E Agora Mockingjay? escrita por Leticiaeverllark
POV KATNISS
Não aguento mais.
1 semana passou desde que chegamos a Capital, Peeta me ajuda a manter o controle.
Sei que também é difícil pra ele.
—Onde está Hope?- acordo em um pulo, meu sono não passa de leves cochilos.
—Amor, você precisa ficar relaxada. Hope está do seu lado!- Peeta diz quando acorda junto comigo, suspiro de alívio virando pro lado vendo-a no berço.
—Desculpe... Mas depois de tudo e ainda mais nesse lugar, não consigo ficar bem.
Ele passa a mão pelo meu rosto me puxando pra um beijo calmo e confortante. Sua língua faz com que todos os pêlos do meu corpo arrepiem, sua mão agarra aos meus cabelos enquanto as minhas o puxam pra perto.
Aproveito o máximo do contato com Peeta, antes o amava, depois o odiei e agora o amo de novo.
—Preciso beber água!- digo sentindo que não vou voltar a dormir, ele concorda e se oferece pra ir comigo.
Nego com a cabeça e desço ate a cozinha da mansão, vou fazer algo pra beber.
Quando chego encontro com Johanna, sentada na cadeira revirando uma caixa de biscoitos.
—Oi maluca!- ela diz o novo apelido, odeio isso.
—O que faz acordada? São 3 da madrugada. - digo de olho no relógio, ela suspira.
Vou até uma máquina que aprontar um chocolate quente pra mim.
—Não consigo dormir, efeito Capital.
—Sabe quando vamos embora?- pergunto pegando minha xícara.
—Provavelmente nos proximos dias. Ele acabaram com o bando de idiotas que ameaçaram vocês. - diz jogando a caixa e triturando os biscoitos com os dedos.
—Estou ficando louca aqui.
—Mais?
—Sem gracinha!
—Sabe que isso é impossível, nunca vou largar do seu pé!
—O que tem contra mim?
—Nada e tudo... É complicado, mas não quero falar sobre.
Ficamos em silêncio minutos enquanto termino meu chocolate, lavo a xícara. Estou com pena de deixa-la sozinha aqui.
—Porque não tenta dormir um pouco?
—Acho que essa é a única coisa que posso fazer aqui.- resmunga e sorrio vendo-a pegar outras caixas de biscoito e carregar até seu quarto.
Entro, Peeta me espera deitado com o rosto em meu travesseiro, antes de ir pra cama vou até minha filha. Vejo se está coberta e confortavel, planto um beijo suave em sua testa.
Hope é algo que nunca iria imaginar a alguns anos atrás, como já tinha dito a Gale.
"Eu nunca terei filhos".
Sim, realmente achei que não ia ter. Mas apareceu Peeta e aconteceu.
—Vem pra cama. - ouço sua voz rouca e sonolenta, contorno o berço deitando.
Ele abre os braços e me instalo no meu lugar favorito, Peeta é meu refúgio.
Levo meu rosto até seu pescoço e respiro fundo sentindo seu cheiro gostoso, ele resmunga pois disse que isso causa cócegas.
Faço de novo e sua boca está na minha, uma ótima forma de me distrair. Minutos depois de nosso beijo sinto o sono chegar.
No outro dia acordo com um barulho alto, salto da cama percebendo que é o choro de Hope.
Ajeito a blusa de Peeta em meu corpo e pego minha filha no berço, ela faz um bico querendo chorar e sorrio vendo seus olhos, tão belos.
—Mamãe chegou, passarinho! - digo baixinho pra evitar acordar Peeta, ela está tão esperta que agarra o tecido da blusa o puxando pra baixo.
Sento na poltrona e a amamento, fico cantarolando uma musica baixinha pra acalma-la. Pelo Sol fraco não deve passar das 6 da manhã, precisa dormir um pouco.
—Você precisa dormir mais um pouco!- pego sua mão e ela segura um dedo.
—Seu pai tem razão, Hope... Ninguém resiste a você, minha esperança!
Solta meu dedo e pega uns fios do meu cabelo que estão soltos, tem essa mania agora.
So que puxa e acaba doendo em mim, de forma que tento tirar de sua mão.
—Querida, solte o cabelo da mamãe!
Peeta remexe na cama e senta olhando pra minha situação, ouço sua risada vendo que nossa filha prendeu meu cabelo em sua mão.
—Isso princesa, desarruma o cabelo de sua mãe!- bufo sabendo que terei trabalho pra arrumar isso depois.
—Da pra ajudar aqui?
