Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 95
Capítulo 95 - Bebê Swan-Mills a Caminho!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas do meu coração, estou de volta!! ❤️❤️

Sei que um pouco atrasada, mas com um bom motivo!! Eu poderia ter feito um capítulo um pouco menor, mas que deixariam vocês no suspense ou então faria um capítulo um pouco maior e com muitas coisas mais esclarecida!! Com a ajuda da Patys acabei por decidir fazer um capítulo um pouco mais extenso, por isso a demora!

Gente, se eu soube que dar uns pipoco na história faria com que chovesse comentários teria feito uma guerra kkk calma brincadeira!! Podem guardar as armas! Mas estou imensamente feliz pelos muitos comentários, e agradecida de coração a todos que comentaram, favoritaram, e claro ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Obrigada mesmo!!

Boa leitura!!



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— Tia Katy! – falou Henry assim que saíram da escola junto aos seus dois irmãos.

— Oi meu amores. – disse a loira sorrindo amavelmente para as crianças – Como foi a escola hoje?

— Ah tia, foi muito legal, a gente fez bastante coisa. – disse Thomaz sorrindo.

— Sim, a professora deu bastante coisa para fazer. – concordou Henry.

A loira olhou para a menina – Jú? Como foi o seu dia?

A menina apenas olhou ao redor – Foi divertido. – foi o que respondeu – Cadê nossas mães? – quis saber ao mesmo tempo em que a advogada levava as três crianças para o carro. Ruby havia voltado com o próprio carro para a fazenda, para tomar banho enquanto Kathryn se encarregava de pegar as crianças na escola.

— Aconteceu um imprevisto e elas não puderam vir buscar vocês hoje. – respondeu Kathryn assim que entrou no carro. Ligou o veículo e saiu na direção da fazenda.

—SQ-

— Eu nunca esperaria que o próprio assassino estivesse na cena do crime e ainda assumiria o assassinato antes de abrirmos investigação. – comentou Jane entrando na sala e tirando seu casado e o colocando sobre o encosto de sua cadeira. A detetive foi até a máquina de café – Quer? – perguntou ao seu colega.

— Não, obrigado. Estou tentando diminuir a quantidade de cafeína em meu organismo. – respondeu Vince ao se sentar em sua cadeira – Mas pelo menos o assassino nos poupou tempo e dinheiro do governo.

— Tudo bem, nessa parte concordo com você. – falou e foi se sentar com seu café em mãos – Ai que saudades do café de Eugenia.

Korsak deu uma pequena risada – Você fala tanto desse café, que quando você for novamente para a fazenda, serei obrigado a ir com vocês para provar essa iguaria. – brincou.

— Ou então eu posso trazer uma garrafa com café, mas corre o risco de chegar aqui em Boston apenas a garrafa. – riu a morena. Pegou os papéis do acidente de Emma e de Fiona e foi para o quadro de acrílico traçar suas ideias e suspeitas.

Colou as fotos das duas pick-ups destruídas. As fotos do sistema de freio escreveu em baixo “falha mecânica”, então colocou a foto de Lilith, e mais uma vez escreveu em baixo “namorada”, então colocou a foto de Emma e de Fiona, traçando duas setas da foto de Lilith até as da loira e a de Fiona. No meio da seta entre Fiona e Lilith, Jane puxou outra seta e colou a foto de Will Scarlet e escreveu em baixo “álibi”.

— Bom o que temos? – perguntou Korsak ao parar ao lado de Jane e olhando para o quadro.

Jane soltou uma longa respiração e olhou para o quadro – Tem uma grande coincidência ou uma pessoa extremamente culpada. – respondeu – Bom, temos dois acidentes de pick-up, que acabaram sendo engavetados por terem sido concluídos como falha mecânica... – começou e apontou as devidas fotos – Porém temos um fato em comum aqui. – apontou a foto de Lilith – A senhorita Page direta ou indiretamente estava se relacionando com as vítimas. – apontou as outras duas fotos – Na época, ela era namorada de Fiona, que depois de uma briga a senhorita Murray acabou falecendo no acidente com a pick-up.

— Até aí tudo parece normal, nada fora do comum. – comentou Korsak seguindo a linha de raciocínio de sua colega.

— Porém alguns anos depois, a mesma senhorita Page estava de, vamos dizer assim, amizade colorida com Emma Swan. – continuou Jane – Essa amizade colorida acabou assim que Emma conheceu Regina Mills, e elas começaram um relacionamento sério, e hoje estão casadas.

— Você está achando que essa senhorita Page possa ter feito algo com a senhorita Swan motivada por ciúme? – perguntou Korsak ainda seguindo a linha de raciocínio de sua colega – Assim como a senhorita Murray?

— Isso é uma possibilidade. – respondeu Jane escrevendo bem ao canto esquerdo e abaixo do quadro motivos: - ciúme. – Isso me leva a perguntar qual foi o motivo da briga entre a senhorita Page e a senhorita Murray?

Vince foi até a mesa de Jane e pegou os papéis do caso de Fiona, e procurou algo – Bom, de acordo aqui com o que aqui está relatado foi uma desavença normal de namoradas. – falou e olhou para Jane.

— Que pode ser considerado ciúme. – apontou para o canto abaixo.

Vince ficou pensativo por alguns segundos – Também podemos considerar rejeição? – sugeriu – Afinal, por mais que ela estivesse em uma amizade colorida com a senhorita Swan, ela foi trocada pela senhorita Mills.

Jane assentiu com a cabeça e escreveu em baixo de ciúme - rejeição – Podemos ter a hipótese de que Lilith movida pela rejeição e ciúme tenha cortado o sistema de freio das pick-ups, assim causando os dois acidentes, um com vítima fatal e o outro apenas com ferimentos leves. Mas no caso da senhorita Murray, rejeição talvez esteja fora de cogitação, uma vez que ainda estavam namorando.

— Mas o acidente de vítima fatal, a senhorita Page tem um álibi sólido. – acrescentou Vince – Além de que peritos atestaram que em ambos os acidentes foram devidos a falha mecânica.

Jane soltou uma longa respiração – Eu sei que isso parece ser surreal... Mas é muita coincidência.

Vince soltou uma longa respiração também – Concordo com você nesses dois quesitos, mas nós sabemos melhor que ninguém que coincidências não existem.

— Exato! – disse Jane ainda olhando para o quadro – Precisamos saber mais sobre esse Will Scarlet. – murmurou a morena.

— E eu estou aqui com todas as informações que me pediram. – anunciou Nina entrando na sala com uma pasta cheia de papéis – Além de um bônus da senhorita Murray.

— Maravilha nina! – exclamou Jane animada – Então o que temos?

A mulher entregou a pasta para a detetive, que imediatamente abriu e começou a ler as informações – Will Scarlet conhecia a senhorita Page, mas não eram tão amigos assim... – continuou lendo – Que uma quantia bem generosa de dinheiro apareceu em sua conta, que ele afirma ser uma quantia que havia emprestado. – continuou lendo – Duas semanas depois que o caso foi encerrado ele foi para a Europa devido a uma vaga de emprego...

— Um pouco suspeito isso. – comentou Vince prestando atenção ao que sua colega dizia – Na realidade bem suspeito.

— Sim... – Jane continuou olhando para os papéis – Lilith tinha algumas queixas na polícia, mas que foram apagadas no momento que seu pai se tornou prefeito de Storybrooke. – fez uma pausa – Papai teve que mexer os pauzinhos e usar de sua influência para livrar a filha... Cara como eu odeio gente assim. – resmungou a morena.

— É uma das piores espécies. – concordou Vince – Mas continue.

— As queixas contra Lilith nada muito grave: são desordem, desacato e ameaças. – respondeu Jane.

— Têm quais são as ameaças que ela tenha feito? – perguntou seu colega.

— Se você procurar logo de cara não irá achar. – respondeu Nina – Mas eu acabei investigando a fundo, afinal mesmo que o pai tenha conseguido retirar essas queixas, mais graves por assim dizer, elas ainda ficam registradas em um banco de memória a parte no sistema.

— Nina, eu te amo. – brincou Jane ao achar o papel com as queixas.

A técnica apenas riu – Jane, por mais que você seja atraente, você não é a Rizzoli que faz meu tipo, e outra você já tem uma noiva e muito ciumenta. – brincou – Mas voltando as ameaças, a maioria são ameaças de morte.

— Isso está ficando cada vez melhor. – disse Jane lendo – Está certo que essas ameaças foram feitas para pessoas aleatórias, mas podemos achar uma ligação nessas ameaças para a causa dos acidentes, afinal se ela ameaça, ela pode muito bem colocar em prática essas ameaças em outras pessoas.

— Mas você ainda não chegou na melhor parte. – comentou Nina, Jane apenas a olhou – Vá para o arquivo da senhorita Murray.

Imediatamente Jane pulou para as folhas do caso da senhorita Murray – O que? – exclamou surpresa – A senhorita Murray havia feito uma ordem de restrição contra a Page, alegando que elas já não estavam mais namorando na época do acidente.

— Agora eu fiquei confuso. – comentou Korsak – Se elas já não estavam mais namorando, porque a senhorita Page falou que elas ainda estavam?

— Ah Korsak, algumas mulheres não lidam bem com rejeição. – comentou Nina – Talvez a senhorita Page ainda tivesse esperanças de que voltassem a namorar.

— Agora o fator rejeição pode ser cogitado nos dois casos. – acrescentou Vince.

Jane voltou para os papéis sobre Will Scarlet – Olha que interessante também, que eu não havia visto... – comentou – O senhor Scarlet voltou para Boston, dois meses depois de ter ido para a Europa. – olhou para o Vince – Acho que ele poderá nos dar algumas respostas para nossas dúvidas.

— Vamos fazer uma pequena visita. – comentou Korsak pegando seu casaco da cadeira.

