Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 76
Capítulo 76 - Nossos Filhos!


Notas iniciais do capítulo

Pessoal estou de volta!

Primeiro gostaria de me desculpar pela demora, mas acabei ficando presa ao serviço... Nesse fim de semana tive que preencher as avaliações dos meus alunos, até a avaliação anterior era tudo no papel, então era visível o trabalho, essa avaliação foi tudo digital, então não tinha a pilha de papel para me avisar que tinha trabalho a fazer XD... Apenas um lembrete que tinha que fazer as avaliações... Mas elas estão prontas assim como o capítulo, que é o que interessa!

Imensos obrigada a todos que comentaram, favoritaram e a quem acompanha dentro e fora da moita!! Obrigada mesmo de todo meu coração! Adoro todos os comentários e me divirto muito lendo-os. Ah obrigada a Patys pela sugestão do nome para o capítulo anterior!

Chega de enrolação e vamos ao que interessa! Relevem qualquer erro ^^

Boa leitura!



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O clima dentro da pick-up vermelha quando parou em frente ao orfanato não era dos melhores. Logo atrás parou a pick-up preta, onde o clima também não era muito bom.

Emma tinha o olhar perdido em algum ponto a frente na rua, e ela soltou um longo suspiro Eu não quero deixar meus filhos aqui! virou seu rosto para sua esposa que tinha o mesmo semblante que ela se lembrando da conversa que tiveram hoje de manhã durante o café.

Estavam todos sentados a mesa tomando café, mas naquela manhã o silêncio que pairava no ambiente era levemente incômodo. Não tinha a alegria habitual dos últimos dois dias.

— Vocês precisam levar a gente de volta para o orfanato, não é? – Júlia perguntou quebrando aquele silêncio desagradável.

Emma a olhou e com um breve aceno de cabeça respondeu a pergunta da filha, seus olhos levemente úmidos – Mas não porque nós queremos, mas sim porque somos obrigadas a isso... Ainda não temos a liberação oficial para tirá-los de lá. – completou com um grande pesar em seu tom de voz.

— Eu sei. – comentou Júlia com um fio de voz – Não vou mentir que é não é desesperador saber que temos que voltar para lá e esperar até sair a data oficial para vocês adotarem a gente de vez.

— Jú, faremos de tudo para tirar vocês de lá o mais rápido possível, também não é fácil para nós sabermos que estaremos pertos, mas mesmo assim tão longe. – comentou Regina olhando para a menina e então fez um carinho nos cabelos – É como se um pedaço do meu coração estivesse sendo arrancado.

— Nós não vamos mais ter a Jú e o Tom aqui? – perguntou Henry triste.

Emma soltou uma respiração longa – Nesses dias não, pois temos que esperar o juiz decidir a data para irmos buscá-los de vez.

— Ah eu não quero ficar sem meus irmãos. – falou o menino de cabelos castanhos, enquanto lágrimas desceram por seu rosto.

Júlia se levantou e foi para perto de Henry, e no instante seguinte o abraçou fortemente – Não fique assim, logo estaremos juntos de novo. – falou dando um beijo nos cabelos curtos – Pense assim, quando estivermos juntos, isso vi ser logo, ninguém mais vai nos separar. – disse e sorriu ao ver Henry a abraçar fortemente e concordar com a cabeça – Esse é o meu irmão do meio. – deitou sua bochecha no alto da cabeça de Henry – Não se preocupe que tudo dará certo no final.

Regina e Emma sorriram entre lágrimas que ameaçavam cair de seus olhos – Sim, tudo dará certo no final. – concordou a loira.

— Nós vamos junto. – se pronunciou Cora limpando uma lágrima que desceu por seu rosto – Talvez consigamos conversar com a agente social.

— Sim, eu quero falar com a Úrsula! Quem sabe nós quatro não conseguimos algo. – acrescentou George respirando fundo para segurar a emoção, mas seus olhos levemente úmidos.

— Obrigada! – agradeceu Regina limpando a lágrima que não conseguiu segurar, e ver Júlia voltando para seu lugar. Para então voltarem a tomar o café da manhã.

Depois de alguns segundos em silêncio que era apenas quebrado pelo barulho das respirações – Bom, vamos enfrentar nosso destino. – disse a loira descendo do veículo. Ajudou Júlia e Tom a descer, enquanto Regina ajudou Henry.

Imediatamente o menino loirinho correu para os braços da mãe morena que o pegou no colo Meu lindo! Thomaz escondeu seu rosto no vão do pescoço da mulher Eu não quero deixá-los aqui! Júlia apenas olhava receosa para o prédio, e no instante seguinte Emma não se importou e a pegou no colo Minha pequena morena! imediatamente ela se agarrou a loira. Henry correu para os braços de seus avós, e George o pegou no colo. E assim a família Swan-Mills caminhou até a porta do orfanato.

— Bom dia, seu Ezequiel. – cumprimentou Emma sorrindo tristemente.

— Bom dia Emma. Regina. – cumprimentou de volta e então viu mais gente – George, como tem passado? – estendeu a mão para cumprimentá-lo.

George abriu um sorriso ao ver Ezequiel – Vou bem Ezequiel, e você como tem passado? – apertou a mão estendida.

— Tudo em ordem. – respondeu e olhou para Cora – Você deve ser a mãe de Regina, pois não tem como negar a semelhança – disse estendendo a mão para a mulher – Ezequiel. Prazer.

— Sim, Cora. Muito prazer. – apertou a mão estendida.

Ele olhou para todos ali e soltou um suspiro comovido Ah como estou torcendo por vocês para irem embora hoje! — Entrem, Úrsula está na sala dela, chegou não faz muito tempo. – disse abrindo a porta e com aceno de Emma e Regina, todos entraram e foram na direção da sala da agente social – Ah espero e torço muito para que elas tenham ótimas notícias hoje. – murmurou fechando a porta.

A caminhada até a sala de Úrsula nunca demorou tanto, e nem fora tão angustiante Droga! Isso me lembra da época que era criança e as devoluções! Mas hoje é diferente, não é devolução o que vocês estão fazendo, Emma! Isso é parte do protocolo que vocês já quebraram e muito! Eu sei mente, mas mesmo assim eu não consigo tirar essa sensação! O silêncio era quebrado apenas pelos barulhos dos saltos das botas de Emma e George, assim como dos saltos de Regina e Cora. Pai e filha estavam trajados com suas roupas habituais de fazenda, enquanto Cora vestia um terninho e Regina seu vestido cinza. Lentamente foram se aproximando da sala e quando finalmente estavam frente a porta leves batidas foram ouvidas Meu coração está saindo pela boca! Calma Regina que nervosa você não consegue colocar seu modo advogada em ação! Eu sei! Tentarei me acalmar!

— Entre! – veio a autorização de dentro da sala Não tem mais volta! Não Emma! Mas vamos fazer de tudo para levar as crianças hoje mesmo!  Assim que a família entrou Úrsula levantou os olhos dos papéis que lia – Era com vocês mesmas que eu precisava conversar. – falou olhando seriamente Droga!

