeira fanfic. Estou com o coração apertado, já chorei escrevendo de tanta falta que irei sentir. Desde já eu quero agradecer por todo o carinho de vocês, pela paciência e por serem tão compreensivos. Vocês estão guardados no meu coração assim como SMH. Agradeço a minha mana, Natty por ter entrando nesse projeto comigo. Agradeço cada recomendação, comentário, favoritos e acompanhamentos. Vocês são incríveis!Obrigada de verdade por me proporcionarem essa alegria. Amo vocês! Hoje SMH da o seu saudoso adeus. Bye amores. Musica ( Viva la vida- do Coldplay) Até mais anjos!



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Oliver Queen

Depois que saímos da maldita ilha onde Felicity estava sendo mantida em cativeiro, voltamos para casa. Mas antes passamos na delegacia para dar nossos depoimentos sobre o ocorrido, dessa vez, com certeza era o fim. Não me orgulho de ter matado o Adrian, mas seria ele ou eu. Na verdade, eu não queria que as coisas tivessem terminado assim. Muita gente morreu pessoas inocentes, próximas a nós. Não posso mudar o passado, não posso mudar o que aconteceu, mas posso trazer um futuro diferente para meus amigos e família. Todos nós sofremos com nossas perdas, mas sempre seguimos lutando, porque realmente dessa vez tínhamos alguém por quem lutar. Desde que eu esbarrei em uma morena, agora loira, minha vida mudou completamente e eu não me arrependo de tê-la conhecido. Ela me ensinou a amar novamente, conquistou-me com o seu jeito petulante e encrenqueiro de ser. Felicity mudou minha perspectiva de vida, mudou a minha visão a respeito do mundo, ela me mostrou que mesmo quando está difícil, não devemos desistir, e em nenhum minuto eu desisti de encontra-la. Agora eu posso dizer com todas as letras que tenho uma família, minha família.

Minha filha agora, ver a Felicity como sua mãe, Bea sabe que ela não é sua mãe biológica, mas sim de coração. Não posso negar que desde que a Felicity chegou a nossas vidas, tudo mudou. Bea passou a ama-la em instantes, não vou julgar a minha filha, porque eu senti o mesmo. Agora, nesse momento, eu posso dizer que sinto a paz em meu coração, porque tudo acabou. Tudo.

— Senhor?- Chama-me Sebastian. - Chegamos. – Acordo Felicity com calma avisando a ela que chegamos a casa. Saímos do carro juntamente com o Tommy. Dante tinha levado Thea para o apartamento dela, e Diggle tinha voltado para casa.

— Sebastian? Pode ir para casa ver a sua esposa. Tenho certeza que a Claire está preocupada. – Libero-o.

— Tem certeza que não vai precisar de mim, Oliver? – Pergunta levemente casando.

— Não.  Todos nós estamos cansados, precisamos descansar e passar um longo tempo com as pessoas que amamos. Pode ir tranquilo. – Ele assente, se despede de nós com um abraço e entra no carro dando a partida.

—– Tommy? – Felicity toca em seu ombro. – Você está bem? Está tão calado. - Ele suspira e joga seu braço por cima do ombro dela e da um beijo em sua testa.

— Eu estou bem, maninha. Só estou pensando nas últimas coisas que aconteceram nesses últimos dias. Sinto muito por tudo que aconteceu com você e me desculpe por demorar tanto. - Desculpou-se.

— Tommy... Eu sei que tentou o impossível para me salvar, não é culpa sua. Aliás... Não é culpa de ninguém. Vamos esquecer isso, está bem?- Ele assentiu e depois a abraçou. – Eu te amo. – Declarou ela.

— Eu também te amo maninha. – O devolveu com um sorriso.

Saímos do elevador e entramos em casa. Assim que jogo as chaves na mesa, vejo Bea correndo em minha direção gritando “papai". Abraço-a forte ao meu corpo.

— Papai, mamãe. – Grita animada com um sorriso gigantesco em seu rosto. Felicity da vários beijos em seu rosto, tirando muitas gargalhadas dela.

— Mamãe sentiu a sua falta amor, pensei que nunca mais te veria novamente. Eu te amo tanto Bea. – Felicity deixou algumas lágrimas escaparem.

— Mamãe não chora mamãe. – Bea secava suas lágrimas, Felicity sorriu com o gesto preocupado dela.

— Mamãe está chorando de alegria por está aqui ao seu lado e ao lado do seu pai... – Ela olha para mim. – O homem da minha vida! – Disse deixando um selinho em meus lábios. Sussurrei entre seus lábios dizendo que ela era a mulher da minha vida.

— Eu te amo minha pequena, faria de tudo para mantê-la segura. – Digo voltando o olhar para a minha filha e cheirando os seus cabelos. – Meu bem mais precioso. – Volto a dar vários beijos em seu rosto, tirando muitas gargalhadas sua. – Te amo minha filha. - Ela me abraça bem apertado.

— Isso tudo é muito bonito... Mas se vocês não perceberam, eu ainda estou aqui. – Diz ele se jogando no sofá e tirando uma garrafa do bolso e dando muitos goles.

