Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 97
Capítulo 97 - Será o Fim?


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta mais cedo do que imaginei!!

Antes de mais nada, quero desejar (um pouco atrasado) um Feliz Aniversário para a Bianca Di Angelo por seu aniversário sábado agora que passou (24/03). E lhe dedicar esse capítulo como um presente!! Parabéns!!

Quero agradecer a todos pelos comentários, por favoritarem e por acompanharem dentro e fora da moita!

Vamos começar uma contagem regressiva para a história chegar a 100 capítulo!! O.O

Boa leitura a todos!



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Assim que Jane saiu da sala de seu chefe, foi direto para sua mesa pegar seu casaco quando seu celular tremeu avisando que havia chegado mensagem. Pegou o aparelho e viu que havia recebido um email do policial e imediatamente abriu o vídeo. Seus olhos se arregalaram com o conteúdo – Por meu distintivo! – exclamou saindo correndo na direção do chefe.

— Chefe... – falou assim que abriu a porta – Você precisa ver isso. – então viu seu chefe no telefone lhe fazendo um sinal para esperar.

— Tudo bem. Estarei aqui para recebê-los. – concordou ao desligar o telefone – O que aconteceu Rizzoli?

— Desculpe entrar assim chefe, mas acabei de receber esse vídeo do policial Damon. – disse entregando o celular para o chefe – Essa moça é a Lilith Page, e a pick-up é de Emma Swan-Mills. – ia explicando – O vídeo foi feito no dia que a senhora Swan-Mills sofreu o acidente com o veículo. – fez uma pausa deixando seu chefe rever mais uma vez o vídeo – Esse vídeo nos dá quase certeza de que ela tenha feito a mesma coisa com a senhorita Murray e que o senhor Scarlet confessou é verdade.

Sean soltou um longo suspiro – O FBI acabou de me ligar, Rizzoli... Parece que o pai da senhorita Page está envolvido em um esquema de corrupção o qual o FBI está investigando. – informou. Os olhos de Jane se arregalaram surpresos – O FBI quer que trabalhemos com eles nesse caso, e agora mais essa da filha do prefeito, temos que tomar todas as providências.

— Ah sério? – perguntou Jane desanimada – Eles são um saco.

— Olha o linguajar Rizzoli. – repreendeu o homem e Jane apenas deu de ombros – Eu sei que eles não cooperam, mas nós vamos cooperar.

— Quanto ao caso que estou investigando? – perguntou mudando de assunto.

— Eu vou ligar para o seu contato na polícia da cidade, e em seguida ligarei para o juiz e conseguirei um mandado de prisão para a senhorita Page. – respondeu – Vá para a cidade e leve Korsak junto com você.

— Tudo bem chefe, já estou indo. – disse Jane já quase fora da sala.

— E Jane? – chamou o tenente. Ela parou a porta e o olhou – Cuidado, não faça nada fora da lei...

— Eu tentarei seguir as normas. – brincou a morena.

— Me mande esse vídeo. – pediu Sean. Jane assentiu com um aceno de cabeça e saiu da sala deixando seu chefe sozinho ali – Ah com certeza depois desse caso eu terei uma úlcera... – sentou-se em sua cadeira e pegou seu café dando um grande gole – Isso com certeza ajudará a me dar essa úlcera.

— Korsak! – chamou Jane entrando na sala e pegando seu casaco, seu distintivo e sua arma – Vamos que temos um longo caminho até Storybrooke. - os olhos do homem se abriram surpresos – Acho que você muito provavelmente terá a chance de tomar o café de Eugenia quando tudo estiver terminado.

— O que vamos fazer lá? – perguntou quando pararam a frente do elevador o esperando. Jane mexia em seu celular.

— Nós vamos prender Lilith Paga pelo assassinato de Fiona Murray e pela tentativa de assassinato de Emma Swan-Mills. – respondeu ao terminar de enviar o vídeo para seu chefe, então começou a digitar uma mensagem para Maura, a avisando o que estava acontecendo.

— Entendi. – disse Vince assim que entraram no elevador.

— Eu também vou enviar uma mensagem para Damon avisando que estamos a caminho da cidade. – informou ainda digitando em seu celular. Minutos depois estavam os dois no carro da detetive partindo rumo a Storybrooke.

—SQ-

Assim que Damon havia terminado de salvar no último lugar de sua confiança o seu telefone tocou – Delegacia de Storybrooke, policial Damon falando. – ficou alguns segundos em silêncio - Tenente Sean Cavanaugh! – seus olhos se arregalaram – Polícia de Boston! - os olhos de Matt se arregalaram em surpresa com o que seu amigo havia dito – Sim senhor... – disse mexendo em seu computador – Sim chegou, vou imprimir e assim que os detetives chegarem eu entrego... – uma pequena pausa – Não senhor, a honra é nossa por trabalhar em conjunto com vocês. – desligou o telefone e pegou os papéis que mandou imprimir. Um era o mandado de prisão para Lilith Page pelo assassinato de Fiona Murray e o outro era o papel para que as duas jurisdições pudessem trabalhar juntas.

— Os detetives estão vindo para prender Lilith por um assassinato. – murmurou Damon atônito – Os resultados? Falta muito tempo?

— Quem diria que a filha do prefeito era mais suja que pau de galinheiro. – comentou Matt atônito também, mas se levantou – Estou indo ver imediatamente, pois não faltava muito tempo. – saiu em direção ao laboratório técnico.

—SQ-

— Sim chefe... Entendido. – comentou Amber em seu celular. Ela havia pedido para ir ao banheiro quando recebeu uma mensagem – Eu vou gravar tudo aqui. – terminou a ligação e ajeitou a câmera escondida em sua roupa e saiu na direção de Robin.

— Ah Amber olha que maravilha? – falou Robin ao mostrar os documentos falsificados da fazenda Vale dos Sonhos – Com essas belezinhas nós teremos muito dinheiro.

— Isso é o que eu espero. – ela comentou pegando uma das folhas e colocando bem a frente da câmera, mas como se ela estivesse olhando o trabalho. Devolveu a folha e girou ao redor gravando tudo que podia. Tinha alguns homens em pequenas máquinas, o lugar não era muito grande para não chamar a atenção – Mas porque demorou tanto para falsificar os documentos da fazenda, se já faz tempo que fomos lá? – perguntou assim que se virou para Robin novamente.

— Pelo simples fato de que a documentação tem que estar falsificada nos mínimos detalhes e isso leva um pouco de tempo até termos a matriz certa para isso. – respondeu Robin olhando para mais uma folha – Qualquer detalhe fora pode colocar a perder nossos negócios.

