Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 33
32- The End


Notas iniciais do capítulo

Oláááááááá pessoas que amoooo!! Voltei depois de um século. Na verdade, já era para eu ter postado o capitulo final. Mas ouve um problema! Enquanto eu estava escrevendo minha prima desligou o computador duas vezes essa pestinha me fazendo perder dois capítulos. Fiquei muito furiosa, até porque quem não ficaria não é mesmo? então percebi que aquele não era pra ser o dia. Então resolvi deixar passar. Só assim eu pensaria em trazer um capitulo bom para vocês. Espero que gostem. Fiz pensando no que eu queria ler. Desculpe o atraso. E sim, haverá EPILOGO! KKKK jamais deixarei a historia assim. Se preparem porque o epilogo estará bem divertido, Boa leitura gente!



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FELICITY SMOAK

Já faz uma semana que estou longe de Oliver, do meu irmão, das meninas e da Bea. Não aguento mais viver nessa “prisão” onde o Chase chama de lar. Sinto-me tão solitária e desprotegida. Desde que Oliver e eu nos separamos, não tivemos nenhum contato. Nada. Eu sei que ele está procurando-me juntamente com os garotos e sei que ele não me deixará. Eu confio nele. Eu não faço a mínima ideia para onde o Chase me trouxe, só sei que estamos em uma ilha com uma casa de frente para o mar. É lindo esse lugar, mas não me sinto feliz nenhum um pouco, porque quem eu quero não está aqui. O amor que eu sinto pelo Oliver e a vontade de viver e sair daqui um dia é maior que qualquer coisa e, não será Chase que irá me parar. Não tenho muita liberdade, na porta do meu quarto tem dois guardas do lado de fora, e as janelas são protegidas com lasers. Lasers esses, que se eu tentasse fugir me destruiria. Apesar de que eu já tentei, mas no fim não deu muito certo.

Caminho até a janela em passos lentos passando as mãos em minha barriga estou com quatro meses de gravidez e, cada momento que passo aqui, neste lugar, penso em como sair daqui. Mas eu nem sei como fazer isso. É arriscado demais, tanto para mim quanto para o meu filho. Não posso colocar sua vida em risco, e também não posso morrer. Não confio no Chase e não sei do que ele é capaz.  Olho para o paraíso a minha frente sentindo o vento bater em meus cabelos, fazendo com que uma mexa do meu cabelo toque em meu rosto, afasto com os dedos e sinto lágrimas solitárias caírem de meu rosto.

Oliver... Eu sinto a sua falta.

É o que eu digo todos os dias com os olhos cheios de lágrimas. Eu não tenho dormido e, todas as vezes que tento dormir tenho pesadelos sendo levada para longe de Oliver... Para sempre. Acordo assustada e com medo do que o amanhã poderá reservar para nós dois. Será esse o nosso destino? Algo dentro de mim diz que não, e eu me seguro a isso. Dou um pequeno sorriso quando me lembro da sua declaração há uma semana, ele disse que me amava! Pela primeira vez, e o meu coração se aqueceu com aquelas palavras. E eu pude partir em “paz”.

— Não está pensando em pular novamente, está? – Diz Chase entrando no quarto, eu me afasto um pouco só por medo mesmo e, ele levanta a mão como se dissesse que estava tudo bem. – Eu não vou te fazer nenhum mal Felicity. – Deu um passo a minha frente.

— Não chegue perto de mim! Você não é digno de confiança. – Passei para o lado esquerdo do quarto, um pouco assustada.  A cama fazia a divisa entre nós dois. 

— Esqueça ele, Felicity! Você não verá meu querido primo nunca mais. – Sentenciou depois de algum tempo encarando-me.

— Isso é o que você diz! Chase, eu nunca vou ser a sua esposa! Nunca. Tire isso da sua cabeça, eu amo o Oliver e não a nada que me faça deixar de ama-lo. – Olho em seus olhos em completa fúria. Chase queria que vivêssemos como um casal feliz. Só na cabeça psicótica dele.

— Ele não te procura já faz quase uma semana! Ele não te ama Felicity. Se ele lhe amasse teria vindo atrás de você, mas não! Preferiu deixar você ir embora. – Destilou seu veneno. Seus olhos estavam cintilando de ódio.