— Esperai... Tommy você está bêbado? – Questiona Felicity aproximando-se dele.

— Eu não estou bêbado. Estou sofrendo de amor! É diferente. – Responde sentando no sofá. Bea corre ao seu encontro, senta ao seu lado e começa a fazer carinho em seus cabelos. Tommy sorri para ela e deita a cabeça em seu colo. Folgado. Mas a Bea o ama, é notável isso.

— É por causa da Cait? – Ela pergunta e ele assente.

— Eu a amo, Felicity. Mas não sei se ela poderá me perdoar. – Diz ele com amargura na voz.

— Às vezes precisamos dar um espaço para as pessoas que amamos amigo. De esse espaço para a Cait, ela voltará para você. Ela te ama. - Tento convencê-lo.

— Será que algum dia ela vai me perdoar? Mas que mulher teimosa, eu expliquei várias vezes para ela, que foi seu pai quem me pediu sigilo de tudo. Eu não fazia a mínima ideia que iria me apaixonar por ela. Ela não entende que foi tudo para mantê-la a salvo. –desabafa angustiado.

— Oras Tommy! – Escutamos a voz de Cait, ela vinha descendo a escada. Parou de frente para ele e disse. – Por que não me falou isso antes?

— Cait?- Falamos em uníssono.

— Porque você não me deu a chance de explicar! Esqueceu? -– Tommy diz olhando para ela. Cait por sua vez ignora-o voltando seus olhos para Felicity e eu.

— Por que não me contaram toda a verdade? – Ela questiona. Mas em seu tom de voz não tinha um mínimo de raiva ou rancor. Era para calmo.

— Não podíamos colocar mais ninguém em risco Cait. Não você. Muita gente morreu por nossa causa. Não queríamos mais uma morte. – Explica Felicity. Cait assente calmamente, e vem ao encontro de Felicity.

—Desculpe- me por não está ao seu lado nesses últimos dias. Fiquei com tanto medo de perder a minha amiga. – Disse Cait chateada consigo mesma.

—Não precisa se desculpar, eu que peço perdão por não ter lhe contado sobre tudo isso, sobre o Tommy. – Cait assentiu abraçando-a mais uma vez. Tommy, Bea e eu estávamos sentados no sofá assistindo tudo isso.

— Por que está aqui? – Tommy pergunta. Ela olha para ele com aquele olhar de “sério que você não sabe seu bestão"?

— Tommy! Isso não é hora de fazer esse tipo de pergunta. – Felicity o repreende dando uma tapa em seu braço.

— Eu vim aqui, porque precisamos conversar. Eu não posso terminar com você Thomas Merlyn. – Disse dando um sorriso fraco.

— Pensei que estava com raiva de mim.

— Sim, eu estava. Porém, eu não deixei de ama-lo. – Conta Cait com os olhos brilhando. Tommy abre o maior sorriso de um homem apaixonado e vai ao encontro de Cait.

— Desculpe-me por tudo que eu te fiz, por todas as mentiras. Mas se eu fiz tudo isso é porque eu te amo Caitlin Snow e sem você minha vida não tem sentido. – Ele declara-se segurando no rosto dela.

— Da para beijar logo ele, Cait?! O Tommy está sendo sincero. Ele te ama de verdade. – Eu digo. Ela olha para mim, depois para a Felicity e por último para Tommy.

— O que eu faço com você, Thomas Merlyn? Eu vim aqui para te perdoar seu tosco e dizer que eu te amo! – Disse sorrindo. Tommy a beija e eu fecho os olhos de Bea com a mão.

— Leva a sua garota para casa Tommy. – Aconselho. – Não o deixe dirigir Cait. – Ela assente mandando um beijo para nós e sai com o Tommy.

— No fim tudo termina como deve ser- Disse Felicity. Puxo Felicity para os meus braços arrancando um grito seu.

— Felicity Megan Smoak, você aceita se casar comigo de novo?

— Sim! Sim! – Repete várias vezes deixando selinhos em meus lábios.

— Eu te amo, Felicity. Para sempre.

— Eu te amo, Oliver. Para sempre.

— Para sempre. – Exclamamos juntos.

Corremos para o sofá onde Bea estava, ficamos ali sentados, apreciando a paz, apreciando a nossa família a espera de mais um filho, fruto do nosso amor.

10 anos depois

 Thea Queen

— Mas que roupa é essa Thea? – Questiona Dante olhando para mim de cima a baixo.

Estávamos na praia junto com a nossa filha Emma. Depois que casamos a nossa vida tem sido a mais bela que eu possa dizer. Há dois anos, nos casamos e com três meses depois eu engravidei. Eu não sabia de nada, mas o Dante estava trocando as minhas pílulas por mini confeitos brancos, e eu não fazia a mínima ideia que eram confeitos, porque o meu marido sempre fazia questão de trazê-los e, num belo dia eu engravidei da Emma. Foi o maior susto da minha vida, mas foi a grande felicidade também. Dante pirou quando eu entrei em trabalho de parto, pirou no primeiro dia em que foi trocar a frauda de Emma, ele disse que meninas não faziam o número dois, disse que meninos não podiam dar banho nela a não ser ele, que Emma não poderia namorar depois dos 25 anos. Porém, ele chorou junto com ela quando os seus primeiros dentinhos nasceram, quando ela teve a sua primeira febre... Tudo isso passamos intensamente. Mas foi através disso que eu pude ver que ele séria um ótimo pai.

