Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 98
Capítulo 98 - Você está presa, Lilith Page!


Notas iniciais do capítulo

Ae meu povo lindo voltei!! Sei que atrasei, mas eu acabei me confundindo com os dias essa semana e quando vi já era quinta, não tinha nem metade do capítulo escrito e eu ainda iria viajar na sexta para casa de mamis... Ou seja, a culpa foi totalmente minha pela demora. Desculpem!

Bom agora o que interessa é que o capítulo veio e temos algumas revelações huhuhu

Aaah vamos começar as apostas para saber como será os bebês SQ e LM e qual o sexo deles! Façam as suas apostas huhuhu!!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!

Espero que tenham passado bem o feriado! :)

Boa leitura!



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Na manhã em que Jane e Vince partiram para Storybrooke.

— Tenente Sean Cavanaugh. – disse o chefe de Amber batendo a porta da sala do policial.

— Entre. – veio a voz de dentro da sala.

O homem abriu a porta e entrou seguido por seus homens – Boa tarde.

— Boa tarde... – deixou no ar assim que apertou a mão de todos ali presente.

— Mitchel Price. Diretor do FBI. – se apresentou – Meus homens... – apontou cada um – Os agentes Malcon Hunter, Albert Morgan, Amber Hall e Rose Bell.

— Em que posso ajudá-los? – perguntou ao se sentar e oferecer assentos para todos.

— Conversamos hoje de manhã pelo telefone... – começou o homem mais velho – Como sabe, estamos em uma investigação grande.

O tenente apenas assentiu com a cabeça – Você comentou algo por cima.

— Bom, então é o seguinte... – começou a explicar toda a operação, quais os estados que estavam sendo investigados. Quem eles já tinham os nomes, quem eles suspeitavam ainda. O que eles já tinham feito ali naquela região – Por isso quero contar a ajuda da polícia de Boston.

Os olhos de Sean estavam arregalados – Essa operação é gigantesca. – disse impressionado. Mitchel apenas assentiu com a cabeça – Somos o departamento de homicídio, não sei em que podemos ajudá-lo. – fez uma pausa – Talvez vocês devessem conversar com a Narcóticos ou mesmo com o departamento de falsificação?

— Sim, esse é o próximo passo. – respondeu Mitchel – Mas sabemos que alguns de seus detetives foram atrás de uma suspeita de assassinato. – Sean apenas assentiu com a cabeça – Essa suspeita é filha de um dos envolvidos no caso que estamos investigando, é aí que o departamento de vocês entra na operação.

— Vocês estão com receio de Rizzoli e Korsak acabem estragando as investigações ao prenderem essa suspeita? – questionou.

— Em partes... – respondeu Rose – Parece que a polícia, mais especificamente o xerife da cidade também esteja envolvido nesse esquema.

— Entendi. – comentou Sean pensativo – Então o que vocês recomendam? Meus detetives... – olhou seu relógio no punho – Já devem ter chegado a cidade.

— Vou mandar Rose para lá imediatamente. – disse o Mitchel – Ela irá conversar com seus detetives para esclarecer tudo.

— Tudo bem. – concordou o tenente – Se quiser posso mandar uma mensagem para Rizzoli avisando que vocês estão mandando uma agente para falar com eles.

— Rizzoli? – murmurou Rose – Jane ou Frankie? – perguntou.

— Jane. – respondeu Sean – Você a conhece?

Rose sorriu – Sim, a conheci em um dia de folga lá na cidade de Storybrooke.

— Então isso facilitará a aproximação e a conversa. – comentou Sean – Porque Jane pode ser um pouco cabeça dura as vezes. – soltou um longo suspiro.

— Rose parta imediatamente para Storybrooke e procure pelos detetives e explique a situação. – pediu Mitchel – Além de procurar a advogada de Blanchard e fornecer mais informações para o caso, afinal logo será marcada a data para o tribunal. E não se esqueça da advogada da mulher do prefeito, vamos precisar dela também.

— Eu falarei com as duas. – confirmou ao se levantar – Estou indo imediatamente. – respondeu a loirinha e saiu da sala.

—SQ-

— Muito bom. – falou Jane olhando os papéis de tudo que Damon tinha sobre os tiros, assim como os resultados da perícia e balística – Então é isso que vamos fazer... – começou a explicar o que tinha em mente.

— Boa noite. – disse Rose entrando na delegacia – Finalmente achei vocês. – se aproximou.

— Posso ajudá-la senhorita... – perguntou Damon olhando diretamente para a loirinha – Eu sou o policial de plantão.

— Rose, o que faz aqui? – perguntou Jane confusa.

A loirinha deu um sorriso travesso – O mesmo que vocês. – respondeu. Os três continuaram olhando para ela sem entender nada. Ela soltou um suspiro – Eu sou a agente do FBI que mandaram para encontrar vocês aqui. – explicou por fim.

Os três pares de olhos se arregalaram – O que? – questionou Jane incrédula.

— É o que vocês escutaram. – sorriu mais uma vez travessamente, então tirou sua insígnia do FBI para mostrar aos três policiais – Seu chefe e o meu conversaram hoje de manhã, e por fim os departamentos estão trabalhando juntos agora. – explicou então olhou para o policial – Consequentemente vocês também estão nesta cooperação.

— Si-sim. – gaguejou Damon ainda incrédulo – Tu-tudo que preci-sar.

Jane soltou um suspiro – Eu ainda não acredito que você é do FBI e que conversamos como velhas conhecidas na fazenda de Regina e Emma. Como não suspeitei de nada?

Rose mais uma vez sorriu – Eu entendo, Emma e principalmente Regina tiveram a sua mesma reação quando disse que sou do FBI. – comentou – Mas creio que essa conversa ficará para outra hora, uma vez que temos assuntos mais importantes a tratar no momento.

— Sim. – disse Korsak – Você irá nos esclarecer alguma coisa ou ficará apenas para você, e teremos que seguir o que você disser? – perguntou Jane apenas olhou para seu parceiro, que apenas encolheu os ombros.

— Ah não, eu irei esclarecer algumas coisas. – respondeu Rose – Mas o meu trabalho aqui é apenas observar vocês fazerem o seu trabalho, e caso aconteça, intervir para que nossa operação não sofra nenhum dano.

— Vamos nos sentar? – pediu Damon finalmente conseguindo controle sobre sua voz – Pois sinto que a conversa será longa, e principalmente importante.

— Sim. – respondeu Rose – Então olhou ao redor, o xerife?

— Já foi embora. – respondeu Damon indo até a máquina de café – Estou sozinho e no meu plantão. – ligou a máquina – Alguém mais quer café? – indagou.

— Com certeza será o maravilhoso café de Eugenia, mas eu aceito uma caneca. – falou Rose colocando sua maleta sobre a mesa assim que puxou uma cadeira para si, se sentando e olhando para os dois detetives que também tomavam seu lugar.

— Não tem café igual no mundo igual ao de Eugenia. – concordou Jane também pedindo uma caneca.

— Será que irei conseguir experimentar esse café que vocês tanto falam depois de encerrarmos nosso trabalho aqui? – perguntou ele soltando um suspiro e aceitando uma caneca do líquido preto.

— Torçamos que dê tempo em pelo menos passarmos na fazenda para roubar uma caneca do café dela. - brincou Jane – Mas caso não dê certo, em uma próxima visita aqui na cidade, eu te trago junto.

— Eu irei cobrar por essa visita. – brincou Korsak aceitando a caneca de café do policial, que também deu uma para Jane e Rose. Pegou uma para si e se sentou em sua cadeira.

— Estamos todos prontos para escutar o que nos tem a dizer, agente Bell. – comentou Damon depois de um grande gole no seu café.

Rose suspirou depois de um gole em seu café – Então é o seguinte, estamos em uma grande operação por alguns estados no país, investigando casos de corrupção, falsificação, drogas, organização criminosa... – começou a informar por cima o grande caso, além de falar de todos que estavam envolvidos no caso – Por isso sabemos que o prefeito dessa cidade está envolvido, e temos fortes suspeitas que o xerife também esteja. – informou.

Os olhos de Damon se arregalaram, ele sabia que o xerife não tinha muita ética, mas estar envolvido em um grande esquema desses – Bom, eu achei que o xerife apenas fosse um pau mandado do prefeito, mas sinceramente não me espanto tanto não.

— Sei que é complicado. – falou Rose – Então eu preciso contar com o silêncio de vocês, e como disse estou aqui apenas para observar a prisão de Lilith Page e ter a garantia que nossas investigações não sejam descobertas, que não levantem suspeitas.

— Sem problema Rose. – confirmou Jane – Nós viemos aqui apenas para prender a senhorita Page, e não iremos atrapalhar as investigações de vocês. – fez uma pausa – Agora se o prefeito intervir...

— Nós interviremos também. – disse Rose não deixando Jane terminar a frase – Não se preocupe com isso. – confirmou. A detetive apenas assentiu com a cabeça – Sei que eles são as peças pequenas nesse esquema todo, mas é através deles que estamos conseguindo importantes informações, e o principal, provas e nomes, além de conseguir nos infiltrar em toda essa operação.

— Nós entendemos agente Bell. – falou Vince – Faremos de tudo para não expor as investigações de vocês. – fez uma pausa – Eu agradeço a confiança que está depositando em nós, nos esclarecendo alguns pontos que eu acho que são secretos. – disse e Rose apenas assentiu com a cabeça.

— Então o que vocês têm em mente? – quis saber Rose – Qual o plano de vocês para prender Lilith?