— Entendi. – comentou Amber.

— Além de que o processo do Blanchard também fez com que os negócios diminuíssem o ritmo. – completou o homem – Uma vez que estamos tentando envolver um lugar de grande porte como a fazenda.

— Sim, tem que se tomar todo cuidado, afinal chegamos muito longe para perdemos tudo agora. – disse Amber – Quanto ao processo de Blanchard, a que pé anda?

— A última coisa que fiquei sabendo é que eles irão para o tribunal, uma vez que o Blanchard não aceitou acordo nenhum. – respondeu – Acabei encontrando a Regina lá. E claro tentei persuadi-la a aceitar sob chantagem, mas aquela mulher é cabeça dura... – fez uma pausa – Então serei obrigado a tirar tudo que o papai querido levou a vida inteira para construir, e que sua adorável esposa trabalhou com tanto esmero parar manter e aumentar. – sorriu maldosamente.

— E nós? – perguntou a ruiva gravando tudo.

— Nós vamos mergulhar numa grande bufunfa de verdinhas para nunca mais termos que trabalhar. – ele disse ao se encostar a cadeira, cruzando seus dedos atrás de sua cabeça ao mesmo tempo em que esticou e cruzou as pernas a frente. Um sorriso malandro em seus lábios. Amber apenas observava tudo e a câmera gravando tudo.

—SQ-

— Oi doutor Josh. – cumprimentou Ruby e Kathryn assim que entraram na sala do médico.

— Boa tarde senhoras Lucas-Midas. – cumprimentou de volta – Por favor, sentem. – pediu.

As duas mulheres sentaram-se e ali começou uma pequena conversa onde o médico fez algumas perguntas as elas que responderam sem problema nenhum – Bom, então vamos fazer o ultrassom? – perguntou e as duas mulheres assentiram com a cabeça – Se troque atrás daquele biombo e depois deite na maca. – indicou para Ruby.

Minutos depois a veterinária estava deitada na maca – Confesso que estou um pouco apreensiva. – informou Será que está tudo bem com o nosso baby?

Josh apenas sorriu – Não precisa, o ultrassom não apresenta nenhum risco para o bebê. – disse – Prontas para saber como anda a criança? – perguntou pegando o pote com o gel.

— Sim, mais que prontas. – respondeu Kathryn ansiosa Eu também estou um pouco apreensiva por causa do estresse que Ruby passou com Emma e Regina! — Sei que deveríamos ter feito o primeiro ultrassom no mês passado, mas foi uma correria só.

— Não tem problema quanto a isso. – ele disse se preparando para começar o ultrassom.

Kathryn sorriu e pegou a mão de sua esposa Calma que vai dar tudo certo! — O que importa é que estamos aqui hoje para nosso primeiro ultrassom. – comentou Ruby sorrindo para sua loira quando esta segurou sua mão.

O médico sorriu e assentiu com a cabeça – O gel está um pouco gelado, mas essa sensação logo passa. – alertou o homem ao depositar um pouco da substância sobre a barriga de Ruby, pegou o transdutor e o colocou sobre a barriga começando a passá-lo pelo abdômen – Hum... A criança está se desenvolvendo bem... – disse Josh olhando para a tela do computador – Está com tamanho normal para dois meses, ou seja, quase treze milímetros.

— Aonde você está vendo isso, doutor? – perguntou Kathryn, as duas mulheres estava olhando para o monitor – Pois eu só vejo uma tela cinza.

O médico soltou uma risada – Emma disse quase a mesma coisa que você mais cedo quando Regina fez o ultrassom. – comentou o homem então mostrou no monitor o bebê – Aqui o bebê de vocês.

— Olha minha morena rebelde, nosso bebê. – disse Kathryn com os olhos úmidos de lágrimas e cheios de emoção ao ver o bebê pela primeira vez O nosso bebê tão querido!

— Nosso baby. – comentou Ruby não segurando a emoção e deixando as lágrimas descerem por suas bochechas Que lindo!

— Ruby, é normal que nesse mês seus peitos aumentem de tamanho, inclusive muitas vezes sendo obrigada a trocar a numeração do sutiã. – informou o médico – Além de começar a mudar um pouco o seu corpo para a gestação do bebê.

— Eu percebi mesmo que qualquer sutiã que eu coloque fica apertado, até o mais confortável está ficando apertado. – confessou a morena Nota mental: comprar roupas de gestante!— Mas doutor já dá para ver alguma coisa do nosso bebê?

— É? Já podemos saber o sexo? – quis saber a loira curiosa Vou adorar comprar roupas de gestante para minha morena rebelde!

— O sexo ainda não é possível, pois o feto está no estágio inicial da gestação. – explicou o médico – Na décima segunda semana, ou seja, no terceiro mês o diagnóstico do sexo é impreciso. – começou a explicar – Mas a partir do quarto mês é possível diagnosticar, com cem por cento de certeza o sexo do bebê, claro se a posição que ele se encontrar favoreça também.

— Tudo bem ainda temos mais ou menos dois meses a frente. – comentou Ruby – Mas nessa fase o que se pode ver no nosso baby?

O médico sorriu – Aqui... – foi mostrando no monitor assim que ele aumentou a tela – Pode-se ver o início da formação dos braços e das pernas... – foi desenhando no monitor – Também as características do rosto, porém as pálpebras ainda estão fundidas não permitindo que ele abra os olhinhos.  – fez uma pausa.

— Ai minha loira, olha o nosso baby está crescendo. – comentou Ruby emocionada. A loira não conseguia dizer nada, apenas olhava maravilhada para o monitor e concordava com acenos de cabeça.

— As mãos estão mais próximas e é possível que o feto coloque as mãos sobre o coração. – continuou Josh - As pernas e os pés estão crescendo, começando a se posicionar mais à frente do corpo. – fez uma pequena pausa - O coração do feto já formado e funcionando... Também é possível identificar o nariz e o lábio superior. – mostrou.

— Podemos escutar o coração? – quis saber Kathryn se pronunciando pela primeira vez desde que Josh começou a explicar.

— Ainda não, mas se pode escutar o batimento do coração a partir do terceiro mês. – respondeu.

Kathryn olhou para sua esposa – Mês que vem poderemos escutar o coração do nosso baby, minha loira estonteante. – Ruby disse extremamente feliz – O que mais podemos saber do nosso baby nessa fase?