Dante Foster é o homem da minha vida.

Hoje em dia, eu continuo com a Book&Coffee, o meu café cresceu bastante, hoje,  eu tenho uns cincos espalhados por toda Star City. Dante tem o seu emprego na Security Queen, juntamente com os outros garotos. Continuamos morando em Star City. Eu posso dizer que todos nós moramos no mesmo prédio. Ideia dos garotos. Passamos todos os natais juntos, o fim de ano, e todos os tipos de feriados. Tornamo-nos uma grande família. Nesse tempo todo que se passou, eu aprendi, que a dor e o sofrimento podem juntar pessoas, e dessas pessoas saírem mais que amigos. Estamos seguindo, cada um do jeitinho que é para ser.

— Não está vendo não, meu filho? É um biquíni! – Mostro o óbvio. Ele revira os olhos.

— Você não acha que esse está muito pequeno não?- Questiona pegando uma toalha, tentando cobrir meu corpo.

— Você disse isso do último que eu vesti, me fazendo troca-lo. – Suspiro, afastando sua mão.

— Deveria trocar esse também... Você não acha Emma? Que a mamãe deveria trocar? – Ela deu de ombros e voltou a fazer seu castelo de areia.

— Dante Foster, meu marido, deixa de ser ciumento! – Peço indo até ele.

— Thea Queen, minha esposa, não está vendo que tem homens olhando para você? – Ele enlaçou a minha cintura com seus braços fortes me puxando para si.

— Eu não estou nem aí... O único que eu quero está bem aqui na minha frente. – Ele sorrir e me beija.

— Vamos fazer outro pestinha? – Ele solta de repente me fazendo gargalhar.

— Mas... Já temos um a caminho... – Eu aponto para a minha barriga. – Vamos ter outro filho, e esse será um menino. – Assim que dou a notícia o Dante cai para trás. Mas que homem mais mole.

— O papai sempre foi assim, dramático. – Emma revira os olhos tentando acordar o pai dela. – Vamos papai, acorde.

— Dante, Dante, acorde amor. Ainda teremos que dar a notícia para os nossos amigos está noite. – Estou tentando não rir.

— Fiquei inativo por alguns minutos, nada demais. – Fala irônico abrindo os olhos depois de alguns segundos. Emma e eu caímos na gargalhada.

— Papai mentiroso! O senhor caiu que nem manga podre. – Disse Emma sorrindo. Eu Já estava tendo um ataque de risos.

— Thea, não tem graça. – Ele diz tirando a areia de seus cabelos.

— Tem graça sim! – Digo sorrindo.

— Você realmente está grávida? – Eu assinto. Ele toca em minha barriga acariciando e deixando vários beijos, me fazendo sorrir.

— Está feliz?- Ele olha para mim, olho em seus olhos que estão cheios de lágrimas assim como os meus.

— Sim! Eu nunca pensei que um dia eu poderia ser tão feliz. – Dante abraça-me dizendo a mesma coisa. Me solta e me olha intensamente. Mas com o olhar um pouco distante.

Com certeza ele está lembrando-se da garota que ele amava. Dante disse para mim, que ela morreu por sua causa. No dia em que a máfia foi invadida, ela estava com ele e ouvem muitos tiros, ela acabou sendo baleada e morreu. Dante disse que esse foi um dos motivos que o fez deixar a máfia para sempre. Ele queria se tornar uma pessoa diferente, e disse que jamais pensaria que iria se apaixonar por alguém novamente. Mas então ele me conheceu e tudo mudou, ele me disse que me amou a primeira vez que me viu.

O passado do Dante não foi as mil maravilhas, mas o nosso presente e futuro, pode sim, se tornar a história mais bela da nossa vida. Eu o amo e faria de tudo para vê-lo feliz. Agora o seu passado, é só um passado com lembranças dolorosas, porém, distante. Não afeta mais em sua vida.

— Quando eu o vi entrando na Book&Coffee pela primeira vez... Todo marrento... - Ele sorriu convencido olhando para mim. – Pensei que esse cara poderia trazer uma alegria diferente para mim, uma vida mais emocionante, intensa, divertida. Mas eu estava tão suspensa de tudo por causa do Roy... Que eu joguei esses pensamentos para longe.

— Se você tivesse me dito isso no dia em que eu cheguei, pode ter certeza, eu tinha te sequestrado. – Contou dando um sorriso galanteador.

— Você não mudou nada, Dante. Continua o mesmo galanteador de quando eu o conheci. – Digo mexendo em seus cabelos. Ele está tão lindo com sua barba por fazer, seus olhos castanhos claros me fitam com tanta alegria, vejo amor neles.