Jane sorriu – Bom, é o seguinte... – voltou a falar de seu plano. Durante essa conversa, Vince aproveitou para ligar para Sean e pedir uma viatura para levar Lilith presa para Boston. O tenente falou que na primeira hora do dia duas viaturas já estariam na cidade a disposições deles.

—SQ-

No momento de toda a confusão na frente do hospital.

— Droga! – exclamou Jane escutando toda a conversa, em seguida os tiros – Pede para aquele infeliz da viatura se afastar. – ordenou a morena correndo apressadamente pela praça – Que eu não chegue tarde. – murmurou acelerando mais sua corrida.

—SQ-

Aquela movimentação toda da polícia começou a atrair as atenções dos moradores, assim como dos dois jornais da cidade. Questão de segundos Sidney Glass e mais um fotógrafo estavam na frente do hospital colhendo informações. Os curiosos também se aproximaram, mas não tanto principalmente depois de escutarem os tiros.

— Ah que isso é um prato cheio para sujar a imagem do prefeito. – comentou Sidney anotando tudo que podia – Não perca nada meu rapaz, tire foto de tudo, principalmente da filha dele. – pediu. O rapaz apenas assentiu com a cabeça e apertava seu dedo no botão do clique sem parar – Alguém sabe nos dizer o que está acontecendo aqui? – perguntou o jornalista e futuro candidato a prefeito.

— Pelo que fiquei sabendo, a filha do prefeito surtou e veio atrás da loira que está na cadeira de rodas. – disse um dos moradores que estava ali e havia presenciado a cena toda do lado de fora – Parece Lilith não aceitou muito bem que a loira casou com outra e veio cobrar com uma arma em mãos.

— Muito bom... – disse Sidney anotando o que o morador disse.

— Sim, várias vezes vi a filha do prefeito atrás da senhorita Emma. – disse outro rapaz que havia ouvido – Lilith sempre deixou claro que um dia Emma iria pagar por tê-la trocado pela filha do falecido Mills.

— Ah que isso dará uma bela notícia de primeira página, assim como meio caderno de reportagem. – comentou Sidney anotando o que o rapaz estava dizendo – Fique sabendo que a senhorita Emma também foi alvo de alguns tiros dias atrás? – perguntou ele para o pessoal ali ao lado dele – Alguém sabe alguma coisa, sobre o que especulam?

— Minha namorada que trabalha no hospital disse que a polícia foi no dia seguinte fazer algumas perguntas para Emma. – respondeu um terceiro rapaz – Parece que eles iam abrir investigação sobre isso, pois tinham suspeita que possa ter sido uma tentativa de assassinato.

Os olhos de Sidney se abriram surpresos – Está ficando cada vez melhor isso... – anotou em seu bloco de notas – Depois preciso conversar com os policiais. – murmurou voltando sua atenção ao tumulto.

—SQ-

— Senhor prefeito! – seu assessor entrou correndo na sala sem bater na porta – Senhor prefeito! – exclamou esbaforido.

Leopold estava ao telefone em um de seus negócios escusos, apenas ergueu seu olhar sério para o homem a sua frente – Só um minuto... – colocou a mão na parte que fala do telefone – Eu estou ocupado agora, não está vendo? – foi grosso com o seu assessor.

— Desculpe senhor prefeito entrar assim em sua sala... – falou tentando recuperar o fôlego – Mas creio que é algo importante o que tenho para lhe dizer.

— O que é importante para você entrar em minha sala feito uma manada de elefantes fugindo de predadores? – perguntou extremamente irritado, ainda com o telefone em mãos.

— Sua filha senhor prefeito. – respondeu já mais refeito da correria – Ela está com uma arma ameaçando a vida de Emma Swan na frente do hospital. Tem polícia, tem moradores vendo, e inclusive Sidney está lá.

Aquilo fez com que Leopold perdesse a cor de seu rosto, voltou o telefone para seu ouvido – Senhor Barnes, surgiu um imprevisto que requer muito a minha atenção. – fez uma pequena pausa – Assunto familiar, eu retorno a ligação assim que eu puder. – outra pequena pausa – Nada com que se preocupar, eu lhe garanto... Sim... Até daqui a pouco. – desligou o telefone se levantando imediatamente – Ligue para Graham, pois se os policiais dele estiverem envolvidos será fácil resolver. – falou saindo da sala indo em direção ao seu carro.

— Sim. – respondeu o assessor já tirando seu telefone do bolso e discando o número pessoal do xerife – Graham? Assessor de Leopold, sim, temos um problema com a filha dele mais uma vez. – explicou e esperou por uma resposta – O prefeito não gostará de saber que não está na cidade nesse exato momento... – outra pequena pausa – Tudo bem, estaremos esperando. – desligou a chamada e continuou seu caminho até o carro para voltar para frente do hospital.

—SQ-

— Ah John, o prédio é todo charmoso. – comentou Glinda tomando um gole de suco de abacaxi – Tenho certeza que quando ele estiver pronto será mais charmoso ainda o escritório.

— Fico feliz que tenha gostado o meu novo local de trabalho. – brincou ele também tomando um gole de suco, só que de goiaba – Assim espero, pois quero continuar trabalhando, mas claro que em um ritmo bem mais devagar, afinal quero aproveitar que serei novamente duplamente avô. – sorriu orgulhoso.

— Sim, fiquei sabendo que Regina também está grávida. Fico muito feliz por você, meu querido. – confessou a mulher com um sorriso nos lábios. Continuaram conversando sem preocupação, quando suas atenções se voltaram para o homem que havia acabado de entrar, escutando tudo o que Tonny tinha dito. John apenas olhou para Glinda, que tinha uma expressão cansada, mas preocupada. O pai de Kathryn tirou algumas notas da carteira para pagar pelos sucos, se levantaram.

— Vamos que eu te levo até o hospital. – se ofereceu John e Glinda apenas assentiu com a cabeça. Sua tristeza era evidente em seu rosto.

— Acho que falamos demais. – murmurou Abby depois que viu Glinda saindo da lanchonete. Maddison apenas assentiu com a cabeça. Tonny apenas soltou um suspiro triste.

— É uma pena que a senhora Glinda tenha uma filha como Lilith. – comentou Abby.

— Mas a outra filha, a Zelena compensa tudo que essa louca da Lilith a faz passar. – comentou Tonny com pesar.

— Sinceramente, espero que Lilith seja presa, assim para de dar preocupação para a mãe. – comentou Maddison voltando aos seus afazeres – E você, Tonny, vá para o hospital e depois nos conte tudo que aconteceu. – pediu.

— Não precisa nem pedir. – o rapaz disse já sumindo pela porta da lanchonete.

Abby se aproximou de sua amiga – Concordo com você, Maddie, espero que Lilith pare de dar preocupações para a mãe. – comentou – Glinda é muito gente boa e não merece isso. – terminou e recebeu apenas um meneio de cabeça da amiga.

—SQ-

— Com licença senhorita Page... – chamou Archie a porta da sala – Você tem um minuto para conversarmos? – pediu. Zelena assentiu com a cabeça terminou o que estava querendo dos alunos e saiu da sala para falar com o diretor.

— O que o senhor quer falar comigo? – perguntou preocupada, pois o tom do homem não era nada bom.

Archie soltou uma respiração – O que tenho a lhe dizer não será nada agradável...

— Fale de uma vez, por favor. – pediu a Zelena visivelmente tensa – É a minha mãe? Aconteceu algo com ela? – quis saber.

— Não. – ele respondeu – Não tem nada com a sua mãe, mas talvez consequentemente possa acontecer algo com a sua mãe.

— Me diga logo, por favor. – implorou a ruiva já exasperada.

— Tem a haver com a sua irmã Lilith. – respondeu por fim – Ela enlouqueceu e pegou uma arma, está agora na porta do hospital... – fez uma pausa fechando a porta para que os alunos não escutassem, mas principalmente Thomaz – Ameaçando a vida de Emma.

Os olhos da ruiva se arregalaram imediatamente diante da informação – Como assim? Explique melhor isso, por favor. – pediu.

— Não sei os detalhes ao certo... – respondeu Archie – Parece que Emma recebeu alta e quando estava saindo, sua irmã apareceu com uma arma, ameaçando a vida de Emma. – fez uma pequena pausa – Eu só vim aqui, pois me disseram que sua mãe está indo para o hospital.

— Eu preciso ir para lá também. – falou a ruiva com uma mão na cintura e a outra na testa.

— Eu sei, por isso, pedi que a professora substituta ficasse no seu lugar pelo resto do dia. – comentou o diretor mostrando a professora que estava atrás dele – Senhorita Cindy, por favor, faça o que for, mas não comente nada do porque a Zelena teve que ir embora.

— Sem problemas diretor Hopper, eu não irei comentar nada. – confirmou a moça. Sem falar nada Zelena entrou na sala e pegou suas coisas, avisou que não estava passando bem e a senhorita Cindy ficaria no lugar dela no dia de hoje.

Assim que colocou o pé para fora da escola pegou seu celular e ligou imediatamente para Elsa – Vamos Elsa, atende. – pediu enquanto caminhava na direção do seu carro – Droga! – exclamou assim que a ligação caiu na caixa postal. Entrou no carro e saiu em disparada para o hospital – Ah Lilith, juro que se dessa vez não te prenderem, eu acabo com você. – murmurou.

—SQ-

De volta a toda confusão na frente do hospital.