— Porque você o machucou! – Alterei-me. – Antes de você me trazer para cá, Oliver ficou num estado critico. Não posso deixar você colocar essas palavras em minha cabeça, porque é isso que você quer que eu odeie o Oliver. Mas isso não vai acontecer Chase. – Digo segura. Eu confio em Oliver e nos meninos, principalmente em meu irmão.

— Você é uma tola, garota. – Debochou. – Com o tempo você vai esquecê-lo e voltara a me amar como antes. É só questão de tempo. – Disse com aquele olhar doentio olhando para mim. O olhei cética.

— Você precisa se tratar Chase! Precisa de ajuda. Você não é e nunca foi a minha escolha, principalmente o homem que eu amei. Eu nunca amei você! Não entende? Quantas vezes eu tenho que te dizer? – Sei que eu não deveria confronta-lo, não estou em posição favorável para isso. Mas ele dizer que eu o amei? Aí já foi longe demais.

— Não importa! Você nunca saíra daqui. Nunca, Smoak! Eu não posso ter o seu amor, mas tenho você aqui, perto de mim. – Repulsa. Nojo. É o que eu sinto pelo Chase.

— Eu não vou ficar aqui por muito tempo, Chase. – Eu disse olhando em seus olhos desafiadoramente.  Ele não falou nada.

Apenas chamou o seu guarda, Nicolas. Que abriu a porta com a cara fechada para o Chase. Nos últimos dias que estive aqui, percebi que o Nicolas foi muito legal comigo. O que é estranho. Ele me trouxe comida, roupas e até trocou algumas palavras comigo sobre o meu colar, dizendo que através de todo pingente há um segredo. Aquilo me deixou desconfiada no momento, mas eu acabei esquecendo-se da nossa conversa, mas não sei por que essa conversa veio átona em meu pensamento. Seguro o colocar em minhas e fixo o meu olhar nele. O que será que ele quis dizer com: “através de todo pingente há um segredo”.

— Nicolas. – Chase falou. – Fique de olho nela e não a deixe sem comer. Até porque, ela está gravida. – Chase o informou e Nicolas assentiu. Chase saiu do quarto sem olhar para trás. Agora eu posso respirar.

— Pequena borboleta... – Diz Nicolas, eu sorrio para ele. Desde que eu cheguei aqui o Nicolas vem tratando-me com imenso carinho. Ele é o único que por incrível que pareça me faz sentir confortável.  Eu costumo dizer que ele é um pouco parecido com o Dean de supernatural.  – Está na hora de sair do casulo. – Ele diz pegando em minha mão para que sentasse na cama. Junto as minhas sobrancelhas o olhando sem entender.

— Não estou entendendo-o?! Como assim? Sair do casulo? – Questionei curiosa.

— Bem que o Dante Foster me informou que você é bem lenta... – Espera... Ele falou o nome do Dante? Do meu investigador maluco? Tampo a minha boca para conter o grito. Meus olhos já começam a lacrimejar.

—O-O que você disse? O Dante? Como assim eu não entendo... – E realmente eu não entendia nada. Meu coração estava acelerado.  Eu não sei se eu gritava ou se chorava ou se pulava. Eu estava sentindo um turbilhão de emoções.

— Eu não posso falar muita coisa, Felicity. Porque o nosso tempo é pequeno, mas posso te informar que antes de você ser sequestrada o Dante Foster me contratou para ser um dos seguranças do Chase. Vamos dizer um infiltrado. – Informou-me baixo.

— Isso é verdade Nicolas? –Assentiu sorrindo. – Eu vou mesmo sair daqui? – Ele assentiu novamente, e eu já estava chorando.

— Acredite Felicity. Você estará livre! Hoje mesmo. – Disse convicto. Secando as lágrimas de meu rosto.

— Oh meu Deus! Obrigada Nicolas. – Toquei em sua mão. – Eu preciso agradecer ao Dante também. Mas como ele sabia que eu ia ser sequestrada?

— Dante não é burro. Ele é um ex- mafioso e, agora um investigador. Ele sabia que você seria sequestrada e que a missão daria errado. – Explicou. Levantou e foi até a janela. – O sol já está sumindo, há essa hora os homens do seu marido já invadiram a ilha, assim como seus amigos e o seu irmão. – Continuava falando.

