Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 64
Capítulo 64 - Inauguração


Notas iniciais do capítulo

Voltei rapidíssimo povo!!

A pessoa aqui quase enfartou ontem, pq em um descuido quase apagou a história toda juntamente com o capítulo que havia acabado de escrever e revisar XD...

Só posso dizer que o feriado foi bem aproveitado.

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e quem acompanha dentro e fora da moita. Não deixem de falar comigo, pois isso é um incentivo a mais para mim ♥

Obrigada a Paty pela sugestão do nome do capítulo! E a "campanha" ajudem a autora a nomear os capítulos continua de pé! o/ Me mandem suas sugestões!

Boa leitura!



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— Cora? – chamou John pela terceira vez passando a mão a frente dos olhos perdidos em pensamentos – Cora?

A mulher finalmente piscou os olhos voltando a realidade, então olhou para seu amigo – Oi John? Me chamou? – perguntou ainda perdida.

John soltou uma pequena risada travessa – Sim, te chamei umas quinze vezes... – ele exagerou e tirou um suspiro indignado da mulher – Estou brincando, mas umas três vezes eu te chamei. – disse ao se sentar a cadeira a frente da mesa. Fazia dois dias que George e Henry haviam partido e a mulher vivia perdida em pensamentos – Aposto que você estava com os pensamentos lá na fazenda.

Cora se endireitou melhor em sua cadeira, soltou um longo suspiro nostálgico – Ultimamente não tenho feito outra coisa a não ser ficar pensando no pessoal da fazenda. – fez uma pausa e John deixou que ela continuasse a linha de raciocínio – Sabe, as vezes é até estranho se não engraçado em certos pontos... Briguei tanto com meus pais para sair de lá... Praticamente desfiz meu casamento com Henry para não ter que voltar aquela cidade... – suspirou triste pela lembrança – Então nessa altura da minha vida eu estou morrendo de vontade de jogar tudo para cima e voltar para aquela cidade. – agora sua expressão mudou rapidamente para uma com raiva – Para aquela cidade... – soltou com mágoa.

John soltou um suspiro – Quer me contar o que tanto te deixa com raiva daquela cidade? – pediu – Ou se você quiser posso falar a minha teoria para você querer voltar para lá.

A mulher fechou os olhos brevemente por alguns instantes e depois os abriu com um longo suspiro – Você sabe que cidade pequena como Storybrooke, todo mundo conhece todo mundo... – começou, John acenou com a cabeça em acordo – É até besteira isso hoje, mas na época foi muita humilhação. – fez uma pausa – Eu estava no meu primeiro ano do colegial, e você sabe muito bem o quão difícil é essa época. Uma época em que tudo tem uma proporção exageradamente imensa de morte e vida no drama dos adolescentes.

— Ah sim, como eu sei. – John comentou sorrindo lembrando-se da sua adolescência e da sua filha.

— E como você sabe, sou péssima para esportes. Sempre fui mais adepta a livros e coisas desse tipo... – retomou a história – Logo nos primeiros meses eu caí de amores pelo jogador principal do time de futebol americano, assim como todas as meninas da escola. Bem clichê não?

— Sim, minha querida. – ele sorriu – E Henry?

— Ah Henry nessa época era somente um amigo muito querido, e assim com eu também parte do pessoal “não legal” da escola. – fez uma pausa – Então uma vez no banheiro alguém comentou sobre esse aluno jogador e eu havia acabado de sair do reservado e estava lavando as minhas mãos quando me perguntaram dele. Eu toda inocente respondi o que achava dele. E como ironia do destino, eu falei isso para a namorada dele.

— Ah Cora, sério?

— Sim... Ali ela não falou nada, apenas me olhou bem, virou as costas e saiu. Achei estranho, mas não dei bola. – fez outra pausa – Eu tinha a maioria das aulas com essa menina. No começo ela nem falava comigo, depois foi se aproximando e fomos ficando amigas.

— Você nunca ficou sabendo que ela era namorada dele?

— Não, porque ela combinou com a amiga se passar por namorada dele. – explicou Cora - Então movida a essa paixonite de adolescência pelo jogador astro da escola, resolvi que queria fazer o teste para cheerleader. Ele ainda vez ou outra flertava comigo, então estava convencida que faria parte do time de futebol. – parou e ficou algum tempo em silêncio.