Damon se levantou vagarosamente – Benjamin, se afaste. – gritou – Não faça nada. – então tentou se proteger ao escutar outro tiro que acertou o chão ao seu lado.

— Muito bom que vocês sabem quem mandar aqui. – disse Lilith desequilibrada, então soltou uma sonora gargalhada doida, seus olhos fixaram em Emma e Regina que ainda mantinham o mesmo lugar a frente do hospital – Ah minha loira, eu juro que fiz de tudo para não te machucar... – fez uma pausa e apontou a arma para Emma – Mas você não me deixou mais escolha... – olhou para Regina – Se ela não for minha, não será de ninguém. Muito menos sua. – apontou a arma com o seu indicador no gatilho.

— Lilith... – Emma tentou argumentar Dessa vez eu não sobrevivo! Não se entregue Emma! Vamos ganhar tempo!  – Não precisa ser assim.

— Precisa! – gritou exaltada – Já disse que se você não for minha, não será de ninguém. – arrumou seu dedo no gatilho – Diga adeus Emma!

Emma apenas prendeu a respiração esperando pela dor de outro tiro Eu te amo morena, amo tanto! Diga aos nossos filhos que eles são a minha vida, que gostaria de vê-los crescer e ficar velhinha ao seu lado, minha morena, mas acho que nessa vida não acontecerá! Seus olhos arregalados Eu gostaria muito de envelhecer ao seu lado, minha morena! Regina não conseguia se mover Eu não posso perder a minha loira! Não agora que acabamos de começar a construir nossa família! Eu te amo tanto, minha loira! Também prendeu a respiração esperando o ato seguinte daquela louca Eu preciso de você ao meu lado, Emma!!

Jane surgiu de trás de uns arbustos da praça e se deparou com a cena a sua frente Só mais um segundo! A pequena conversa de sua amiga. Ela não parou de correr um segundo sequer, acelerou mais ainda sua corrida e pedindo a todos os seres divinos que existia no mundo que ela chegasse a tempo do disparo. Quando estava perto o suficiente a detetive se jogou contra Lilith a segurando pela cintura e a derrubando Ainda bem que deu tempo! Aquele movimento foi digno de um jogador de futebol americano derrubando o adversário em posse da bola Belo tackle*! Muitos jogadores profissionais sentiriam inveja de você agora Rizzoli! Obrigada mente!

Lilith não soube dizer o que havia acontecido. Em um momento estava apontando a sua arma para Emma, pronta para mandar a loira dessa para uma melhor, então quando percebeu sua cara estava no chão O que? Tinha um peso em suas costas. O encontro de outro corpo contra o seu fez com que soltasse a arma enquanto desabava contra o chão.

— A arma Korsak. – gritou Jane torcendo o braço de Lilith para trás das costas Agora você não irá atirar em ninguém! O detetive não perdeu tempo e saiu correndo para o local que a arma estava. Tirou um lenço do bolso pegando a arma. Damon se aproximou com um saco plástico.

— Lilith Page! – disse Jane algemando o braço torcido da filha do prefeito – Você está presa pelo assassinato de Fiona Murray, em Boston. – puxou o outro braço – Além das duas tentativas de assassinato de Emma Swan-Mills, e mais essa ameaça de morte da mesma. – se levantou puxando Lilith consigo – Você tem o direito a um advogado. Caso não consiga pagar por um o estado mandará um para lhe representar. – fez uma pequena pausa – Também tem o direito de ficar calada, pois tudo que disser pode e será usado contra você no tribunal.

— Eu não matei ninguém. – gritou Lilith tentando se livrar do agarre firme de Jane – Eu nem conheço essa mulher que vocês falaram que eu matei. – rosnou entre os dentes olhando enraivecida para Emma e Regina.

O pessoal que estava assistindo soltou um murmurinho quando Jane falou que Lilith havia matado alguém – Acho que não tem como meu dia melhorar. – comentou Sidney tentando se aproximar para conversar com a polícia – Policial! – chamou o homem, mas Jane ignorou. Quando fez menção de se aproximar o policial Benjamim o impediu pedindo para que se afastasse.

— Conta outra senhorita Page. – comentou Jane andando com ela para a viatura que a levaria para Boston.

— Assim como eu também não tentei matar a minha Emma. – disse apresentando claros sinais de psicopatia – Eu apenas estava tentando fazê-la ficar comigo.

— Diga isso para as provas que temos contra você. – afirmou Jane assim que se aproximou da viatura. Vince abriu a porta traseira para que sua parceira colocasse Lilith dentro do carro.

— Eu não vou entrar no carro. – Lilith tentou mais uma vez se soltar, mas as algemas em seu braço assim como o agarre a impediram de se soltar – Eu vou levar a minha loira para casa, ela acabou de sair do hospital.

— Você quase a colocou de volta mais uma vez. – disse ironicamente – Entre no carro. – pediu Jane colocando a mão livre na cabeça de Lilith, facilitando assim a entrada da mulher, além de não deixá-la bater a cabeça no teto do veículo – Facilite as coisas para você. Resistir a prisão pode piorar o que já está ruim para você. – fechou a porta com Lilith sentada no banco traseiro.

— Soltem a minha filha! – bradou Leopold aparecendo no momento que Jane havia fechado a porta – Solte a minha filha agora. – exigiu novamente ao ficar de frente a Jane. Sua respiração pesada Aposto que se pudesse estaria soltando fogo pelas ventas! Jane! Ah mente, e não estaria? Com certeza!

— Por que eu faria isso? – Jane apenas perguntou por perguntar, pois não iria obedecer ao homem.

— Porque eu sou o prefeito da cidade e estou mandando. – respondeu ele extremamente bravo – Essa cidade é minha. Você está fora da sua jurisdição.

Jane apenas sorriu e tirou o acordo para o departamento e a delegacia trabalharem juntos – Acho que eu posso trabalhar na sua cidade, senhor prefeito. – confrontou o homem.

— Eu quero que você solte a minha filha imediatamente. – rosnou entre os dentes Cadê aquele maldito xerife imprestável quando se precisa dele?

Mais uma vez Jane sorriu – Acho que não será possível... – mostrou o mandado de prisão – Ela irá comigo para Boston querendo você ou não.

Leopold se aproximou mais de Jane, se inclinando a frente – Ou você solta a minha filha...

— Ou o que, senhor prefeito? – perguntou a detetive desafiando o homem. Sidney não perdia um segundo daquele diálogo. Puxou seu fotógrafo pela manga e apontou para a detetive e o prefeito. O rapaz entendeu e começou a disparar flashes e mais flashes na direção dos dois.

— Você não sabe com quem está se metendo policial. – grunhiu o prefeito possuído de raiva.

Jane revirou seus olhos – Já terminou as suas ameaças, senhor prefeito? – comentou a mulher – Ou eu posso continuar com o meu trabalho?

— Você está acabada. – explodiu Leopold furioso – Eu vou acabar com a sua carreira. Eu vou acabar com a sua vida! Eu vou acabar com você!

Jane se virou para seu parceiro – Vá com a viatura que eu vou logo atrás com o meu carro. – pediu e Vince apenas concordou entrando do lado do passageiro – Senhor prefeito, se quiser acabar com a minha vida entre na fila, que é bem grande por sinal e pegue uma senha. – falou a detetive se virando finalmente para o prefeito – E antes que você faça mais um show aqui, acho melhor repensar suas atitudes para não manchar ainda mais sua imagem de bom prefeito. – comentou e apontou para Sidney que anotava tudo, enquanto o fotógrafo dava click atrás de click.

— Isso não ficará assim! – grunhiu Leopold então olhou para sua filha – Clama, filhinha, o papai vai te tirar daí, não se preocupe. – tirou o celular do bolso, discando para seu advogado.

— Nem com o melhor advogado criminal você irá conseguir, mas boa sorte com a tentativa. – disse Jane caminhando na direção de Emma e Regina que ainda estavam paradas no mesmo lugar desde que saíram do hospital – Vocês estão bem? – perguntou ao se aproximar. Imediatamente alguns enfermeiros apareceram para verificar se alguém não precisava de atendimento.

— Acho que sim. – respondeu Regina ainda atônita com tudo aquilo Que pesadelo tudo isso!!

— Então quer dizer que Lilith foi responsável por tentar me matar? – perguntou Emma em um fio de voz Eu quase fui morta por ela três vezes! Três vezes que merda!!

Jane soltou uma longa respiração – Sim, Emma... Recebemos um vídeo aonde mostra ela entrando em baixo da da sua pick-up segurando um alicate. – respondeu calmamente – Além de todos os testes comprovarem que foi ela quem atirou em você também, usando uma das armas do pai.

Eu quase perdi a minha vida por causa da obsessão de uma doida!! repentinamente Emma caiu em um choro convulsivo, no segundo seguinte Regina estava abraçando sua esposa amorosamente Estou aqui minha loira! John e Glinda se aproximaram delas, o pai de Kathryn não se acanhou, abraçou das duas mulheres – Shh... Está tudo bem. – embalava as duas mulheres – Está tudo bem. – repetia vez e outra.

Glinda apenas olhava a filha dentro da viatura. Lilith tinha o rosto transformado. Ela sorria ensandecidamente. Uma pequena lágrima desceu por seu rosto em tristeza Ah minha filha que fim horroroso o seu! — Mãe! – ouviu sua outra filha lhe chamando, não perdendo tempo abraçou Zelena fortemente, deixando sua tristeza sair em seu pranto. Zelena envolveu seus braços ao redor da mãe, a confortando Está tudo bem... Tudo ficará bem agora!