— O Oliver está aqui? – Levanto-me surpresa e vou até ele, e Nicolas assente ligando o comunicador. – Assim como o Tommy também. – Eu sussurro para mim mesma. Abro um sorriso, pela primeira vez durante essa semana torturante.

— Eu entro em contato com o seu marido todos os dias, e foi através do seu pingente que está em seu colar que ele achou a localização. – Falou apontando para o pingente. Eu segurei o pingente em meus dedos e o beijei. – O senhor Queen sempre esteve com você senhorita Smoak. Desde o primeiro dia em que você veio para cá. Ele só estava tentando manter tudo calmo, pro Chase pensar que ele tinha vencido. – O meu amor pelo Oliver só aumentou ainda mais. Eu sabia que ele nunca tinha me deixado.

— Mas e agora? O que nós vamos fazer? Há muitos homens armados aqui, e não há como sairmos ilesos daqui sem que o Chase perceba. – Eu digo olhando para porta e depois para ele. – Sem falar que a janela está protegida com lasers que pode nos matar. – Aponto para a mesma.

— Isso é verdade, porém, eu sei de um jeito em sairmos daqui. – Ele diz olhando para mim e depois para a janela.

— Você não vai me fazer passar entre os lasers que cortam a carne de qualquer coisa só em encostar para pular pela janela não, né? – Questiono perplexa arregalando os olhos para ele.

— O que? – Ele me olha divertido, não vejo graça nenhuma. – Claro que não! Você está grávida, jamais faria isso. O senhor Queen me mataria se visse a mulher dele pulando de uma janela e principalmente grávida. – Ele balança a cabeça e vai até a porta sorrindo. – Mas pra falar a verdade, eu pensei nisso mesmo. – Diz virando-se rapidamente para mim antes de abrir a porta.

— Seu idiota! – Praguejo sorrindo. Não acredito que num momento como esse eu estou sorrindo. Que insano Felicity.

— Nate. – Nicolas chama o outro cara que fazia a minha “proteção” juntamente com ele. Nate entra no quarto e entrega uma arma para o Nicolas e fala algo em seu ouvido que eu não consigo escutar. Eu associo o Nate com o Henry Cavill, nossa! São muito parecidos.

— Nicolas? –Chamo-o apreensiva. Não que eu não confiasse nele, mas eu sou um pouco insegura com essa coisa de confiança. – Está acontecendo alguma coisa? –pergunto olhando para a arma que está em suas mãos. Ele percebe que estou um pouco assustada e vê para onde os meus olhos está voltado. Ele sabe que eu não confio no Nate.

— Está tudo bem Felicity. – Ele se aproxima de mim suavizando o olhar. – Eu não vou te machucar, muito menos o Nate. Estamos aqui para proteger você. Apenas confie em nós, tá legal? – Assinto respirando fundo.

— Desculpe. – Peço.

— Tudo bem, eu entendo. – Ele sorrir compreensível. – Nate veio me informar que chegou a hora de você sair daqui. Os garotos e a ARGUS já estão no local, agora mais do que nunca você precisa confiar em mim e no Nate, ok?

— Ok! Eu confio. – Olho para o Nate que assente. – Mas como vamos sair daqui?

— Vamos usar um caminho secreto que nos leve até a garagem, ao chegarmos à garagem pegaremos um carro e sairemos daqui. – Explica Nate.

— Mas há muitos homens aqui. – Digo o obvio.

—Eu posso dar um jeito neles, de uma maneira silenciosa. – Ele puxa sua arma destravando-a.

— Espera aí... Se vocês estão aqui a mandado do Dante... Então quer dizer que vocês são mafiosos? – eles dois assentem fazendo uma careta. E o meu queixo cai.

— Por que essa careta Smoak? Não acredita que mafiosos possam ser legais? – Nate questiona e eu mordo o lábio constrangida.  – Não escolhemos entrar na máfia por prazer em matar os outros, foi por não ter escolha mesmo. Mas hoje em dia não fazemos mais parte disso. Somos bons homens tentando pôr uma paz na humanidade. – Nate contou sincero. Eu apenas fiquei calada, porque e não fazia a mínima ideia do que eles passaram. Apenas compreendi e assenti.