— Acho que estou com vontade de tomar um chazinho. – brincou Jane fechando a pasta e pegando seu casaco também, além de manter a pasta em sua mão – Nina, muito obrigada. – agradeceu já caminhando na direção do elevador parando ao lado de seu colega.

—SQ-

Lentamente seus olhos estavam se acostumando com a pequena claridade do ambiente Onde estou? Piscou algumas vezes até ter seus sentidos de volta. Olhou ao redor e viu sua mãe sentada no sofá, ela tinha a cabeça encostada no alto do móvel e seus olhos estavam fechados. Mais uma vez percorreu os olhos pelo ambiente não reconhecendo, mas depois de alguns segundos suas memórias voltaram Ah o hospital! — Emma?

Imediatamente Cora abriu os olhos e viu sua filha acordada, no segundo seguinte a mulher mais velha estava ao lado da cama – Minha filha, como você está? – perguntou e apertou o botão chamando o médico.

— Um pouco zonza ainda, mas acho que bem. – respondeu a morena mais nova – Emma?

Cora sorriu – Ela está bem, ainda está na sala de recuperação pós-operatória, e logo será trazida aqui para o seu quarto também. – respondeu então escutaram leves batidas a porta.

— Com licença. – falou Josh adentrando o quarto – Vejo que acordou Regina. – disse ele observando o aparelho que estava conectado a sua paciente – Como está se sentindo? – perguntou quando finalmente olhou para a mulher deitada na cama.

— Um pouco zonza ainda, mas acho que do resto estou bem. – respondeu Regina soltando uma longa respiração Mas eu quero saber da minha esposa!

— Isso é normal devido a turbilhão de emoção que você passou nessas poucas horas. Você teve uma queda de pressão e acabou desmaiando. – respondeu Josh olhando para ela ainda – Mas vocês passam bem.

Aquela constatação fez Regina erguer a sobrancelha Vocês? Será que aconteceu algo com a minha loira? — Emma também teve algum problema depois da cirurgia? – perguntou preocupada.

O homem apenas sorriu – Emma está muito bem, não teve problema nenhum, inclusive daqui a alguns minutos irão trazê-la para cá, assim vocês poderão ficar no mesmo quarto.

— Então por que você falou vocês passam bem? – perguntou curiosa Eu realmente não entendi o plural da palavra! Até Cora olhou para o médico com certa curiosidade.

O médico sorriu – Vocês eu quis dizer você e o bebê. – respondeu ele – Você dois passam bem, além de Emma é claro.

— Bebê? – questionou Regina surpresa Que bebê?

— Sim, você está grávida de quase um mês. – respondeu Josh.

Grávida? Como é possível? Regina olhou para seu ventre e colocou as duas mãos sobre o mesmo – Mas... Mas... Mas eu achei que não estava. – murmurou, então ergueu seu rosto e olhou para o médico – Eu fiz aquele teste de farmácia e deu negativo.

Mais uma vez o médico sorriu – Ah Regina esses testes de farmácia não são cem por cento seguros, o correto mesmo é fazer um exame de sangue para não ter dúvida nenhuma.

— Grávida! – exclamou a morena deixando a ficha cair, seus olhos se encheram de lágrimas Eu estou grávida! Minha loira, nós vamos ter um bebê! Cora tinha um sorriso feliz nos lábios, enquanto suas mãos estavam em suas próprias bochechas Mais um neto! Que felicidade! Um imenso sorriso se instalou nos lábios de Regina – Grávida! – suas mãos passando por seu ventre carinhosamente Oi meu bebezinho!

— Acredito que a gravidez era muito esperada por vocês. – comentou Josh sorrindo genuinamente feliz.

— Muito. – respondeu Regina feliz, olhou para sua mãe – Eu estou grávida mamãe.

— Ah minha filha! – foi tudo que Cora conseguiu dizer antes de envolver sua filha em um abraço afetuoso – Meus parabéns! – disse ao ouvido de Regina – Estou muito feliz por vocês. – se soltou do abraço – Vocês merecem mais essa criança. – Cora colocou sua mão sobre o ventre da filha – Vovó já te ama e muito meu neto ou neta.

— Ai mamãe, que felicidade. – comentou Regina acariciando seu ventre Nosso bebê Emma! — Doutor Josh, você está falando a verdade, não é nenhuma brincadeira, não? Por que se for, já digo que é de muito mau gosto.

O médico apenas balançou em negativo a cabeça – Eu nunca iria brincar com isso... – procurou no prontuário de Regina – Aqui. – entregou o resultado do exame de sangue comprovando a gravidez – Quando você desmaiou, eu pediu para fazer todos os exames necessários para saber o motivo do desmaio.

A trêmula mão de Regina alcançou o papel e rapidamente seus olhos castanhos percorreram o papel até chegarem a palavra: positivo. Um imenso sorriu se abriu mais uma vez em seus lábios, e as lágrimas que haviam se acumulado agora desceram por suas bochechas em felicidade Como eu queria tanto ler essa palavra! Agora você pode comemorar Regina, você está grávida! A família irá aumentar mais um pouco! Um suspiro feliz saiu de seus lábios, só não estava completamente feliz, porque ela ainda não poderia compartilhar com sua esposa aquela maravilhosa notícia Quando Emma souber, aposto que irá dar cambalhotas de alegria! Não é um pouco exagerado isso? Tudo bem, mente, ela ficará muito emocionada! Melhor!

Como se tivesse combinado, mais uma leve batida a porta, para em seguida ser aberta e a cama com Emma adentrar ao quarto. Regina acompanhou com os olhos sua esposa na cama, com os aparelhos atados ao seu corpo, assim como o soro. O enfermeiro ajeitou a cama ao lado da cama de Regina, verificou o aparelho e o soro, fez um meneio com a cabeça e saiu.

Doutor Josh verificou novamente os aparelhos, o soro, leu o prontuário de Emma para ter certeza de tudo estava certo. Olhou os pontos da operação debaixo do curativo – Muito bom. – murmurou para si. Conferiu mais uma vez Emma – Está tudo certo, é só descansar e esperar Emma acordar.

— Quanto tempo para isso doutor Josh? – quis saber Regina olhando carinhosamente para sua esposa que estava dormindo Sabia que você não iria nos abandonar! Só não demore para acordar que tenho uma maravilhosa notícia para te dar!

Josh soltou uma longa respiração – Não tenho como precisar, pois como disse a cirurgia foi complicada e exaustiva, ela pode acordar daqui a meia hora ou então só amanhã cedo.

— Entendi. – comentou a morena sem deixar de olhar para sua esposa Apenas acorde e não nos deixe nessa angústia de ficar te esperando, minha loira!

— Bom, meu plantão acaba daqui a dez minutos e volto somente depois de amanhã. – comentou olhando para as duas mulheres – Mas deixarei as enfermeiras avisadas e o médico que ficará no meu lugar, assim que ela acordar chamem o médico, sim.

— Chamaremos. – respondeu Cora.

— Eu ainda devo passar aqui amanhã para dar a sua alta Regina, e aproveito para dar uma olhada em Emma também. – disse o médico – Parabéns pela gravidez. Até amanhã. – se despediu e saiu do quarto.

Assim que o médico saiu do quarto um silêncio pairou no ar. Apenas as respirações e os barulhos dos aparelhos quebravam aquele silêncio. Regina olhou mais uma vez para sua esposa, então voltou sua atenção para seu ventre, instintivamente suas duas mãos pousaram sobre o mesmo Nosso bebê! Um imenso sorriso se abriu em seus lábios – Grávida... – murmurou, então ergueu seu olhar – Eu estou grávida mamãe. – disse a morena sorrindo e seus olhos se enchendo de lágrimas mais uma vez – Nosso bebê está a caminho.

— Sim, minha filha, mais um netinho ou netinha para eu encher de beijos e mimos assim como seus irmãos. – falou Cora sorrindo feliz.

— Mamãe, me ajude a levantar, eu preciso tocar minha loira e saber que ela está viva. – pediu Regina e sentando na cama Mesmo vendo ela ali deitada, preciso sentir o calor da pele dela contra a minha, nem que seja através da ponta dos dedos! Cora até pensou em negar, mas sabia que seria inútil, então se aproximou de sua filha e a ajudou a se levantar e com muito cuidado a levou para a cama de Emma.

Regina parou ao lado da cama de sua esposa, sua trêmula mão foi se aproximando do rosto sereno de Emma Que não seja um sonho! Que seja real a minha loira aqui deitada a minha frente e viva! Assim que as pontas de seus dedos tocaram a alva pele, Regina soltou uma entrecortada respiração com um misto de alívio e felicidade ao sentir que sua esposa estava viva, apesar de estar vendo-a Sim, é a minha loira e não é um sonho!! Ela está viva! A morena se inclinou para depositar um beijo demorado na bochecha de sua esposa – Não demore a acordar minha loira atrevida... Agora mais do que nunca eu preciso de você. – sorriu – Seus filhos precisam de você, e sim nosso quarto filho logo estará chegando para se juntar aos irmãos e fazer muita bagunça. – mais um beijo Eu sei que você irá se juntar a eles nessa bagunça e eu irei adorar ver tudo isso!

Cora se aproximou de Regina assim que a mesma fez menção de que iria retornar para sua cama – Vem. – chamou a mulher mais velha – Quando você irá contar a novidade? – quis saber.

— Eu queria contar a Emma primeiro, antes de contar a todos. – comentou Regina se sentando em sua cama para depois se deitar Ela merece saber em primeira mão! — Você consegue segurar por mais algum tempo esse “segredo”?

Cora sorriu para sua filha – Eu entendo, e sem problema, eu seguro por um tempo esse “segredo”, mas quando você contar a Emma eu irei fazer compras para meus quatro... – parou por um instante – Digo cinco netos, pois o bebê de Ruby e Kathryn também já o considero como meu neto. – disse por fim a mulher rindo travessamente.