—SQ-

— Bom dia! – cumprimentou Kathryn ao ver um senhor bem distinto entrar na sala de recepção de seu escritório Ele não é daqui! — Em que posso ajudá-lo?

— Bom dia, senhorita...

— Midas. Kathryn Midas. – respondeu – E o senhor?

— Bom dia senhorita Midas. – abriu um sorriso amoroso – Blanchard. Leonard Blanchard, dono da indústria naval Blanchard.

A loira se surpreendeu Sabia que não era daqui! mas se recuperou da surpresa inicial – Mas em que posso ajudá-lo senhor Blanchard? – voltou a perguntar.

— Na realidade senhorita Midas, estou procurando por sua sócia, a senhorita Mills. – respondeu ele olhando ao redor para ver não via nenhum sinal de Regina.

— Na realidade agora é Swan-Mills. – corrigiu a advogada O que será que ele quer com a Rê! — Mas no momento ela não se encontra aqui na cidade.

O homem olhou surpreso com a notícia da troca do sobrenome – Oh! – foi tudo que disse, então soltou um suspiro derrotado – Quando ela volta? – quis saber.

— Ela não está na cidade, senhor Blanchard, ela se encontra em Boston, resolvendo assuntos pessoais. – respondeu Kathryn – Mas tem algo que eu posso ajudá-lo?

Leonard soltou um suspiro de frustração – Quando finalmente encontro a cidade em que a senhorita Mills, digo Swan-Mills mora, eu descubro que ela não está, mas que azar... Ela irá demorar a voltar? – perguntou mais uma vez.

Kathryn pensou por alguns instantes – Creio que quarta ou quinta ela já estará de volta. – uma breve pausa – Eu posso ajudar em algo? – voltou a perguntar pela terceira vez Estou cansando de ficar perguntando e você não me responder!

— Eu estou com problema em minha indústria... – começou – Alguns sócios forjaram alguns papéis, não tenho provas ainda disso, mas tenho certeza que fizeram, e consequentemente eles levaram a minha indústria a falência e que quero reverter tudo isso, pois eu sei que fui enganado e não quero perder toda a minha vida investida ali.

— Entendo. – comentou Kathryn – Realmente só Regina para lhe ajudar com o caso.

— Por isso estou atrás dela, sei que é a melhor para isso. – ele concordou – Bom, você disse que quarta ou quinta ela estará de volta. – falou e Kathryn acenou com a cabeça – Bom, então eu irei ficar esse tempo na cidade e então volto a procurá-la mais para o meio da semana. Tudo bem?

— Tudo bem. – disse a loira sorrindo – Passar bem.

— Passar bem senhorita Midas. – se despediu e saiu da sala, indo procurar um lugar para se hospedar por esses dias.

—SQ-

Lilith estava sentada no seu lugar de sempre na lanchonete, enquanto tomava um café – Que inútil esse Robin... Como assim ele não tem notícias de Regina e nem de Emma? – murmurou olhando para seu celular relendo as mensagens que tinha acabado de trocar com o advogado – O que será que minha loira fora fazer em Boston que ainda não voltou? – perguntou para si.

— Menina, você ficou sabendo da última notícia que está correndo na boca do povo dessa cidade? – perguntou a atendente mais velha a sua amiga enquanto uma limpava as mesas e a outra limpava o balcão, pois o movimento naquele momento estava bem calmo – Aliás, esse povo não perde nada do que acontece.

— Não sei... O que eles estão falando agora? – quis saber a atendente mais nova, prestando atenção na mais velha.

— Estão dizendo que o sonho de consumo Emma Swan não está mais oficialmente disponível. – respondeu a mulher mais velha. Aquilo fez Lilith começar a prestar atenção na conversa das duas.

— Ah isso não é nenhuma novidade, ela estava de namoro com a Mills. – respondeu a mais nova limpando o balcão. A outra mulher deixou a mesa e se aproximou do balcão.

— Não... O namoro evoluiu. – falou e a outra mulher parou sua limpeza para prestar melhor a atenção – Sabia que isso iria te deixar curiosa... – fez uma pausa dramática – Bom, o que o povo anda dizendo é que elas finalmente trocaram alianças.

Os olhos surpresos da mulher mais nova só não caíram do rosto por ser impossível – Sério?

— Sim. – confirmou sorrindo travessamente ao ver pelo canto dos olhos que Lilith havia se virado para elas para escutar mesmo o que elas conversavam.

— Nossa que babado. – falou a mais nova – As “viúvas” devem estar todas chorosas. – alfinetou.

— Ah provavelmente sim. – concordou a mais velha – E ainda tem mais.

— Tem mais? – perguntou surpresa.

— Sim... A Ruby e Kathryn foram madrinhas dessa troca de alianças...

— Você está querendo dizer que Emma se casou com a fazendeira fajuta? – perguntou Lilith não se aguentando mais e se inserindo na conversa.

— Sim. – respondeu a mais velha – Sabe que é feio ficar escutando a conversa dos outros? – mais uma alfinetada.

— Não é conversa dos outros se você fica falando em alto e bom som... – retrucou a filha do prefeito – Mas acho impossível a minha loira ter casado, ela nunca se casaria com ninguém a não ser comigo.

A mulher mais velha sorriu de lado – Então acho melhor você rever esse seu conceito, pois as amigas foram madrinhas. – falou e se virou para a outra atendente que estava mais que surpresa – E ainda tem mais.

— Mais? – perguntou mais surpresa ainda.

— Sim, também estão dizendo que elas foram para Boston para tentarem ter mais filhos, do mesmo modo que a Mills teve o filho. – disse a mulher mais velha e viu Lilith começar a gargalhar.

— Olha que vocês quase me pegaram nessa piada. – disse a morena limpando uma lágrima do olho – Quase mesmo... Emma com filho? Outro absurdo! Já chega ela ter se afeiçoado aquele projeto de gente filho da fazendeira fajuta.

Ignorando o comentário da filha do prefeito a mulher mais velha continuou – E nesse meio tempo que estão em Boston, elas adotaram mais duas crianças. – completou.

— Menina que babado é esse? – perguntou surpresa mais uma vez a mulher mais nova – Emma casada e com mais filhos? – falou em espanto – Como você ficou sabendo de tudo isso? Tem certeza que tudo isso é verdade?

— Sim, tenho. – confirmou a mulher mais velha – Meu marido é amigo de Giuseppe que é namorado de Eugenia. Ela trabalha na fazenda e contou tudo isso para o namorado, que acabou comentando com o meu marido quando estavam conversando e ainda falou que os pais de Regina e Emma foram domingo levar o amigo, que é pai da advogada loira, para o aeroporto e iriam aproveitar para conhecer os novos netos.