— Posso te dizer algo? – Eu assinto. Ele enlaça minha cintura com os seus braços fortes. – Quando eu a vi meu coração pulou dentro de mim. Era a primeira vez depois de muito tempo que ele fazia aquilo. Eu fiquei assustado, com medo, por isso eu agi daquela forma. Queria esquecer aquela palpitação confusa. Mas não deu muito certo, porque o Oliver me chamou para fazer a sua guarda, e tudo se intensificou mais.

— Quando você foi fazer a minha guarda... Já existia amor? – Ele assentiu. – Então por que não me contou?

— Porque você ainda pensava no bobão do Harper... E eu queria lhe dar o espaço devido para esquecê-lo. Eu sou um cavalheiro, senhora Foster. - Disse brincalhão com as últimas palavras.

— Desculpe-me por ter demorado tanto.

— Valeu a pena esperar por você. Você era, e é a única que pode me fazer feliz, Thea. Eu amo você, amo a nossa família. – Dante beija meus lábios.

— Eu também amo você, e a nossa família. – Digo olhando para ele e Emma.

— Me deixa esconder meu rosto, que coisa melosa. – Emma faz cara de nojo, fazendo-nos sorrir. – Papai, vamos fazer castelo de areia, a mamãe já foi agora é a sua vez. – Emma puxa Dante fazendo-o levantar.

— Não podemos demorar muito, ainda vamos nos encontrar com os nossos amigos. – Ele assente depositando um beijo em meus lábios. – Eu não sabia que tinha tanta mulher nessa praia. – Olho por cima do ombro dele.

— Não vejo nenhuma mulher aqui! Meus olhos estão vendados para todas elas. – Ele diz. Vejo algumas mulheres passarem é olharem para o seu corpo.

— O corpo dele é só meu, garotas! Aliás, ele todo, é só meu. – Dante puxa-me para mais um beijo.

— Eu sou inteiramente seu e de mais ninguém. – Dito isso ele foi curtir o resto da tarde com a Emma.

 E assim têm sido os nossos anos. Cheios de alegria, paz e em família. Desejo que todas as pessoas do mundo possam encontrar o amor de suas vidas, viva com essa pessoa intensamente até ficarem velhinhos.

 [...]

 Tommy Merlyn

— Cait! Amor, vamos! Senão vamos nos atrasar para a sua última ultra. – Eu pedi colocando o relógio em meu pulso.

Depois que toda aquela confusão passou há dez anos, Cait e eu progredimos para uma nova vida. Casamos dois anos depois, fizemos um casamento duplo com o Dante, e a Thea e agora estamos esperando o nosso primeiro filho. Alan. Mas por que passamos tanto tempo para termos um? Simples e um pouco doloroso. Alguns meses depois que nos casamos, Cait estava trabalhando muito, percorrendo o mundo como uma estilista profissional. Desde então, até aí, estava tudo bem. Casamos no tempo devido, curtimos a nossa lua de mel, e depois ela voltou para a moda e eu para o meu emprego.  Porém a Cait não sabia que estava grávida, ela descobriu cinco semanas depois de muita viagem e correria. Mas o jeito em que ela descobriu foi doloroso para todos nós.

Cait sofreu um pequeno acidente de carro indo buscar alguns vestidos, ela estava em Londres, e eu estava em Star City. Assim que recebi a ligação, fui correndo para Londres e quando eu cheguei lá, recebi a notícia de que ela estava grávida e tinha perdido a criança. Uma criança que não fazíamos a mínima ideia de que estávamos esperando. Cait disse que sentia alguns enjoos, mas pensava que era por causa das muitas viagens que fazia da confusão que é ser estilista, ela não fazia a mínima ideia que esperava uma criança. Foi um pouco complicado para ela superar, doeu em mim também, mas tínhamos que seguir em frente. Então o tempo passou e Cait engravidou mais uma vez, não tenho como explicar a sua alegria, a minha alegria. Por enquanto Cait deu uma pausa em sua carreira, por causa do nosso filho, não queremos que nada aconteça dessa vez. Porém, a Cait nunca deixou de desenhar novas roupas, e pode apostar, quando ela voltar, será o maior sucesso.

— Tommy querido, você ligou para a Felicity? – Pergunta. Eu franzo o cenho olhando para ela. – Tommy? Esqueceu? Todas as sextas-feiras nos encontramos na Book&Coffee antes do Natal.

— Droga! Eu esqueci. - Repreendo-me por isso.

— Está preocupado. É por causa da minha gravidez? Vai dar tudo certo Tommy. - Cait acariciou meu rosto, beijo sua mão e posso dizer que seu jeito doce me acalma. – Eu já lhe disse que você fica tão lindo de barba?

— Disse. Várias vezes! Aliás, todos os dias. - Sorrio olhando em seus olhos.

— Vai dar tudo certo, amor. – Ela beija meus lábios.

— Eu sei que vai. – Coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

— Eu nunca pensei que iria casar com o meu guarda costas e construir uma família com ele. Mentira... Pensei sim.