Regina soltou uma pequena risada – Não irei me opor as suas comprar Dona Cora, pois sei que não adiantaria, só peço que maneire nas compras.

— Como você pode falar que eu não tenho controle nas compras que faço? – perguntou Cora fingindo estar chocada.

— Igual quando você e George quase comprar o shopping quando conheceram seus netos? – brincou Regina. Aquilo fez as duas mulheres rirem mais um pouco.

— Oi! – disse George colocando a cabeça para dentro do quarto – Oh Emma! – exclamou e imediatamente estava ao lado de sua filha. Pegou a mão alva da filha entre as suas e encostou sua testa, sem perceber lágrimas desciam por suas bochechas – Estou tão aliviado em ver que está viva. – murmurou entre um soluço e outro.

— Então pode parar com a choradeira... – veio uma voz fraca. Imediatamente três pares de olhos caíram sobre a loira que lentamente abria seus olhos, se acostumando com a claridade do ambiente Onde estou? — Não vai ser dessa vez que vão ficar se mim. – brincou apesar da seriedade do acontecido.

— Emma! – exclamaram os três ao mesmo tempo. Imediatamente George apertou o botão para chamar o médico – Que bom que acordou, minha filha.

Dois minutos depois Josh entrou no quarto – Emma, que bom que acordou. – disse o homem – Mais um minuto e vocês não me pegariam mais aqui no hospital, apesar de já terminado meu turno. – ele se aproximou e fez alguns exames na loira – Como se sente?

Um sorriso sapeca surgiu em seus lábios – Como se tivesse levado tiros. – brincou Estou no hospital pelo jeito!

— Emma! – exclamou Regina indignada – Agora não é hora para brincadeiras. – repreendeu Como pode fazer esse tipo de brincadeira?

— Ah morena... – fez uma pausa, pois sua garganta ainda estava dolorida pela falta de água – Eu não consegui evitar. – se virou e olhou para sua esposa, abrindo um imenso sorriso feliz – É tão bom te ver. – então seu cenho franziu – Você está bem? Está machucada? Também foi baleada? – fez uma pergunta atrás da outra, sem deixar a sua esposa responder.

Regina sorriu amavelmente – Não, eu estou bem. – fez uma pequena pausa – Não estou machucada e nem fui baleada. – respondeu.

— Então por que está em uma cama de hospital? – perguntou menos preocupada Não era para você estar em uma cama de hospital se não tem nada?

Um imenso sorriso surgiu nos lábios de Regina – Eu apenas tive uma queda de pressão.

Um bocejo soltou dos lábios da loira – Que bom que não foi nada grave... – fechou os olhos novamente e caiu no sono mais uma vez.

— Emma? – perguntou Regina olhando preocupada para sua esposa Se for outra brincadeira, saiba que é de muito mau gosto!

— Calma Regina, isso ainda é efeito da anestesia. – falou o médico terminando de examinar a loira – É normal ela sentir essa sonolência, afinal mal começou sua recuperação, mas dela já ter aberto os olhos e conversado brevemente é uma grande coisa. – anotou mais algumas coisas no prontuário ao lado da cama e o pendurou no lugar – Bom, ela está bem, provavelmente deva dormir até amanhã cedo. – explicou e se aproximou de Regina – E você, como está se sentindo?

— Estou bem, não se preocupe, aquela sensação de tontura já está passando. – comunicou a morena olhando para o médico.

— Muito bem, assim que você ela comer ela irá sumir de vez. – comentou – Bom, agora assim eu os vejo amanhã. – se despediu mais uma vez.

— Cora meu bem, sua vez de ir para casa. – comentou o homem assim que se aproximou e depositou um breve beijo nos lábios de sua namorada – Foi a nossa promessa. – acrescentou antes que a mulher argumentasse – Eu fico a noite com elas e se acontecer, o que não vai, eu ligarei. – assegurou.

— Sim, mamãe, pode ir. – incentivou Regina – Seus netos precisam de você lá essa noite.

Cora soltou uma longa respiração derrotada – Tudo bem, eu vou. – disse por fim conformada – Mas só vou porque nossos netos precisam de mim essa noite. – deu um beijo em sua filha – Amanhã estarei de volta.

— Estarei aqui esperando. – respondeu Regina sorrindo para sua mãe.

A arquiteta se aproximou de seu namorado e depositou mais um beijo nos lábios – Promete que me liga mesmo? – perguntou novamente.

— Sim, prometo. – respondeu George dando um último beijo no topo da cabeça de sua namorada – Vá despreocupada.

A mulher mais velha apenas assentiu com a cabeça, deu mais um beijo em sua filha, se aproximou da cama de Emma, depositando um beijo nos cabelos loiros, com um último aceno se despediu do pessoal do quarto e fechou a porta.

—SQ-

— Vamos ver se o encontramos em casa. – disse Jane assim que desligou o carro em frente a casa. Ela e Korsak desceram e caminharam até a porta.

— Pelo visto o sonho de morar e trabalhar na Europa não passou de um pesadelo. – comentou Vince olhando a vizinhança. Eles estavam em um bairro pobre da cidade.

— Isso é o que vamos descobrir. – murmurou Jane ao bater a porta. Vince acenou com a cabeça que iria para a porta dos fundos, caso Will tentasse fugir.

— Quem é? – veio a pergunta de trás da porta.

— Detetive Jane Rizzoli. – respondeu – Departamento de Polícia de Boston.

— O que você quer? – mais uma pergunta vinda de trás da porta.

Jane soltou um suspiro – Estou procurando por Will Scarlet.

— O que você quer com ele? – mais uma vez veio a pergunta de trás da porta.

— Quero apenas conversar. – respondeu Jane já sem paciência – Será que poderia abrir a porta, Will? – perguntou, mas dessa vez foi recebida com silêncio. Esperou mais alguns segundos, bateu novamente a porta – Will Scarlet?? – chamou então a porta foi aberta e viu Vince sorrindo para ela – Ele tentou fugir? – perguntou já sabendo da resposta.

— Entre e vamos conversar com ele, que amigavelmente aceitou se sentar para nos responder algumas perguntas. – falou Vince em tom irônico.

— Amigavelmente? Onde? – alfinetou Will sentado no sofá a muito contragosto – Se estou sendo preso eu quero saber dos meus direitos.

Jane olhou para o homem – Bom, primeiro você não está sendo preso, então não tem direitos para saber. – comentou – Segundo estamos aqui apenas para fazer algumas perguntas, mas se você correu é porque tem algo para esconder.

— Eu não tenho nada para esconder. – respondeu entre os dentes.

— Sua postura e resposta dizem outra coisa, mas vamos ao que interessa. – disse Jane se sentando no outro sofá de frente para o homem – Você sabe que basta responder algumas perguntas e iremos embora, simples assim.

— Com a polícia nada é simples. – respondeu Will em um murmuro – Mas o que querem saber? Assim eu fico livre de vocês o mais rápido possível.

Jane sorriu – Estamos reabrindo o caso da senhorita Murray... – comentou Jane e repentinamente Will ficou branco – Surgiram algumas pistas novas.

— Eu já disse tudo que eu sabia quando vieram conversar comigo na época do acidente. – respondeu ele rapidamente, levantando mais ainda as suspeitas de Jane.

— Então você saberá nos responder de onde veio aquela quantia de dinheiro em sua conta logo após o acidente. – disse Korsak.

— Foi uma grana que emprestei e me devolveram. – ele respondeu começando a suar frio.

— Jane para quem mora em um bairro como esse você não acha que é muito dinheiro para ter sido emprestado? – perguntou Korsak olhando para sua parceira.

— Qual o problema em morar em bairro pobre? – questionou Will.

— Nenhum. – respondeu Jane – Eu mesma vim da área sul da cidade, mas pela quantia que você emprestou e depois recebeu, a lógica era para você morar em outro bairro.

— A vida acontece. – ele rebateu.

— Ah sim, a vida... – comentou Korsak – A Provavelmente a vida na Europa de sonho virou pesadelo, e você acabou aqui novamente.

— Olha se vocês sabem tanto da minha vida acho que eu não preciso responder a nada. – ele disse olhando para os dois detetives – Acho que já podem ir embora.

Jane soltou outra respiração – Escute senhor Scarlet, nós estamos investigando e se você estiver envolvido de uma forma ou de outra, acabará sendo preso. – começou – Mas se cooperar conosco podemos entrar em um acordo.

— Eu não sei de nada além do que já disse para vocês na época. – insistiu ele.

— Pelo que eu sei a senhorita Page tem dinheiro e pode muito bem contratar um excelente advogado e pegar uma pena pequena mínima, mas você será representado por um advogado do estado e o pessoal do júri não terá compaixão por você, se eventualmente o caso vá parar no tribunal, e você provavelmente irá mofar na cadeia. – Jane jogou verde. Ela e Korsak esperaram alguns segundos e Will permanecia em silêncio – Vamos Korsak. – chamou e se levantou.

— Ah senhor Scarlet, você está temporariamente impossibilitado de deixar a cidade por qualquer meio de condução. – anunciou Korsak – Pois a partir de agora você se tornou suspeito do assassinato da senhorita Murray.

— Caso tente deixar a cidade será preso imediatamente. – completou Jane já na porta de saída. Ela olhou mais uma vez para o homem que permanecia calado e parado sentado no sofá.

— Então? – perguntou Korsak assim que entraram no carro.

— Ele sabe muita coisa que não disse na época, mas acho que talvez dessa vez ele abra a boca. – disse assim que ligou o carro e partiu na direção do departamento.

— Você acha que ele irá fugir? – perguntou Vince preocupado.

— Naah! Ele está muito amedrontado para isso. – respondeu Jane virando uma esquina – Ele irá nos procurar.