— Esses são os pontos principais dessa fase do bebê. – respondeu o médico olhando para o monitor somente para ter certeza – É apenas um bebê, pois nessa fase também se pode saber quantos bebês está sendo gerados. Antes que me perguntem, Ruby tem apenas um bebê aqui dentro. – fez uma pausa – Agora Ruby pode começar a sentir enjoos e  náuseas especialmente pela manhã, além de se sentir cansada. Além de começar a perceber que as roupas além do peito, começam a apertar ao redor da cintura. – informou e apertou alguns botões imprimindo algumas fotos do bebê, enquanto limpava o gel da barriga de Ruby – Pode se trocar. – informou.

A morena assentiu com a cabeça, se levantou e foi novamente para trás do biombo trocar sua roupa – Está tudo bem mesmo, doutor? – quis saber Kathryn – Tanto com Ruby quanto com o bebê?

O médico sorriu tranquilizando a loira – Sim, tanto sua esposa quanto o bebê estão bem... Aqui. – entregou as fotos do ultrassom – Para entregar para os amigos e familiares, ou mesmo quem sabe começar a fazer um álbum. – brincou o homem, então se virou para Ruby que havia parado ao lado de sua esposa assim que se trocou – Aqui. – entregou para a morena alguns panfletos explicativos além de uma receita com vitaminas – É comum também anemia nessa fase, então já estou prescrevendo algumas vitaminas e suplementos em ferro.

— Tudo bem. – falou Ruby ao pegar os papéis Minha vó com certeza se encarregará que eu tome tudo certinho e coma coisas mais saudáveis!

— Bom, agora eu indico que vocês procurem um obstetra, afinal eu sou clínico geral. – comentou o homem – Semana que vem começa a nova obstetra, então seria legal se vocês começassem o acompanhamento com ela.

— Faremos isso. – informou a advogada – Mês que vem começaremos as consultas com a nova obstetra.

— Mas até lá, se houver qualquer coisa incomum, eu estarei aqui. – comunicou Josh.

Ruby apenas o olhou – Nada pessoal doutor, muito pelo contrário, sou muito grata por tudo que fez, mas espero não precisar de você até a próxima consulta com a obstetra. – sorriu travessamente.

— Eu entendo perfeitamente, inclusive torço para que não precisem de mim. – sorriu – Bom, então até qualquer dia.

— Até doutor, muito obrigada. – agradeceu Kathryn. Elas se despediram, começaram a caminhar para o quarto de Emma para contar todas as novidades.

—SQ-

— Chegamos. – anunciou Jane assim que cruzou a placa que indicava que eles estavam em Storybrooke – Vamos direto para a delegacia.

Korsak olhava tudo ao redor – Bem que você falou mesmo, essa cidade tem bem a cara de cidade de interior do estado. – comentou ao sorrir e ver a sorveteria idêntica a de filmes.

— Não é de todo ruim, creio que a fazenda de Emma e Regina ajudará a cidade a se desenvolver mais, além claro, de um prefeito disposto a fazer essa melhoria na cidade. – comentou ao virar uma esquina e ver ao final do quarteirão a delegacia.

— Quem sabe quando me aposentar não venha morar em uma cidade calma como essa. – comentou Korsak – Aposto que eles têm um lago, ou rio excelente para pescaria. – sorriu com a ideia.

Jane olhou para seu parceiro assim que saíram do carro – Você conseguiria viver em uma cidade pequena? Melhor, a Kiki conseguiria viver aqui?

— Eu com certeza não teria problema em morar aqui, afinal eu quero ter um resto de vida sossegada. – disse ele caminhando ao lado da parceira – Já a Kiki, é questão de conversar com ela.

Jane sorriu assim que abriu a porta de vidro da delegacia e entrou, imediatamente avistou o policial com quem estava trocando as informações – Policial Damon.

— Detetive Rizzoli. – cumprimentou os dois detetives com um aperto de mão.

— Detetive Vince Korsak. – o parceiro de Jane se apresentou.

— Prazer. – respondeu – Aqui detetive. – ele entregou os dois papéis que o chefe dos detetives havia mandado – Quero que saiba que estamos inteiros a disposição. – olhou para os lados – Será que podemos conversar um minuto lá fora. – pediu o policial. Tanto Vince quanto Jane apenas estranharam, mas acabaram consentindo – Desculpa, mas lá dentro pode ter ouvidos... – explicou – O nosso problema aqui é que o xerife é amigo de longa data do atual prefeito, então ele pode achar um jeito ou de atrapalhar, atrasar ou até mesmo nos impedir de fazer alguma coisa.

— Entendi. – comentou Jane soltando um longo suspiro Espero que esse prefeito também esteja no esquema que o FBI está investigando e os prendam! Não tem coisa pior que um policial corrupto!

— Tudo bem, manteremos isso entre nós por enquanto, mas logo teremos que informar seu chefe, afinal não estamos na nossa jurisdição. – comentou Vince sendo razoável. Damon apenas assentiu com a cabeça – Claro que depois de prendermos a senhorita Page. – sorriu malandramente.

— Ah! Quanto ao atentado contra Emma, estamos investigando ainda. – disse o policial – Só estamos esperando os resultados de alguns testes.

Jane o olhou, confusa – Mas você não me mandou o vídeo com a senhorita Page sendo a causadora do problema do acidente da pick-up? – perguntou.

Agora foi a vez do policial a olhar, confuso – Não estou falando desse, este está praticamente certo e comprovado quem é o culpado. – respondeu – Estou falando dos tiros que Emma levou dois dias atrás.

— O que? – disse Jane perguntou surpresa – Que história é essa?

— Achei que você soubesse detetive. – comentou o policial – Bom, Emma sofreu uma tentativa de assassinato dois dias atrás, atiraram contra ela dentro da fazenda... – soltou um suspiro – Ela foi operada, pois uma bala acertou o abdômen. Emma está internada ainda no hospital...

— Eu quero tudo que você tem sobre essa tentativa de assassinato. – pediu Jane já caminhando para seu carro, com Vince junto – Irei para o hospital, depois eu passo aqui para pegar tudo sobre isso. – fechou a porta e em seguida saiu com o carro. O policial apenas assentiu com a cabeça e saiu correndo para o laboratório do amigo ver se tinha algum resultado.

—SQ-

— Boa tarde! – cumprimentou Jane na recepção do hospital. A recepcionista apenas sorriu – Estou procurando por Emma Swan-Mills. – informou.

— Quarto duzentos e oito, no segundo andar. – respondeu a recepcionista.

