E Agora Mockingjay? escrita por Leticiaeverllark


Capítulo 59
Capítulo 59




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731707/chapter/59

POV KATNISS

Não aguento mais.

1 semana passou desde que chegamos a Capital, Peeta me ajuda a manter o controle.
Sei que também é difícil pra ele.

—Onde está Hope?- acordo em um pulo, meu sono não passa de leves cochilos.

—Amor, você precisa ficar relaxada. Hope está do seu lado!- Peeta diz quando acorda junto comigo, suspiro de alívio virando pro lado vendo-a no berço.

—Desculpe... Mas depois de tudo e ainda mais nesse lugar, não consigo ficar bem.

Ele passa a mão pelo meu rosto me puxando pra um beijo calmo e confortante. Sua língua faz com que todos os pêlos do meu corpo arrepiem, sua mão agarra aos meus cabelos enquanto as minhas o puxam pra perto.

Aproveito o máximo do contato com Peeta, antes o amava, depois o odiei e agora o amo de novo.

—Preciso beber água!- digo sentindo que não vou voltar a dormir, ele concorda e se oferece pra ir comigo.
Nego com a cabeça e desço ate a cozinha da mansão, vou fazer algo pra beber.

Quando chego encontro com Johanna, sentada na cadeira revirando uma caixa de biscoitos.

—Oi maluca!- ela diz o novo apelido, odeio isso.

—O que faz acordada? São 3 da madrugada. - digo de olho no relógio, ela suspira.

Vou até uma máquina que aprontar um chocolate quente pra mim.

—Não consigo dormir, efeito Capital.

—Sabe quando vamos embora?- pergunto pegando minha xícara.

—Provavelmente nos proximos dias. Ele acabaram com o bando de idiotas que ameaçaram vocês. - diz jogando a caixa e triturando os biscoitos com os dedos.

—Estou ficando louca aqui.

—Mais?

—Sem gracinha!

—Sabe que isso é impossível, nunca vou largar do seu pé!

—O que tem contra mim?

—Nada e tudo... É complicado, mas não quero falar sobre.

Ficamos em silêncio minutos enquanto termino meu chocolate, lavo a xícara. Estou com pena de deixa-la sozinha aqui.

—Porque não tenta dormir um pouco?

—Acho que essa é a única coisa que posso fazer aqui.- resmunga e sorrio vendo-a pegar outras caixas de biscoito e carregar até seu quarto.

Entro, Peeta me espera deitado com o rosto em meu travesseiro, antes de ir pra cama vou até minha filha. Vejo se está coberta e confortavel, planto um beijo suave em sua testa.

Hope é algo que nunca iria imaginar a alguns anos atrás, como já tinha dito a Gale.

"Eu nunca terei filhos".

Sim, realmente achei que não ia ter. Mas apareceu Peeta e aconteceu.

—Vem pra cama. - ouço sua voz rouca e sonolenta, contorno o berço deitando.

Ele abre os braços e me instalo no meu lugar favorito, Peeta é meu refúgio.
Levo meu rosto até seu pescoço e respiro fundo sentindo seu cheiro gostoso, ele resmunga pois disse que isso causa cócegas.

Faço de novo e sua boca está na minha, uma ótima forma de me distrair. Minutos depois de nosso beijo sinto o sono chegar.

No outro dia acordo com um barulho alto, salto da cama percebendo que é o choro de Hope.

Ajeito a blusa de Peeta em meu corpo e pego minha filha no berço, ela faz um bico querendo chorar e sorrio vendo seus olhos, tão belos.

—Mamãe chegou, passarinho! - digo baixinho pra evitar acordar Peeta, ela está tão esperta que agarra o tecido da blusa o puxando pra baixo.

Sento na poltrona e a amamento, fico cantarolando uma musica baixinha pra acalma-la. Pelo Sol fraco não deve passar das 6 da manhã, precisa dormir um pouco.

—Você precisa dormir mais um pouco!- pego sua mão e ela segura um dedo.

—Seu pai tem razão, Hope... Ninguém resiste a você, minha esperança!

Solta meu dedo e pega uns fios do meu cabelo que estão soltos, tem essa mania agora.
So que puxa e acaba doendo em mim, de forma que tento tirar de sua mão.

—Querida, solte o cabelo da mamãe!

Peeta remexe na cama e senta olhando pra minha situação, ouço sua risada vendo que nossa filha prendeu meu cabelo em sua mão.

—Isso princesa, desarruma o cabelo de sua mãe!- bufo sabendo que terei trabalho pra arrumar isso depois.

