Entre o Céu e o Inferno escrita por Lu Rosa
Notas iniciais do capítulo
Nesse capítulo...
Mas Genny tinha a convicção, conhecendo a tenacidade de Klaus, que Caroline não havia sido esquecida.
Caroline Forbes Salvatore deixou as pastas sobre a mesa para atender a porta. Com Alaric fora para levar as gêmeas para a escola, ela era a única na administração da Academia. Não que ela não gostasse de cuidar de tudo. Ela era uma controladora compulsiva.
Caroline abriu a porta e uma moça loira virou-se. Ela usava óculos escuros bem na moda, assim como suas roupas clássicas.
— Olá, posso ajudá-la?
— Você é exatamente como ele descreveu. – ela tirou os óculos e foi logo dizendo com um sorriso enorme no rosto.
— Ele quem?
— Klaus. Klaus Mikaelson.
— Conhece o Klaus?
— Sim. Só um momento. – ela começou a vasculhar na bolsa. – Ah está aqui! Ele pediu que eu lhe entregasse isso. – ela completou com ar conspirador.
Caroline pegou o envelope da mão dela e deu um passo para o lado para que ela entrasse.
A moça entrou e ficou admirando o hall de entrada da Academia.
— Nossa! Aqui é lindo.
— Obrigada. Mas o seu nome é...
— Genesis. Genesis Wayland. Mas pode me chamar de Genny.
— Genny... e como você conheceu o Klaus?
— Bem é uma longa história. E algo me diz que você tem tempo para ouvi-la. Klaus disse que essa escola é para jovens... digamos... especiais.
— Sim. Eu e alguns amigos mantemos essa escola. Bruxos, vampiros, lobisomens, são todos bem recebidos aqui. Todos os que precisam de nossa ajuda e conhecimentos.
— Então estou no local certo.
— E em que você precisa de nossa ajuda?
A jovem olhou para ela e Caroline pôde ver que os olhos dela mudaram de azul para vermelho em um piscar de olhos.
— Digamos que... eu preciso me equilibrar entre o Céu e o Inferno... – ela revelou com um sorriso.
E, o tempo continuou passando inexoravelmente. Genny continuou na Academia Salvatore, tempo suficiente para controlar seus poderes. É claro que o descontrole tinha o seu mérito, pois ele havia causado a destruição de Sebastian e seus demônios. Mas agora ela se sentia mais segura para estar entre outras pessoas, mortais ou imortais.
Com a ajuda de Magnus, ela foi a Alicante para a ascensão de Isabelle Lightwood como Irmã de Ferro. Era um antigo sonho dela que agora se tornava realidade.
Tomou chá numa Londres cinzenta e assistiu o por do sol sentada em Paris. Visitou museus e monumentos.
E, sim. Ela voltou à Nova Orleans. Colocou flores no tumulo de Davina Claire. Ainda a achava uma vaca, por isso nao se arrependia das imagens horríveis que mostrara a ela sobre como seria sua morte. Mas Davina era tao jovem quanto ela e merecia ter tido uma vida melhor. Assistiu à queda dos Mikaelson com lágrimas nos olhos. Tentou ajudar Klaus, mas ele a dissuadiu da tentativa. Pediu que ela fosse embora e nunca mais voltasse ali. Quando o momento certo chegasse, ele iria agradecê-la pessoalmente. Quando visitava o tumulo de Camille O'Donnell sentiu que era observada. Viu que era Vincent Griffith. Acenou para ele e foi embora para nunca mais voltar. Durante todo esse tempo, a marca em sua mão ficou fraca, mas nunca apagou. Cinco anos se passaram e, ao acordar uma manhã, Genny viu que a marca voltara a ficar forte. O momento certo se aproximava.
Com o passar do tempo vieram as perdas. Nesse momento, Caroline foi a fiel amiga. Por que elas perdiam pessoas em comum. Amigos de Caroline. Alec e Isabelle. Alaric e as gêmeas.
Elas foram filhas de si mesmas algumas vezes. A Academia foi fechada e reaberta... Alunos se tornaram professores e a vida continuou. Genny se encontrou com Magnus muitas vezes no decorrer dos anos. E cada vez que se separavam, ela desejava do fundo do coração que o amigo e antigo mestre encontrasse alguém para suprir a falta de Alec Lightwood que quem ficara ate o fim da vida dele. Alec nunca permitira qur o feiticeiro abrisse mao de sua vida imortal. Mas ele se fora e Magnus ficara. Nao era justo. Ninguém deveria passar a vida sozinho. Fosse mortal ou imortal.
Pensando nisso, Genny sempre esperava pelo o dia em que a campainha tocaria e ela também ficasse sozinha. Caroline sempre falava dos seus amores do passado e o nome de Klaus Mikaelson sempre constava dessas histórias. Ela sempre terminava dizendo que a eternidade era tempo demais para ser lembrado por alguém, ainda mais por um Original. Mas Genny tinha a convicção, conhecendo a tenacidade de Klaus, que Caroline não havia sido esquecida.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
No próximo capítulo...
Os olhos dele encheram-se de lágrimas diante da partida. Hayley havia significado tanto para ele. A única que havia conseguido penetrar na couraça que Elijah havia colocado em torno do coração. A única? Disse uma vozinha irônica em sua mente. Ele a ignorou.