— Muito obrigada. – agradeceu Jane, começando a andar na direção do elevador junto ao Korsak. Já no corredor procuraram pelo quarto da loira – Emma? – bateu a porta chamando pela amiga.

— Entre! – veio a voz de dentro do quarto.

A detetive abriu a porta com cuidado e colocou a cabeça para dentro para visualizar o ambiente. Abriu um sorriso ao ver sua amiga sentada na cama, e a esposa ao lado – Hey! – Jane disse abrindo a porta o suficiente para entrar, assim como seu parceiro.

— Jane! – exclamou Emma feliz em ver a amiga ali Mas o que você está fazendo aqui? — Como você está?

— Eu vou bem. – respondeu depois de dar um abraço em Regina – Agora você pelo visto já esteve melhor. – brincou dando um abraço na loira – Deixa-me apresentar, este é Vince Korsak, meu parceiro de trabalho e amigo nas horas vagas. – brincou a última parte.

— Prazer, Regina. – cumprimentou a advogada com um aperto de mão.

— Emma. – apertou a mão da loira também.

A loira olhou para sua amiga detetive – O que está fazendo aqui? – quis saber.

Jane soltou uma longa respiração – Estou a trabalho...

— Um pouco longe de Boston, não? – questionou Regina suspeitosamente Aí tem alguma coisa!

— Um pouco. – respondeu Korsak então olhou melhor para a morena – Desculpe, mas eu te conheço de algum lugar?

Regina sorriu – Eu morei muitos anos em Boston... – respondeu – Talvez você tenha escutado meu nome nos tribunais. – disse. Vince continuou apenas a olhando tentando se lembrar de onde a conhecia.

— Ela é Regina Mills, advogada empresarial, bastante conhecida em Boston. – respondeu Jane para o parceiro. Tanto ela quanto Emma sorriam orgulhosa da advogada.

— Ah! Então é isso! – ele disse surpreso, mas depois abriu um sorriso amigável.

— O que vocês estão investigando? – quis saber Emma quando sua curiosidade bateu um alto nível Para estarem aqui, o negócio é grande!

Jane soltou uma longa respiração – Na realidade o crime já está resolvido, estamos aqui para prender o assassino. – foi tudo que a detetive conseguiu dizer, pois no momento seguinte a porta se abriu com Kathryn e Ruby entrando no quarto extremamente felizes.

— Jane! – exclamaram as duas mulheres ao ver a detetive ali. Jane sorriu e deu um abraço nas duas amigas e apresentou seu parceiro.

— Ai Loirão, você precisa ver isso. – disse Ruby toda feliz – É a primeira foto do nosso baby. – entregou uma foto do ultrassom para Emma, Regina e uma para Jane. Korsak apenas parou ao lado da parceira para olhar a foto. Todos tinham um sorriso nos lábios enquanto Ruby e Kathryn falaram tudo que o médico havia dito a elas Logo serei eu que passarei por essas mudanças! Sim, Regina logo será você!

— Hum, bom saber que mês que vem teremos uma obstetra. – comentou Regina sorrindo feliz para as amigas. Jane apenas a olhou, curiosa – Ah Emma e eu também vamos ser mães de novo. – colocou sua mão sobre seu ventre – Estou grávida tem quase um mês. – anunciou para Jane e Vince.

Emma estendeu as fotos do ultrassom para os quatro – Nosso bebê ainda não está tão desenvolvido quanto o de Rubs e Katy, mas ele chegará lá. – brincou, mas seu olhar era de orgulho.

Os olhos de Jane se arregalaram surpresos – Mas que maravilha Regina. – exclamou a policial dando um abraço na amiga – Parabéns! – então abraçou a amiga loira na cama – Nossa, agora eu parecei a minha ma. – brincou fazendo todos rirem, enquanto via tanto a foto do bebê de Ruby quanto de Regina Um dia Maura e eu também teremos filhos!

— Mas acho que Ângela teria quase matado as quatro mulheres de tanto abraçar. – brincou Korsak.

Continuaram conversando até terminar a hora da visita. Emma contou tudo que se lembrava do dia em que levou os tiros. Assim como a polícia havia aberto investigação de tentativa de assassinato. Jane guardou todas as informações que Emma disse. Regina também disse que Emma sairia do hospital amanhã, só não sabia a hora precisa, pois precisava do médico fazer a última verificada antes de dar alta. Jane, Vince assim como Ruby e Kathryn se despediram. Jane prometeu voltar antes de Emma ser liberada.

— Quem será que Jane veio prender aqui na cidade? – quis saber a loira assim que estavam sozinhas no quarto Muito estranho isso! — E o que será que essa pessoa fez?

— Bom, pelo pouco que sei... – começou Regina deitada em sua cama – Jane está fora de sua jurisdição, então quer dizer que essa pessoa cometeu o crime em Boston, mas está aqui na cidade. Eles devem estar trabalhando em conjunto com a polícia daqui uma vez que o distintivo deles só tem validade em Boston... – começou Regina analisando – Eles fazem parte do departamento de homicídios, então essa pessoa muito provavelmente deve ter matado alguém.

— Sim, o que você disse faz sentido. – comentou Emma dando um bocejo – Acho que o remédio está fazendo efeito. – murmurou já sonolenta. Hoje a dor estava grande devido a toda a movimentação para ir ver o primeiro ultrassom de seu bebê Não me arrependo! Se precisasse eu faria tudo de novo sem problema nenhum!

— Então vamos dormir, minha loira. – comentou Regina olhando para sua loira que já havia fechado os olhos e sucumbido ao sono – Amanhã estaremos em casa a essa hora. – murmurou para si, fechando os olhos também Eu vou dormir abraçadinha a você!

—SQ-

— Damon! – chamou Jane assim que entrou na delegacia e viu o policial sentado em sua cadeira – Tudo bem?

— Sim, detetive. Tudo. – respondeu ele pegando a pasta com tudo sobre o caso dos tiros em Emma – Aqui. Tudo que eu tenho e consegui sobre a tentativa de assassinato... Alguns exames estão atrasados com os resultados.

— Damon! – chamou Matt entrando esbaforido na delegacia – Finalmente saiu!! – disse comemorando ao erguer a pasta com os resultados – Desculpa a demora, mas não sei o que aconteceu para ter demorado mais que o esperado... Acho que você irá adorar o que temos aqui. – entregou a pasta ao amigo.

Damon abriu a pasta e percorreu seus olhos sobre os papéis e sorriu – Pronto! Não tem mais escapatória. – entregou a pasta para Jane. Matt apenas olhou fascinado para a detetive.