— Tudo bem... – disse fazendo a mulher mais velha ficar quieta, e Lilith olhar profundamente para as duas começando a ficar com raiva – É muita informação de uma vez, vamos recapitular... – fez uma pausa e a amiga acenou com a cabeça – Emma e Regina se casaram... – a mulher mais velha assentiu – Mas elas estão em Boston para terem mais filhos... – outro aceno de cabeça da mulher mais velha – Então adotaram mais dois filhos. – continuou e mais uma vez uma sinal com a cabeça – Cora e George foram para Boston levar o amigo e acabaram ficando para conhecer os novos netos.

— Sim. – confirmou mais uma vez a mulher mais velha.

— Que coisa mais surreal isso. – comentou e colocou a mão na testa tentando assimilar toda aquela informação – E como o pessoal da cidade está sabendo de tudo isso?

— Ah o pessoal da fazenda também não fizeram questão de manter segredo. – sorriu travessamente ao responder a pergunta.

— Isso tudo é o que você disse, são apenas boatos. – falou Lilith vermelha de raiva – Eles não têm o que fazer e ficam inventando as coisas da vida dos outros.

A mulher mais velha soltou uma respiração – Olha, não é invenção não... Pode perguntar para qualquer um, inclusive a sua irmã, que ficou toda feliz com a notícia quando soube através da amiga advogada loira. – falou – Só sei, pois elas estavam aqui tomando um café quando Zelena recebeu a notícia.

— Não! É impossível! A minha loira não faria isso comigo? – disse ela incrédula, e com os olhos úmidos de lágrimas de decepção – Minha Emma me ama. Ela não pode ter se casado com aquela fazendeira fajuta.

— Acredite no que quiser LIlith, mas eu mesma escutei isso. – falou a atendente mais velha.

— E por que eu não fiquei sabendo antes disso? – perguntou a atendente mais nova.

— Acho que você estava de folga nesse dia, ai depois eu fiquei de folga e agora que conseguimos trabalhar juntas de novo. – respondeu a mulher mais velha.

— Isso que vocês estão dizendo é tudo mentira! – gritou atordoada – É tudo mentira! A minha loira irá se casar apenas comigo! – tirou umas notas do bolso e deixou em cima do balcão para pagar o café, pegou seu celular – Vocês são todas mentirosas! – saiu da lanchonete enfurecida.

A mulher mais velha soltou uma respiração cansada – Essa daí está ficando cada vez mais doida e obcecada por Emma... Tenho pena dessa infeliz. – disse ao ver a filha do prefeito atravessar a rua e quase ser atropelada por um carro que vinha, enquanto ela corria na direção da casa de irmã.

— Tenho pena não, é merecedora de tudo que está passando. – disse a atendente mais nova – Bom, vamos voltar ao trabalho antes que o patrão chegue e nos pegue de conversa e aí vamos levar bronca desnecessária. – falou voltando a sua tarefa de limpeza do balcão.

— Sim. – concordou a outra mulher voltando para as mesas que precisavam ser limpas ainda.

—SQ-

 - Zelena! Abre essa porta! – Lilith gritava enfurecida enquanto batia desesperadamente na porta – Eu sei que você está ai! Abre essa droga de porta!

— Olá irmãzinha! – a ruiva abriu a porta com um sorriso debochado nos lábios – O que te traz a minha humilde residência?

— Não se faça de idiota, coisa que você não é! – falou Lilith explodindo de raiva – Que história é essa de Emma ter casado e ter adotado mais filhos?

O sorriso se tornou travesso – Não é história não. – disse a ruiva feliz – Emma e Regina se casaram no civil. Eu vi as fotos que Kathryn me mostrou. – confirmou e aquilo fez com que os olhos de Lilith se enchessem de lágrimas – Eu não sabia da história da adoção. Mas fico muito feliz por elas se realmente elas adotaram.

— Mentira! – gritou Lilith enfurecida – Você só quer me machucar, e está falando tudo isso para me magoar! Emma nunca que iria casar com aquela mulher! – grossas lágrimas desciam pelas bochechas da morena.

Zelena suspirou profundamente – Sim, Emma se casou com Regina! – jogou na cara da irmã – Ela merece ser feliz e longe de você. E sim, elas adotaram mais duas crianças... Sem falar que estão tentando ter um bebê também.

— Mentira! – Lilith colocou as mãos sobre os ouvidos tentando não escutar o que sua irmã estava lhe dizendo – Não, Emma me ama e irá se casar comigo! – olhou para a irmã mais uma vez enfurecida – Ouviu bem? Ela ira se casar comigo! É comigo que ela terá filhos!

— Pare de viajar Lilith, Emma está casada com Regina e nunca irá se casar com você. – gritou Zelena de volta tentando fazer a irmã entender o que estava falando - Pelos céus Lilith, caia na real! Emma não te ama e nunca ficará com você!

— Não! Você não irá me fazer acreditar nessa mentira! – disse com raiva, seus olhos brilhando ensandecidos – Isso tudo é armação contra mim... Eu sei bem o que vocês estão fazendo e não vão conseguir me enganar. – limpou as lágrimas com leve agressividade em seu rosto – Escuta o que vou te dizer... O que vocês estão armando não irá funcionar, Emma irá se casar comigo apenas!

— Só que você está errada, Emma já está casada e feliz. – falou Zelena – E nem você e nem ninguém irá atrapalhar a felicidade da minha amiga. Felicidade essa que não é ao seu lado. Entenda de uma vez.

— Isso nós vamos ver! – bufou e se virou marchando para a calçada e deixando sua irmã sem reação pela mudança brusca de reações.

— Ah Lily para seu próprio bem, desista dessa sua obsessão por Emma. – murmurou acompanhando a irmã com o olhar até vê-la sumir ao dobrar a esquina.

—SQ-

— Argh! Que raiva! – bufou Lilith assim que entrou em sua casa e começando a quebrar tudo que via a sua frente – Aposto que tudo isso é armação! – jogou um vaso na parede – Mas se for verdade mesmo que ela se casou? – derrubou a estante pequena que tinha no canto, espalhando livros pelo chão – Não! Ela não está casada! – pegou a garrafa de uísque e jogou contra a parede, fazendo o líquido escorrer até o chão – Ela irá se casar comigo e apenas comigo. Então teremos muitos filhos, apesar de não gostar de crianças, faço tudo pela minha loira. – virou a mesa de centro jogando tudo que tinha em cima pelos ares e no chão – Droga! – exclamou enraivecida e saiu correndo para seu quarto e bateu a porta atrás de si assim que passou por ela e se sentou em sua cama.

Lilith respirava com raiva e seu peito subia e descia expressivamente. Seus olhos brilhavam furiosos. Seu maxilar travado – Como ela pode fazer isso comigo? – perguntou limpando lágrimas de ódio que desceram por seus olhos - Escute bem Emma Swan, você não me fará de idiota! Não irá me enganar deliberadamente! Eu não sou palhaça! – rosnou entre os dentes. Seus olhos se estreitaram perigosamente – Você será minha... Ou então não será de ninguém, nem que eu tenha que te matar. – sorriu psicoticamente. Então começou a gargalhar enlouquecidamente.