— Então... Vamos? – Nicolas estende sua mão para que eu possa segura-la. Olhei para ele confiante e segurei sua mão de volta. De repente...

— Mas o que é isso? São tiros? – Eu falo olhando para os dois a minha frente.

— É, são. Esse é o aviso de que precisamos sair daqui. – Diz Nate. Saímos do quarto rumo à garagem.

OLIVER QUEEN

— Oliver! – Dante grita no meio do tiroteio. Estamos dentro da casa do Chase, e o canalha ainda não apareceu. Com certeza a essa altura ele já sabe que a casa está cercada e que não tem para onde fugir. – O Nicolas, e o Nate estão com a Felicity. Ela está bem.

— Eles já a tiraram daqui? – Grito de volta, acertando um tiro no cara a minha frente. Ele nega com a cabeça. – Então meu caro amigo, não está nada bem. Eu quero que a tirem daqui o mais rápido possível. – Peço e ele assente escondendo-se atrás de um pilar para se proteger dos tiros disferidos a ele.

—Cuidado para não morrer Dante. Não quero fazer seu funeral. – Diz Sebastian atirando nos alvos de Dante. – Salvei a sua vida. Obrigado. –Dante sorrir e volta a falar no comunicador.

— Precisamos passar por esses caras! – Fala Tommy Chegando ao meu lado tirando a poeira que caia dos seus cabelos.

— É, eu sei. – Assim que profiro essas palavras chega alguém atrás de nós com uma arma parecida com a do exterminador do futuro, acabando com os nossos inimigos em dentro de segundos.

— E aí Diggle exterminador do futuro. – Zomba Dante sorrindo.

—Onde você estava cara? – Sebastian pergunta tirando poeira da cara.

— Fui atrás desse brinquedinho aqui. – Responde Diggle batendo na monstruosidade de sua arma.

— Poderia ter ido antes, não acha? – Olho para ele. – E tire esse óculos escuro da cara, está me assustando. – Digo dando um meio sorriso.

— Pessoal... – Chama Dante. – Eu acho que eu tomei um tiro. –Dante informa com a mão ao lado barriga. Ele dá uma leve caída, mas Sebastian o segura.

— Eu te disse que não vou fazer seu funeral, cara. Mas que homem mais teimoso em querer morrer. – Sebastian revira os olhos e o ajuda a sentar.

— Olha... Ele está preocupado comigo. – Brinca ele tossindo sangue.

— Não é hora para brincadeiras amigo– Digo. – Não podemos deixar você aqui. Sebastian? Leva o Dante de volta para o carro e tira-o Daqui o mais rápido possível. Os outros vem comigo. – Peço e ele assente.

— Não, Oliver. Eu consigo. Eu ainda posso ajudar, só saio daqui quando estivermos todos salvos. – Ele insistiu e eu neguei com a cabeça.

— Se acontecesse alguma coisa com você, a Thea não me perdoaria, e nem eu a mim mesmo. – Tento falar da forma mais compreensiva.

— Oliver tem razão, irmão. Pode ir. Você já fez muito. –Diz Tommy tocando no ombro dele.

— Ok! Mas eu não vou sair da ilha. Coisas piores já aconteceram comigo, e com certeza vocês precisarão da minha ajuda. – Nós assentimos. Sebastian seguiu com ele para fora e nós continuamos a nossa busca.

Sei que o Dante ficara bem, pois trouxemos uma caixa de primeiros socorros e sei que Sebastian é muito bom em cuidar de ferimentos. Seguimos entrando mais a fundo da casa, passamos por um quarto e creio que aquele quarto era o da Felicity. Pois a janela estava cheia de lasers. Ela estava como uma prisioneira nesse lugar, infeliz, sozinha. Se eu não tivesse ficado desacordado por quase uma semana, ela já teria saído desse lugar. Mas o ferimento em minha perna e a batida forte em minha cabeça não me ajudaram, sem falar que eu fugi do hospital com a ajuda dos garotos. Tudo armados por eles, só porque o medico disse que eu ficaria mais uma semana no hospital, o que eu prontamente não aceitei. O que me levou a fugir de lá e vim em busca da minha esposa.