— O que houve?

— Quando disse que iria fazer o teste, ela disse que me ajudaria... – voltou a falar – No dia do teste, ou pelo menos era o dia que eu achava que seria o teste, estava no grama do campo... Achei estranho só eu estar ali, depois apareceu todas as garotas que faziam parte da torcida, assim como todos os jogadores do time... Achei estranho, mas me falaram que eu faria um teste vip, eu acredite. – outra pausa – Me juntei a algumas garotas para começar os passos que ensaiei para fazer o teste... Então veio a humilhação. As meninas que estavam dançando comigo voltaram a se juntar aos outros e eles fizeram um circulo comigo no meio, ali jogaram tudo quanto é tipo de tinta e raspadinha em mim... – suspirou longamente – Falaram que eu nunca iria entrar para o time, que meu lugar era atrás de um livro e então eu percebi que essa tão minha ama era de fato a namorada do rapaz. Aquilo tudo acabou com o meu mundo no colegial... – limpou uma lágrima – Sai correndo dali querendo desaparecer para sempre.

— Ah minha querida, que coisa mais horrorosa que fizeram com você...

— Eu deveria ter percebido algo, pois eles nunca foram simpáticos com ninguém que não fosse do time, e então repentinamente eles, mas principalmente elas, eram comigo... Fui me esconder no lugar mais isolado da escola, não sei quanto tempo fiquei ali, só me dei conta quando Henry se sentou ao meu lado e me ofereceu o seu melhor sorriso amigo. Ficamos ali sem dizer nada um ao outro por longas horas até finalmente escurecer e ele me acompanhar até em casa. – fez uma lona pausa – Desde esse dia a minha vida no colegial foi um inferno sempre tinha alguém do time que tirava sarro da minha cara e toda aquela humilhação voltava com força total. Foram três longos anos assim.

— Entendo.

— Isso tudo me fez ter uma imensa vontade sair daquela cidade de gente pequena e mesquinha para morar em uma cidade grande onde ninguém me conhecia e não sabia pelo que havia passado no colegial. – explicou Cora.

— Agora entendo sua magoa... – comentou John depois de refletir – O que aconteceu com todos eles?

Cora levantou o olhar para seu amigo – Eu não sei... Pouco antes de sair para ir cursar a faculdade, eu escutei rumores de que o jogador estrela não fora recrutado por nenhuma universidade, pois ele não jogava o suficiente para ter uma bolsa-atleta, além do mais escutei rumores que sua digníssima namorada estava grávida também. – fez uma pausa – Agora se esses rumores são verdadeiros, eu já não sei e também não me interessam...

John fez uma cara pensativa – Posso contar a minha teoria de você querer voltar desesperadamente para a fazenda? – brincou ele mudando levemente o foco da conversa.

— Claro, por favor. – pediu Cora o olhando atentamente.

Ele limpou a garganta – Bom, depois de escutar essa história, eu chego a seguinte teoria “da conspiração”... – brincou ele, tirando uma risada de sua amiga – Naquela época tudo estava te afastando de Storybrooke, afinal sempre queremos nos afastar daquilo que nos faz mal, e era o que você estava fazendo... – fez uma pausa – Agora depois de muito tempo, isso se tornou pequeno ao ponto de você não te impedir de querer voltar para lá, por quê? Eu te respondo, porque tudo que você ama está lá... E temos a necessidade de nos aproximar de tudo que nos faz bem, e sua família te faz bem.

— Acho que você tem razão... – comentou ela ponderando as palavras dele – Aqueles dias que fiquei na fazenda eu andei analisando tudo que passei na adolescência...

— E?

— E que cheguei a conclusão de que tudo aquilo é tão pequeno perto da imensa felicidade que tinha a minha frente... Que ali eu já considerava uma volta para a cidade... – explicou a mulher.

— E o que te impede de voltar? – questionou John.

— Meu trabalho, a minha vida aqui em São Francisco. – respondeu ela, mas em seu tom havia certo ar casando.

— Hum... – John colocou sua mão no queixo em um ato claro de que estava pensando – Sua vida não está aqui em São Francisco Cora.