— Casa comigo? – pediu Matt maravilhado com a morena.

Jane sorriu amarelo par ao homem – Desculpe lhe desapontar, mas eu já sou comprometida, e bem comprometida. – respondeu – Minha noiva é cheia de ciúme. – brincou. Aquilo fez o rapaz sorrir envergonhado e murmurar um pedido de desculpas. Os olhos de Jane percorreram os papéis – Então quer dizer que deu positivo para pólvora nas mãos de Lilith Page, assim como é a mesma pólvora que saiu da arma que vocês apreenderam, que é compatível com as balas que foram disparadas contra Emma. – disse em voz alta voltando ao assunto que estavam tratando.

— Sim. – confirmou Damon. Apenas olhou para o amigo de encolheu os ombros envergonhado – Juntando com a prova de tentativa de assassinato cortando o freio da pick-up de Emma. - comentou Damon – Acho que temos bons motivos para prender a senhorita Page.

— Ela ainda tem nas costas o assassinato de Fiona Murray em Boston. – acrescentou Korsak. Os olhos de Matt e Damon se abriram surpresos com a informação.

— Por meus testes! – exclamou Matt.

— Agora não precisamos de nenhum mandado de prisão. – disse Damon – Temos prova suficiente para prendê-la.

Jane soltou uma longa respiração – Do jeito que conhecemos Lilith, ela provavelmente irá tentar contra a vida de Emma uma última vez, principalmente agora se ela se sentir acuada com toda essa aproximação da polícia.

— O que um animal acuado faz? – quis saber Korsak.

— Ah essa eu sei. – disse Matt empolgado esquecendo sua vergonha – Ele ataca.

— Exato. – confirmou Jane – E Lilith no momento está acuada, com certeza deve estar sabendo que Emma está viva. – fez uma pausa – Ela com certeza tentará uma última vez acabar com a vida de Emma.

— Então o que você sugere, Jane? – quis saber Vince.

— Vamos armar um plano e no momento que ela atacar a prendemos em flagrante. – respondeu a morena – Então não terá nada que a faça sair livre disso.

— Então juntamos todas as provas e... – falou Damon animado agora – Trá! – fez um gesto de fechando a porta da cela - Cadeia nela!

— Exato. – concordou Jane sorrindo, então olhou para os lados.

— Não se preocupe, o xerife já foi embora. – disse Damon despreocupado ao perceber que a detetive olhava procurando pelo xerife – Eu estou de plantão hoje.

— Muito bom. – falou Jane olhando os papéis de tudo que Damon tinha sobre os tiros, assim como os resultados da perícia e balística – Então é isso que vamos fazer... – começou a explicar o que tinha em mente.

—SQ-

Lilith andava de um lado a outro em seu quarto. O ambiente ainda continuava revirado. Ela havia passado a noite acordada pensando onde ela havia errado nos tiros – Eu preciso pensar achar um meio de acabar de vez com aquela mulher. – resmungou extremamente enraivecida. Seus olhos tinha um brilho psicótico – Não posso deixá-la viva! Elas irão me pagar! – ia falando consigo mesma enquanto tentava arrumar um jeito de dar cabo de vez da vida de Emma – Como eu disse, se Emma não será minha, não será de ninguém.

Seus olhos brilharam com a ideia que teve, saiu em disparada no escritório de seu pai. Abriu o armário de armas e escolheu um revólver – Já que de longe não deu certo, agora de perto não tem como falhar. – disse e saiu de sua casa, entrou no seu carro e dirigiu até o hospital.

—SQ-

Emma estava ansiosa sentada em sua cama. Seus filhos já haviam aparecido para dar bom dia e foram para a escola. Ela estava esperando o médico para fazer seu exame do dia e saber se ela poderia ir para casa Vai demorar muito para o médico aparecer e me liberar? Quero ir para casa!

— Hey minha loira, não precisa ficar assim. – comentou Regina ao lado de sua esposa – Vai dar tudo certo e hoje nós vamos para casa.

— Eu não vejo a hora... – murmurou um pouco angustiada.

Regina franziu o cenho – O que está te preocupando? – perguntou fazendo um carinho nos cabelos loiros Me diz o que está sentindo! — Está com dor?

Emma negou com um breve aceno de cabeça, aproveitando os carinhos em seus cabelos – Não estou com dor... – fez uma pausa soltando um longo suspiro – Não sei, estou com uma sensação ruim... Sensação de que algo ruim vai acontecer.

— No fique pensando nisso. – comentou Regina tentando não deixar transparecer sua preocupação Emma não é de sentir essas coisas! Melhor ficar atenta!— Pense que daqui a pouco poderemos ir para casa. – deu um beijo no topo da cabeça loira E tudo isso ficará para trás!

— Bom dia. – disse Josh assim que abriu a porta, depois de bater para saber que ele estava ali – Como estão passando?

— Estamos bem. – respondeu Regina ainda sem parar o carinho nos cabelos loiros – Apesar de não vermos a hora de irmos para a fazenda. – sorriu, então parou o carinho para deixar o médico fazer os exames em sua loira.

O médico começou a fazer os exames enquanto ia fazendo algumas perguntas. Emma ia respondendo sem maiores problemas. Ele revisou o prontuário, prescreveu mais alguma medicação, informou mais alguns cuidados que elas deveriam tomar – Estou assinando sua alta, Emma. – assinou alguns papéis – Espero você no retorno daqui a quinze dias. – falou olhando para as duas mulheres - Mas já sabem qualquer coisa diferente venham rápido para o hospital.

— Pode deixar doutor que voltaremos rápido se eu não me sentir bem. – concordou Emma sorrindo Sim, estamos indo para casa! — Nós vamos para casa, morena.

— Sim, meu anjo, nós vamos. – concordou Regina sorrindo. Josh saiu do quarto e voltou instantes depois com uma cadeira de rodas.

— Para auxiliar sua condução até o veículo. – informou o médico – E nem adianta reclamar, normas do hospital.

Emma suspirou Sério? — Tudo bem. – disse conformada.

— Bom, vou deixá-las a sós assim Regina pode ajudá-la a se trocar. – disse – Até o retorno Emma. – despediram-se, ficando as duas mulheres no quarto.

Sorrindo Regina ajudou Emma a se trocar – Finalmente roupas de verdade. – comentou a loira que estava usando uma calça de moletom e uma camiseta, nos pés um tênis Não era bem isso que gostaria de usar, sinto falta das minhas roupas habituais! Não reclame Emma, pelo menos está indo para casa! Sim, disso não posso reclamar! — Não aguentava mais usar aquele avental que deixava meu bumbum de fora.