Eu sentia tanta falta dela que meu coração doía, era preciso que eles (os médicos) me sedassem para eu não quebrar aquele hospital e sair correndo atrás dela. Tudo que eu sentia dentro de mim era culpa, desespero e medo de que aquela vez fosse a ultima vez que falei “Eu te amo” para ela.  Desde que ela esbarrou em mim naquele dia a sua alma se conectou com a minha, o que nos torna inseparáveis e ligados um ao outro. Não vejo a hora de tê-la em meus braços e sentir o seu cheiro novamente e dizer o quanto eu a amo mais uma vez.

— Oliver? Ele está aqui... – Tommy aponta a minha frente. Estamos atrás de uma parede na sala de estar. – Como ele é burro! O que ele ainda está fazendo aqui?

— Eu não sei. O Chase não me parece nem um pouco assustado. Porque ele ainda não deu o fora daqui. Ele sabe que nós estamos aqui. – Inquiro desconfiado.

— Tommy, cheque se há mais alguém neste cômodo. – Pediu Tommy. E o mesmo checou em seu tablete.

— Wou! Rapazes... Há homens a nossa direita, esquerda, frente e atrás. – Assim que Tommy nos informou Chase olhou para nós sorrindo.

— Ora, ora, ora... Pegos na própria armadilha. – Aplaude Chase sorrindo. –Eu acho melhor vocês jogarem as armas rapazes. – Assim que ele disse isso várias armas foram apontadas para nós, jogamos nossas armas e ele nos fez ajoelharmos diante dele.

— Eu acho que te matar não seria mais uma solução. – Encaro-o ameaçadoramente.

— Tenho que concordar com isso Oliver. – Diz Tommy ao meu lado.

— Desista Chase, sua casa está cercada. E é só questão de tempo para os da ARGUS desconfiarem que estamos demorando demais. – Disse Diggle.

— Vocês pensam que vão me levar preso daqui? Estão muito enganados! Quão tolos vocês são?

— Nós somos os tolos? Chase você percebeu o que você está fazendo? Colocou a vida de todo mundo aqui em perigo, matou pessoas inocentes por causa dessa sua vingança idiota, e trouxe Felicity para cá. Você acha mesmo que vai sair ileso dessa? – Questiono tomando seu tempo para mim.

— Fala mais coisas sentimentais Queen. – Ouço a voz de Dante no comunicador, a vontade de rebatê-lo foi grande. Mas o Chase iria desconfiar se eu falasse sozinho. O que ele está tramando?

— Você não está em posição de me questionar alguma coisa... – Ele se aproxima de mim e se agacha a minha frente.

— De repente ficou machão porque está com sua galera, não é Chase? – Tommy interveio. E Chase deu de ombros. Acho que o Tommy deve saber que o Dante está tramando algo. Diggle não está de fora, deve saber também.

— Thomas, seria um prazer em matar você dessa vez, só que definitivamente pra valer. – Ameaça Tommy. Tommy apenas o olha sem medo algum.

Então é aí que eu percebo algo. O Chase não sabe que a Felicity saiu daqui, ele não sabe que os homens que trabalhavam para ele, não trabalhavam para ele.

— Chase onde você acha que a Felicity está? – Chamo sua atenção para mim, e ele junta as sobrancelhas. – Você não percebeu que ela não está mais nessa casa?  Que Nate e o Nicolas trabalham para nós e que eles a levaram embora e que você não a encontrara nunca mais na sua vida?! – Jogo as perguntas para ele.

Sua feição fecha e seu maxilar fica tenso. Ele vai até há um de seus homens que passam uma informação que eu creio que seja sobre Felicity, Chase passa as mãos em seus cabelos nervosamente, tira a arma da cintura e acerta no cara que lhe deu a informação, matando-o. O que não me assustou nenhum pouco.

— O que mais você vai tirar de mim, Oliver Queen? Hum? – Grita apontando a arma na minha cabeça. – Você já não teve tudo que queria? Então porque ela?

— A escolha foi dela, Adrian! Eu nunca tirei nada de você. Eu sempre fiz tudo para o meu melhor amigo de infância. Mas você sempre me via como o vilão, sendo que o vilão sempre foi você! – Eu não estava mais jogando com ele para Dante invadir o lugar. Apesar de tudo isso estar acontecendo, ele era meu melhor amigo.