— Não? – perguntou surpresa.

Ele balançou a cabeça em negativo – Não... Sua vida já esteve aqui, agora não mais... Agora está de volta a Storybrooke, pois é ali que você quer estar nesse momento... Eu a tenho observado já não é de hoje... Por mais que você se esforce, você não está aqui. – Cora ergueu uma sobrancelha curiosa – Serei mais claro...

— Por favor!

— Acompanhe comigo... Antes de tudo isso acontecer, quando você estava aqui comigo nesse mesmo escritório, eu sempre a via copenetrada e dificilmente você estava aérea, a não ser quando estava tendo suas maravilhosas ideias... – fez uma pausa – Você estava aqui cem por cento, corpo e alma...  – outra pausa para ela entender o que ele estava querendo dizer, ela concordou com a cabeça – Então toda essa confusão de Robin. Sua ida para a fazenda. Todos aqueles acontecimentos juntos, término de noivado, a morte de Henry, Emma surgindo na vida de sua filha e neto, e por último, mas o mais importante o ressurgimento de George não apenas como um amigo de longa data, mas agora como uma pessoa companheira que estará ao seu lado para todas a horas, sem falar que estarão ligados pela linda família que suas filhas estão formando. – outra pausa – Isso tudo é a sua vida, que está lá em Storybrooke e não aqui em São Francisco, minha querida amiga.

— Mas quanto ao trabalho? – tentou achar algum contra argumento.

John sorriu – Sabe, eu sempre quis expandir os negócios... Quem sabe uma filial em Storybrooke, ou mesmo um cargo que você possa ocupar lá da fazenda. – respondeu ele pensativo – Ou então por fim, talvez esteja na hora de se aposentar e curtir sua vida ao lado de sua família.

Cora ponderou por longos minutos tudo o que seu amigo disse – Mas e você? – perguntou preocupada.

— Ah minha querida, eu posso muito bem dar conta disso tudo aqui sozinho... Ou então colocar alguém de minha confiança para comandar isso tudo... Ou melhor ainda, fazer igual nossas filhas e vender tudo e começar do zero novamente. Pois tenho a opinião de que nunca é tarde para se recomeçar. – respondeu ele sorrindo abertamente – Então o que você irá fazer? Creio que você não tem nenhum argumento para rebater tudo que eu disse, não?

A mulher soltou um longo suspiro – Você tem razão, eu não tenho nenhum argumento... Mas também não quero ser ingrata com você que me deu uma oportunidade e agora depois de anos lhe virar as costas...

— Cora! – interrompeu John – Escute bem o que vou dizer, pois vou dizer apenas uma vez. – fez uma pausa para Cora concordar com a cabeça – Eu que sou grato por toda a ajuda que você me deu, desde me ajudar com Kathryn quando criança até nos mais difíceis projetos que construímos... Eu te considero mais que uma amiga, praticamente minha irmã, e não irei considerar isso como você sendo ingrata e me virando as costas, afinal está na hora de você viver sua vida em prol da sua família e não da sua carreira...

 - Ah John o que eu faria da minha vida sem você meu grande amigo? – disse Cora deixando as lágrimas descerem livres por seu rosto.

John abriu um sorriso travesso – Você com certeza teria sido essa maravilhosa pessoa que é, mas não teria a oportunidade de ter conhecido essa pessoa exuberante que vos fala no momento. – brincou.

— Tem razão.

— Humilde você, não? – brincou ele mais uma vez.

— Aprendi com você John Midas. – brincou Cora de volta.

— Fico lisonjeado com tal elogio. – brincou mais uma vez então ficou sério – O que você irá fazer?

Cora soltou uma respiração longa – Você arruma toda a minha papelada para a aposentadoria?

— Será meu prazer. – ele respondeu sorrindo – E agora?

— Agora você me dá uma carona que vou para casa arrumar as minhas malas e pegar o primeiro voo para Boston. Então o primeiro ônibus que for para Storybrooke para chegar o mais rápido possível para a minha vida.

— É assim que se fala! – se levantou – O que você ainda está fazendo sentada aí, vamos que vou lhe dar carona!