— Você é inacreditável, Caitlin Snow. Pois fique sabendo minha esposa, que desde a primeira vez que eu vi a sua foto entre aqueles documentos, eu me apaixonei por você! Você pareceu-me familiar...

— Eu também senti isso quando o vi. Senti algo muito forte e diferente. Só não sabia que um dia isso iria se tornar em amor. – Interrompeu-me.

— Mas aconteceu... E sou muito feliz por tê-la ao meu lado. Quero passar todos os dias da minha vida ao seu lado, e ao lado do meu filho. Amo vocês! Depois de muito tempo tentando ser feliz, esquecer o passado, eu te encontrei e agora eu não vou perder a chance de ser feliz. – Deixo selinhos em seus lábios.

— Eu também te amo. Amarei-te todos os dias da minha vida, assim como o nosso filho. – Ela sorrir abertamente.

— Vamos? – Seguro em sua.

— Vamos. E, ah... Não se esqueça de falar com a sua irmã. Senão, ela vem bater em nossa porta. – Lembra-me brincalhona.

— Vou ligar para ela agora. Senão, eu sou um irmão morto.

Depois que saímos do apartamento, liguei para minha irmãzinha. Disse a ela que estava tudo bem e que íamos ao nosso encontro. Felicity se preocupa com a gravidez da Cait e quer a todo o momento saber as notícias de sua gravidez. Depois de tudo que passamos todos nós estamos bem e seguindo com as nossas vidas. Mas ainda temos um pouco de precaução, até porque passamos a ser conhecidos em Star City por causa do nosso dinheiro, e do nosso status. Por isso, todo cuidado é pouco. A Security Queen passou a ser a empresa mais conhecida no mundo inteiro, com agentes e seguranças mais procurados do mundo. Somos o centro das atenções nesse momento, o que dificulta um pouco a nossa vida. Mas não deixamos de vivê-la intensamente. Todos os dias são novos dias.

 

Felicity Smoak

Depois de tudo que aconteceu ao longo dos anos, o passado para mim já não existe mais. Os sofrimentos, as noites mal dormidas, o medo de viver, hoje em dia isso não me aterroriza mais. O meu passado foi enterrado definitivamente.

Posso contar abertamente com toda a sinceridade que eu encontrei a minha felicidade, a minha tabua de salvação. Vir para Star City foi a melhor escolha que eu fiz em toda a minha vida. O meu primeiro pensamento antes de vir para essa cidade era um refugio no qual eu pudesse me esconder e sair da minha vida de tortura interna. Assim que cheguei a essa cidade, encontrei pessoas que mudou a minha vida de uma forma bela, fiz e construí amizades, que hoje eu posso chamar de família.

Não posso deixar de ressaltar que perdi pessoas queridas, aquelas que não faziam ideia do que estava acontecendo ao nosso redor, porém, não posso deixar de me recordar dos seus sacrifícios para nos manter salvos e é com imensa gratidão que os agradeço por tudo. Se não fossem por eles, não estaríamos vivos.

Dar um rumo para nossas vidas foi um pouco difícil nos primeiros meses por causa da mídia, eles acabaram descobrindo que a noiva de Oliver Queen e sua irmã tinham sido sequestradas, isso, no entanto deu uma baita de uma confusão. Não fazíamos a mínima ideia que toda a cidadã passou a nos conhecer, na verdade, Oliver já bastante conhecido por cauda da sua empresa e depois desse incidente, ele e os meninos passaram a serem os heróis de Star City o que deu credibilidade a Security Queen. Em um dia éramos anônimos e no outro dia estávamos em todas as capas de jornais e revistas. Com o passar dos anos fomos, nos acostumando um pouco, um dia de cada vez. Era e é irritante ser clicada o tempo todo por paparazzi famintos por fofoca. Obvio que não dávamos motivo nenhum para fofocas, apesar do nosso status de vida, vivíamos e vivemos como uma família normal. Dinheiro não deveria mudar a credibilidade de alguém ou modo como a pensamos ou como vivemos. Dinheiro é só um papel que vai e volta. Já família não, é para sempre.

Hoje em dia sou casada com o homem mais belo que existe nesse mundo, ele não é só belo em seu exterior, mas sim no seu interior. Casamos dois anos depois juntamente com; Dante e Thea, Cait e Tommy. Um casamento triplo. Ideia dos garotos. Foi uma linda festa só entre os familiares mais próximos, nossas luas de mel foram no mesmo lugar, em Vegas. Até hoje me recordo da loucura dos garotos em dançar em cima das mesas de um dos bares de Las Vegas, realizando para as suas esposas o esperado strip-tease. Não os deixamos se despir demais, tinha muita mulher por perto e olhando os físicos de nossos homens. Lembro-me que Thea e a Cait ficaram desesperadas quando mulheres jogaram dinheiro para Tommy e Dante... Elas num rompante tiraram os meninos de cima das mesas. O meu Oliver estava ao meu lado nesse momento, ele disse que havia muitos homens de olho em mim e por isso estava ao meu lado fazendo minha guarda. Não me esqueço do grande beijo que o dei nesse dia. Os momentos, as historias, as risadas ou confusões, elas sempre ficarão na sua mente para te lembrar do quão a vida é preciosa e que temos que vive-la a cada dia com muita experiência e ao lado de quem realmente amamos. Depois que voltamos de Vegas, ficamos sabendo que os garotos haviam comprado o prédio em que Oliver morava só para nós, isso realmente foi uma loucura. Mas os meninos tinham um ponto a respeito disso. Proteção. Se ficássemos próximos uns dos outros tudo ficaria mais fácil, o que eu não discordei. Sebastian e Claire e sua filhinha, assim como Diggle e Layla e sua filha, vieram morar no mesmo prédio. Não perguntem como eles conseguiram subordinar o dono do prédio para que o mesmo o vendesse para esses malucos, mas eles conseguiram.