Vince deu uma curta risada – Eu espero que você esteja certa. – brincou.

— Eu sempre estou. – piscou para o amigo.

—SQ-

— Vovó! – disseram as três crianças juntas assim que Cora entrou na casa – Cadê nossas mães? – perguntou Júlia assim que as três crianças se soltaram do abraço.

Cora soltou um suspiro cansado Hora da verdade! — Vem cá, vamos sentar que preciso conversar com vocês. – pediu. Os olhos de Júlia imediatamente se abriram em pânico – Não se preocupe, Jú. Elas não foram embora, eu te garanto. – tentou acalmar a menina. O pessoal da fazenda estava sabendo que Júlia estava vendo um psicólogo por causa de seus traumas – Amanhã Regina estará de volta.

— E a mãe? – quis saber Henry preocupado agora.

— Ela irá demorar um pouquinho para voltar. – respondeu Alguns dias ainda!

— Por quê? – agora foi a vez de Thomaz perguntar Estava demorando!

Cora solou mais um suspiro – Bom, a mãe de vocês acabou se machucando e precisou ir para o hospital e irá ficar lá alguns dias. – começou Vamos dizer quase toda a verdade, afinal eles não precisam saber que ela levou dois tiros!

— Nossa, então ela está muito machucada. – exclamou Thomaz surpreso.

— Sim, ela se machucou bastante. – concordou Cora.

— A gente pode ir visitar a mãe? – pediu Henry.

— Hoje não, meu príncipe. – respondeu a mulher mais velha.

— Amanhã pode então? – quis saber Júlia.

Cora sorriu para sua neta – Amanhã antes de vocês irem para a escola nós vamos visitar a sua mãe no hospital.

— Cadê a mamãe? – quis saber Thomaz.

— Ela está no hospital cuidando de sua mãe. – respondeu Cora – Ela irá passar a noite com Emma. Por isso que elas não estarão aqui essa noite. – explicou.

— Quem irá nos colocar na cama? – perguntou Thomaz pensativo Ah como eu queria ter esse tipo de preocupação que você tem, mas sei que um dia quando for adulto irá mudar!

— Eu irei. – respondeu a arquiteta com um sorriso amoroso nos lábios. Olhou para o relógio na parede – Então vamos começar pelo banho e depois jantar. – brincou a mulher mais velha e os três soltaram uma pequena reclamação – Sem reclamarem. – falou em tom de repreensão.

— Tudo bem. – concordaram em tom de derrota e começaram a subir as escadas na direção do banheiro, com os cachorros juntos. Tempos depois e banho tomados, todos desceram para jantarem encontrando com Ruby, Kathryn e Eugenia já na cozinha apenas os esperando.

— Então como está a menina Emma? – perguntou Eugenia ainda preocupada.

— Ela está bem. – respondeu Cora ao ajudar a colocar as coisas a mesa – Regina ficará com ela essa noite lá no hospital também.

Os olhos da cozinheira se abriram amplamente – Ela está bem também?

Cora sorriu – Sim, ela teve apenas uma queda de pressão. Mas já foi examinada e está bem. – respondeu.

— Cadê o vovô? – perguntou Henry sentindo falta do homem.

— Ah ele também irá ficar com Emma no hospital hoje a noite. – respondeu Cora.

— Realmente a mãe se machucou bastante. – constatou Thomaz – Eu não quero me machucar assim.

As três mulheres mais velhas apenas olharam interrogativas para Cora – Não se preocupe, meu lindo, que você não irá se machucar assim. – então olhou para as outras três mulheres – Emma está no hospital porque ela se machucou bem feio.

— Sim, se machucou bastante. – concordou Ruby entendendo o contexto. Kathryn apenas assentiu com a cabeça e Eugenia apenas sorriu. O jantar transcorreu sem muita conversa, pois todos estavam mais imersos em seus pensamentos do que predispostos a conversarem.

—SQ-

Lilith estava deitada no sofá, em sua mão uma taça de vinho. Um sorriso no rosto e uma música suave preenchia o ambiente.

Leopold abriu a porta de entrada e estranhou aquele clima – Para que tudo isso? – perguntou ao olhar para sua filha, mas acabou abrindo um pequeno sorriso, pois fazia tempo que não via sua filha feliz – Aconteceu alguma coisa?

— Sim. – ela respondeu tomando um gole de seu vinho – Sim papai, eu fiz acontecer alguma coisa, e essa alguma coisa muito boa.

— Que ótimo! – exclamou – Mas você fez tudo direito para não deixar rastro, certo?

— Claro papai. – piscou e tomou mais um gole de seu vinho.

Leopold sorriu satisfeito – Bom, vou tomar um banho e me recolher que o dia foi cheio com esse povo enchendo meu saco querendo melhorias e reclamando. – se inclinou e depositou um beijo nos cabelos de sua filha – Boa noite.

— Boa noite papai. – desejou de volta – Eu disse que vocês iriam me pagar. – murmurou assim que se viu sozinha e tomou mais um gole de seu vinho, abrindo um imenso sorriso psicótico.

—SQ-

— Água. – Emma murmurou assim que os primeiros raios de sol entravam pelas cortinas claras do quarto do hospital.

No segundo seguinte George estava ao lado da cama da filha – O que você disse Emma?

Lentamente ela abriu os olhos – Água... Por favor. – pediu mais uma vez com a voz rouca devido a secura de sua garganta. George assentiu com a cabeça e pegou um pequeno copo de plástico e o encheu até a metade Achei que estava sonhando! Não estou sonhando ainda estou no hospital!

George ajudou Emma a se sentar melhor na cama para tomar a água – Aqui. – entregou o copo na mão de sua filha, que lentamente o levou até a boca e vagarosamente foi tomando a água em pequenos goles.

— Mais. – pediu entregando o copo ao seu pai, que colocou mais um pouco de água e Emma voltou a bebê-la. Entregou o copo mais uma vez ao homem.

— Mais? – perguntou e a loira apenas negou com a cabeça em um pequeno movimento lateral de sua cabeça – Como se sente? – perguntou assim que colocou o copo em cima da mesa ao lado da cama e apertou o botão chamando pelo médico.

— Com bastante dor no abdômen e na coxa, mas acho que bem. – respondeu ao se encostar à sua cama que estava reclinada Até que muito bem para quem levou dois tiros!  Virou seu rosto e viu sua esposa dormindo na outra cama – Ela está bem? – perguntou preocupada Porque se não estiver eu juro que acho quem fez isso e acabo com ele!

— Sim, Regina está bem. – comentou George sorrindo – Ela apenas passou mal e a pressão caiu e acabou desmaiando, o médico por segurança pediu para que ela passasse a noite aqui. – respondeu.

— Entendi. – soltou uma respiração aliviada Ainda bem! — Meus filhos? – perguntou assim que olhou para seu pai Espero que eles também estejam bem!

— Cora e as meninas estão com eles na fazenda, não se preocupe. – George disse tentando acalmar sua filha.

Os olhos castanhos se abriram lentamente, se acostumando com a claridade do quarto Onde estou? Ah no hospital! Espreguiçou-se e se virou para o lado de sua esposa. Abriu um sorriso ao ver sua loira acordada. Sentou-se a cama – Oi minha loira.

— Hey! – respondeu Emma sorrindo feliz ao ver sua esposa.

— George, você poderia me ajudar? – pediu assim que se sentou a beira da cama – Eu estou bem, mas quero abraçar a minha loira. Eu preciso!

— Claro Regina. – o pai de Emma ajudou sua nora a caminhar sem pressa até a cama da outra mulher.

Uma vez no alcance dos braços de Regina, Emma foi envolvida em um forte abraço Como é bom ter em meus braços novamente e o principal, viva! — Temi tanto pela sua vida, meu amor. – murmurou Regina ao ouvido de sua loira. Emma apenas suspirou aliviada ao sentir o aroma de sua esposa, e como um bálsamo acalmou seu coração inquieto.

— Agora não precisa mais se preocupar, morena. Estou aqui viva. – comentou Emma ao abraçar forte sua esposa Achei que nunca mais teria você em meus braços novamente, minha vida! mesmo com uma pequena dor no abdômen não queria soltar sua razão de vida tão cedo, mas te que ser contrariada quando escutou uma voz vinda da porta.

— Com licença. – disse o médico de plantão assim que colocou a cabeça para dentro do quarto ao bater levemente a porta, depois entrando em seguida – Bom dia. – cumprimentou.

— Bom dia! – os três disseram ao mesmo tempo. Regina voltando para sua cama esperando o médico tirar o aparelho ao qual estava ligada.

— Eu sou o doutor Denvers. – se apresentou – Sou o médico plantonista no momento... – pegou o prontuário da loira – Como você está se sentindo Emma. – perguntou depois de uma rápida passada de olhos no papel.

— Com um pouco de dor, mas acho que bem. – respondeu esperando o médico começar a lhe examinar.

O médico sorriu simpático – Isso é normal, uma vez que o efeito dos analgésicos está começando a passar, eu vou lhe receitar mais uma dose e depois eu peço para a enfermeira vir lhe dar o remédio. – respondeu então começou a examinar a loira – Você está bem... Seu ferimento está cicatrizando bem, e sua recuperação está dentro das estimativas. – escreveu mais alguma coisa em seu prontuário, apertou um botão para chamar a enfermeira. Então se dirigiu a morena – E você, Regina, como está se sentindo? – perguntou ao pegar seu prontuário no pé da cama e dar uma rápida lida.

— Eu estou me sentindo bem, doutor Denvers. – respondeu Regina. O médico assentiu com a cabeça e começou a examiná-la – Sim realmente você está bem... Sua pressão está normalizada e não apresenta riscos para você e nem para o bebê. – comentou escrevendo alguma coisa no prontuário da morena, seguido desconectou Regina do aparelho que monitorava sua frequência cardíaca.