Elsa saiu correndo do hospital depois que tudo parecia calmo, se aproximando de todos – Jane! – disse surpresa ao ver a detetive aqui. A morena apenas deu um sorriso pequeno – Vem pessoal, vamos entrar. Tomar uma água e nos acalmar.

— Eu irei voltar para Boston. – informou Jane, então se agachou para ficar de frente para Emma, colocou sua mão sobre a da amiga – Loirão, agora acabou. – disse calmamente Ainda bem que a peguei antes que fizesse um estrago maior na vida de vocês! — Pode ter certeza que essa louca nunca mais irá te atormentar. Tem a minha palavra sobre isso. – Emma apenas fez um pequeno meneio com a cabeça soltando uma fungada – Eu preciso voltar para Boston agora, mas assim que der eu volto e conversamos melhor, tudo bem? – perguntou. A loira fez outro aceno positivo de cabeça – Se cuida até eu voltar. – olhou para Regina – Você está bem?

— Só um pouco abalada com tudo que acabou de acontecer. – respondeu Regina ainda demonstrando um pouco de tremor em sua voz Eu quase perdi a minha loira agora! Minha família quase quebrou com essa doida! Tomara que ela fique o resto da vida internada e que apodreça na cadeia! Regina! Não mente! Não me venha com sermos ou repreensão, ela quase acabou com a minha vida, com a vida da minha loira e consequentemente da minha família, então eu não tenho remorso, pena ou dó quando digo que quero que ela apodreça na cadeia! Tudo bem Regina, eu entendo toda essa sua raiva e desejaria a mesma coisa!

— Vamos pessoal, vamos entrar. – pediu Elsa novamente vendo o estado de suas duas amigas – John me ajude. – olhou para sua namorada – Vamos Lena, traga sua mãe também. Todos estão precisando de um momento para se recomporem. – pediu ao se aproximar, fazendo pequenos afagos nas duas ruivas.

Jane soltou mais uma respiração, virou-se na direção do policial Damon – Vamos voltar para Boston agora com a senhorita Page. – informou. O policial assentiu com a cabeça – Assim que eu tiver mais informações entro em contato... – fez uma pausa – Assim que puder eu volto o mais rápido possível.

— Tudo bem detetive. – respondeu o policial estendendo a mão – Muito obrigado pela ajuda. – agradeceu.

Jane sorriu apertando a mão do policial – Nós que agradecemos. Até a volta. – se despediu voltando para seu carro – Vamos embora. – disse ao passar na porta da viatura com o parceiro. Entrou no seu carro e saiu em direção a estrada que os levaria de volta para Boston.

— Senhor prefeito, alguma palavra sobre o que aconteceu agora a pouco? – pediu Sidney com um sorriso travesso nos lábios.

— Some da minha frente seu verme. – respondeu ele fungando irritado – Cadê o Graham? – perguntou assim que viu seu assessor.

— Eu liguei para ele, mas o xerife está fora da cidade, pois era dia de folga dele. – respondeu o homem com receio.

— Eu vou acabar com esse xerife. – rosnou mais uma vez caminhando na direção do seu carro, deixando o seu assessor para trás.

—SQ-

— Aqui. – disse Elsa entregando um copo de água para Emma, que ainda estava levemente trêmula. Regina aproveitou para deixar o doutor Josh dar uma olhada em sua mão, enquanto também tomava um copo de água. Ele constatou que tinha apenas algumas escoriações e um pequeno inchaço, mas que dentro de um, dois dias não teria mais nada. John já havia ligado para George e contado por cima o que havia acontecido. Glinda sentada no sofá também tomava um copo de água.

— Seu pai e Cora logo estarão aqui. – disse John assim que terminou a ligação. Emma apenas assentiu com a cabeça Pior que filme de terror! Pode parecer ridículo, mas eu vi minha vida passar a frente dos meus olhos mais uma vez, mente! Ah Emma, pensa que agora tudo terminou e que aquela boneca de vodu não lhe fará nenhum mal e nem a sua família! Mas tem aquele louco do Leopold! Ele não será tão estúpido de tentar algo contra vocês, pois será o principal suspeito! Assim espero mente! Você verá Emma!

— Obrigada. – agradeceu Emma pegando o copo de água, tomando pequenos goles Minha morena, será que ela está bem? olhou na direção de sua esposa. Regina retribuiu o olhar e as duas mulheres suspiraram tranquilamente ao perceberem que estavam bem.

— Emma, eu sei que uma coisa não tem a ver com a outra, mas eu sinto muito pelo que a minha irmã lhe fez. – disse Zelena olhando para a amiga. Ela estava sentada em uma cadeira de frente para a amiga.

A loira levantou seu olhar na direção da amiga – Zelena... Você não tem culpa de nada. – disse com a voz um pouco arrastada – Lilith e somente Lilith é responsável pelos atos dela... – soltou um longo suspiro – Sei que por serem irmãs, você se sinta culpada... – olhou para Glinda que estava sentada no sofá encostado na parede perto da porta da sala – Assim como você, Glinda. Vocês não têm culpa de nada, então não tem porque ficarem me pedindo desculpa. Como também não tenho nada para me desculpar por você ser irmã, e você ser a mãe dela.

— Eu não sou a mãe biológica de Lilith. – Glinda soltou em um murmurou. Um pesado silêncio se instaurou instantes depois.

— Como? – perguntou Zelena não acreditando no que havia ouvido Agora virou novela mexicana? — O que você disse, mãe?

A ruiva mais velha soltou uma longa respiração, fechou os olhos por um breve momento – Lilith não é minha filha biológica. – repetiu, mas agora em alto e bom som para todos na sala escutarem.

— Que historia é essa? – quis saber a ruiva mais nova – O que você sabe que eu não sei. – disse andando de um lado a outro. Uma mão na cintura, outra em sua testa – Agora só falta me dizer que Leopold não é meu pai.

— Querendo ou não ele é seu pai. – confirmou Glinda – Ele e eu éramos muito felizes até pouco tempo depois do seu nascimento, minha filha... – fez uma pausa tomou um gole de água – Então ele conheceu a vida política e tudo mudou... – uma lágrima desceu por seu rosto – Eu estava grávida do nosso segundo filho, no caso, segunda filha... – sorriu entre as lágrimas – Estava muito perto de ter a criança, então um dia ele chegou em casa possesso de raiva porque algo no comitê do partido tinha dado errado para ele... Estávamos em processo de campanha para eleger quem o partido colocaria como candidato para prefeito... – outra lágrima desceu por seu rosto, imediatamente John se sentou ao seu lado, segurou sua mão em sinal de conforto – Era a primeira vez que ele participava de uma eleição desde que entrou na vida política... Quando chegou em casa cheio de raiva, eu fui tentar acalmá-lo... – outra lágrima desceu por seu rosto, Glinda ainda deu uma profunda fungada – Aquilo apenas piorou a situação, o fazendo partir para cima de mim... – uma pequena pausa – Ele me estapeou e acabou me empurrando. Eu caí sobre a minha barriga em cima da escada, porque acabei me desequilibrando com os golpes.

— Que horror! – exclamou Zelena atônita – Porque eu não me lembro de nada disso?

Glinda olhou para sua filha pela primeira vez desde que começou a contar a história, pois até então ela olhava para o chão – Porque você era muito pequena, minha filha. – soltou um suspiro – Em um pequeno minuto de culpa, Leopold ligou para a ambulância ao me ver no chão passando mal... Eu acabei entrando em trabalho de parto devido a queda, a criança iria nascer com um mês de antecedência... – agora ela não aguentou e deixou mais lágrimas rolarem – Quando terminaram a cesária, mede deram a notícia de que meu bebê estava morto. Para se livrar da culpa Leopold inventou uma desculpa e me fez concordar com ele, assim a polícia não entrou no caso.

Aquela informação fez todas as mulheres colocarem as mãos sobre a boca em forma de espanto – Pelos botões de Bah, que notícia mais triste de se receber. – comentou Regina com os olhos úmidos. Emma estendeu a sua mão na direção de sua esposa. A morena não pestanejou e segurou a mão de sua loira enquanto o outro braço passava por seus ombros em um abraço amoroso Agora entendo porque Lilith tinha todos os traços de violência, eles vieram do pai!

— Eu passei o dia chorando por isso... – continuou Glinda soltando um suspiro grande – Então a noite Leopold chegou com um bebê... Disse que era filha dele com uma amante que teve enquanto estava em campanha para ser o candidato do partido para concorrer a eleição para prefeito.

— Mas que miserável... – xingou Zelena entre os dentes. 

— A criança não tinha mais que uma semana de vida. – comentou Glinda – Eu até cheguei a perguntar da mãe da criança, mas ele nunca me deu uma resposta... Uma noite, ele tinha bebido demais e a minha curiosidade falou mais alto, eu acabei perguntei mais uma vez sobre a mãe da Lilith. Ele não respondeu de imediato, achei que ele não havia escutado, mas minutos depois ele me disse que a mãe dela estava internada em um hospício. Eu aceitei a resposta e nunca mais toquei no assunto.

— Não é a toa os traços psicopatas de Lilith. – comentou Zelena abismada com a história.

Glinda deu outra suspirada – A realidade é bem outra... Não muito tempo atrás, eu estava conversando com Sidney, ele é meu amigo de infância... Então comentei sobre isso com ele e perguntei se ele não teria como investigar já que ele conhecia muitas pessoas...