—SQ-

O silêncio que pairou no ambiente no momento que Emma juntamente com todos entraram, era denso. O barulho do tic-tac do relógio na parede era o que quebrava o silêncio sepulcral que se apoderou na sala. Emma e Regina encaravam Úrsula que terminou de ler o papel que tinha em mãos – George, que bom revê-lo. – a mulher, com um sorriso no rosto, finalmente alguém quebro o silêncio e vendo o homem ali pardo.

— Úrsula, satisfação em revê-la também, apesar do momento. – comentou o homem que ainda mantinha Henry em seu colo – Antes de tudo, gostaria falar alguma, posso? – pediu e a agente concedeu – Sei que eu não tenho nenhum conhecimento ou direito sobre, mas é muita injustiça fazer essas duas crianças voltarem para cá depois de um maravilhoso fim de semana que tiveram, e agora separá-los será muita crueldade... – fez uma pequena pausa – Sei que por você, elas não precisariam estar aqui hoje, que tudo é sobre o protocolo de adoção, o qual eu sei como funciona, mas estou apelando como avô dessas crianças para o seu bom senso e tudo que for preciso que eles voltem conosco hoje.

A mulher soltou um suspiro longo – Ah George, você mesmo disse que conhece o protocolo de adoção e sabe que por mais que eu tenha bom senso, se o juiz não autorizar as crianças não podem sair do orfanato com Emma e Regina. – disse a mulher – Eu já fiz mais que quebrar o protocolo em deixá-las saírem semana passada e o principal, pulverizei esse mesmo protocolo ao deixar as crianças passar o fim de semana fora daqui.

— Então eu quero saber o que posso fazer ou falar com quem para que possamos levá-las conosco agora mesmo? – disse Regina com os olhos úmidos pelas lágrimas Eu faço o que for preciso para sair com eles hoje mesmo! — Eu sei que tem o protocolo, mas eu não tenho coração em deixar meus filhos aqui depois de todo esse tempo que passamos juntos, sei que pode ser por alguns dias até a data oficial, mas se de repente algum juiz achar que não somos capazes ou que não temos o direito de adotá-las e não nos deixar ter nossos filhos conosco. Eu sou capaz de cometer uma loucura. – falou a morena tentando se segurar para não se quebrar toda a frente da mulher Droga! Odeio me sentir incapaz e impotente!

— Regina...  – começou Úrsula compadecida com tudo que a mulher falou – Eu sou mãe também, e sei perfeitamente o que é ficar longe dos filhos.

— Então eu peço a esse seu lado maternal Úrsula e peço que não nos separe dos nossos filhos. – pediu Emma se inserindo na conversa – Eu faço qualquer coisa para que não sejamos separados. Com quem que eu tenho que conversar? O que eu preciso fazer? – perguntou a loira Se precisar eu até suborno o juiz para isso! — É só me falar que eu vou atrás. Mas peço que não me separe dos meus filhos.

A mulher abriu um sorriso – Sabe... – começou e ergueu sua mão impedindo a loira de falar novamente – Me deixe terminar Emma, por favor. – pediu e Emma abriu e fechou a boca algumas vezes e então assentiu com a cabeça Não tenho outra opção! — Assim que vocês saíram daqui na sexta de manhã eu andei pensando muito sobre isso... E agora depois dessa demonstração de amor e carinho por essas crianças, eu realmente cheguei a conclusão do que fiz foi o correto. – entregou um papel para Regina e outro para Emma e sorriu – Sabe, eu não tenho o poder necessário para decidir datas e adoções, mas algumas eu posso tentar facilitar o caminho. – falou e esperou a reação das duas mulheres.

George e Cora se inclinaram para ler também o que a agente social tinha entregado a suas filhas – Isso é mesmo o que estou pensando? – perguntou Emma incrédula relendo o papel Eu não acredito!

— O que você está pensando eu não, só sei o que está escrito no papel. – brincou Úrsula Afinal, eu corri atrás disso pessoalmente!

— Isso é sério? – perguntou Regina levantando seu olhar do papel que havia relido pela terceira vez Eu não tenho palavras para agradecer, mas eu ainda não acredito!

Úrsula apenas acenou em afirmativo com a cabeça – Sim. – falou por fim.

— Eu não acredito! – falou Emma colocando o dorso da mão com papel sobre sua boca segurando suas emoções Ainda é difícil de acreditar! Mas acredite Emma, é realidade! — Como você conseguiu isso?

— Ah Emma... Depois que vocês saíram, eu ainda fiquei na porta conversando com Ezequiel... – começou a mulher mais velha – Ele me deu uma visão do que poderia acontecer hoje, e pensando nisso e com meu lado materno aflorado fiz algumas ligações e cobrei alguns favores que tinha e o resultado é esse que vocês têm em mãos.

— O que esse papel diz? – perguntou Júlia tirando pela primeira vez seu rosto do vão do pescoço de Emma e a olhando atentamente.

Emma sorriu abertamente – Ele diz que nós podemos levar vocês hoje conosco oficialmente. – respondeu olhando para sua filha que abriu um sorriso Eu estou extremamente feliz nesse momento!

— Isso quer dizer que não teremos que ficar aqui até o juiz deixar vocês levar a gente para a fazenda? – perguntou Júlia com os olhos cheios de lágrimas já.

— Sim, vocês vão embora com a gente a partir de hoje. – respondeu Regina abraçando fortemente Thomaz em seu colo Ninguém irá tirar vocês de nós! — Como podemos agradecê-la Úrsula?

— Cuidando muito bem deles. – apontou para as três crianças.

— Isso você pode ter certeza que iremos fazer com muito carinho e amor. – falou a morena dando beijos nos cabelos loiros de Tom, que ainda não havia se movido da posição que entrou no orfanato.

Emma sorriu abraçando Júlia fortemente Vocês vão embora conosco! Eu não acredito! Acredite Emma, o papel está dizendo isso! — Me desculpe pelo nosso discurso acalorado assim que entramos, mas só de pensar que teríamos que deixar nossos filhos aqui bateu o desespero, e estávamos pronto para argumentar o quanto fosse necessário para conseguirmos levar nossos filhos embora conosco hoje. – terminou de explicar Ai que vergonha, mas eu não teria feito diferente de qualquer jeito!

— Que bom que não precisaram usar munição pesada para isso. – piscou brincando com as duas mulheres para descontrair o ambiente – Algo mais que vocês precisem? Querem levar o resto das coisas dos meninos?

— Não, nada no momento. – respondeu Regina já se levantando Melhor ir embora logo antes que eu acorde desse maravilhoso sonho!  – Não precisa, podemos deixar as outras roupas aqui para quem precisa.

— Com certeza tem gente que precisa das roupas deles. Eu agradeço o gesto. – disse em agradecimento – Quanto a papelada assim que o agente fizer a visita, no máximo uma semana estará com vocês.

— Que bom! Você tem noção de quando ele irá fazer essa visita? – perguntou Emma ao se levantar também com Júlia ainda em seu colo.