— Bebê? – perguntou Emma surpresa ao olhar para sua esposa Escutei direito? — Como assim?

O médico olhou para Regina com quem pedia perdão por ter falado algo que não devia. Regina apenas negou com a cabeça indicando que estava tudo bem, então abriu um sorriso nos lábios Não se preocupe, pois eu já iria contar a minha loira que estou esperando um bebê! Mais uma vez estava de pé e caminhou para a cama da sua loira, e como muito cuidado se sentou na beirada. Pegou a mão de sua esposa que estava livre do soro e do aparelho de monitoramento cardíaco e a pousou sobre seu ventre Aqui!  – Nosso bebê Emma. – respondeu com um largo sorriso Nosso quarto filho está a caminho!

Os olhos de Emma se encheram de lágrimas Que notícia fantástica! — Mas... Mas... O teste deu negativo. – disse ainda não entendo como era possível Sim, como é possível?

— Sim, eu também perguntei isso para o doutor Josh ontem, mas ele fez vários exames para saber porque eu desmaiei ontem, e mais tarde ele veio com o papel comprovando que eu estou grávida de quase um mês. – respondeu Regina deixando uma lágrima descer por sua bochecha Não é sonho, eu estou realmente grávida! Apontou para o papel dobrado perto da bolsa dela, George pegou e o entregou para a morena – Ele disse que testes de farmácia não são cem por cento seguros. – entregou o papel para sua esposa.

— Grávida? – perguntou a loira sorrindo por entre as lágrimas que já desciam por seu rosto, abrindo o teste de gravidez É verdade! Minha morena está grávida mesmo! — Nosso bebê!

— Sim, a transferência deu certo dessa vez. – disse a morena colocando a sua mão sobre a mão de sua esposa que ainda mantinha sobre seu ventre Vamos ter mais um filho! — Vamos ter um bebê.

— Mais uma criança Swan-Mills a caminho. – disse Emma visivelmente emocionada Que será paparicada e sapeca como as outras três que já temos! Disso eu não tenho dúvidas! Ai mente vamos ter mais um filho, a família está crescendo mais ainda!

— Oh minhas filhas, que felicidade em saber disso. – George se pronunciou pela primeira vez depois que escutou aquela maravilhosa notícia Eu vou ter mais um neto!

— Não é pai? Muita felicidade mesmo. – confirmou Emma ainda sorrindo bobamente Nosso sonho se realizando, nossa família aumentando! Eles nem perceberam a enfermeira entrando no quarto e conversando com o médico. A mulher assentiu e aplicou mais um dose de analgésico no soro da loira e saiu.

— Bom, vocês duas, digo vocês três estão bem e agora vou deixá-los a sós, que logo o café será servido. – anunciou o médico estourando a bolha que envolvia os três – Qualquer problema é só me chamarem... O doutor Josh me bipou e falou que mais para o meio da manhã passará aqui para vê-las e assinar sua alta Regina. – informou já na porta – Parabéns pela gravidez. – felicitou e saiu deixando os três ali sozinhos mais uma vez.

Não deu nem tempo de começarem a conversar quando a porta abriu novamente – Bom dia! – cumprimentou Cora assim que entrou, seguida de três crianças ávidas para ver suas mães Que surpresa maravilhosa! Sim mente, é maravilhoso ver meus filhos logo cedo, ainda mais quando achei que nunca mais os veria!

—SQ-

— Bom dia Korsak. – cumprimentou Jane ao entrar na sala com um café nas mãos, e a pasta com os acidentes das pick-ups e da morte de Fiona.

— Oi Jane. – ele respondeu, então sorriu – Adivinha quem madrugou hoje?

A morena se deixou cair sentada em sua cadeira – Só me diz que são boas notícias que minha ma já me encheu as paciências logo cedo por causa de casamento. – tomou um gole de seu café.

— Creio que seja boa notícia. – disse o parceiro – Temos visitas. – anunciou e se levantou.

Os olhos de Jane apenas acompanharam o parceiro – Quem? – perguntou tomando mais um gole de seu café – Conhecemos?

Vince deu uma risada de lado – Eu só não esperava que o Will Scarlet viesse tão cedo nos visitar.

Os olhos da detetive se arregalaram surpresos – Sério? – perguntou incrédula já se levantando de sua cadeira, pegou suas coisas – Qual sala ele está?

— Sala de interrogatório número dois. – respondeu se encaminhando para a referida sala com Jane ao seu encalce.

A morena parou em frente a porta da sala, apenas soltou uma longa respiração, olhou para seu parceiro e entrou na sala – Bom dia senhor Scarlet, a que devemos a sua visita tão cedo no dia de hoje? – perguntou ao colocar a pasta com os papéis do caso e seu café sobre a mesa ao mesmo tempo em que apoiou as duas mãos sobre a mesma. Olhou diretamente nos olhos do homem que estava sentado na cadeira com suas mãos cruzadas sobre a tampa de madeira.

— Bom dia detetive. – finalmente Will falou – Eu andei pensando depois que vocês foram embora. – fez uma pausa – Talvez eu tenha algumas respostas para suas perguntas.

Jane olhou para seu parceiro, que apenas tinha as sobrancelhas erguidas em surpresa. Ela se sentou na cadeira de frente ao homem – Muito bem, então vamos conversar.

— Mas antes de responder suas perguntas, eu posso ter a certeza de que terei um acordo? – perguntou receoso – Vocês me prometeram que poderiam fazer um acordo.

— Que tipo de acordo você quer fazer? – perguntou Korsak ao se sentar na outra cadeira vaga ao lado de sua parceira.

— Proteção. – sua resposta foi simples e direta. Os dois detetives apenas olharam e silenciosamente questionavam o porquê – Por minha vida. – fez uma pequena pausa – Sei que talvez o que eu diga aqui eu posso ir para a cadeia... Mas eu temo pela minha vida.

— Quem você teme? – perguntou Jane abrindo a pasta do caso para fazer uma pressão psicológica maior no homem. Aquilo surgiu efeito imediato, Will acabou engolindo seco ao ver as fotos do acidente de Fiona.

— Bom, você pode começar a nos contar sobre a sua ida a Europa, e porque voltou pouco tempo depois para a América. – começou Korsak tirando seu bloco de notas do bolso juntamente com a caneta.

—SQ-

— Olha quem eu trouxe para uma visita? – disse a arquiteta abrindo a porta para as três crianças entrarem e imediatamente irem na direção de suas mães. Regina sorriu amplamente recebendo as três crianças ao mesmo tempo para um abraço apertado e cheio de saudade Meus filhos, que coisa maravilhosa vê-los logo cedo aqui!

— Meus filhos. – disse a morena chorosa, mas feliz. As crianças a rodearam no abraço – Senti falta de vocês essa noite.

— Nós também mamãe. – disse Júlia sendo a primeira a se soltar, abriu um sorriso feliz ao olhar nos olhos castanhos de sua mãe morena – A vovó cuidou bem de nós... – olhou para a mulher mais velha que sorriu – Mas ela não é vocês.

— Eu sei meu amor. – disse Regina fazendo um pequeno carinho no rosto de sua filha.

— Hey! Eu escutei isso. – brincou Cora fingindo estar brava.

— Ai vovó é verdade, você realmente cuida bem de nós, mas não são nossas mães. – disse a menina com um sorriso travesso.

Cora abriu um sorriso amável – Eu sei meu anjo, não há nada como o carinho de mãe. – piscou para as três crianças.

— Mas não era para vocês estarem indo para a escola nesse exato momento? – questionou Regina olhando para seus filhos.

— Eles fizeram uma rebelião, e disseram que só iam para a escola depois que vissem vocês duas. – respondeu Cora sorrindo sapecamente. Regina apenas a olhou, incrédula Sério?— Tudo bem, não teve rebelião, mas teve olhos pidões irresistíveis. – confessou Cora e Regina sorriu – Mas eles prometeram que vão para a escola depois que sairmos daqui.

Emma tinha um imenso sorriso nos lábios Minha família! Minha esposa, meus três filhos e meu bebê que logo estará aqui conosco! Sim, Emma a família irá crescer mais um pouco! E não tenho vergonha de dizer que estou amando isso!— Ah! Mas é só a mamãe de vocês que recebe abraços e carinhos? Eu não existo? – perguntou Emma com falsa chateação Também quero abraço e carinho! A Emma criança toma conta da Emma adulta! Ah mente, a Emma adulta é uma eterna criança!

— Claro que não, mãe. – disse Henry amoroso – Lembramos de você também, mas a mamãe está mais fácil abraçar, porque ela está no chão. – explicou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – Mas a gente também quer te abraçar.

— Como vamos fazer para te abraçar? – perguntou Thomaz olhando expectativamente para as duas mulheres Ai meu caçula que logo deixará de ser!

— Fácil! – respondeu Henry – É só levantar a gente na cama da mãe.

Cora sorriu – Tudo bem, mas tem que ser um de cada vez, afinal a mãe de vocês está machucada, lembra? – comentou pegando Henry primeiro e o colocando sobre a cama da nora.

Assim que Henry se sentou na cama seus pequenos braços envolveram carinhosamente sua mãe loira. Sorrindo feito boba, Emma envolveu seu braço livre ao redor do pequeno corpo do seu filho do meio – Ah que saudades de você, meu garoto. – comentou emocionada dando alguns beijos nos cabelos castanhos do menino.

— Eu também. – disse o menino assim que se soltou do abraço – A vovó até contou uma história para nós, mas não foi igual como você faz.

— Não? – ela perguntou limpando uma pequena lágrima que se acumulou no canto de seu olho Que bom poder abraçar você, meu garoto!

— Não! – ele respondeu com um aceno de cabeça, então colocou as mãos ao redor da boca como se confidenciasse um segredo – Ela não faz a voz dos personagens. O vovô faz, mas ele não dormiu com a gente ontem a noite.