— Até que tinha uma pequena serventia aquela avental. – brincou Regina empurrando a cadeira de rodas com sua esposa para fora do quarto Adorava ter uma pequena vista do bumbum da minha loira! Regina safada! Claro mente, não tem como não ser! — Para minha serventia, claro. – piscou e depositou um beijo na bochecha de sua loira Vamos para casa!

—SQ-

Korsak estava sentado no banco do lado de fora do hospital, lendo um jornal enquanto estava vigiando a entrada – Até agora tudo tranquilo. – murmurou no pequeno microfone preso em seu terno – Nenhum sinal da suspeita. – terminou seguindo o plano da parceira.

Jane estava na praça que tinha em ao hospital caminhando pela mesma – Aqui também tudo tranquilo, sem sinal da suspeita. – disse a morena olhando para todos os lados.

— Também tudo tranquilo nas ruas. – comentou Damon em sua viatura fazendo sua ronda matinal – Tem certeza de que ela irá aparecer, detetive? – perguntou olhando ao redor – Não seria melhor irmos atrás dela, assim não perdemos a oportunidade de prendê-la. – olhou para todos os lados – Talvez ela esteja até longe da cidade. – soltou um suspiro.

— Confie em mim quando digo que ela irá tentar mais uma vez contra a vida de Emma. – comentou Jane caminhando na praça – Ela estava certa de que Emma estava morta, mas depois da sua visita ela sabe que Emma está viva. – explicou olhando ao redor – Pelo que li do caso todo, ela pode muito bem apresentar alguns transtornos de personalidade, e enquanto não ver Emma morta, não irá sossegar. – terminou – Por isso estamos aqui para que isso não aconteça.

— Espero que você esteja certa, detetive. – comentou Damon fazendo sua ronda ao redor do hospital – Espero mesmo. – murmurou para si.

— Mas agora se distancie um pouco do hospital, policial. – pediu Korsak vendo a viatura passar a frente do prédio – Porque pode ter certeza que se a suspeita ver a viatura ela irá recuar.

— Tudo bem, estou me afastando. – continuou dirigindo ao se afastar do hospital.

—SQ-

— Droga! Polícia. – comentou Lilith ao se abaixar, se escondendo dentro de seu carro assim que estacionou a uma quadra do hospital – Bom, não vou poder usar a entrada principal se a polícia estiver fazendo a ronda nessa área. – disse saindo do carro com a arma em sua bolsa a tira colo.

Caminhou até o prédio se esgueirando por entre as árvores da calçada. Acabou entrando por uma entrada lateral, somente de funcionários – Quero saber como está a minha loira. – começou a andar dentro do hospital como se o conhecesse, mesmo sob alguns olhares curiosos de alguns funcionários.

— Onde posso encontrar Emma Swan? – perguntou a um enfermeiro, ele tinha cara de ser novo ali no hospital.

— Acho que o doutor Josh deu alta para ela. – respondeu ele – Ela deve estar na recepção.

Um diabólico sorriso surgiu nos lábios de Lilith – Muito obrigada. – saiu na direção da recepção. Assim que Lilith alcançou a recepção viu Emma sentada na cadeira de rodas, sendo empurrada por Regina – Minha loira! – disse com um sorriso malandro nos lábios – Fiquei sabendo do que aconteceu com você.

Instantaneamente Regina estacou no lugar Era o que faltava! Ai Regina que assombração essa mulher! Emma olhou em receosa para a mulher que lhe dirigia a palavra Agora está explicado a minha sensação ruim que estava sentindo! Sensação ruim chamada Lilith Page!— O que você está fazendo aqui? – perguntou a loira rispidamente Some da minha vida!

— Ah meu coração, é assim que você recepciona seu amor? – fingiu chateação, enquanto caminhava na direção de Emma – Mas tudo bem, vou fingir que você não falou assim comigo como por causa do que aconteceu com você.

Antes que Lilith pudesse se aproximar mais, Regina se postou a frente de sua esposa Você não vai chegar perto da minha esposa! — Nem mais um passo. – ameaçou. Os funcionários do hospital estavam todos paralisados com acena a frente. Eles não tinham nenhuma reação a não ser apenas observar todo o decorrido.

— Piff! – zombou Lilith fazendo cara de enfadonha – Ou o que? Hein, projeto fajuto de fazendeira.

— Eu vou te dar uma surra que está merecendo não é de hoje. – respondeu Regina com raiva nos olhos Nem que eu tenha que arrancar esse sorrisinho ridículo do seu rosto nem que seja no soco! Nossa, Reina UFC! Ah mente, pode apostar que se precisar serei!

Uma sonora gargalhada saiu dos lábios de Lilith – Você quem irá me dar uma surra? – gargalhou mais uma vez – Quero ver encostar a mão em mim. – retrucou cheia de cólera – Só cuidado para não quebrar a unha. – zombou mais uma vez.

As mãos de Regina se abriam e fechavam em raiva. Seu sangue borbulhava em ira Ora sua... — Último aviso vá embora. – rosnou Regina entre os dentes, com os olhos fuzilando a mulher a sua frente Não me teste sua boneca de vodu! Emma até tentou alcançar por sua esposa, mas ela estava fora de seu raio de alcance Se eu me levantar ainda não conseguirei segurar a minha morena! Emma, você precisa fazer alguma coisa! Só torcer para alguém intervir!

— É o que eu pretendo fazer, mas vou levar a minha loira comigo, pois vou cuidar dela. – falou a filha do prefeito tentando dar um passo a frente.

— Emma não irá com você. – rosnou Regina cheia de fúria Não irá mesmo! — Quantas vezes vou ter que dizer que Emma é minha esposa?

Outra sonora gargalhada saiu dos lábios de Lilith – Quanta bobagem... Emma pode ter casado com você, mas é a mim que ela ama. – olhou para a loira na cadeira – Não é minha lo...

Finalmente Regina perdeu a calma e acertou seu punho fechado contra o rosto de Lilith a interrompendo, seu nariz fez um barulho estranho, muito provavelmente indicando que estava quebrado, ou pelo menos deslocado – Desculpe, não consegui escutar o que você disse quando meu punho se chocou contra seu nariz. – disse a morena colocando a mão oposta do soco no ouvido Cansei de escutar tanta bobagem!— Já disse que ela não é sua loira. – rosnou a advogada arfando em cólera Ela é minha loira! — Você irá embora ou terei que te colocar para fora?