Sam, o nosso filho mais novo nasceu numa tremenda confusão, acho que isso já é do nosso feitio. Confusão. Antes de nos casarmos, Oliver e eu estávamos numa loja de roupa de bebê, nós estava com os nove meses completos faltavam alguns dias para eu ter o Sam. Bea não estava conosco, ela estava no colégio o que dificultou muito as coisas, Bea é mais calma que o Oliver, então ela teria sido uma opção nesse dia. Amo recordar essa cena.

Flashback on

— Felicity querida, se você sentir qualquer dor é só gritar, ok? – Oliver me pediu um pouco alarmado. – Eu sorri e assenti. Estávamos escolhendo as ultimas roupas do Sam

— Você me parece um pouco alterado... – O olhei depois de escolher uma linda camisa de frio para o Sam.

— A sua barriga está me assustando... Parece que a qualquer momento ela vai explodir. – aponta para a mesma arregalando os olhos.

— Oliver querido, ela não vai explodir. Pode ter certeza. – Ele maneou a cabeça para um lado voltando a sua atenção para algumas mantas que havia ali.

— O que você acha dessa manta? – Ele mostrou-me uma manta branca bordada em tons de azul.

— Eu achei linda! – Peguei-a da sua mão. Ele sorriu olhando para mim e depois roubou um beijo meu. Claro que todas as atendentes daquele lugar suspiraram com essa cena.

— Eu já lhe disse que você está à mulher mais linda gravida? – Sussurrou me fazendo corar. Todo mundo estava olhando a nossa a proximidade.

— Você me diz isso todos os dias. – Respondi beijando a sua bochecha.

— Porque é a verdade.

— Sempre tão galanteador.

— Para você meu amor, eu posso ser. – Disse arrancando um sorriso meu.

— Precisamos ir. Estão todos olhando para nós. – O avisei. Ele assentiu.

— Posso te dizer uma coisa? – Assinto olhando-o em expectativa. – Eu me apaixono por você todos os dias, Felicity Smoak. – Meus olhos se encheram de lagrimas.

— E eu por você! O tempo passa e só se intensifica mais o meu amor por você. – Ele inclina a cabeça e beija a minha testa sussurrando um eu te amo.

— Vamos seu bobo... Precisamos passar essas compras. – Ele pegou a minha bolsa e passou a minha frente, e é bem na hora em que eu sinto algo escorrer por minhas pernas. Oh não! Droga.

— Querido? – O chamo-o com bastante calma, apesar de isso ser uma hora desnecessária para calma. Mas se eu fosse gritar o Oliver cairia para trás. – A bolsa!

— Sua bolsa está comigo. – Respondeu sem me olhar.

— Não Oliver, a outra bolsa! – Falo exasperada esperando que ele vira-se. Assim que ele o faz arregala os olhos.

— Felicity...? Você urinou nas calças? – Sério Oliver? Reviro os olhos.

— Não gênio! A bolsa estourou! O nosso filho vai nascer. – Grito chamando atenção de todos na loja.

— Oh meu Deus! O que eu faço? – Pergunta levando as mãos à cabeça.

— Oliver respira. – Eu que preciso respirar e inspirar. Então é isso que eu faço. Sinto algumas pontadas em meu ventre e um fino grito escapa da minha garganta.

— Difícil fazer isso nessas horas, querida.

— Se você não levar-me para o hospital, nosso filho ira nascer aqui! – Falo trancando os dentes. Em uma completa rapidez, ele coloca-me em seus braços indo até ao nosso carro.

— Amor, respira e inspira. – Ele dizia para mim nervoso, fazendo o mantra juntamente comigo. – Daqui a pouco quem desmaia sou eu de tanto respirar e inspirar. – murmura baixo.

No caminho ele ligou para os nossos amigos, pediu que o Tommy fosse buscar as nossas coisas na loja em que estávamos minutos atrás. Assim que chegamos ao hospital central, levaram-me para a sala e Oliver entrou comigo. Recordo-me que eu segurei em seus cabelos os puxando com muita força para ele sentir um pouco de dor. Na dor e na felicidade também. Depois de alguns gritos e puxões de cabelos o nosso Sam nasceu em um choro estrondoso preenchendo toda aquela sala. Oliver o pego nos braços trazendo-o até a mim. Aquela foi à visão mais linda da minha vida. O meu filho. O nosso primeiro filho.