Em outro fingimento Cora olhou para seu neto – Pelo visto hoje não é o meu dia. Estão falando mal de mim em tudo que faço.

— Mas meu garoto, a vovó Cora não tem muita experiência em contar histórias como o vovô, por isso que ela não faz as vozes. – explicou Emma Salvando a pele da minha sogra! — Eu aprendi a contar história com ele. – confidenciou a loira como se fosse segredo.

 Os olhos de Henry se abriram surpresos e admirados para o pai de Emma – Eu quero aprender a contar histórias como ele. Você me ensina vovô?

George sorriu satisfeito – Claro que ensino, assim também ensino Júlia e Thomaz, claro se eles quiserem.

— Eu quero. – disse Tom imediatamente. Júlia apenas sorria assentindo com a cabeça.

— Então estamos combinados. – confirmou o homem – Hoje eu dormirei com vocês e contarei uma história.

— Oba! – comemoraram as crianças.

— Sshhh! – repreendeu Regina Não quero cortar o entusiasmo deles, mas não pode esquecer que estamos em um hospital! — Não podem fazer barulhos, meus queridos, estamos em um hospital.

Imediatamente os três colocaram suas duas mãos sobre suas bocas para evitar fazerem mais barulhos. George tirou Henry da cama de Emma, e colocou Thomaz. A loira não perdeu tempo e abraçou seu filho caçula fortemente – Meu pequeno garoto, muitas saudades de você também. – confessou depositando muitos beijos na cabeleira loira do menino Pensar que você logo perderá seu posto de caçula!

— Eu também, mãe. – disse o menino olhando para sua mãe assim que se soltou do abraço – Seu machucado dói?

Emma sorriu contente – Só um pouquinho agora. – respondeu Agora que o analgésico está fazendo efeito, não tanto!

— Onde você machucou? – quis saber curioso Meu pequeno garoto curioso como sempre!

— Aqui. – respondeu a loira pousando sua mão levemente sobre sua perna – E aqui. – pousou levemente sua mão sobre seu abdômen.

— Como você se machucou? – perguntou Tom mais uma vez, curioso.

— Sabe que nem eu sei. – Emma respondeu – Quando percebi já estava machucada. – depositou mais um beijo nas madeixas loiras do filho, então George tirou Thomaz da cama, para logo em seguida colocar Júlia ali sentada. A menina tinha os olhos úmidos pelas lágrimas – Minha pequena morena. – murmurou a mulher loira e abraçou fortemente a filha que não se fez de rogada no abraço a sua mãe loira – Saudades de você também. – disse distribuindo beijos nos cabelos castanhos. Júlia apenas soltou uma profunda fungada e um pequeno choro – Sshh, está tudo bem. – comentou subindo e descendo seu braço livre sobre as costas da menina – Eu estou aqui. – murmurou e depositou um longo beijo nas madeixas castanhas da filha. A menina apertou fortemente sua mãe. Regina apenas olhou carinhosamente sua esposa e filha, mas em seus lábios tinha um sorriso carinhoso Ah minha Júlia, sempre a mais sentimental de todas, eu não poderia pedir uma filha tão bela como você!

— Você vai ficar boa logo? – perguntou assim que levantou seu rosto do peito de Emma. Seus olhos levemente vermelhos por causa do choro. A loira sorriu carinhosamente para sua filha.

— Sim, logo eu ficarei boa. – respondeu fazendo carinho nos cabelos da menina Quero ficar boa o mais rápido possível parar voltar para vocês meus filhos, para a minha esposa, para a minha família!

— Quando que você sai daqui? – Thomaz quis saber. Ele e Henry estavam sentados na cama que Regina havia ocupado durante a noite.

Emma olhou para seus dois meninos – Só quando o médico me liberar, mas como meu machucado foi grande então terei que ficar alguns dias aqui no hospital ainda. – respondeu Mas gostaria de ir para casa com vocês!

— A gente pode dormir uma noite aqui com você também? – perguntou Henry – Assim a gente faz companhia para você e para a mamãe.

— E eu? – perguntou Cora olhando para os dois netos – Quem irá fazer companhia para mim?

— Ah vovó, você tem o vovô para isso. – respondeu Thomaz com um imenso sorriso Esse é o meu pequeno garoto!

George soltou uma gargalhada – Sim, meu neto, você tem razão. – comentou e olhou para o relógio em seu punho – Acho que está na hora de vocês irem para a escola. – falou e um sonoro resmungo vindo das três crianças fora ouvido.

— Morena, eu posso contar a novidade? – perguntou Emma parecendo mais uma criança Deixa vai!

— Novidade? – perguntou Júlia curiosa. Emma apenas assentiu com a cabeça – Qual?

Regina sorriu abertamente Minha criança crescida! — Claro minha loira.

Os meninos apenas olharam da sua mãe loira para a mãe morena, então voltaram a olhar para a mãe loira, todos na expectativa da novidade Lá vai! — Vocês irão ganhar mais irmão ou irmã.

Os três pares de olhos se abriram imensamente – Quando? – perguntou Thomaz ansioso.

— Vai demorar um pouquinho. – respondeu Regina – Pois o bebê ainda está crescendo em minha barriga. – falou e colocou suas mãos sobre seu ventre Só daqui a oito meses, já que ainda estou no primeiro!

— Você está grávida? – perguntou Júlia descendo imediatamente da cama de Emma e indo abraçar sua mãe morena. Regina retribuiu o abraço em sua filha – Mas como? Você disse que o resultado tinha dado negativo. – disse erguendo seu rosto da barriga de Regina, mas mantendo seus braços ao redor da cintura.

— Eu também achei que não estava, então quando trouxe Emma aqui para o hospital quando se machucou, eu acabei desmaiando. – respondeu – Então o doutor Josh fez alguns exames e um desses exames ele descobriu que eu estou grávida. – fez uma pausa e viu que sua filha olhava fixamente para ela – Eu perguntei a mesma coisa e ele me disse que teste de farmácia não são tão confiáveis e o melhor é se fazer um exame de sangue. – outra pequena pausa e a morena aproveitou para fazer um carinho nos cabelos da filha – E foi assim que descobrimos que vocês irão ganhar um irmão ou irmã daqui a alguns meses.

— Ah, mas vai demorar até lá? – perguntou Henry – Não vai ser rápido igual a Jú e o Tom?

Agora foi a vez de Emma soltar uma risada Esse é o meu garoto! — Não meu garoto, não será rápido como a Jú e Tom. Vai demorar um pouquinho, sem falar que ele ainda será pequeno para sair brincando com vocês.

— Espero que passe rápido então. – falou Henry levemente conformado.

— Nós também, meu garoto. – concordou Emma – Nós também.

Júlia voltou sua atenção para o ventre de sua mãe – Hey, você que será nosso irmão ou irmã, por favor, não demore muito para se juntar a nós. – falou – Você irá adorar fazer parte da nossa família. – deu um beijo na barriga de Regina. A morena não aguentou a emoção e deixou uma lágrima descer por sua bochecha Realmente não poderia ter uma filha diferente de você, Júlia!

— Bom, vamos que vocês já estão atrasados para a escola. – falou Cora também emocionada com a demonstração de afeto de sua neta pelo futuro irmão ou irmã – Você vem junto George?

— Claro. – respondeu o homem, limpando uma lágrima de emoção diante daquela cena – Preciso ajudar Ruby a cuidar da fazenda enquanto Emma não pode. – piscou para sua filha e caminhou na direção de sua nora – Parabéns pelo bebê. – deu um abraço afetuoso, seguido de um beijo na bochecha, então foi até sua filha e deu um abraço mais comedido – Parabéns! Estou muito feliz por vocês. – deu um beijo no alto da cabeça de Emma ainda visivelmente emocionada pela demonstração de afeto e carinho pelo futuro irmão ou irmã Ah minha pequena morena, eu não poderia ter uma filha melhor que você! — Quando pegar os meninos na escola daremos mais uma passada aqui para saber como estão. – comentou já da porta. Cora também havia dado um beijo em sua filha, assim como um em Emma. As crianças acenaram tchau com a mão.

— Sem problema. – disse Regina ao se aproximar da cama de sua esposa – Até mais tarde.

— Até. – se despediram.

— Vem cá, morena. – pediu Emma indo um pouco para o lado já não tão emocionada – Deite aqui comigo, por favor.

— Mas Emma... – a loira fez um olhar pidão que Regina não resistiu e soltou um suspiro derrotado Com certeza ela aprendeu com nossos filhos!  – Tudo bem, mas se você sentir qualquer dor ou alguma me avisa que eu saio.

A loira abriu um sorriso feliz – Combinado. – envolveu seus braços ao redor de sua morena assim que ela se deitou na cama e se aconchegou na loira. Não demorou muito para voltarem a dormir.

—SQ-

— Então? – perguntou Jane quebrando o silêncio que pairou na sala por alguns minutos – Vai nos contar ou não?

— Eu vou ter proteção? – perguntou Will olhando para os dois detetives.

— Sim, você terá sua proteção. – concordou Jane. Korsak apenas olhou para sua parceira e apenas suspirou, pois ela havia acabado de dar sua palavra sem conversar com o chefe deles antes – Agora nos conte tudo. – pediu por fim.

O homem olhou mais alguns segundos para os dois a sua frente então assentiu com a cabeça – Tudo bem... Eu fui para a Europa com aquele dinheiro que entrou na minha conta. Mas eu não consegui nada por lá, e o dinheiro acabou rápido e consequentemente eu voltei com menos do que eu fui. – começou o homem.

— Certo. – disse Jane terminando seu café – Quem você conhecia Lilith Page ou Fiona Murray?