—Da pra ajudar aqui?

Ele sorri se levantando, não resisto em admirar seu peito descoberto.

Peeta é lindo, não há como negar.

Tira meu cabelo das maos espertas de nossa filha e ela para de mamar, olha pro pai e um sorriso de bebê aparece em seu rosto.

—Kat...Voce viu isso? Céus, ela riu pra mim!- ele sorri não aguentando tanta felicidade, sorrio passando Hope pros braços do pai.

Peeta sorri a segurando e dando vários beijos na bebê, faço um coque alto e prendo os fios que ela bagunçou.

Enquanto estão nessa bolha deles lavo meu rosto e pego as coisas pra trocá-la.

—Você riu pro papai, passarinho. Seu primeiro grande sorriso foi pra mim!- ele diz e beija o pescoço dela arrancando gargalhadas altas da pequena. Sorrio vendo o quão linda essa cena é, Peeta exala felicidade quando olha pra Hope.

—Você viu, meu amor?

—Eu vi sim, querido.- sorrio sentindo um braço dele me rodear enquanto o outro a segura, o ajudo a apoiá-la enquanto damos um abraço.

—Vou trocá-la. Me espera pro banho?

—Espero sim.

Peeta a troca e ainda arranca mais gargalhadas gostosas de nossa menina, suspiro vendo que tudo está bem.

Em breve, espero, vamos voltar para casa e viver em paz.

Coloco a banheira pra encher e retiro minha roupa esperando Peeta chegar, rapidamente aparece sorrindo.

—Onde estq Hope?

—Dormiu de novo!- diz vindo junto comigo, sorrio sentindo seus lqbios atacarem os meus.
—Não ganhei beijo de bom dia hoje.- sorrio segurando seus cabelos e o puxando até estar colado comigo.

Sua boca se encaixa com a minha perfeitamente, sua língua trava uma batalha gostosa e calma com a minha. Suspiro sentindo as mãos de Peeta apertarem minha coxa e subirem pra minha cintura, passo minhas unhas por suas costas o arranhando de leve.

—Hope está no quarto...

—Ela não vai chorar agora!- diz mordendo meu pescoço e tenho certeza que vai ficar marcado.

—Peeta, é sério! -digo segurando seus braços, ele suspira ainda não largando meu corpo.

—Tudo bem...- diz e rio o abraçando bem forte, amo estar dentro de seu abraço.

—Não vejo a hora disso acabar e organizarmos nosso casamento.

—Querido... Nada de festa grande, nada de câmeras ou gente da Capital!- concorda passando os dedos por minha coluna.

—Estava pensando no quintal de casa.

— So os mais íntimos.

—Vai ser perfeito de qualquer jeito. Nao vejo a hora da lua de mel!

—Apressadinho!- sorrio contra seu pescoço, ele sorri dando beijos pelo meu ombro.

Terminamos o banho e quando estou trocando de roupa vejo que não vou conseguir esconder as marcas que Peeta deixou, suspiro sabendo que ele também nãi vai.

—Olha isso! - chega atrás de mim e mostra o vermelho que ficou em seu pescoço, sorrio mostrando as minhas.

—Você é o culpado! -digo, Peeta sorri passando seus braços pela minha cintura e encaixando seu queixo em meu ombro.

—Eu? Você me provoca.

—Não faço nada!

—Por isso mesmo.- diz e rio ouvindo meu estômago protestar por comida.

Dou um beijo nele e pego nossa filha que está acordada, fica babando toda sua mão.

—Resolveu dar um sorriso pra mamãe?- ela ainda sorri quando a pego em meus braços. -Assim me apaixono ainda mais.

Peeta nos acompanha ate a sala onde o café está servido. Vemos muita gente, cumprimentamos todos. Peeta arrasta a cadeira pra mim sentar com nossa bebê.

—Obrigada, querido!- dou um beijo em sua bochecha recebendo seu sorriso.

—Vejo que a noite foi boa!- Haymitch diz com um sorriso debochado.

—Cuida da sua vida. - digo apoiando Hope contra meu peito, ela deita e coloca novamente a mão na boca.

—So estou falando a verdade. Pelo menos foram silenciosos!- ele diz, vejo Effie ficar vermelha.

—Se controla, Haymitch!

Paylor chega e começa a comer conosco, no final ela levanta pedindo a atenção de todos.

—O grupo enfim foi controlado, vocês poderão voltar pra casa!- ela diz e sorrio olhando pro Peeta, pega minha mãos e sorri junto comigo.

Enfim tudo vai ficar bem.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E Agora Mockingjay?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.