Flashback off

Sorrio em meu próprio consultório relembrando aquela cena, com certeza depois disso o Oliver precisou de um tratamento capilar. Coitado do meu marido. Oh, eu esqueci-me de contar-lhes que eu superei o meu medo de hospitais. Despois que eu tive o Sam, o meu desejo de cuidar de crianças se intensificou, então eu comecei a cursar medicina, mais especificamente pediatria. Com muito esforço construí o meu próprio consultório com a ajuda do meu dinheiro e alguns recursos financeiros do meu marido no centro de Star City, hoje eu tenho a minha própria clinica, atendo todas as crianças que aparecem precisando da minha ajuda, elas tendo dinheiro ou não. Sou grata pelo o que eu tenho. A família linda que tenho o marido lindo, os meus filhos, sou grata por tudo que construí juntamente com Oliver. Vir para Star City foi a melhor escolha que fiz para a minha vida.

— Doutora Smoak. – Melissa a minha secretaria bate em minha porta.

— Entre querida... – Eu ainda estava desligando o computador para sair.

— Sua família está a sua espera lá na recepção, doutora. – Avisou ajeitando o óculos. Olhei para o relógio em meu pulso e não imaginava que se passava das 18hrs.

— Minha nossa! Já está tão tarde assim? – Melissa assentiu com um sorriso doce.

— Hoje foi um longo dia, doutora. – suspirou.

— Sim querida. Precisamos de um descanso. Já que é véspera de Natal. – Ela assentiu sorrindo, assim como eu. – Vá encontrar com a sua família Melissa e tire o dia de folga amanhã. Vou passar o dia com a minha família e espero que faça o mesmo. – Aconselho-a.

— Sim, senhora. – Pego a minha bolsa, enquanto ela organiza a mesa para fechar o consultório. – Tenha um bom Natal, doutora Smoak. – Ressaltou com um aceno de mãos e um sorriso doce.

— Você Também, Melissa! – Me despeço com um aceno de cabeça. Assim que chego à recepção sou recebida da melhor forma. Abraços e beijos da parte do Sam e da Bea. Bea está tão linda com os seus 12 anos.

— Mãe! O papai disse que nós poderíamos tomar sorvete hoje. Podemos? – Sam fala olhando para mim.

— É claro que pode meu amor... – Bagunço os seus cabelos, e vejo um sorriso gigantesco crescer. Oliver olha para mim balançando a cabeça e sorrindo como um bobo. Se eu não estiver fazendo o mesmo, eu quero que um raio caia na minha cabeça.

— Mãe? – Chama-me Bea. – O tio Dante disse que hoje iriamos cantar no karaokê da tia Thea. Então vamos logo! Ou a senhora ira ficar olhando como boba para o papai? – Fiquei vermelha como uma maça.

—Então vamos! Vão na frente. – Peço. –Segura na mão do Sam, Bea. – Ela bufa, mas segura na mão do irmão. Meu Queen se aproxima de mim e beija meus lábios, um beijo calmo e cheio de saudades.

— Eu amo essa recepção... – Sussurro em seus lábios.

— Estou pensando em te sequestra nesse exato momento. – Sussurra de volta roubando mais um beijo meu.

— Isso é algo tentador. – Sugiro. Ele enlaça a minha mão na sua nos tirando da clinica.

— Sim... Mas não podemos, ainda vamos nos encontrar com os nossos amigos. – Oliver lembrasse fazendo uma careta.

— Exatamente! Mas teremos a vida inteira para isso. – Paro em sua frente. Lindo como sempre.

— Eu vou cobrar! – Disse piscando para mim. Sorri e entrei no carro, estávamos indo para a Book&Coffee.

[...]

— Eu não acredito que fizemos essa tatuagem ridícula! – Exclama Sebastian olhando para o seu pulso. Não me esqueço nunca dessa tatuagem. FRIENDS. Caio na gargalhada juntamente com as meninas.

— Isso tudo foi culpa do Dante, e Tommy! – Oliver aponta para os mesmo que dão de ombros.

— Não reclama Queen, você amou a festa. – Tommy se defende.

— Sem falar na Patrícia... Que mulher! – Dante fala exageradamente irônico fazendo Diggle rir.

— Aquilo sim foi engraçado. – Diggle pronuncia. 

— Pelo menos as nossas garotas não tiveram uma festa de despedida de solteiro, não é meninas? – Tommy pergunta olhando para nós. Quando ele viu que não respondemos, os garotos semicerraram os olhos para nós. Eu dei um gole no meu champanhe e vejo que as garotas fizeram o mesmo.

— Cait?

— Felicity?

— Thea?

— Clary?

— Layla?

Cada um de nossos maridos chamou os nossos nomes a espera de uma resposta.

— Muito bem garotas, vocês não tem nada para nos contar? – Dante questionou cruzando os braços e os outros garotos fizeram o mesmo.

— Felicity querida, o gato comeu a sua língua? Que história é essa de despedida de solteiro? – Abri a boca e fechei.