— Qual é a verdade? – quis saber a ruiva mais nova, assim como todo mundo ali na sala.

— A mãe de Lilith ficou louca depois que Leopold tomou a criança a força dela. – respondeu Glinda – Ela até tentou recuperar a criança, mas óbvio que não conseguiu e com o passar do tempo ela foi ficando doida com a ausência da filha até finalmente ser internada, mas ela não durou muito tempo no hospício e veio a falecer poucos meses que Sidney havia descoberto tudo isso para mim.

— Mas que pulha! Calhorda sem coração ou escrúpulo. – Zelena rosnou entre os dentes – Eu vou acabar com ele. – ameaçou.

— Eu sempre cuidei de Lilith como se fosse a minha filha, mesmo depois do que eu fiquei sabendo. – continuou Glinda – Tanto que eu não podia interferir muito na educação dela, apenas na sua. Quando eu falava alguma coisa, Leopold me repreendia de alguma maneira, geralmente era sempre com agressão física.

— Por que você não denunciou o crápula? – quis saber Zelena extremamente enraivecida. Elsa sentiu que sua namorada iria perder o controle e a abraçou, tentando transmitir calma.

— O que eu podia fazer, minha filha? – perguntou a mulher mias velha

— Eu não sei, qualquer coisa, mas não podia ficar aceitando tudo aquilo!- explodiu a ruiva mais nova.

— Eu estava nas mãos dele na época... Eu tinha medo do que ele poderia nos fazer, ainda tenho, mas eu cansei das barbaridades dele e de Lilith... Então Emma... – olhou para a loira que tinha os olhos arregalados em surpresa – Em parte eu tenho culpa sim do que Lilith fez, do mal que lhe causou, e por isso eu peço desculpas... – soltou uma fungada – Peço desculpa por ser fraca e não conseguir pará-la antes que ela pudesse lhe machucar.

Emma soltou a mão de sua esposa, vagarosamente descolou a cadeira de rodas até chegar perto de Glinda no sofá, imediatamente a loira segurou a mão livre da mãe de Zelena – Como eu disse Glinda, vocês não têm culpa dos atos de Lilith, não tenho desculpa para aceitar de vocês... – continuou antes que a ruiva mais velha protestasse – Você não foi fraca, apenas estava defendendo a vida de quem você ama. – sorriu – O que importa é que agora você finalmente está se libertando dele.

Glinda sorriu abertamente – Sim... – concordou, então limpou as lágrimas – Olha eu aqui tumultuando... Éramos para saber se você e Regina, juntamente com o bebê passam bem depois de tudo que Lilith fez e estamos falando de mim.

— Não se preocupe. – comentou Regina ao se aproximar – Nós três passamos bem. – sorriu Depois de mais um susto, passamos todos bem!

Então vieram batidas a porta – Com licença. – disse George ao abrir a porta do consultório de Elsa – Emma! – exclamou ele feliz indo abraçar a filha – Você está bem.

— Sim pai, eu estou bem... – respondeu a loira abraçando fortemente seu pai – Talvez um pouco ainda assustada com tudo que aconteceu, mas no geral bem.

— Que bom. – disse ele soltando a filha do abraço. Ainda para se certificar de que estava tudo bem mesmo, examinou toda a sua filha.

Emma riu – Eu disse que estou bem, pai. – comentou – Ainda bem que não aconteceu nada mais grave. Jane chegou na hora certa.

Cora não havia dito nada, apenas entrado na sala e abraçado fortemente sua filha. Soltou um suspiro de alívio ao sentir os braços de sua filha ao seu redor Por meus projetos que está tudo bem! Quando se soltou do abraço, a morena mais velha fez a mesma coisa que seu namorado, inspecionou sua filha para constatar que nada tinha acontecido até seus olhos caírem sobre a mão vermelha – O que foi? – perguntou segurando a mão machucada entre as suas.

— Ah foi um encontro voluntário do meu punho fechado contra o nariz de Lilith. – respondeu Regina travessamente Foi uma sensação boa escutar o nariz daquela lambisgóia quebrar! — Mas o doutor Josh já examinou e tem apenas algumas escoriações, além desse leve inchaço que passará dentro de dois. – explicou.

Os olhos de Cora estavam arregalados com a resposta de sua filha – Regina! Você não é de usar a violência. – repreendeu, mas em seus lábios tinha um sorriso travesso Mas tem situações que a violência ainda não é a melhor maneira, mas ela alivia com certeza alivia!

— Ai eu juro que tentei, mas minha convicção não foi tão forte quanto o desejo de dar um motivo para Lilith ter que fazer uma plástica naquele rosto. – brincou, então olhou para Glinda, se sentindo um pouco culpada. A ruiva mais velha apenas olhava com um pequeno sorriso, apesar da tristeza ser evidente em seu rosto – Desculpe.

— Se não fosse você, Regina, pode ter certeza de que seria eu a pessoa a acertar Lilith no meio da fuça. – resmungou Zelena.

— Ela mereceu. – murmurou Glinda terminando seu copo de água.

Um pequeno silêncio pairou no consultório sendo quebrado apenas por um pequeno som de bip – Gente, vocês podem ficar a vontade aqui... – disse Elsa ao verificar o seu bip – Eu tenho uma consulta daqui a cinco minutos, mas irei usar a sala ao lado. – olhou para Zelena – Nos vemos mais tarde? – se inclinou para dar um selinho nos lábios de sua namorada.

— Pode apostar nisso. – respondeu a ruiva retribuindo o selinho – Até mais tarde. – Elsa se despediu de todos e saiu do consultório.

— Bom, acho que agora podemos ir embora, não? – perguntou Emma ansiosa para ir embora Por favor, só me digam que dessa vez iremos mesmo embora! Ela já estava visivelmente mais recomposta do choque.

— Claro, vamos! – respondeu George se postando atrás da cadeira da filha para empurrá-la, enquanto Regina ainda estava abraçada a mãe.

— Vamos mamãe, eu irei acompanhá-la até em casa. – disse Zelena ajudando sua mãe a fica em pé – John, se você quiser vir junto, não tem problema.

John olhou para Glinda que apenas silenciosamente pediu para que viesse junto, então virou seus olhos para sua família que apenas assentiram com um pequeno aceno de cabeça – Se não tem problema, eu sim com vocês sim. Até mais tarde família.

Assim que cruzaram a recepção perceberam que o hospital havia voltado a sua rotina normalmente. Sem demora foram para os veículos. No caminho viram o policial Damon tirando as balas da calçada e as guardando em um pequeno saco plástico. Ele fez um aceno a todos que retribuíram. Uma vez instalados dentro dos veículos, dois seguiram para a casa de Zelena, enquanto um seguiu na direção da fazenda.

—SQ-

— Vamos lá princesinha do papai, irei lhe mostrar suas novas acomodações por esses dias. – disse Jane pegando Lilith pelo braço para tirá-la de dentro do carro. Vince surgiu do outro lado para segurar o outro braço.

— Hum... Não está tão brava agora senhorita Page? – provocou o homem.

— Muito pelo contrário... – disse Lilith entre os dentes – Eu estou furiosa. – então olhou para Vince – Mas não se preocupe que não irei derrubar você novamente, só se precisar. – sorriu de lado.

— Ótimo! Assim você fica furiosa dentro da cela. – comentou Jane quando entraram no departamento.

Um homem vestindo um terno escuro – Eu exijo que vocês soltem a minha cliente. – disse ao se aproximar deles.

— Tente novamente. – falou Jane continuando andando para dentro do prédio sem dar muita importância para o advogado – Papai foi rápido. – ela murmurou para o parceiro que apenas assentiu com a cabeça.

— Vocês não podem prender a minha cliente. – o advogado tentou novamente caminhando apressadamente atrás do trio.

A detetive estacou no lugar e se virou para o homem, ainda mantendo sua mão no braço de Lilith – Não posso? – tirou o papel com o mandado de prisão do bolso – Isso me diz que posso, além da tentativa de assassinato de Emma Swan-Mills em frente ao hospital com muitas testemunhas, sem contar que ela abriu fogo contra policiais e resistiu a prisão. Isso para mim é suficiente para prendê-la.

O advogado apenas abriu e fechou a boca diversas vezes, mas nada saiu. Apenas olhou para sua cliente e quieto seguiu junto com os três até a cela que ela seria presa – Eu quero um tempo para conversar com a minha cliente. – pediu.

— Você terá, depois que preenchermos toda a papelada, e o advogado representante da procuradoria estiver aqui também. – respondeu Jane saindo do recinto que continham as celas provisórias, indo para o elevador até o andar da sua mesa e da sala do seu chefe. O advogado sempre atrás.

— Chefe, você tem um minuto? – pediu Jane batendo a porta do chefe e colocando a cabeça para dentro. Sean estava no telefone e fez sinal para que ela entrasse. Vince havia ido para sua mesa começar a preencher os papéis da prisão e os relatórios do caso.

— Tudo bem! Até mais. – desligou o telefone, permanecendo em pé – Sim detetive Rizzoli? – olhou para o homem ao lado dela – Você é?

 - Peterson. Advogado da senhorita Page. – respondeu antes que Jane abrisse a boca.

Os olhos de Sean se abriram surpresos – Então posso concluir que a senhorita Page está presa. Foram rápidos. – falou ironicamente para sua detetive.

— Sim, chefe. – respondeu Jane, então a morena olhou arteiramente para seu chefe – Como foram. – murmurou.