Ele sorri se levantando, não resisto em admirar seu peito descoberto.
Peeta é lindo, não há como negar.
Tira meu cabelo das maos espertas de nossa filha e ela para de mamar, olha pro pai e um sorriso de bebê aparece em seu rosto.
—Kat...Voce viu isso? Céus, ela riu pra mim!- ele sorri não aguentando tanta felicidade, sorrio passando Hope pros braços do pai.
Peeta sorri a segurando e dando vários beijos na bebê, faço um coque alto e prendo os fios que ela bagunçou.
Enquanto estão nessa bolha deles lavo meu rosto e pego as coisas pra trocá-la.
—Você riu pro papai, passarinho. Seu primeiro grande sorriso foi pra mim!- ele diz e beija o pescoço dela arrancando gargalhadas altas da pequena. Sorrio vendo o quão linda essa cena é, Peeta exala felicidade quando olha pra Hope.
—Você viu, meu amor?
—Eu vi sim, querido.- sorrio sentindo um braço dele me rodear enquanto o outro a segura, o ajudo a apoiá-la enquanto damos um abraço.
—Vou trocá-la. Me espera pro banho?
—Espero sim.
Peeta a troca e ainda arranca mais gargalhadas gostosas de nossa menina, suspiro vendo que tudo está bem.
Em breve, espero, vamos voltar para casa e viver em paz.
Coloco a banheira pra encher e retiro minha roupa esperando Peeta chegar, rapidamente aparece sorrindo.
—Onde estq Hope?
—Dormiu de novo!- diz vindo junto comigo, sorrio sentindo seus lqbios atacarem os meus.
—Não ganhei beijo de bom dia hoje.- sorrio segurando seus cabelos e o puxando até estar colado comigo.
Sua boca se encaixa com a minha perfeitamente, sua língua trava uma batalha gostosa e calma com a minha. Suspiro sentindo as mãos de Peeta apertarem minha coxa e subirem pra minha cintura, passo minhas unhas por suas costas o arranhando de leve.
—Hope está no quarto...
—Ela não vai chorar agora!- diz mordendo meu pescoço e tenho certeza que vai ficar marcado.
—Peeta, é sério! -digo segurando seus braços, ele suspira ainda não largando meu corpo.
—Tudo bem...- diz e rio o abraçando bem forte, amo estar dentro de seu abraço.
—Não vejo a hora disso acabar e organizarmos nosso casamento.
—Querido... Nada de festa grande, nada de câmeras ou gente da Capital!- concorda passando os dedos por minha coluna.
—Estava pensando no quintal de casa.
— So os mais íntimos.
—Vai ser perfeito de qualquer jeito. Nao vejo a hora da lua de mel!
—Apressadinho!- sorrio contra seu pescoço, ele sorri dando beijos pelo meu ombro.
Terminamos o banho e quando estou trocando de roupa vejo que não vou conseguir esconder as marcas que Peeta deixou, suspiro sabendo que ele também nãi vai.
—Olha isso! - chega atrás de mim e mostra o vermelho que ficou em seu pescoço, sorrio mostrando as minhas.
—Você é o culpado! -digo, Peeta sorri passando seus braços pela minha cintura e encaixando seu queixo em meu ombro.
—Eu? Você me provoca.
—Não faço nada!
—Por isso mesmo.- diz e rio ouvindo meu estômago protestar por comida.
Dou um beijo nele e pego nossa filha que está acordada, fica babando toda sua mão.
—Resolveu dar um sorriso pra mamãe?- ela ainda sorri quando a pego em meus braços. -Assim me apaixono ainda mais.
Peeta nos acompanha ate a sala onde o café está servido. Vemos muita gente, cumprimentamos todos. Peeta arrasta a cadeira pra mim sentar com nossa bebê.
—Obrigada, querido!- dou um beijo em sua bochecha recebendo seu sorriso.
—Vejo que a noite foi boa!- Haymitch diz com um sorriso debochado.
—Cuida da sua vida. - digo apoiando Hope contra meu peito, ela deita e coloca novamente a mão na boca.
—So estou falando a verdade. Pelo menos foram silenciosos!- ele diz, vejo Effie ficar vermelha.
—Se controla, Haymitch!
Paylor chega e começa a comer conosco, no final ela levanta pedindo a atenção de todos.
—O grupo enfim foi controlado, vocês poderão voltar pra casa!- ela diz e sorrio olhando pro Peeta, pega minha mãos e sorri junto comigo.
Enfim tudo vai ficar bem.
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