— Eu espero que alguém abra a boca nesse recinto. – Exigiu Sebastian.

— Ok! – Rendo-me. – Isso já faz tanto tempo garotos, para que isso agora? – Tentei convencê-los.

— Sério? Isso vem em questão agora? – Layla rebateu. Diggle olhou feio para ela, mas a mesma deu de ombros.

— Se vocês achavam que iriam fazer uma despedida de solteiro e nós não, estavam muito enganados! – Thea disse tomando do seu champanhe olhando para garotos.

— Vocês ficaram estupefatas conosco, só faltaram nos matar e só depois de dez anos que vocês contam sobre isso? – Inquiriu Oliver olhando para nós, especialmente para mim.

— Sinto muito. – Digo com o meu sorriso mais sincero. – Mas não vou negar que nós também merecíamos uma despedida.

— Só me respondam uma coisa...? – Sebastian questiona. – Haviam homens pelados? – Os meninos nos fitaram tão profundamente, que se eles tivessem raio a laser, nos fulminariam ali mesmo.

— Meninas? – Clary se pronunciou. – É agora que corremos? – Todas nós assentimos e saímos correndo para trás do balcão.

— Meninas... Nós iremos pegar vocês! – Os meninos falaram em uníssono arregaçando as mangas das camisas sociais. Não havia fúria em seus olhares e sim diversão.

Eles correram atrás de nós, uns pularam o balcão agarrando suas damas, dando beijos e matando-as de cocegas. Oliver por outro lado começou a jogar bolo em mim.

— Então é guerra de bolo senhor Queen? – Perguntei tirando o casaco, eu estava com um vestido vermelho de alças rodado que ia até as minhas pernas.

— Isso é jogo sujo, senhorita Smoak! – Grita Oliver do outro lado da mesa fitando-me com aquele olhar predatório.

— Bem sujo senhor Queen... – Lanço-o um olhar desafiador e ele sorrir maliciosamente. – Preparado? – Pego um punhado de bolo em mãos. Antes de ele responder, acerto o bolo na sua cara. Sorrindo dou um grito de vitória.

— Espero que esteja preparada. – Disse ele jogando uma parte do bolo em mim, me acertando em cheio.

As crianças que até então estavam no karaokê, correram todas em nossa direção para jogar bolo umas nas outros. Os garotos fizeram o mesmo com as meninas. Iriamos sair daquele lugar precisando de um banho urgentemente. Até meus ouvidos havia bolo.

— Eu te disse que seria um jogo sujo. – Oliver sussurra em meio ouvido. – Vamos precisar de um banho quando chegarmos em casa. – Senti um tom de malicia.

— Então você pensou em tudo isso, só para tomar banho comigo? – Ele assentiu sorrindo. – Seu pervertido. – Dou uma tapa em seu braço, ele desvia e me puxa para si beijando-me.

— Pervertido não, mas esperto? Sim. – Pisca para mim. – Eu te devo uma musica, não é isso? – Eu franzo o cenho.

— Como assim? – Questiono. Vejo-o indo em direção ao piano.

— Eu fiz uma promessa que um dia eu tocaria para você, princesa. – Oliver lembrava-me sorrindo. – Então eu vou cumpri-la. – Ele sentou no piano e me chamou para sentar ao seu lado.

 Lembrando... Estávamos completamente sujos. Todos os nossos amigos e as crianças sentaram no chão e ficaram nos observando. Então ele começou a tocar, cada melodia, cada estrofe saia perfeito.

A Thousand Years-

O coração acelerado

Cores e promessas

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar

Mas ao ver você na solidão

Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira

Um passo mais perto

Eu morri todos os dias esperando você

Amor, não tenha medo.

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil

O tempo fica parado

Há beleza em tudo que ela é

Terei coragem

Não deixarei nada levar embora

O que está na minha frente

Cada suspiro

Cada momento trouxe a isso

Um passo mais perto

Eu morri todos os dias esperando você

Amor, não tenha medo.

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil

O tempo todo eu acreditei que te encontraria

O tempo trouxe o seu coração ao meu

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil

Um passo mais perto

Um passo mais perto

Eu morri todos os dias esperando você

Amor, não tenha medo.

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil

O tempo todo eu acreditei que te encontraria

O tempo trouxe o seu coração ao meu

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil

— Eu te amarei por mil anos, Felicity. – Disse para mim olhando-me profundamente. Eu estava chorando. Mas de alegria.

— Eu te amarei por mais mil anos, Oliver. – Ele segurou em meu rosto beijando-me calmamente. Todos na sala aplaudiram.

Para sempre.

FIM


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Notas finais do capítulo

É ISSO AMORES! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. VOS ESPERO NOS COMENTÁRIOS. VENHAM CONVERSAR COMIGO!! MAS EU DIGO UMA COISA, NÃO SERÁ O FIM... OU SERÁ? PODE SER QUE SURJA OUTRA FANFIC. ALGO BEM DIFERENTE. BYE ANJOS!!! BEIJOS DA NATTY, ELA AMA VOCÊS.