— Sua desgraçada... – murmurou Lilith segurando seu nariz ensanguentado – Você quebrou o meu nariz. – sua voz saiu nasalada. Seus olhos se arregalaram ao ver sua mão cheia de sangue - Ora sua... – partiu para cima de Regina, fúria saia de seus poros. Os funcionários estavam petrificados no lugar e com os olhos arregalados surpresos por tudo que estavam vendo.

Lilith mal alcançou Regina, mas teve sua mão segura pela morena, que torceu seu braço para trás, enquanto a outra mão que ficara livre foi direto para o cabelo na parte da nuca da filha do prefeito, puxou para trás Era tudo que eu queria! Expulsar esse encosto! — Eu disse que você iria levar uma surra, mas sinceramente, você não vale o esforço. – disse Regina empurrando Lilith para fora do hospital Na minha atual situação melhor não abusar! — Não se aproxime de mim, ou de minha esposa, muito menos da minha família. – disse Regina dando um empurrão violento e forte na mulher para fora do hospital Tchau boneca de vodu!

A força com que Lilith foi jogada para o lado de fora do hospital a fez dar vários passos a frente até quase parar no meio da rua. Regina estava a porta enquanto seu peito subia e descia pesadamente com a respiração – Fui clara, ou terei que explicar novamente para você? – perguntou entre os dentes Agora se eu for ter explicar novamente se segure que eu acabarei com você!

— Código um! – murmurou Korsak quando tomou ciência do que estava acontecendo ao ver Lilith quase voando para fora do hospital – Suspeita estava dentro do hospital. – disse ao se levantar caminhando na direção de Lilith.

— Estou a caminho. – disse Jane começando a correr pela praça na direção do hospital.

— Eu estou pouco longe, mas também já estou indo para aí. – disse Damon acelerando o carro na direção do hospital. Pegou o rádio e chamou o outro policial que estava na delegacia.

Regina apenas olhou para Lilith e voltou para dentro do hospital – Você está bem? – perguntou Emma assim que sua morena se aproximou Que coisa surreal que acabou de acontecer! Sim, Emma com certeza, mas que foi excitante ver a morena toda guerreira, isso foi! Argh mente, não coloque ideias na minha cabeça, principalmente agora que ficarei de molho por um tempo longo!

— Apenas a minha mão está um pouco dolorida. – finalmente olhou para a mão dolorida e a viu vermelha e cheia de ralados Não entendo como as pessoas gostam de ficar socando as pessoas, isso machuca as mãos! Mas a sensação de acertar o soco na outra pessoa é maravilhosa! Isso eu não posso negar!

— Não é melhor verificarmos se ela não está quebrada? – disse a loira preocupada olhando para a mão de sua esposa Apesar de não querer ficar mais tempo aqui nesse hospital, os cuidados com a minha morena vem primeiro!

— Minha mão está bem... – respondeu mexendo os dedos, constatando que estava apenas dolorido devido a pancada Não quero ficar aqui no hospital nem mais um minuto! Qualquer coisa amanhã eu volto se não melhorar! — Vamos embora, que não vejo a hora de estar em casa. – começou a empurrar a cadeira para fora do hospital.

— Senhorita Page. – disse Korsak se aproximando da mulher – Você está presa. – deu voz de prisão. Os olhos de Lilith se arregalaram surpresos.

— Por que? – perguntou incrédula – Quem deveria ser presa é aquela selvagem que quebrou o meu nariz. – resmungou gritando e apontando o dedo para Regina que havia acabado de aparecer na porta do hospital juntamente com Emma – Ela deveria ser presa por lesão corporal. – gritou novamente – Não se preocupe, Emma eu vou te livrar desse projeto mal acabado de fazendeira, e vamos ser muito felizes. – disse olhando insanamente para a loira.

Korsak colocou a mão no braço de Lilith para segurá-la no lugar – Vamos senhorita Page. Vamos embora.

— Tire suas mãos de mim. – ela tirou seu braço rispidamente – Não me toque. – rosnou entre os dentes.

Ele tirou as algemas do cinto, que estava ao lado de sua arma – Senhorita Page, você está presa. – mais uma vez tentou segurá-la pelo braço.

— Já disse para não me tocar. – gritou olhando para o homem – Eu já disse que não fiz nada para ser presa, quem tem que ser presa é aquela mulher. – apontou para Regina que vagarosamente empurrava a cadeira que Emma estava sentada para fora do hospital, parando na calçada.

— Você está presa Lilith Page. – Korsak mais uma vez deu voz de prisão para a mulher – Está presa pelo assassinato de Fiona Murray, assim como pelas duas tentativas de assassinato de Emma Swan-Mills. – segurou o braço de Lilith para colocar uma das algemas.

—SQ-

— Hey Maddie, o que está acontecendo? – perguntou Abby saindo da cozinha assim que escutou sirenes da polícia assim como uma viatura passar correndo em frente a lanchonete na direção do hospital.

— Abby, eu não sei. – respondeu a mulher mais velha. – Só sei que primeiro passou o policial Damon em uma viatura, e agora essa outra. Deve estar acontecendo algum babado forte na cidade.

— Ai como eu queria saber o que está acontecendo. – disse Abby mordendo a ponta de seu dedão em curiosidade – Por que nessas horas não aparece o ou a fofoqueira de plantão da cidade?

Como se tivesse atendido suas preces Tonny entrou esbaforido – Já ficaram sabendo o que está acontecendo? – perguntou olhando para as duas amigas. Ele era um dos fofoqueiros de plantão da cidade.

— Desembucha homem! – pediu Maddie mais que ansiosa. Abby parou ao lado da amiga esperando pelo o que o homem tinha para dizer.

— Está acontecendo o maior show na porta do hospital. – começou ele, então sorriu malicioso – E sabe quem é a estrela do show?

— Ai pare de enrolação, de fale tudo de uma vez Tonny. – pediu Abyy já nervosa.

Tonny tomou um fôlego para começar a falar – Tudo bem, eu vou falar. – fez uma pequena pausa – Lilith apareceu lá no hospital para ver Emma, que coincididamente teve alta e estava saindo do mesmo com sua esposa. – os olhos das duas mulheres se abriram surpresos, assim como de alguns clientes que haviam parado de comer para escutar as informações que o homem diria – Pelo que averiguei, Lilith tentou dar em cima de Emma pela enésima vez, só que dessa vez Regina não se segurou e acertou um soco bem no meio do nariz da filha do prefeito...