Will soltou uma longa respiração – Eu conhecia Fiona... – respondeu – E depois quando elas começaram a namorar, eu conheci Lilith.

— Como você conhecia a senhorita Murray? – Korsak perguntou depois de anotar algumas coisas em seu bloco.

— Nossos pais se conheciam, mas com a morte do meu pai, minha vida começou a ficar mais difícil e Fiona sempre me chamava para fazer alguns bicos para ela, assim me ajudava sempre que podia. – respondeu Will soltando outro suspiro – Mas nada de ilegal eu garanto. Algo como consertar alguma coisa na casa dela, ou então como carregador dos produtos que ela fazia. Não sei direito o que ela fazia, mas quando precisava de ajuda para levar coisas grandes ela me chamava e pagava por isso. – explicou – Não era muito, mas era um bico mais constante que eu tinha e isso me ajudava bastante.

Jane procurou na ficha de Fiona – Ela era micro empresária, mais como um tipo de artesã, fazia algumas esculturas sob encomenda ou algum móvel. – disse.

— Quando você conheceu Lilith? – questionou Korsak.

Mais um suspiro – Em um evento que fui ajudar Fiona levar uma dessas esculturas para o dono do lugar. – começou – Ele havia vendido a peça, e como estava tendo uma festa, ela estava acompanhada dessa Lilith, me apresentou como sua namorada.

— Qual foi a sua impressão sobre a senhorita Page? – mais uma vez Korsak questionou.

Ele deu de ombro – Na primeira vez nem reparei nela, mas nas outras vezes que a via quando ia fazer os bicos, percebi que ela era meio louca, possessiva mesmo. – explicou – Até acabei presenciando uma ou outra briga entre elas.

— Você sabe o motivo dessas brigas que presenciou? – perguntou Jane interessada.

— Ciúme. – respondeu – Por causa do trabalho de Fiona, ela tinha muitos conhecidos com um certo grau de intimidade maior que outros, e isso deixava Lilith muito enciumada.

— Mas essa intimidade se traduzia como? Alguma coisa para que a senhorita Page tivesse ciúme. – comentou Jane.

— Se você está insinuando que a Fiona tinha casos com os clientes, posso garantir que não. – respondeu Will – Nessa parte ela era muito profissional, apenas que alguns clientes se tornaram amigos dela e isso deixava Lilith com ciúme.

— Ciúme sem fundamento. – constatou Korsak. Will apenas assentiu – Por isso a ordem de restrição. – comentou e os olhos de Will se arregalaram surpresos.

— Eu não sabia que Fiona tinha feito essa ordem. – comentou – Achava que Lilith era doida, mas não a essa ponto.

— Hum... – grunhiu Jane olhando para os papéis do caso – Na noite do acidente da senhorita Murray aonde você estava?

— Eu estava em um bar, gastando o dinheiro a mais que havia ganhado de Fiona depois de ter feito um serviço para ela. – respondeu Will, então soltou mais um suspiro – Mas antes de sair da casa de Fiona eu as vi brigando feio.

— Por que elas brigavam? – perguntou Jane voltando sua atenção ao homem a sua frente.

— Pelo que entendi, elas não estavam mais namorando já fazia algum tempo. – começou a responder – Mas Lilith não havia aceitado a ideia do término do relacionamento. – fez uma pequena pausa – Mas o que deixou Lilith mais doida ainda foi quando Fiona falou que estava se encontrando com outra pessoa.

— Qual foi a reação dela? – quis saber Korsak.

Will deu uma risada fraca – Lilith quebrou tudo que estava na frente dela. Além de falar que ia acabar com a vida da Fiona, assim como Fiona tinha acabado com a vida dela. – disse – Então saiu da casa de Fiona pisando duro.

— Talvez a senhorita Page também tenha ficado sabendo da ordem de restrição. – comentou Jane, enquanto Korsak anotava mais alguma coisa em seu bloco – Continue. – pediu.

— Quando cheguei em casa aquela noite depois de voltar do bar, dei de cara com Lilith parada a minha porta. – continuou Will – A expressão dela era de louca total.

— O que ela foi fazer na sua casa? – indagou Korsak.

— Me oferecer aquele dinheiro que fui para a Europa. – respondeu ele – Ela sabia que minha vida não era aquelas coisas e me ofereceu aquele montante de dinheiro para caso a polícia aparecesse na minha porta era para confirmar que ela havia passado a noite na minha casa, como se fossemos velhos amigos. – fez uma pequena pausa – Mas como eu estava um pouco bêbado naquele momento perguntei porque a polícia iria aparecer na minha porta, já que eu não havia feito nada.

— O que a senhorita Page respondeu? – perguntou Korsak.

— Ela deu uma risada muito sinistra falando que Fiona teve o que mereceu. – respondeu – E se eu não quisesse fazer companhia para ela que eu aceitasse a oferta que tinha acabado de fazer para mim. – soltou um suspiro – Aquilo fez com que a minha bebedeira sumisse imediatamente, e na minha mente eu sabia que ela cumpriria a ameaça. – olhou para os dois detetives a sua frente

— Por que você quer eu minta para a polícia? – perguntou Will já menos bêbado.

Um insano sorriso se abriu nos lábios de Lilith – Porque eu acabei com a vida de Fiona. – confessou – E eu acabarei com a sua se você não me ajudar. – ameaçou – E antes que você ache que não farei, meu pai é prefeito e ele tem influência que pode acabar com você em um piscar de olhos.

— O que você fez a Fiona? – perguntou ele apavorado.

— Simples... – sorriu ensandecidamente – Eu cortei os cabos de óleo dos freios daquela maldita pick-up, mas os técnicos irão pensar que foi falha mecânica. – Will a olhou horrorizado – Então, qual vai ser? Irá me ajudar ou eu precisarei acabar com você? – ameaçou mais uma vez.

— Nã-não precisa acabar comigo. – sua voz saiu trêmula – Eu vo-vou aju-ajudar você. – concordou.

— Muito bom, eu gosto assim, bem obediente. – Lilith riu mais uma vez – Amanhã o dinheiro já estará em sua conta. – se virou para ir embora, mas olhou por cima de seu ombro – Espero que essa nossa pequena conversa também não saia daqui.

Will cruzou os dedos sobre os lábios em um claro sinal de que não abriria a boca sobre tudo que conversaram. Lilith deu mais uma risada descompensada entrou em seu carro e saiu.

— Agora vocês entendem porque eu quero proteção? Minha vida está correndo perigo. – mais uma pausa – Eu aceitei a proposta dela, no dia seguinte uma grande quantia estava depositada na minha conta. A polícia apareceu eu confirmei a história de Lilith e foi quando eu descobri que Fiona estava morta. – soltou uma longa respiração – Quando a polícia deu o caso por encerrado, eu aproveitei a oportunidade e fui embora para a Europa.

Korsak terminou de anotar mais algumas coisas em seu bloco, enquanto Jane tirou as algemas de seu cinto – Will Scarlet, você está preso por falso testemunho, e cúmplice do assassinato de Fiona Murray. – algemou o homem e o prendeu a mesa – Você tem direito a um advogado, se não tiver como pagar por um, o estado mandará um advogado para lhe representar. Você tem o direito de permanecer calado, pois tudo que disser poderá e será usado contra você em um tribunal.

— Eu sei. – foi apenas o que ele disse. Jane e Vince se levantaram e saíram da sala.

—SQ-

Regina abriu os olhos lentamente e olhou para o lado de fora da janela e viu que o sol já estava alto, muito provavelmente a manhã já estava chegando ao seu fim. Olhou para sua loira que sorria enquanto a via dormir sobre seu peito Mas que descarada por ficar me olhando dormir!

— Quanto tempo está aí me olhando? – perguntou se sentando na beirada da cama, olhando por cima de seu ombro para sua esposa.

— Apenas alguns minutos. – respondeu Emma depois que fez uma cara de descontentamento quando sua esposa saiu de sua cama, caminhando na direção do banheiro.

Antes que pudessem dizer mais alguma coisa escutaram leves batidas a porta e a cabeça do doutor Josh e do doutor Denvers surgiram na pequena abertura – Com licença. – disse Josh abrindo em definitivo a porta, e logo atrás deles entrou o policial Damon.

— Como está Emma? – perguntou Josh olhando para o prontuário, então se aproximou e começou alguns exames.

— Um pouco cansada de ficar deitada, mas acho que bem. – ela respondeu Não reclame Emma, você está viva! Pelo contrário, agradeça! Eu sei mente! Que bom que sabe!

— Alguma dor? – perguntou verificando os sinais vitais, para depois anotar no prontuário.

Emma soltou uma respiração – As dores normais dos ferimentos, mas eles já não doem tanto quanto ontem. – respondeu.

Josh examinou o ferimento em sua coxa, assim como em seu abdômen – A cicatrização está indo muito bem. Mais tarde uma enfermeira virá para trocar os curativos. Pedirei também para parar de colocar o analgésico em seu soro, que você irá tomar só mais hoje. – verificou a bolsinha de soro – Então pedirei também apenas para te darem o analgésico quando sentir uma dor que já não seja mais suportável.

— Bom dia. – cumprimentou Regina ao sair do banheiro e caminhando para sua cama. O doutor Denvers se aproximou e começou a examiná-la também.

— Como você está se sentindo? – perguntou aferindo a pressão.

— Agora que tudo já passou e Emma está fora de perigo, eu estou bem. – respondeu a morena Só estaria melhor se estivesse em casa com toda a minha família!

— Sim, Emma agora está fora de perigo. – concordou Josh se aproximando de Regina – Sua pressão está normal... – viu a anotação de Denvers no prontuário – Mas peço que de agora em diante tome precauções para que ela não volte a cair ou subir, se não você terá sérias complicações na gravidez.

— Pode deixar que eu tomarei todo cuidado. – disse Regina Sei também que o pessoal da fazenda fará com que eu tome todo cuidado!

