Um coração que está cheio como um aterro
Um emprego que te mata lentamente
Feridas que não vão cicatrizar.
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—Shizune-kun! Vamos até a casa da Botan passar um tempo com ela? –Perguntava Keiko, que estava vestida com uma saia longa jeans e uma blusa regata branca e um suéter preto por cima. Tinha um laço vermelho nos seus pequenos cabelos castanhos.
—Vamos sim, Keiko-chan. Faz tempo que não vejo aquela desmiolada.. Assim podemos matar saudades dela e jogar conversa fora. –Respondeu Shizune, enquanto fumava um cigarro. Logo soltou a fumaça do cigarro pela boca, fazendo Keiko tossir um pouco.
—Então vamos logo!
Seguiram as duas até o apartamento da guia espiritual, e subiram no terceiro andar como a própria Botan tinha falado onde era. Mas encontraram algo estranho... A porta de seu apartamento estava apenas escorada.
—Ela confia tanto assim na segurança desse prédio? Mal sabe ela que é onde tem mais carinhas que roubam coisas. –Respondia Shizune, arqueando uma sobrancelha enquanto arqueava uma sobrancelha.
—Espera! –Keiko inclinou a cabeça de lado e pode um pouco da cabeça de Botan deitada ao chão, ou seja: tinha alguma coisa errada ali. –Botan!
Devido ao susto que sentiu, ela e Shizune entraram apressadas no corredor e se assustaram com o que viram: A sala de Botan toda bagunçada e a garota desmaiada no chão e uma pequena poça de sangue surgira devido ao corte que tinha feito em sua mão devido aos cacos de vidro do porta retratos.
—Botan, fala comigo, por favor! –Dizia Keiko aflita, sacudindo Botan.
—Espera Keiko... olha aqui um instante. –Dizia Shizune, segurando a cortina branca de Botan que estava manchada de tinta com um aviso mais ou menos assim: ‘’Estou de olho em você.’’ –Isso com certeza foi aquela gente mal que estava atrás dela. Deixar Botan sozinha aqui, é um perigo enorme. –Dizia a irmã mais velha de Kuwabra, enquanto Keiko olhava atentamente para ela.
—Bom... Shizune pode levar ela pro quarto dela e tratar dessa ferida? Vou tentar arrumar essa sala, para quando ela acordar não se assustar... Tudo bem?
—Certo. –Disse a mesma, pegando Botan e a colocando em suas costas indo até o quarto da guia espiritual.
Quando chegou no quarto, Shizune colocou Botan com cuidado encima da cama dela e logo segurou sua mão ferida. Droga, o sangue não parava. Correu para as cômodas, revirando as gavetas para ver se conseguia encontrar alguma caixinha de primeiros socorros. E por sorte, achou na última gaveta. A pegou e puxou um banquinho branco e o arrastou para perto de Botan. Limpou a ferida com água oxigenada em um algodão e percebia que Botan frangia um pouco a testa devido a dor, mas ela estava tão fraca que nem ao menos acordou. Assim que terminou de limpar a ferida retirou com cuidado os cacos de vidro que estavam em seu corte. E por último pegou uma faixa e rodeou a mesma por toda a extensão da mão da guia espiritual, deixando apenas os cinco dedos livres, e por fim deu um laço. Shizune queria deixar sua amiga confortável então caminhou até a cômoda de Botan e pegou o pijama azul com estrelas amarelas e logo ajudou ela a se vestir, tirando aquele uniforme. Assim que a vestiu, a confortou na cama a cobrindo até o pescoço. Ficou alguns minutos olhando para a azulada e ficou pensando como alguém poderia machucar uma pessoa tão boa. Para espera-la acordar caminhou até a prateleira de livros, pegando um do gênero suspense voltando até o banquinho novamente, começando a ler o livro enquanto fumava. E na sala, estava Keiko. Já tinha colocado a maioria das coisas no lugar, a que mais complicou foi ajeitar o sofá. Quando foi até onde encontrou sua melhor amiga desacordada, limpar os cacos de vidro e a poça de sangue viu certo porta retrato, e uma foto bem familiar. Se agachou para pegar o retrato, que assim que o viu deu um sorriso. Ela também tinha uma foto idêntica aquela, ao lado da sua cama. Mas logo veio a tristeza, em saber que Botan levou aquele susto sem ter ninguém para acalma-la. Suspirou fundo, se levantando e colocando o porta retrato na mesa de jantar. Logo varreu os cacos de vidro, e foi os jogar fora no lixeiro. E depois voltou com um pano branco molhado, limpando a área suja de sangue que logo o branco do tecido, virou vermelho. Foi até a área de serviço, e encheu uma bacia de água e jogou o pano ali de molho. Depois que finalmente terminou de organizar tudo, subiu no sofá para retirar a cortina suja do aviso misterioso logo o levando para a máquina de lavar. Agora, a vista da varanda do apartamento de Botan todo mundo que nos tivesse outros prédios poderiam ver tudo que acontecia ali. Depois que finalmente terminou de organizar tudo, voltou a fitar aquele porta retrato, e teve uma seguinte ideia.