— Quinze dias contando a partir de hoje. – respondeu Úrsula entregando uma pasta com toda a documentação dos meninos – Até trinta dias, não tem um tempo específico.

— Tudo bem. – concordou a loira sorrindo feliz ao pegar a pasta Esses papéis logo serão substituídos por novos e com sobrenomes novos! — Muito obrigada por tudo Úrsula, por tudo mesmo.

A agente social sorriu feliz – Eu fico muito feliz em fazer parte da sua vida, minha cisne. E fico muito feliz que poder te ajudar. – se levantou e deu um abraço afetuoso em Emma e Júlia – Irei sentir sua falta Jú, mas estou extremamente feliz que você está sendo adotada por uma família que te quer muito e vai te amar muito também. – deu um beijo na bochecha da menina que sorriu diante das lágrimas e abraçou a mulher ainda no colo de Emma. Então Úrsula se aproximou de Regina – Eu também irei sentir muitas saudades de suas travessuras Tom, mas estou muito feliz que agora você terá um lugar que poderá correr bastante. – disse dando um abraço em Regina e em Thomaz - Regina ficou muito feliz que você é a pessoa que está fazendo Emma feliz. Assim como vocês duas que estão fazendo essas crianças felizes.

— Muito obrigada Úrsula, por toda a sua ajuda. – disse a morena sorrindo feliz Desde cuidar da minha loira quando criança até ajudar meus filhos e adiantar a nossa adoção!

— George, eu fico muito feliz em revê-lo, e mais feliz agora sabendo que Emma foi adotada por uma boa família que a ama incondicionalmente. – apertou a mão do homem – E você, que eu acredito que seja a mãe de Regina, pois a semelhança é inevitável. Prazer!

— Sim, sou a mãe dela. Meu nome é Cora. – disse a arquiteta apertando a mão da agente social – Obrigada por tudo e desculpa a cena inicial. – sorriu amavelmente.

— Eu entendo perfeitamente, então não se preocupem. – disse Úrsula sorrindo amavelmente – Até qualquer dia. – se despediu do pessoal.

— Até qualquer dia Úrsula. – disse Emma sendo a última saindo da sala da agente social Vamos logo antes que alguém apareça e fale que não poderemos levar nossos filhos!

A família Swan-Mils caminhava como se estivessem nas nuvens com tudo que aconteceu momentos atrás – Eu não acredito! – comentou Emma ao chegar perto da porta – Seu Ezequiel, nós estamos levando nossos filhos embora oficialmente. Úrsula conseguiu adiantar a data da liberação. – anunciou a loira ao avistar o homem que sorria enquanto via a família se aproximando da porta Esse é um dos dias mais felizes da minha vida!

— Ah Emma fico tão feliz com isso. Parabéns, vocês merecem. – ele disse se aproximando e dando um beijo nos cabelos de Júlia e Tom, e um gesto final de carinho deu uma bala para as três crianças e sorrindo deu uma para Emma também, que sorriu e deu um beijo no rosto do homem Nossa, fazia tempo que não chupava essa bala! Bastante tempo Emma!

Assim que chegaram aos veículos, os olhos de Emma se arregalaram ao se lembrarem de algo – Morena, com quem vamos deixar nossos filhos? Pois temos consulta daqui a pouco com o doutor Orson e será demorada.

— Nós cuidamos dos nossos netos, Emma. – disse George todo feliz Com todo prazer faremos isso!

— Ah George, não queremos atrapalhar, sei que vocês tinham planos em ir embora hoje pela manhã. – comentou Regina olhando para sua mãe e sogro Será que o doutor Orson nos deixa ficar com as crianças na sala?

Cora sorriu – Minha filha, fazemos questão de cuidar dos nossos netos, e outra podemos adiar nossa volta para a fazenda. – disse a mulher olhando para as crianças – Vocês não querem passar um tempo conosco? – perguntou para as crianças.

— Eu quero. – disse Henry imediatamente todo feliz – Aonde nós vamos?

— Hum, podemos ir ao parque passear por lá, o que acham? – sugeriu George.

— Eu quero passear no parque. – disse Tom olhando para os avós – Podemos Gina? – pediu olhando com olhos pidões para a morena que o segurava no colo.

— Claro que podem meu lindo, você quer passear com nossos pais Jú? – quis saber a morena olhando para a filha.

— Eu quero! – disse com um sorriso nos lábios Olha a minha pequena morena toda saidinha! Adoro!

— Tudo bem. – concordou Emma abrindo a porta da pick-up vermelha e deixando Regina colocar Tom na cadeirinha dele no centro, e depois colocou Júlia no assento para logo passar o cinto de segurança. George abriu a outra porta para colocar Henry em sua cadeirinha – Aqui pai, documento e chave da pick-up. – entregou para seu pai e pegou o documento e a chave da pick-up preta.

— Assim que sairmos do médico ligaremos para vocês para saber onde estarão. – disse Regina olhando para sua mãe Não suma com meus filhos!

— Tudo bem, qualquer coisa mando mensagem avisando se mudarmos de ideia. – caminhou até a porta do passageiro – Boa consulta.

— Obrigada! – agradeceu a morena mais nova então olhou para os três filhos – Se comportem e obedeçam a seus avós. – pediu e recebeu acenos positivos de cabeça junto com sorriso – Até mais tarde e nada ficar comendo guloseimas antes do almoço.

— Ah! – as três crianças disseram juntos fingindo estarem tristes – Brincadeira! – Júlia acrescentou sorridente Ah minha doce menina toda brincalhona!

— Até mais tarde. – as duas mulheres se despediram e foram para a pick-up e logo no instante seguinte estavam em movimento na direção do consultório médico do doutor Orson.

— Quem está pronto para muita diversão? – perguntou George olhando para trás, uma vez que estava sentado do lado do motorista.

— Eu! – eles exclamaram ansiosos e ao mesmo tempo.

— Então, apertem os cintos que o parque nos espera. – disse sorrindo e dando partida na pick-up vermelha e indo na direção do parque.

— Você fez a coisa certa, Úrsula. – comentou Ezequiel vendo a interação da família perto dos veículos – Seria muita crueldade deixá-los separados até Emma e Regina poderem levá-los embora oficialmente. Mesmo tristes e escondidos nos colos das duas mulheres, podia notar que eles tiveram um ótimo fim de semana.

— Eu sei meu amigo, e por isso que corri atrás para que isso não acontecesse. – comentou a mulher vendo os ocupantes dos veículos – Confesso que sentirei falta de Tom trombando nas minhas pernas e ver Júlia jogando na sala de recreação, mas estou extremamente feliz que eles acharam um lar que os queiram.

— Eu também sentirei falta dos dois, mas o que me conforta é que agora eles terão uma família novamente. – comentou o homem. O silêncio pairou no local, mas era um silêncio agradável, pois os dois sabiam que tanto Júlia quanto Thomaz seriam muito felizes a partir daquele momento.

—SQ-

— Bom dia, doutor Orson. – disse Regina assim que entrou no consultório, seguido de Emma Mais um passo para termos um bebê! Sim Emma!