— Eu farei com que ela se cuide, doutor. – disse Emma olhando para os médicos – Tenho algumas pessoas que também irão me ajudar a cumprir a palavra.

— Quanto exagero. – murmurou a morena Não disse?

— Acredito em você. – comentou Josh. Assinando alguns papéis – Aqui está a sua alta Regina, mas sei que ficará aqui por causa de Emma.

— Quanto tempo mais ficarei aqui no hospital doutor? – quis saber Emma já começando a ficar agoniada em ficar ali Queria tanto estar em casa pelo menos!

Josh soltou um suspiro – Mais dois ou três dias, dependendo da sua recuperação.

— Que bom. – comemorou Menos mal, achei que teria que ficar um mês aqui ainda!

— Mas isso não diz que poderá voltar a sua vida normal no momento, você ainda está em recuperação. – comentou Josh ao se aproximar de Emma novamente – Sua cirurgia foi delicada, devido a bala ter se partido nós acabamos retirando seu útero para evitar uma futura hemorragia. – explicou o médico.

Os olhos de Emma se arregalaram Como? — Eu não tenho mais útero?

— Infelizmente não, o pedaço da bala que se partiu acabou se fixando em seu útero. – disse o médico – Eu até tentei retirá-la, mas ali já havia causado uma pequena hemorragia e o jeito foi retirá-lo todo.

— Oh! – foi tudo que a loira conseguiu falar Mas porque estou sabendo disso somente agora? Porque até agora a pouco você só estava dormindo? Calada mente! Mas foi você quem perguntou e eu estou respondendo! Eu sei, então quieta!

— Sei que não é uma das melhores notícias que poderia receber no momento, mas nós fizemos tudo o que foi possível para salvar a sua vida, e a perda de seu útero foi um imprevisto. – explicou Josh.

— Tudo bem doutor, eu sei eu vocês fazem tudo que é possível para salvar vidas. – comentou Emma ainda pensativa Ainda bem que já retirei alguns óvulos!

— Mas deixamos seus ovários devido a produção hormonal. – respondeu o médico e Emma assentiu Bom, talvez eu ainda consiga ter mais filhos se a minha morena concordar! Eita sossega esse facho que Regina mal começou a gravidez e você já está pensando em mais? Ah mente, eu quero muitos filhos com a minha morena!

Os dois médicos soltaram um suspiro – Sei também que não é o momento, mas como você chegou aqui com dois tiros, tivemos que chamar a polícia. – explicou Josh

— Oh! – Regina e Emma disseram juntas Mas o que houve agora?

— Senhoras Swan-Mills. – cumprimentou o policial assim que se aproximou – O que aconteceu? – perguntou tirando seu bloco de anotações.

Emma suspirou voltando suas lembranças para aquele momento – Regina e eu estávamos visitando as obras de expansão da fazenda, pois a engenheira responsável queria conversar conosco, para nos atualizar sobre o andamento da mesma. – começou – Quando terminando continuamos andando mais ao norte para que pudesse mostra a Regina uma parte da fazenda que ela ainda não conhecia.

— Hum... – Damon anotou algumas coisas e olhou para que a loira continuasse.

— Descemos do cavalo que usávamos para andar pela fazenda, então me virei para o lado que fica a estrada de terra, escutei um barulho e de repente uma dor aguda no abdômen. – continuou a loira Então tudo foi tão rápido! — Coloquei a mão no local e senti algo molhado, quando olhei para a minha mão a vi toda suja de sangue. – soltou uma respiração Que sensação horrível achar que nunca mais irá poder ver quem você ama! — Quando me virei para falar com Regina, eu senti outra dor aguda atrás da coxa... Pedi para Regina se abaixar e apaguei. – outra pausa – Então só me lembro de acordar aqui hoje de manhã.

— Entendi. – comentou Damon anotando mais alguma coisa, então se virou para Regina – E você o que se lembra?

Regina soltou uma respiração Está tudo um borrão! — Eu ia perguntar a Emma se ela estava bem, então a vi se ajoelhar e me pedir para ficar abaixada. Quando percebi ela estava sangrando no abdômen eu entrei em pânico, então escutei um tiro acertando o tronco da árvore que estávamos, me abaixei imediatamente Que desespero aquilo tudo! Não sei como eu consegui fazer o cavalo se abaixar e colocar Emma sobre ele, quando fiz o cavalo se levantar para sair correndo pela fazenda atrás de ajuda, escutei mais um tiro que acertou a árvore novamente. – explicou Que sensação mais ruim de achar que não iria sair com vida de lá! — Quando cheguei ao consultório de Ruby, gritei desesperadamente por ajuda e depois tudo passou como um filme. – soltou um suspiro Um filme de terror isso sim! — Quando recobrei a consciência do meu desmaio, eu estava deitada aqui na cama.

— Certo. – comentou o policial então pediu o nome do pessoal da construção – Você tem alguma suspeita de quem posso ter feito isso?

— Olhe, sinceramente eu não sei... – respondeu Emma Seria muita marcação suspeitar, mas também não acho improvável! — Mas a única pessoa que estava nos atormentando ultimamente era Lilith.

— A filha do prefeito? – perguntou Damon Ah droga!

— Sim, mas como eu disse, eu não posso afirmar que foi ela. – comentou Emma Mas também não posso afirmar que não foi! Principalmente pelo recente histórico de atormento! — Mas desde que comecei a namorar Regina, Lilith sempre achou um jeito de nos atormentar.

— Tudo bem. – ele anotou no seu bloco – Eu tenho as balas que foram retiradas de você, e vou atrás das balas que estão na árvore e abrirei investigação. – anunciou o policial então soltou uma respiração – Vou abrir investigação como tentativa de assassinato, senhora Swan-Mills e vamos fazer de tudo para achar o culpado disso. – soltou um suspiro – No se preocupe, nós iremos resolver o caso.

— Eu confio na força policial. – falou Emma Sinceramente, espero que vocês realmente resolvam esse caso! — Se precisar de mais alguma coisa, sabe onde me encontrar. – brincou Pelo menos pelos próximos três dias!

O policial riu e assentiu com a cabeça – Estimo melhoras, e assim que tivermos qualquer informação entraremos em contato. – informou e Emma assentiu com a cabeça.

— Policial, sei que minha área de atuação não é o direito criminal... – começou Regina – Mas tenho uma pequena noção sobre, você irá mandar fazer um exame de balística nas balas?

Os olhos de Damon se abriram surpresos, pois não esperava uma pergunta daquele tipo – Sim, senhora Swan-Mills, pedirei para os técnicos examinarem a bala e ver se temos o registro da arma utilizada, e qual foi o modelo da arma utilizada. – respondeu – Assim que tivermos os resultados iremos atrás das pessoas. – fez uma pequena pausa – Bom, agora se me dão licença vou atrás das outras balas, assim como interrogar os nomes que me deram.

— Você acha que alguém da construtora possa estar envolvido? – perguntou Emma Eles vieram aqui para trabalhar na expansão da fazenda! — Eu posso garantir que eles são inocentes nisso.

— Infelizmente eu não posso dizer o mesmo. – comentou o policial – Só direi se são inocentes ou não depois de averiguar todas as hipóteses. Eu irei apenas conversar inicialmente, não se preocupe. – tranquilizou, Emma assentiu com a cabeça – Bom, com licença. – se despediu e saiu do quarto.

— Eu volto somente amanhã para meu plantão. – anunciou Josh – Enquanto isso o doutor Denvers ainda estará responsável, qualquer coisa é só chamá-lo. – disse e os dois médicos se despediram, deixando as duas mulheres ali no quarto, perdidas em seus próprios pensamentos.

—SQ-

Era quase final da tarde Damon estava sentado a frente de seu computador digitando o caso de Emma, quando uma notificação apareceu na tela do computador avisando que um email havia chegado. Ele salvou o relatório e abriu seu email – Que estranho. – franziu o cenho ao ver que não tinha remetente conhecido e o título do email era: Vídeo! Importante! Por favor, veja!

Ele não teve tempo de abrir o email, pois seu colega de trabalho Matt havia acabado de entrar na sala – Como sempre salvando sua pele. – disse o amigo colocando uma pasta sobre a mesa de Damon.

— Então? – perguntou olhando para a pasta – O que temos?

— Abra e veja por si mesmo. – sorriu triunfante - Acho que você irá gostar do que descobrimos. – respondeu o outro rapaz – E antes que você pergunte como foi rápido, essa cidade é um marasmo que só, e só tinha isso para fazer.

Damon sorriu e abriu a pasta começando a ler o relatório – Você tem certeza?? – ergueu seus olhos dos papéis surpresos.

— Absoluta, refizemos os testes três vezes. – respondeu ele sério.

— Um rifle de caça. – murmurou atônito Ah droga ao quadrado! — Mas o que me deixou mais surpreso ainda é o dono da arma.

— Eu também fiquei bastante surpreso com isso. – comentou o técnico.

Damon fechou a pasta ao se levantar – Matt pegue seu kit de perícia que temos uma visita a fazer para o senhor prefeito.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! O cerco se fechando! Huhuhu Adoro! Kathryn sendo a tia Katy! Emma passa bem para a alegria geral da galera (eu escutei um amém?) e Regina? Sim meu povo lindo, ela está grávida! (podem comemorar). A Loirão recebendo a notícia da gravidez ❤️ Essa família Swan-Mills desmontando todo mundo! Júlia sendo Júlia ❤️❤️

Mas a coisa está esquentando Jane e Vince desvendando todo o caso da morte de Fiona Murray e Lilith cada vez mais o cerco se fechando contra ela. As coisas começaram a sair e a queda, digo, o tombaço de Lilith agora é questão de tempo. Quem quer pipoca par assistir o que irá acontecer? Levante a mão!

Até a próxima!