— Eu quero deixar registrado que essa é uma prisão injustificada. – tentou novamente o advogado – Além de que eu constatei que havia sangue seco no rosto de minha cliente, além do nariz roxo e torto.

Sean imediatamente olhou para Jane – Eu não fiz nada, eu juro... – respondeu a detetive levantando as mãos em defesa – Quem fez aquilo foi Regina em um ato de autodefesa, uma vez que a senhorita Page avançou sobre ela e a esposa. – explicou – O máximo que eu fiz foi derrubá-la no chão a desarmando para que não atirasse em Emma. 

Sean olhou de volta para o advogado de Lilith – O que você dizia mesmo, advogado Peterson?

— Vocês não podem mantê-la presa aqui em Boston, já que tudo isso que sua detetive disse aconteceu em Storybrooke. – tentou usar outro argumento – Está além de sua jurisdição.

— Eu posso se ela comentou um crime dentro da minha jurisdição. – respondeu Sean – A senhorita Page está sendo presa pelo assassinato de Fiona Murray. Crime o qual foi cometido por sua cliente aqui em nossa jurisdição. – explicou – E o que ela fez em outra jurisdição só virá a aumentar a pena dela na prisão. Algo a acrescentar senhor Peterson? – perguntou Sean olhando para o advogado. O homem de terno negou com a cabeça – Então peço que se retire da minha sala e espere meus detetives preencherem a papelada para conversar com a sua cliente. Logo o advogado da procuradoria também estará aqui. – o homem se retirou da sala sem dizer mais nada – Então Rizzoli, me conte tudo que aconteceu. – pediu Sean ao se sentar em sua cadeira.

Jane sentou-se na cadeira oferecida, abriu um sorriso vitorioso – Bom chefe foi o seguinte... – começou a contar tudo.

—SQ-

— Enfim em casa. – disse Emma ao adentrar vagarosamente na sala. George a estava ajudando a caminhar. Ele a levou para se sentar no sofá Que saudades eu estava daqui! Eu imagino Emma! Não mente, você não imagina! Agora sim tudo ficará bem!

— Lola! – exclamou Emma feliz ao ver a cachorra entrando na sala, abanando o rabo feliz ao ver sua dona ali. Seus filhotes vieram logo atrás também fazendo festa para a loira e para a morena que estavam sumidas por alguns dias da fazenda Saudades de você e seus filhotes!

Regina sentou-se ao seu lado no sofá e as duas mulheres começaram a fazer carinhos em todos os cachorros, inclusive Luna que praticamente passou a fazer parte da família canina também Saudades de você também filhote de Rubs!

— Filha, eu preciso resolver a questão das encomendas que chegaram. – informou o homem.

— Algum problema? – indagou sem tirar sua atenção do pai, mas também sem parar seus carinhos nos cachorros.

— Não, nenhum. – respondeu o homem – Apenas receber as mercadorias que você comprou esses tempos atrás. – explicou – Como é muita coisa, eu preciso verificar item por item.

— Entendi. – comentou a loira sorrindo para seu pai.

— Depois vou buscar as crianças na escola. – informou George – Quer ajuda para subir as escadas agora?

— Não pai, não precisa, eu vou ficar por aqui no momento... – disse Emma fazendo carinho na cabeça de Lola que estava em seu colo Quero aproveitar meu tempo aqui, sem pressa! enquanto seus pés faziam carinho em Allison e Eva que estavam deitadas de barriga para cima Matar a minha saudade desses cachorros gostosos! enquanto Regina fazia carinho em Luna e Ortiz – Matar a saudade dos meus lindos aqui.

— Não se preocupe George, qualquer coisa eu ajudo Emma a caminhar. – comentou Regina olhando para o sogro, enquanto suas mãos estavam ocupadas fazendo carinhos nos cachorros Estamos em casa e tudo ficará bem! Só faltam nossos filhos e o resto da família para estarmos completos!

— Eu também ajudo se precisar. – se voluntariou Cora sorrindo ao ver a felicidade das duas mulheres e dos cachorros – Acredito eu, que Emma também não irá querer fazer uma maratona pela fazenda. – brincou. Emma riu, assentindo com a cabeça No máximo eu irei até a cozinha, então para o meu quarto junto com a minha morena!

— Tudo bem. – concordou o pai de Emma – Então mais tarde eu te informo de como as coisas estão aqui na fazenda, na parte prática. – disse já perto da porta da cozinha.

— Sem problema. – respondeu Emma – Saudades de vocês todos. – disse a loira olhando para todos os cachorros sem parar de fazer carinhos em todos.

Nem meio minutos depois Eugenia apareceu na sala dando um abraço nas duas mulheres. Ali ela se sentou e começaram uma pequena conversa até que Emma reclamou de fome É tem coisa que não muda, não Emma? Não mente!

— Por meus botões, que eu nunca achei que iria sentir saudades de você reclamando de fome, menina Emma. – brincou de pé e olhando Regina ajudando a loira a se levantar.

— Nem eu achei que iria sentir falta de reclamar de fome. – brincou Emma passando seu braço no braço de sua esposa e vagarosamente caminharam na direção da cozinha Eu agradeço por estar viva e aqui com a minha família! Emma sentou-se em sua cadeira de costume, enquanto Regina ajudava Eugenia a preparar um pequeno café da tarde. Os cachorros foram todos atrás das duas mulheres fazendo festa, felizes que elas estavam de volta a casa Sim, realmente muito feliz por estar de volta em casa!

—SQ-

O jantar foi especial, pois Emma e Regina estavam de volta. Eugenia para agradar as duas mulheres acabou preparando algo que elas gostavam muito de comer. As crianças estavam felizes por ter novamente as mães em casa. Os mais velhos não comentaram do acontecido durante a primeira saída de Emma do hospital.

Thomaz estava todo empolgado contando como tinha sido o dia, depois que a tia Zelena precisou ir embora. Estava contando que brincaram pouco de cada esporte que mais gostavam, e todo orgulhoso disse que o esporte que ele gostava foi o mais legal e que todos gostaram de brincar. Assim como Júlia havia dito como fora o dia, e Henry também havia contado tudo que tinha feito na escola.

— Morena, acho que poderíamos achar algum tipo de centro esportivo aqui na cidade para colocarmos o Tom, já que ele gosta tanto de baseball, poderíamos incentivá-lo a praticar desde já. – comentou Emma vendo a felicidade de seus filhos brincando no chão enquanto eles estavam sentados na sala de tv, conversando com os demais moradores da fazenda Imagina se meu Tom vira atleta profissional? Eu ficaria muito feliz, aliás, ficaria muito feliz em ver todos os meus filhos seguindo e realizando os sonhos!

— Eu acho uma ótima ideia. – concordou Regina fazenda carinhos nos cabelos loiros de sua esposa Poderíamos incentivar todos os nossos filhos a irem atrás de seus sonhos! — Aliás, podemos incentivar nossos filhos a fazer algum esporte ou uma atividade que goste.

— Sim, depois podemos conversar melhor com eles e saber o que gostariam de fazer, então procurar os lugares em específico. – disse Emma aproveitando e muito os carinhos de sua esposa Emma está pior que os cachorros! Não me importo mente, o que me interessa é que ela está aqui conosco! Sim!

— Já pensaram se realmente Tom consegue ser draftado pelo Red Sox? – perguntou George todo animado.

Emma abriu um imenso sorriso – Isso seria maravilhoso, afinal o sonho de Tom é jogar no Red Sox. – comentou e olhou para o filho que sorria de alguma coisa que sua irmã havia dito na brincadeira Ele e nós não nos caberíamos em felicidade!

— Para que isso aconteça vamos investir nos sonhos dos nossos filhos. – disse Regina empolgada – Todos eles. – colocou a mão sobre seu ventre – Independentemente dos sonhos que eles tenham.

— Ai quero fazer a mesma coisa com nossos babies. – disse Ruby com os olhos brilhando sonhadoramente.

Kathryn sorriu – Sim, vamos dar as oportunidades que tivemos para nossos filhos e muito mais. – concordou.

Ficaram conversando mais um pouco até que a criançada começou a mostrar sinais de sono Regina, Cora e George se dispuseram para colocar as crianças na cama, mesmo sob protestos e tentativas de irem dormir na cama com as mães. Mas nada do que fizeram deu certo e as três crianças acabaram cada uma em sua cama depois que Regina explicou que tanto ela quanto Emma não poderiam levar chutes ou qualquer outro tipo de pancada na barriga durante a noite.

— Gente agora me conta melhor tudo que aconteceu assim que vocês saíram do hospital, ou pelo menos tentaram. – pediu Kathryn quando viu Regina, Cora e George já estavam de volta a sala – Eu escutei algumas fofocas pela cidade, mas cada versão era diferente da outra. – riu.

Emma riu do que Kathryn havia dito e sem pressa comentou tudo que havia acontecido, desde o surgimento de Lilith dentro do hospital até quando Jane a derrubou pondo um fim naquilo tudo – Então foi isso que aconteceu.

— Por meus processos. – comentou a advogada loira abismada com o relato – Que mulher mais doida, e o pior é que ela já tinha um assassinato nas costas. – então olhou para Regina – Ainda bem que você acertou aquela infeliz no nariz, se não tivesse eu pagaria alguém dentro da prisão para dar uma boa surra naquela doida.

A morena riu da atitude da amiga – Não precisa tanto Katy. – então se virou para seu tio – Glinda como ficou depois que chegou em casa? – quis saber Regina olhando para John.

— Por que? – questionou Kathryn – Ela fez alguma coisa a mãe?