— Bom dia! – ele respondeu de volta recepcionando as duas mulheres que logo estavam sentadas nas cadeiras a frente da mesa do médico – Preparadas para essa fase do procedimento?

— Sim, mas um pouco nervosa e ansiosa ao mesmo tempo. – respondeu Regina sorrindo para Emma que segurou sua mão dando apoio Mais ansiosa, pois não vejo a hora de ter novamente um barrigão!

— Não se preocupem, não é nenhum um pouco perigoso ou que possa causar alguma dor, e todo o processo não vai anestesia... Se tudo der certo, a única coisa que irá causar é sintomas de gravidez e um bebê ao final de nove meses. – brincou o homem – Alguma dúvida?

— Tem algum cuidado depois que fizer a transferência? – quis saber Emma.

O médico sorriu – Nenhum... – respondeu – Apenas que assim que fizermos a transferência, Regina terá que ficar deitada por duas horas, para se certificar que o útero segurou o óvulo fecundado. – disse.

— E quanto a viagens longas? – perguntou Emma novamente.

— Sem problema... Apenas uma pausa ou outra para esticar as pernas como toda viagem longa. – ele respondeu – Mais alguma dúvida? – perguntou e as duas mulheres negaram com um aceno de cabeça – Então vamos para a outra sala e começar todo o processo de transferência... – se levantou – Senhorita Liz, prepare tudo para fazermos a transferência. – pediu e a mulher concordou com um aceno e foi na direção da sala adjacente.

Minutos depois Regina estava deitada na maca e usava aquele avental horroroso e desconfortável, mas prático para os procedimentos. O doutor se posicionou entre as pernas de Regina e ali fez todo o procedimento que precisava ser feito – Pronto. – disse assim que saiu daquela posição ao mesmo tempo em que descia as pernas de Regina e a cobria com um lençol – Transferimos alguns óvulos fecundados com o doador da inseminação de seu primeiro filho. – tirou as luvas – Agora é ficar deitada por duas horas e depois está liberada para ir para casa. Quando der o tempo eu volto para liberá-la e falo mais algumas recomendações se necessário. – disse – A enfermeira Liz estará ao seu dispor se precisar de alguma coisa é só chamá-la. – recebeu acenos de cabeça em resposta e saiu da sala deixando as duas mulheres ali.

Alguns minutos de silêncio pairaram sobre elas, enquanto Emma puxava uma cadeira para se sentar ao lado de sua esposa que estava deitada Eu não acredito que logo poderemos ter mais um filho! Então acredite Emma, que agora é esperar para fazer o exame de gravidez! A loira apenas fazia carinho nos cabelos castanho da morena, enquanto essa apenas a olhava com sorriso apaixonado Como pode uma pessoa ter mudado tanto a minha vida, em tão pouco tempo? Mas eu fico feliz que essa pessoa seja você minha morena!

Ainda em silêncio Regina levou sua mão até o rosto de sua esposa e ali pousou para fazer um carinho – Eu não acredito que quando sairmos daqui veremos nossos três filhos. – quebrou o silêncio com sua voz cheia de felicidade Eu estou muito feliz com isso!

— Eu ainda estou nas nuvens em saber que não precisamos ficar esperando até a data oficial para levá-los conosco para a fazenda. – disse a loira Se bem do jeito que eu estava, faria qualquer coisa para tirá-los de lá hoje mesmo! — E que amanhã já estaremos na nossa casa com todos os nossos filhos... – então pousou uma mão sobre o ventre da morena – E pensar que nessa mesma época do ano ainda poderemos ter mais um filhote Swan-Mills é tanta felicidade que não cabe em mim.

— Filhote? – perguntou Regina elevando uma sobrancelha Gostei! — Está achando que sou a Lola? Ai que saudades dela e dos pequenos dela.

— Não morena, não estou te chamando de Lola, apenas chamei nossos filhos de filhotes de um modo carinhoso. – explicou a loira Sabe que gostei também!  – Eu também estou morrendo de saudades de Lola e seus filhotes que devem estar grandes de fazendo muita bagunça pela casa.

— Não vejo a hora de começar a decorar o quarto de Tom e Jú. – comentou Regina sorrindo Isso será muito divertido! — Levá-los para a escola. – então seus olhos se arregalaram Nossa! — Precisamos ver certo isso, pois no final do mês que vem começam as aulas. Esse mês já está acabando também... Temos que matriculá-los na escola.

— Sim, vamos fazer tudo isso essa semana. – disse Emma sorridente Ah que vou morrer de amores ao ver meus três filhotes indo para a escola juntos! — Também não vejo a hora de apresentar a fazenda toda para eles. – fez uma pausa Isso será muito divertido! — Precisamos fazer um churrasco em comemoração a chegada deles a fazenda e em nossas vidas.

— Sim, precisamos fazer. – disse a morena Não só um churrasco, mas precisamos fazer outras coisas também!— E depois que tudo estiver calmo, precisamos pensar em uma festa para o nosso casamento e claro em nossa lua de mel. – sorriu travessamente Principalmente a lua de mel!

Emma sorriu de lado – Eu não acredito que você está pensando em lua de mel. – brincou Ah Emma e vai me dizer que você se contentou com aquela singela noite de núpcias no dia do casamento? Claro que não mente, estou apenas brincando com a minha esposa!

— Vai me dizer que você não pensou? – perguntou a morena em tom de brincadeira Você? Duvido Emma!

A loira soltou uma gargalhada – Esse pensamento não sai da minha cabeça. – riu mais uma vez acompanhada pela risada de sua esposa – Mas vamos esperar tudo se acalmar e pensar sobre a festa de casamento e aonde podemos ir para nossa lua de mel. – disse e Regina assentiu com a cabeça Eu quero uma festa de casamento com todo mundo! Mas Emma você não liga para essas coisas! Mente, eu não ligava e ainda não ligo, mas não sei só sinto que quero uma festa bem ao estilo do aniversário de Henry, muita gente, comida e muita alegria!

— Como será que está o Bonitão? Estou com saudades dele também. – disse a morena se lembrando do seu cavalo.

— Ele está bem. – respondeu a loira – Rubs me mandou uma mensagem dizendo que ele estava meio amuado, mas foi só ela falar seu nome que logo ele se animava, ou seja, ele também está com muitas saudades de você. – fez uma pausa e sorriu ao ver o sorriso feliz nos lábios de sua esposa - Será que Tom e Jú irão gostar dos cavalos? – quis saber Emma por fim Espero que sim, pois quero ensiná-los a montar também!

— Acho que eles vão adorar tudo na fazenda desde a comida da Bah, que eu preciso ligar mais tarde avisando que vamos embora amanhã e também pedir para ela fazer um imenso bolo de chocolate, até a casinha na árvore, passando pelo Bosque e cavalos. – terminou Regina com um sorriso.