— Yeah! – comemorou Abby comemorando com um braço para cima – Finalmente alguém tomou coragem de socar a cara daquela lambisgóia.

— Não interrompe Abby, deixe Tonny continuar. – comentou Maddie olhando para sua amiga, mas ela mesma não segurou um sorriso vitorioso nos lábios – Continue, por favor.

— Com raiva Lilith partiu para cima de Regina que conseguiu imobilizá-la e a escorraçou do hospital, praticamente a jogando no meio da rua. – Tonny continuou o relato – Teve até puxão de cabelo por parte da Regina na filha do prefeito.

— Mas como você sabe de tudo isso? – perguntou Maddie agora curiosa em saber como ele sabia de tudo aquilo.

O sorriso sem vergonha nos lábios do homem já denunciava tudo – Tenho meus contatos no hospital. – brincou piscando para as duas mulheres.

— Tudo bem, nos poupe desse detalhe. – comentou Abby – E continue nos contando dos outros detalhes.

— Mas espera se é apenas uma briga entre mulheres, por que a polícia saiu correndo feito abelhas quando mexem no ninho? – quis saber Maddie.

— Agora vem a melhor parte... – comentou extremamente feliz por saber aquela notícia – Lilith recebeu voz de prisão. – respondeu.

Os olhos das duas mulheres assim como de alguns clientes se arregalaram mais ainda se possível – Como? – perguntaram as duas ao mesmo tempo.

— Isso que vocês escutaram, Lilith recebeu voz de prisão. – ele repetiu, continuou antes de as duas mulheres o interrompesse novamente - Parece que ela é suspeita de ter matado uma mulher, além de ter tentado matar Emma por duas vezes.

As bocas das duas mulheres se abriram imediatamente em um perfeito O, enquanto seus olhos pareciam que iriam cair do rosto – Então por isso a polícia.

— Sim. – confirmou Tonny – Só sei que está um alvoroço na frente do hospital. – comentou por fim. Um pequeno silêncio pairou na lanchonete, pois ninguém se atrevia a quebrá-lo.

—SQ-

— Droga! – xingava Jane correndo em desespero através da praça, tentando chegar o mais rápido possível ao hospital. Ela havia escutando a conversa de seu parceiro com Lilith – Mil vezes droga. – xingou mais uma vez – Espero que eu não chegue atrasada. – acelerou seus passos.

—SQ-

 Os olhos de Lilith se arregalaram diante do que Vince havia dito – Isso é mentira! – exclamou tentando se defender – Eu não matei ninguém. – argumentou mais uma vez, tirando mais uma vez seu braço do agarre do detetive.

— Não é o que as provas nos dizem, assim como as testemunhas. – comentou Vince tentando mais uma vez segurar o braço de Lilith, mas usando mais força. Damon parou ao lado deles, tentando ajudar a segurar a mulher que começou a se debater para dificultar se algemada.

— Senhorita Page, aconselho a não resistir a prisão que será pior. – comentou Vince tendo dificuldade em colocar a algema em um braço. Emma e Regina apenas olhavam atônitas a tudo que escutaram e ao que viam. Nunca achariam que Lilith já tivesse um assassinato nas costas, além de ter atentado contra a vida de Emma por duas vezes.

— Eu não vou presa. – gritou mais uma vez enfurecida. Pisou no pé de Damon, além de dar uma cotovelada fazendo o policial dar alguns passos e acabar no chão por ter perdido o equilíbrio. Então olhou enfurecida para Vince e com extrema agressividade conseguiu tirar as mãos do detetive de si e o empurrou com muita força para longe. O homem acabou tropeçando na sarjeta e caiu sentando na calçada – Já disse para tirar suas mãos sujas de mim. – berrou já fora de si. Sua mão se escondeu em sua bola a tira colo e dali tirou uma pistola Taurus 100, calibre 40 – Eu falei para não me tocar. – atirou e por sorte a bala acertou o chão ao lado de Korsak.

— Código vermelho. – murmurou Korsak na lapela de seu terno – Suspeita armada com pistola e fora de controle.

— Entendido. – murmurou Jane ainda correndo.

Então a viatura do outro policial parou mais ao longe, meio de esgueio – Polícia de Storybrooke! Parada. Solta a arma! – disse o policial ao se posicionar com sua arma apontada para Lilith. Ela apenas olhou insanamente para o policial e atirou contra o carro.

— Central! – ele disse se escondendo atrás do veículo – Sujeito armado e perigoso.

— Pede para esse idiota se afastar. – gritou Jane correndo em desespero até o hospital.

Damon se levantou vagarosamente – Benjamin, se afaste. – gritou – Não faça nada. – então tentou se proteger ao escutar outro tiro que acertou o chão ao seu lado.

— Muito bom que vocês sabem quem mandar aqui. – disse Lilith desequilibrada, então soltou uma sonora gargalhada doida, seus olhos fixaram em Emma e Regina que ainda mantinham o mesmo lugar a frente do hospital – Ah minha loira, eu juro que fiz de tudo para não te machucar... – fez uma pausa e apontou a arma para Emma – Mas você não me deixou escolha... – olhou para Regina – Se ela não for minha, não será de ninguém. – apontou a arma com o seu indicador no gatilho.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Noooossa! Fui muito malvada agora parando nesse exato momento!! Bom, o cerco se fechou por completo contra Lilith, que encurralada partiu para uma missão suicida. A tensão correndo solta! Pequeno agito na cidade. Sei que faltou a parte do FBI, mas não se preocupem, que logo eles aparecem! E por falar em aparecer, quem deu as caras? Sim, Robin e se achando o dono da porrada toda, ah coitado, mal sabe ele o que está por vir ainda.

Ah só um adentro, pois vocês podem estar pensando: nossa com esse tempo todo tanto Regina quanto Emma já poderia ter saído dali e estar protegidas no carro indo para a fazenda? Ou mesmo quão grande é a praça que Jane está correndo que ainda não chegou? Só tenham em mente que tudo aconteceu e está acontecendo em questão de segundos, apesar de parecer uma eternidade. Tudo bem? No mais é só isso, além de já deixar claro que não sei nada sobre prisão ou mesmo investigações, tudo é da minha cabeça doida e de todos os seriados e filmes policiais que já assisti na vida! ;)

Agora a parte feliz do capítulo Ruby e Kathryn no primeiro ultrassom do baby e tudo que ocorre naquela fase, e depois elas conversando com Emma e Regina, trocando fotos de ultrassom dos bebês!

Até a próxima!