‘’Vou ir ali ao centro e já volto.’’ Falava em meio aos pensamentos, pegando sua bolsa e as chaves fechando a porta do apartamento. A loja onde vendia porta retratos não era tão longe, ficava apenas á duas lojas a frente do prédio da guia espiritual. Ao chegar na loja, escolheu um que podia colocar quatro fotos diferentes. Foi até o caixa, e pagou por ele. Logo, estava pronta para voltar ao apartamento da amiga. Quando chegou lá, apenas retirou a foto de Botan e seus amigos e colocou na foto maior daquele porta retrato. Ficou perfeito! Assim avistou mais três porta retratos com as seguintes fotos, o primeiro tinha uma foto dela com Yusuke, na segunda era Keiko, Botan e Shizune. Já na segunda era mais comprometedora, ela e Hiei. Keiko caminhou até aqueles portas retratos pegando os mesmos retirando dali e colocando no mais novo, perfeito! Logo Keiko os colocou no centro daquela mesa de canto e deu um sorriso.
—Ela irá gostar muito...
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Você parede tão cansado e infeliz
Bote abaixo o governo.
Eles não, eles não falam por nós.
Eu vou levar uma vida tranquila
Um aperto de mão de monóxido de carbono.
Sem sustos e sem surpresas.
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‘’Era um lugar escuro, sem luz nenhuma. O chão era branco e todo o meu redor era uma plena escuridão, não ouvia ninguém e não via ninguém. Eu apenas sentia um forte frio passar entre mim, o que me causava arrepios. Eu já estava começando a ficar com medo daquela situação... Onde estavam meus amigos?
‘’Yusukeeeeeee! Kuramaaaaaaaaa! Kuwabraaaaaaaaa! Hieeeeeeei! Keikooooooooo! Shizuneeeee!’’
Nenhuma resposta.
Gritei tanto que apenas podia ouvir meu eco, e me bateu um embrulho no estômago. Mais uma vez estou sozinha? Isso me deixou apavorada; Tentei correr mais acabei tropeçando. Senti uma dor infernal nas minhas costas e acabei cuspindo sangue. Quando olhei de escanteio, ouvi uma voz familiar demais para mim sussurrar perto de mim.
‘’Achou que ia fugir por muito tempo?’’ ‘’
—NÃO! –Botan tinha despertado daquele pesadelo colocando a mão direita a frente, e logo a virou para si vendo que ela estava enfaixada e sentiu uma dor infernal na mesma. Levando a mão esquerda a ela segurando de forma leve sua destra. Olhou para o lado e viu Shizune com cara de espanto para ela. –Shizune-kun?
—Botan... Você está bem? –Perguntou a Kazuma mais velha preocupada, repousando a mão no ombro da amiga. Botan logo olhou para o seu braço e viu que estava de pijama, provavelmente Shizune teria a ajudado se vestir. –Bom.. te encontramos desacordada e uma bagunça enorme na sua casa.
—Eu estou bem... Tirando esse pesadelo e a dor infernal na mão. –tentava confortar a amiga, dando um sorriso fraco. –Sim! Eu senti um medo, um medo muito grande.
—Não precisa se preocupar tá bom? Eu e a Keiko estamos aqui e iremos cuidar de você. –Shizune se levantava e abraçava a azulada, que retribuía o ato com um sorriso doce no rosto.
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Este é meu ajuste final
Minha dor de barriga final com sem sustos e surpresas.
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—Você tem certeza disso, Hiei? –Perguntava Kurama olhando a árvore com o seguinte aviso deixado pelo pessoal que estava atrás de Botan.
—Tenho mais do que certeza, Kurama! Eu pude jurar que eram eles, quem mais deixaria um aviso desse jeito? Devem está ciente que estamos protegendo a onna. –Respondia o koorime, tocando a árvore.
—Devemos ficar de olho em Botan mais do que nunca. –Dizia o youko.
Logo um vento forte tomava conta do lugar onde eles estavam, não só ali como também no apartamento de Botan, na casa de Yusuke e na casa de Kuwabra. Um vento frio, violento e cruel. Logo, ele se cessava e todos notavam um seguinte aviso escrito de traz para frente ‘’ SECOV MEMTO ODADIUC MOC ASUS SEDUTITA, ESRATNA E SU4 RAOHNES OATES ED OLHO! ‘’ Hiei e Kurama tinham encontrado na mesmas árvore, Yusuke no espelho do seu quarto escrito de tinta vermelha, Kuwabra a mesma coisa e Keiko no vidro da varanda. E todos partilhavam da mesma expressão: Assustados e apavorados.
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Uma casa tão bonita
E um jardim tão bonito.
Sem sustos e sem surpresas.