— Você era o meu melhor amigo, Oliver.

— Você foi o meu, mas hoje, agora, não posso dizer mais isso. – Balanço a cabeça olhando em seus olhos. – Você matou pessoas Adrian, quase matou a mim, sequestrou Felicity, a Thea, isso é imperdoável. Não somos mais família desde a época em que você foi embora. – Sentencio. Ele trava os olhos em minha direção e destrava a arma.

— Você não vivera para contar historia Queen, e eu voltarei para buscar Felicity. E com vocês mortos não terá mais interrupções. – Diz ele por fim.

— Dante meu filho, eu não tenho mais palavras, e ele está com uma arma apontada para a minha cabeça e está prestes a atirar. Faça alguma coisa! – Falo sarcástico.

— Mas o que? Dante Foster está aqui? – Antes que o Chase pudesse terminar de falar os seus homens caem no chão levando choques em diferentes partes do corpo, e em seguida o Adrian passa pela mesma coisa.

— Celulares no bolso sempre é um perigo, ou você pode ser roubado, ou eletrocutado. – Ouço a voz de Dante ecoar na sala e Sebastian aparecer ao lado dele segurando uma bolsa de soro que liga a veia de Dante. Que cena cômica.

— Como você fez isso? – Diggle pergunta levantando-se do chão.

— Foi uma coisa que eu aprendi na máfia, não posso contar, é segredo. – Respondeu Dante piscando para ele. Depois ele fez uma careta de dor. Em segundos os homens da ARGUS chegaram tomando o lugar.

— Obrigado cara! – Digo dando um tapa em seu ombro. – Agora sim, eu concedo a mão da minha irmã a você. – Ele fez uma cara de surpreso.

— É serio que você deixou-me estar entre a vida e a morte para me responder?! – Indignou-se.

— Sim. Agora eu sei que você se mataria para proteger aqueles que você ama. Minha irmã está em boas mãos. – Sorrio para ele.

— Você está bem Oliver? –Sebastian encosta a mão em minha testa para ver se estou doente. Dou um tapa em sua mão e ele sorrir. – Você está elogiando o Dante?

— Isso não foi um elogio. – Eu nego tentando não rir.

— Há foi sim... – Insiste ele. E nós caímos na gargalhada. Os garotos passam por mim, e eu apanho minha arma do chão.

— Oliver? Cuidado. Atrás de você. – Ouço Laila gritar. Viro-me rapidamente destravando a arma e desferindo um tiro no peito do Adrian. Vejo cair sem reação alguma. Agora, acabou para sempre.

Alguns minutos se passaram, o corpo do Adrian passou por nós coberto por um saco preto, colocaram ele dentro da van do necrotério e saíram para nunca mais voltar.

Vejo que o Diggle chama a minha atenção para eu olhar para trás. Assim que eu viro, vejo aquela loira com um vestido branco e cabelos soltos, meio encaracolados, com seus olhos azuis cheio de lágrimas correndo em minha direção com um sorriso que trouxe paz ao meu coração. Sorrio quando a vejo-o e fico em choque ao mesmo tempo em que vejo o tamanho da sua barriga. Uma lagrima escorre por minha bochecha quando sinto aquela pequena mulher agarrar-me pela cintura e o seu perfume de rosas penetrar em minhas narinas. Ela me abraça forte, e só ai eu percebo que é realmente ela, só ai eu percebo que não é uma ilusão do meu pensamento que nem muitas vezes eu tive no correr dessas ultimas semanas. Retribuo o abraço apertado, desferindo vários beijos delicados por seu rosto, enxugando cada lágrima que descia por ele. Beijei seus lábios, um beijo calmo, de saudoso. Grudamos nossas testas, tocamos nossos narizes, ela apoiou a sua mão em minha nuca fazendo movimentos reconfortantes, o mundo a nossa volta parou e a bolha se formou. Só havia nós dois. E então eu disse.

— Felicity... Minha pequena e doce Felicity. Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

AMORES!! ME CONTEM O QUE ACHARAM! PRECISO LER A REAÇÃO DE VOCÊS! ME CONTEM! BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA. BOM COMEÇO DE SEMANA.



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