Sorrindo imensamente Cora se levantou e os dois saíram apressados do escritório. Malas prontas e já no aeroporto – John, muito obrigada por tudo. – deu um forte abraço no homem, que retribuiu prontamente. Soltaram-se quando anunciaram o voo para Boston.

— Tenha uma boa viagem e diga ao pessoal que estou com saudades e que logo estarei de volta para o aniversário do meu afilhado.

— Direi sim. – Cora deu um último abraço e um beijo no rosto do amigo e sumiu no corredor de embarque.

—SQ-

— Vovó! – exclamou Henry assim que viu Cora entrando na cozinha acompanhada de Regina – Você está aqui! – saiu correndo para os braços da morena mais velha E para ficar meu filho! Sim, Regina! Ai mente estou tão feliz com isso!

— Oi meu neto! – o abraçou assim que estava ao alcance de seus braços – A vovó estava morrendo de saudades novamente de você. – deu um longo beijo na bochecha do menino.

— Vem vovó que vou te mostrar a Lola. – disse Henry uma vez no chão depois do abraço, puxando a mulher pela mão até o quarto onde Lola estava – Lola! Vovó Cora está aqui para te ver. – anunciou Henry entrando no quarto e fazendo a cachorra abanar o rabo feliz em vê-lo ali.

— Ai por meus projetos! Que coisa mais linda esses filhotes! – disse Cora toda apaixonada pelos pequenos cachorros – Oi Lola! Como você está garota? – falou Cora se abaixando para fazer bastante carinho na cachorra que não sabia se abanava mais ainda o rabo, ou se deixava a mulher lhe fazer carinho ou enchia a mão da mulher de lambidas – Ah vejo que está toda feliz. Parabéns seus filhotes são lindos, assim como você!

— Ah vovó, esse aqui é meu. – apontou Henry para o filhote de cor amarelo – Esse pretinho é da Ruby e o marrom é da mamãe. – explicou o garoto todo feliz – Tia Ruby fez um corte na barriga da Lola para ajudar os filhotes nascerem. Então Lola não pode ficar levantando toda hora, a tia Ruby falou que já tirou os pontos, mas que precisa crucificar. – disse ele em tom sério.

Cora o olhou, confusa – Ah você quer dizer cicatrizar.  – abriu um sorriso travesso Ah esse meu neto! — Sim, mesmo que tenha tirado os pontos, a cicatrização na parte de dentro demora um pouco mais que na parte de fora. Por isso que ela precisa ficar deitadinha.

— Isso. Tia Ruby disse a mesma coisa que você vovó. – afirmou Henry sorrindo feliz.

— Fico feliz que esteja tudo bem com você Lola e seus filhotes. – disse Cora uma última vez, fazendo mais um pouco de carinho na cabeça da cachorra – Bom, agora vamos voltar para a cozinha? Sinto o cheiro do delicioso café de Eugenia. – se levantou e segurou a mão no neto para voltarem para cozinha. Outra vez ali, Cora deu um abraço demorado em Eugenia, enquanto Regina ajudava a arrumar a mesa, pois estava quase na hora do café da tarde.

— Achei que você só viria mais perto do aniversário de Henry. – disse Eugenia voltando sua atenção para o preparo do café. Ela já havia feito uma grande garrafa e já estava na mesa, agora preparava uma segunda garrafa, pois sabia que teriam mais pessoas em pouco tempo.

 Cora sorriu ao se sentar e encher uma grande caneca com o líquido preto – Era esse o plano original... – disse depois de grande gole de café – Ai que saudade que estava desse seu café Eugenia. – mais um gole e voltou para terminar sua resposta – Mas depois de uma conversa franca com John, eu resolvi vir mais cedo...

— Ah que bom, pois você não sabe o quanto todos estavam morrendo de saudades suas, principalmente George, que mesmo indo te ver, não sei parece que voltou mais melancólico que antes, então menina Emma o está arrastando para cima e para baixo pela fazenda, a ajudando nas tarefas como uma forma dele se distrair. – disse a cozinheira colocando a segunda garrafa sobre a mesa – Que aliás, em questão de segundos todos estarão aqui.

— Mas achei que Regina estava ajudando Emma com as tarefas na fazenda. – comentou Cora cortando um pedaço de queijo branco para o neto que havia pedido. Ele estava sentado ao seu lado Ah esse meu namorado dengoso!