— A casinha na árvore... – falou Emma nostálgica Ah Emma, precisamos por em prática aquele plano que fizemos tempos atrás para a casinha, mas que por enquanto não surgiu o momento certo! Verdade mente, precisamos mesmo! — Eles irão adorar a casinha na árvore.

— Com certeza vão. – concordou a advogada sorrindo e então um minuto de silêncio pairou sobre elas novamente.

A mão esquerda de Emma ainda fazia carinho nas madeixas castanhas de Regina – É tão engraçado... – ela quebrou o silêncio.

— O que? – perguntou Regina olhando para sua loira.

— Como a minha vida mudou em tão pouco tempo. – comentou Ah como mudou! — Sei que a de vocês também mudou... Mas se alguém tivesse me dito no começo desse ano que eu estaria casada e com filhos, eu riria de gargalhar na cara dessa pessoa... – fez uma breve pausa Como gargalharia na cara dessa pessoa! — Pois eu nunca acreditei que isso poderia acontecer comigo devido a tudo que já havia passado... As vezes ainda acho que isso pode ser um sonho que a qualquer hora eu irei acordar e ver que ainda estou na minha cama, na casa do meu pai e que tudo isso não passou de um ótimo sonho. – disse a loira com os olhos úmidos Só me diga que tudo isso não é nenhum sonho!

Regina olhou afetuosamente para a esposa – Emma Swan-Mills... Isso não é um sonho... Tudo isso é real. Nossa família é real. Eu te amo tanto que chega a doer só de pensar que até alguns meses atrás você não fazia parte da minha vida e nem da vida de Henry... E dói mais ainda quando penso em um futuro que você não esteja nele! – ergueu um pouco a cabeça do encosto da maca e Emma terminou a distância selando seus lábios em um beijo calmo – Eu quero uma vida com você ao meu lado. – sorriu, fazendo Emma sorrir também.

Um limpar de garganta fez com que elas se separassem e olharam ao mesmo tempo para a enfermeira que estava a porta – A duas horas de repouso já se passaram, o doutor pediu para se vestir e encontrá-lo em sua sala. – falou e depois saiu.

— Vem que eu te ajudo a se vestir. – falou Emma ajudando sua esposa a se sentar Se bem que prefiro fazer o caminho inverso!

Um travesso sorriso surgiu nos lábios da morena – Eu prefiro que você me ajude a me despir. – piscou Olha essa minha morena safada, adoro!

Emma ficou vermelha, por não esperar aquele tipo de comentário vindo de sua esposa - Eu adoro fazer isso, mas infelizmente não estamos em um lugar apropriado para isso morena. – disse assim que se recompôs Mas no momento que puder, você não me escapa, minha morena delícia! — Oportunidades para eu despi-la não faltarão. – piscou e foi a vez de Regina ficar vermelha com o comentário Ah minha loira abusada, estou contando com isso!

— Não espero menos que isso, minha amada esposa. – terminou de colocar o vestido se virando para que Emma fechasse o zíper em suas costas. Sem mais brincadeiras ou comentários, de mãos dadas as duas mulheres foram para a sala adjunta onde o doutor Orson já esperava por elas.

As duas mulheres se sentaram e ouviram todas as recomendações e fizeram mais algumas perguntas que surgiram durante a conversa e quando tudo estava esclarecido – Bom, então eu desejo a vocês duas toda sorte com a futura gestação e a recém-vida de casadas. – disse o homem apertando a mão das duas mulheres.

— Obrigada doutor Orson. – agradeceu Regina ao apertar a mão do médico.

— Obrigada. – disse Emma também apertando a mão do homem.

— Até qualquer dia... Vai que vocês resolvam aumentar mais a família, uma vez que ainda temos alguns óvulos de Emma e os de Regina armazenados. – piscou brincalhão fazendo as duas mulheres rirem.

— Quem sabe. – falou Emma com um sorriso travesso nos lábios e olhando para a esposa assim que saíram da sala Quem sabe!

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Emma e Regina iam de mãos dadas andando tranquilamente pelo Boston Common procurando por seus pais e filhos. Assim que avistaram imensos sorrisos adornaram seus lábios. Elas viram George brincando com os meninos de jogar a bola de futebol americano, enquanto Cora estava sentada em uma toalha com Júlia deitada e coma cabeça no colo da mulher enquanto as duas liam um livro cada uma.

Preciso tirar uma foto desse momento! Regina tirou seu celular do bolso e aproveitou para tira uma foto deles enquanto ainda não haviam notada a presença delas. Assim que guardou o celular do bolso escutou um grito feliz – Gina! – olhou e viu Thomaz correndo na direção delas O meu lindo!

No instante seguinte o pequeno corpo colidiu com as pernas de Regina que sorriu feliz – Oi meu lindo. – disse a morena tirando uma mecha loira grudada da testa do menino devido ao suor – Está se divertindo bastante?

— Sim! – ele respondeu com um imenso sorriso. Continuaram caminhando até finalmente chegarem ao lugar que estava o resto da família. Henry correu para abraçar suas duas mães, e depois Júlia abraçou a loira.

— Vem brincar mãe. – pediu Henry já puxando a mão da loira para irem brincar – O vovô também está brincando também. Vem Jú, vem brincar também.

— Sim Jú. Vem brincar comigo e com Henwy, com a Ems e com o Geoige. – pediu Thomaz animado com a possibilidade de poder correr mais Ah como não querer abraçar essa coisa fofa chamada Thomaz quando fala assim? ­— Ah Coia e a Gina vão ver a gente brincar.

Sorrindo as duas foram se juntar a brincadeira do avô e os meninos. Enquanto Regina se sentou ao lado de sua mãe - Esse Tom é muita fofura. – comentou Cora toda derretida pelo menino, aliás, ela estava toda derretida pelos três. Regina apenas sorriu concordando com sua mãe Não só ele, assim como meus três filhos e a minha loira! — Como foi na consulta? – quis saber a arquiteta.

— Foi tudo bem. – disse Regina sorrindo vendo os filhos, a esposa e o sogro brincando, e instintivamente colocou a mão sobre seu ventre – Os óvulos foram transferidos e agora é só esperar por dez a quinze dias para poder fazer o teste de gravidez e saber se estou grávida ou não. – olhou para sua mãe que apenas acenou com a cabeça e voltaram a olhar o restante da família brincando. Elas aproveitaram para tirarem muitas fotos de seus celulares Quero mais espaço para essas novas fotos da minha família!

Regina aproveitou a oportunidade e ligou para Eugenia avisando que eles estariam de volta amanhã a fazenda com todos. A mulher ficou extremamente feliz em saber que as crianças iriam junto e em definitivo. A advogada aproveitou para pedir a mulher para fazer um bolo de chocolate. Eugenia mais que rapidamente falou que faria o melhor bolo de chocolate que Thomaz iria experimentar Ele com certeza irá comer pelo menos meia forma sozinho! Opa se vai Regina!

Ficaram mais algum tempo ali até finalmente resolverem irem embora para almoçarem. Enquanto almoçavam no apartamento da morena, eles decidiram que ficariam a tarde ali descansando para mais a noite irem ao restaurante de Ângela para jantarem e então pegarem estrada logo cedo no dia seguinte de volta a fazenda.