— Não, ela não fez nada. – respondeu Regina Senta que a história é longa! — Acredito que ela tenha lhe contado sobre a história de Lilith, não?

Kathryn apenas assentiu com a cabeça – Eu não podia contar nada, afinal sigilo profissional. – falou olhando para todos.

— Não se preocupe com isso, nós entendemos. – disse a morena mais nova Então não precisa se sentar, pois você já sabe a história melhor que nós! — Mas como ela estava tio?

John soltou um longo suspiro – Estava abatida, mesmo não sendo a mãe biológica, ela considerava Lilith como sua filha. Mas acho que em parte ela estava leve, com uma sensação de leveza depois de muitos anos contando esse segredo.

Eugenia apenas olhou curiosa para o que eles conversavam, então Kathryn contou para ela a história que Glinda havia contado a todos – Por meus botões, que crueldade esse homem fez com essas duas mulheres. – exclamou a senhora horrorizada – Ele precisa pagar por isso.

— Sim, e por isso ele irá pagar por cada maldade feita. – comentou Kathryn – Eu estou armando um ataque que o advogadozinho dele não saberá de onde veio.

Emma abriu um bocejo Acho que está na hora de me recolher! — O papo está bom, mas o remédio para a dor está fazendo efeito. – anunciou – Eu preciso deitar. – olhou para George – Você me ajuda a subir as escadas, pai? – pediu.

O homem assentiu com a cabeça e prontamente estava ao seu lado. Ao voltar do quarto das duas mulheres Cora aproveitou para irem embora também, assim como Eugenia. Por fim John, Kathryn e Ruby se retiraram, não sem antes de Ruby cuidar dos cachorros.

—SQ-

— Dona Eugenia, tudo bom? – perguntou Rose entrando pela porta do fundo na cozinha – Encontrei Ruby agora a pouco e ela me disse que Regina está aqui na casa.

— Oi menina Rose, quanto tempo? – cumprimentou de volta – Sim, Regina está lá no escritório... – olhou para sua tarefa na pia – Aceitar uma caneca de café? Acabei de passar.

Rose fechou os olhos e suspirou em alegria – Claro que eu aceito. – se aproximou da pia – Eu sonho com esse café toda vez que preciso de uma caneca e não estou aqui na fazenda, que é a maior parte do meu tempo. – pegou a caneca que Eugenia lhe ofereceu e a encheu sem dó com aquele líquido preto que tanto trazia felicidade a todos.

— Vem que eu te levo até o escritório, já que vou levar essas canecas para menina Emma e menina Kathryn que ainda está aqui. – comentou – Ela disse que hoje iria trabalhar em casa, porque precisa da ajuda da menina Regina no caso do divórcio do prefeito. – fez uma pequena pausa – E esse copo de suco de maçã para a menina Regina.

A loirinha apenas assentou com a cabeça – Nossa, eu fiquei sabendo do acontecido de ontem na saída de Emma do hospital... Quem acreditaria que a filha do prefeito, Lilith, não é? – perguntou e Eugenia fez um meneio com a cabeça – Fosse capaz de fazer tudo que fez contra Emma, além de já ter matado uma pessoa.

— Pois é. – concordou Eugenia – Mas o que importa é que ela está presa e bem longe daqui da fazenda e dessa família. Não poderá fazer mais nenhum mal a todos aqui.

— Sim. – falou Rose – Que continue assim.

— Sim. - concordou Eugenia abrindo a porta depois de bater levemente – Meninas trouxe café... – disse colocando a bandeja em cima da mesa de centro que estava a frente das três mulheres. Elas estavam sentadas no sofá – Aqui, menina Regina. – entregou o copo de suco antes que a morena pudesse alcançar uma xícara de café – Sem café para você, menina. Ordens médicas.

— Isso não é justo. – resmungou a morena fazendo um bico e tomando um gole do suco de maçã – Pelo menos é um suco que eu gosto. – disse ainda contrariada, então olhou para sua esposa Será que ela me dá um gole pelo menos? — Acho que você também não pode tomar tanto café assim.

— Não se preocupe morena, eu não vou virar a caneca de uma vez. – piscou a loira para sua esposa Depois eu te dou um gole do meu café, mas não se acostume morena! — Eu vou tomando aos poucos. – bebericou um pequeno gole – Rose! – exclamou ao ver a loirinha parada a porta olhando aquela cena toda Só me diga que você não trouxe mais problema!

Tanto Regina quanto Kathryn dirigiram seus olhares para a amiga de faculdade – Vem, sente. – chamou Regina sorrindo para a loirinha Será mais problema? — Quanto tempo.

— Sim, um pouco de tempo desde a última vez. – respondeu Rose se sentando ao lado de Emma que estava sozinha, já que Kathryn e Regina estavam sentadas no mesmo sofá, uma vez que estavam trabalhando no caso do divórcio do prefeito e Glinda.

— Chegou agora ou já estava aqui na cidade? – questionou Kathryn, depois que Eugenia informou que voltaria para a cozinha para começar a preparar o almoço. Também avisou Regina que Cora havia saído cedo com John para verem o prédio que seria o novo escritório de arquitetura na cidade, e George iria cuidar das tarefas da fazenda junto com Ruby. Já que Emma, até segunda ordem médica, se encarregaria apenas da burocracia da fazenda, mas apenas algumas horas por dia, porque ainda não poderia ficar muito tempo sentada devido a cirurgia.

— Faz dois dias que já estou na cidade. – respondeu Rose com um sorriso safado nos lábios antes de beber um gole de seu café – Estava visitando Aurora. – piscou fazendo as três mulheres rirem Safada! Mas ela está certa Emma, tem que aproveitar todo o tempo com a namorada! Estou apenas brincando, pois eu faria o mesmo no lugar dela! — Na realidade estou aqui por conta do trabalho.

Kathryn a olhou confusa – Mas você não estava trabalhando em um caso em Boston?

Rose soltou uma longa respiração – Em partes... – então olhou para Regina e Emma – Eu sou agente do FBI. – mostrou sua insígnia para Kathryn.

— Rá! Você, Rose, agente do FBI? – perguntou ela incrédula – Com o famoso apelido de Sininho por causa do pó mágico que você vendia na faculdade.

— Sshh! Isso foi no passado e agora eu não faço mais isso. – entregou sua insígnia para Kathryn ver.

— Por meus processos! – exclamou ao perceber que Rose falava a verdade – Agora que não estou entendo nada.

Rose riu – Então vamos lhe colocar a par de toda a situação... – disse a agente e começou a contar tudo.

— Por meus processos duplos!! – exclamou Kathryn andando de um lado a outro absorvendo tudo que Rose havia dito – Então você está aqui para nos ajudar a condenar tanto Leopold, que está envolvido em uma organização criminosa, quanto entregar mais provas para levar aquele salafrário do Robin e todos seus comparsas para a cadeia.

— Sim. O que eu estou fazendo aqui com vocês, há outros agentes em outras cidades fazendo o mesmo, uma vez que não foi somente Blanchard que fora roubado. – confirmou Rose entregando um pen-drive para Regina – Aqui tem mais provas para você, Rê, assim como mais algumas coisas para Katy, já que além do processo de divórcio iremos convencer Glinda a denunciar mais algumas coisas dele.

Os olhos de Emma arregalaram imensamente – Se pedíssemos para o senhor Glass fazer as denúncias já que foi ele quem fez as investigações.

— Não Emma. – discordou Rose – Infelizmente tem que ser a Glinda, pois ela era a única pessoa que teria acesso a esse tipo de informação, nem podemos pedir para Zelena. – explicou – Se Glass for o denunciante, ele pode levar um processo contra, uma vez que talvez os métodos que ele usou para investigar não sejam válidos.

— Entendi. – disse Emma pensativa Quero ver tudo isso quando acabar!

— Mas podemos pedir as provas para ele, não? – questionou Kathryn.

— Isso nós podemos fazer, diante de uma reunião e tudo explicado. – confirmou Rose terminando de tomar seu último gole de café Que pena que acabou! Ainda bem que estou aqui na fazenda e posso pegar mais!

— Sabe, Glinda falou que o senhor Glass sempre soube de toda essa história e mais sobre o divórcio... – comentou Emma pensativa Será que tem alguma coisa nessa história? — Ele sendo jornalista teria a faca e o queijo na mão para acabar com Leopold, só o que me deixa curiosa é porque ele não abriu a boca sobre isso durante todos esses anos?

— Talvez por ele realmente ser amigo de Glinda e concordar que ficaria quieto não expondo a família da amiga. – ponderou Regina também curiosa por essa história dos bebês nunca terem vindo a tona Afinal amizade verdadeira é isso! Você poder alavancar sua carreira, mas não o faz por saber que irá acabar com a vida de algumas pessoas que você gosta!

— Concordo com vocês, afinal ele sendo jornalista isso seria o maior furo de sua carreira. – acrescentou Kathryn.

— Talvez seja o que vocês disseram, lealdade na amizade dela com Glinda. – comentou Rose – Mas enfim, depois que formos conversar com ele, podemos perguntar isso para ele.

— Sim. – concordou Kathryn.

— Ah Regina, meu chefe está querendo adiantar a audiência do caso de Blanchard, já que Robin começou a fazer a falsificação dos documentos da fazenda... – informou Rose – Amber conseguiu fazer uma gravação do local e o principal, eles fazendo as falsificações. – instantaneamente o rosto da morena se fechou ao mencionar o nome da agente infiltrada Argh essa sirigaita!! tanto a mente de Regina quanto a de Kathryn exclamaram juntas Ai minha pele branquinha! foi tudo que a mente de Emma pensou – O que foi?

— Eu vou ficar frente a frente com essa enferrujada? – perguntou Regina extremamente enciumada e sem fazer questão de esconder Ah morena, não precisa ficar enciumada, eu te amo e não quero saber de enferrujada nenhuma! Regina quando quer saber muito bem colocar apelidos nas pessoas!

— Muito provavelmente, uma vez que ela é a nossa agente infiltrada e testemunha de tudo que está acontecendo, além de ter colhido todas as provas para o caso de vocês. – respondeu Rose Esse encontro irá sair faísca com essas três!! — Ah isso me fez lembrar que o FBI irá mandar mais dois advogados para auxiliar vocês nos caso, principalmente você Regina, uma vez que está grávida.

—SQ-

— Amber o que foi? – perguntou Malcon olhando para a ruiva.

— Nada. – disse colocando a mão na orelha – Minha orelha está quente. Começou do nada isso, agora a pouco.

— Sabe o que dizem? – comentou o amigo, a ruiva apenas negou com a cabeça – Que quando a orelha está queimando assim é que tem gente falando mal de você. – explicou e os olhos da ruiva instantaneamente se arregalaram surpresos.

—SQ-

— Como você sabe que estou grávida? – a morena perguntou surpresa – Ainda não tive tempo de anunciar a gravidez, apenas avisei o pessoal mais próximo e todo aquele fuê depois.

Ah que essa mulherzinha venha arrastar a asa para cima da minha morena que eu acabo com ela! Dou uma de louca e acabo com ela! Kathryn olhou culpada – Fui eu quem contou a ela. – disse – Na realidade, eu contei ao Daniel, pois eu acabei o encontrando depois que saí do hospital, então muito provavelmente ele contou para o pessoal da construtora, consequentemente Aurora contou para Rose. – teceu sua suspeita – Acertei?

Kathryn saiu do hospital feliz por sua amiga e por si, uma que Ruby também estava grávida – Ah que felicidade.

— Sim, minha loira estonteante. – comentou Ruby de mãos dadas.

— Minha loira dondoca, você está bem? – perguntou Daniel ao se aproximar da loira que estava na calçada perto do hospital, juntamente com Ruby.

— Dan! - exclamou feliz ao ver o amigo – Sim, está tudo bem.

— Então o que estão fazendo aqui na porta do hospital? – perguntou então bateu na testa – Vieram visitar a loira sapa gostosa e a morena diva, não? Elas estão bem?

— Sim, elas estão, Dan. – confirmou Kathryn – E muito felizes.

— Cruzes? Feliz por ver a esposa levar tiros? – perguntou o homem estranhando – Nem a pessoa mais masoquista estaria felizes por isso.

— Não é por isso sua gazela. – brincou Kathryn dando um tapa no braço do amigo – Elas estão felizes porque a Rê descobriu que está grávida também.

— Por meus vasos de plantas! – exclamou ele surpreso – Mas que notícia maravilhosa, depois de todo esse horror que aconteceu com elas. – comentou – Quanto tempo de gravidez?

— Apenas um mês ainda. – respondeu a loira. Ficaram mais um tempo conversando até finalmente se despedirem e cada um seguir seu caminho.

Rose sorriu – Na mosca.

— Gente! Vocês não sabem do babado que acabei de ficar sabendo! – ele gritou saindo do carro e correndo na direção do pessoal da construção estava sentado a mesa terminando de acertem qual o próximo passo que fariam nas obras.

— Ow bicha serelepe, fala logo e não fique atiçando. – brincou Kristin sorrindo para o amigo.

— Rose! Que maravilha você aqui. – cumprimentou o homem, então olhou para Aurora – Ae vai tirar o atraso essa noite, não? – brincou.

— Meu amigo purpurinado, você tinha um babado para nos contar e não ficar tirando sarro da nossa amiga que vai tirar o atraso da namorada. – brincou Kristin.

— Ae verdade. – comentou Daniel não sem antes dar um último olhar safado para as duas – Vocês estão certas. – então se virou para todo mundo em geral – Eu encontrei com Kathryn e Ruby saindo do hospital, elas falaram que Emma e Regina estão bem depois de todo aquele horror que elas passaram.

— Ainda bem que nada de grave aconteceu. – concordou Aurora.

— Nem nada sério também. – disse Rose, que havia ficado sabendo por cima o que aconteceu – Mas e o babado?

— Regina está grávida! – soltou de uma vez não levando jeito para fazer suspense – Katy me falou que ela está grávida de quase um mês.

— Maravilha! – todos exclamaram felizes.

— Só poderia ser o Daniel mesmo para espalhar a notícia. – brincou Regina, então seu semblante se fechou Vamos falar sério novamente! — Quanto a esses advogados, você sabe quem são, Rose? – perguntou Regina levemente incomodada com isso Ah jura que eu terei que conversar com aquela enferrujada? Mas Regina, pense que é pelo bem do seu caso, e qualquer coisa deixe Emma longe da vista da enferrujada! Você tem razão mente! — Eles irão comandar o caso?

— Eu ainda não tenho informações sobre eles, se serão homens ou mulheres... – respondeu Rose – Não, eles virão para auxiliar. Vocês continuarão a frente dos casos. – confirmou Rose Assim é uma faísca a menos para resolver futuramente!

— Bom saber. – acrescentou Kathryn Já basta ter que encarar o Ronald McDonald versão feminina! Por que? Oras, cabelo vermelho e cheio de sorrisos para mulheres comprometidas! Ai Katy só você mesma! Ah mente é só ela não chegar perto da minha morena rebelde que não precisarei exterminá-la!

— Meninas, com licença. – falou Eugenia entrando no escritório – Menina Regina, o almoço está pronto, quer que sirva ou que espere?

— Minha mãe e o tio? – quis saber.

— Ligaram avisando que iriam almoçar junto com Glinda, já que Zelena está trabalhando. Elsa sai somente ao final da tarde, e Kirstoff e Anna estão aqui na fazenda trabalhando. – respondeu – E Violet ainda está na escola.

— Pode servir Bah, por favor, que já estamos indo almoçar. – pediu Regina juntando os copos na bandeja Ah que a partir de agora as coisas começarão esquentar! E sinceramente eu não queria estar na pele de Robin ou dos comparsas dele! Sem demora se levantou e ajudou Emma a se levantar também, assim como caminhar até a cozinha. Lola, desde que Emma levantou da cama naquela manhã, não saiu do lado da loira, consequentemente seus filhotes também estavam ao seu lado. Rose apenas sorriu diante da cena Um dia quero viver sossegada com Aurora e nossos filhos, e claro com muitos cachorros!

 


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Notas finais do capítulo

Vrá! Huhuhu Mostrei tudo que aconteceu durante todo o forfé na frente do hospital. Jane chegando no último segundo e salvando suas amigas. Leopold tentando dar uma de gostosão, mas se ferrando bonito. Glinda soltando uma revelação bombástica (se bem que a muito tempo atrás eu havia pensado nessa possibilidade, mas havia desistido da ideia. No atual momento essa ideia voltou e caiu como uma luva na história) e mostrando Leopold mais podre do que pensávamos.

Jane botando banca contra o advogado de Leopold, e sim, esse é o mesmo advogado de Barnes na audiência (então imaginem se a Regina não irá passar com o rolo compressor por cima dele).

Rose contando para Kathryn todo o esquema, e as duas amigas fulminando Amber de encontrá-la, sem falar dos apelidos carinhosos que ganhou da loira e da morena, e sua orelha pegando fogo. Tenho dó de Emma e de Ruby. Daniel fazendo uma aparição pequena, mas cheia de purpurina como sempre, até Rose pensando em formar família.

Até a próxima!!

*Tackle: No futebol americano, e também no rugby, acontece uma jogada chamada tackle. O principal objetivo do tackle é tirar a bola do controle adversário, impedir o adversário de ganhar terreno até a linha de gol ou simplesmente de parar a jogada em andamento. O tackle pode ser então aplicado tanto por jogadores de defesa quanto de ataque.

*Drafiting: é um processo de escolha dos jogadores não profissionais, no caso, universitários que se destacam nos esportes para jogarem em times de liga esportiva profissional, os reforçando. Nos Estados Unidos que é mais comum essa prática as maiores ligas são: NFL (National Football League – futebol americano), NBA (National Basketball Association – liga de basquete), NHL (National Hockey League – róquei sobre gelo), MLB (Major League Baseball – liga de baseball – a qual George estava comentando) e MLS (Major League Soccer – o nosso futebol).

*advogado da procuradoria, pessoal fiz uma rápida consulta entre Attorney e Lawyer, os dois significam advogado, são termos do direito norte americano, comumente, utilizados como sinônimos, porém também possuem elementos específicos – Lawyer = indivíduo habilitado para exercer a advocacia. Attorney = aquele indicado para agir no nome de outrem, um representante legal (ou procurador)... Então Jane e Sean se referem ao Attorney quando falaram do advogado da procuradoria, uma vez que ele irá representar o Estado contra Lilith... Muitos seriados de direito também devem esclarecer muito sobre isso ;)

Um dos exemplos do tackle para quem tiver interesse: http://www.pressofatlanticcity.com/pac/three-and-out-with-eagles-dt-destiny-vaeao/article_49b6a109-82fa-5a49-9e8c-94aeb914b3da.html



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