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— Regina o que? – perguntou Robin em voz alta ao ler a mensagem de Lilith – Como assim casou? E com aquela loira aguada! – resmungou ao digitar uma mensagem de volta para Lilith – Agora que meus planos estão mais difíceis ainda para ter aquela mina de dinheiro chamada Vale dos Sonhos. – deixou o celular ao lado, no colchão, uma vez que ele estava deitado na cama de Chloe.

— Aconteceu algo? – ela perguntou assim que saiu do banheiro enxugando os cabelos – Pois escutei você falando alto.

O homem soltou um suspiro contido – Nada com que se deva preocupar. – se levantou e começou a se vestir – Apenas surgiu um imprevisto que eu não esperava. – terminou de abotoar a calça.

— Já vai embora? – perguntou o vendo colocar a roupa novamente – Achei que iria passar a noite aqui comigo. – fez manha Tudo pelo dinheiro!

— Esse era o plano, mas com esse imprevisto preciso tomar algumas providências. – disse colocando a camisa e a abotoando. Pegou o blazer do terno e pescou por sua carteira e tirou algumas notas altas e as deixou sobre a penteadeira – Espero que isso dê para o que me pediu. – terminou de colocar seu sapato se inclinou selando seus lábios em um breve selinho – Depois te ligo! – disse buscando seu celular sobre a cama e saiu do quarto já olhando em seus contatos pelo nome de Amber, assim que achou já apertou o botão de chamada – Sou eu Robin... – disse assim que o celular foi atendido no segundo toque - Surgiu um imprevisto, preciso que me encontre no lugar de sempre em meia hora pode ser?... Ótimo!... Até! – e sumiu pelo corredor do apartamento deixando uma Chloe feliz – Vai tarde... – ela murmurou para si.

Ela pegou o dinheiro – É bem mais do que preciso e o principal, não terei que ficar fingindo que estou adorando transar com ele. – ela voltou para o banheiro para terminar de se trocar – Agora vamos ao que interessa mesmo. - terminou de se arrumar e saiu – Afinal preciso me aliviar já que ele não faz o serviço direito. – bateu na porta a frente de seu apartamento que foi aberta por um homem todo sarado e usando apenas uma bermuda – Oi Scott, pronto para se divertir? – sorriu safadamente e o homem abriu um sorriso sacana juntamente com a porta dando espaço para Chloe entrar.

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— Robin acabou de me ligar e quer me encontrar no lugar de sempre em meia hora. Parece que surgiu algum imprevisto pelo que ele me explicou. – disse Amber através de seu radio para seu superior – Ok! Eu vou com um ponto de escuta e um microfone. Vocês irão estar a postos? Ok! Entendido! Até daqui a pouco.

— O que será que aconteceu? – perguntou para si enquanto escolhia a roupa que iria usar.

— Aposto que ele ficou sabendo que Regina se casou e quer arrumar outro jeito de tentar passar a perna nela, uma vez que o casamento entre eles e nem o reatamento do noivado funcionou. – respondeu Rose entrando no quarto para ajudar a colega de trabalho a se arrumar e colocar os dispositivos para o encontro.

— Pode ser isso mesmo, uma vez que ele me falou que tinha como objetivo reconquistar a ex-noiva para usar a fazenda para os negócios dele. – falou Amber terminando de colocar a saia e a blusa - Como você ficou sabendo disso? – perguntou curiosa.

Rose sorriu – Eu tenho meus contatos também. – riu divertida com a cara de Amber – Brincadeira. Regina contou para Daniel que contou para todos com quem trabalhar e Aurora me contou.

— Que rede de informações mais ampla que você tem. – brincou Amber assim que Rose terminou de colocar os dispositivos.

— Você ainda não viu nada. – brincou terminando de colocar os dispositivos na amiga – Vá e colete mais informações para nós. – a ruiva assentiu com a cabeça, pegou a bolsa e saiu do apartamento – Ah Robin, mal sabe que o cerco praticamente está fechado sobre você... E não vai saber de onde virá a pancada.

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Como haviam combinado passaram a tarde descansando dentro do apartamento, Emma e Júlia jogaram vídeo game, enquanto George, Cora e Regina viam Tom e Henry desenhando e colorindo o livro que compraram no zoológico, enquanto conversavam. Vez ou outra eles brincavam coma loira quando perdia uma corrida para a filha. A noite foram para o restaurante de Ângela onde conversaram mais um pouco com a amiga. Jane e Maura se juntaram a eles na conversa e estavam muito felizes pelo casamento das amigas e adoção dos meninos. Claro que aquilo virou motivo para Ângela falar para sua filha e nora que queria mais netos e a conversa acabou em uma grande brincadeira regada a muitas risadas e clima descontraído.

O dia amanheceu ensolarado e todos estavam acordados e prontos para viajarem. As pick-ups estavam abarrotadas com as compras feitas pela família. Júlia levava seu vídeo game com cuidado. George e Cora na pick-up preta, enquanto o restante da família estava no veículo vermelho – Prontos? – perguntou Emma ao olhar para trás e ver seus filhos com imensos sorrisos Ah como sonhei com esse momento, de poder levar meus filhos de volta para a fazenda!

— Sim! – responderam juntos.

— Então vamos que nosso destino é a fazenda Vale dos Sonhos. – disse a loira ligando a pick-up e no instante seguinte estava inserida no trânsito de Boston seguidos pela pick-up preta. Minutos depois estavam todos na rodovia que iria levá-los para Storybrooke.

 


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Notas finais do capítulo

Toda uma cena para conseguirem tirar os filhos antes do previsto e nem preciso usar munição pesada, como disse Úrsula, afinal ela segui seus instintos e os avisos de Ezequiel e correu atrás para que Emma e Regina pudessem levar Tom e Jú o mais rápido possível! Blanchard aparecendo novamente huhuhu (gente, já disse uma vez e irei repetir, ele não tem nada a ver com Emma, é apenas um personagem que ajudará no desenrolar da história). Lilith ficou sabendo do casamento, ela praticamente foi uma montanha russa de emoções (Está na hora de interná-la kkkkk) e claro Robin, mas mal sabe ele que está sendo feito de idiota duas vezes kkkk ... Finamente os óvulos foram transferidos e agora é só esperar! E sim, próxima parada fazenda Vale dos Sonhos! o/

A campanha para os títulos dos capítulos ainda continua, assim como a campanha de fazer a autora mais feliz ainda conversando com ela ;) ... E quanto a lua de mel, aguardem logo teremos cenas quentes huhuhu

PS: A tata aqui confundiu os nomes dos médicos kkkk só lembrando que o médico Josh é do hospital de Storybrooke, enquanto o médico Orson é o que faz as inseminações... Pois no capítulo passado eu troquei os nomes sem querer (isso porque eu tenho tudo anotado), desculpem pela confusão!

Até a próxima!