— Eu estou mamãe, mas eu precisava verificar alguns contratos da fazenda e algumas papeladas. – respondeu Regina colocando café em uma grande caneca para si Xícara não é mais suficiente! Droga Emma, te odeio por me apresentar canecas! — Depois eu arrumo seu quarto, tudo bem mamãe?

— Entendi. – respondeu dando um gole em sua bebida preta – Sem pressa minha filha, mas pode deixar que eu mesma o arrumo.

No instante seguinte a porta dos fundos da cozinha se abriu e um burburinho de vozes tomou conta do local – Ah Rubs, assim que terminarmos o café preciso que você olhe alguns cavalos para mim no estábulo dois. – pediu Emma deixando o chapéu no lugar de sempre, seguida de Ruby.

— Alguma suspeita? – perguntou ainda sem notarem a presença de Cora.

— Acho que estamos com alguns carrapatos, pode ser a época do ano, mas precisamos ver isso certinho, porque se for, temos que tomar as providências necessárias para evitar a infestação. – continuou a loira.

— Cora! – exclamou George feliz ao avistar a mulher sentada com um sorriso no rosto Surpresa meu querido! Aquela exclamação fez com que Emma e Ruby voltassem suas atenções a mesa, e finalmente vendo a mulher a li. O pai de Emma não perdeu tempo e saiu correndo para abraçar a namorada.

— Oh meu querido! – foi tudo que disse ao se levantar e ser envolvida em um abraço apertado.

— Eu... – um beijo selinho – Não... – outro selinho – Acredito... – mais um selinho – Que... – mais outro selinho – Esteja... – mais um selinho – Aqui. – um selinho mais demorado – Achei que só te veria perto do aniversário do nosso neto.

— Surpresa! – brincou ela dando um último selinho nele, George se sentou do outro lado dela – Eu não aguentei a saudade de ficar longe mais uma vez.

— Ah estou tão feliz que esteja aqui, você não tem ideia. – comentou ele olhando todo apaixonado para a morena mais velha.

— Sim eu sei. – confirmou ela.

— Seja bem-vinda sogrinha. – brincou Emma ao dar um abraço em Cora, depois que já havia deixado um beijo na bochecha de Eugenia. Ruby também deu um abraço na mãe de Regina, mas não sem antes de dar um abraço em sua avó.

— Obrigada minha norinha. – brincou Cora de volta, sentando-se em sua cadeira.

— Oi morena. – disse a loira ao dar um breve beijo nos lábios de Regina e se sentar ao seu lado – Hey garoto. – disse para Henry a mesmo tempo que passou a mão pelos cabelos do menino os bagunçando.

— Oi mãe! – ele respondeu abrindo seu sorriso banguelinha. O outro dente mole ainda não havia caído, mas era questão de tempo. Voltou a devorar seu pedaço de queijo, enquanto Regina passava geleia em uma fatia de pão caseiro e a deixando perto do copo de suco do filho As fotos do aniversário de Henry serão muito fofas com ele banguelinha nos dentes da frente!

— Cora, fala que você veio para ficar de vez. – comentou Emma depois de um gole generoso em seu café Por favor! — Eu não aguento mais meu pai ficar suspirando pelos cantos dessa fazenda com saudades suas. – brincou ela fazendo todos sorrirem e George fechar a cara emburrado Essa cara só prova o que eu falei!

— Eu não fico suspirando pelos cantos. – retrucou ele feito criança, tomando um gole de seu café.

— Não? – perguntou Ruby fingindo incredulidade, entrando na brincadeira – É um passou um suspiro saudoso, outro passo mais um suspiro melancólico, outro passo mais um suspiro profundo cheio de saudade.

— Nossa, quanto exagero da sua parte. – ele mais uma vez retrucou parecendo uma criança.

— Exagero? Loba, quem que está riscando os dias no calendário em uma contagem regressiva até o dia que a namorada falou que viria? – brincou Emma, fazendo Cora olhar surpresa para seu namorado Rá! Contei seu George!

— Tio George. – respondeu a morena com mechas vermelhas com um sorriso travessa Essa Loirão não tem amor a vida!

— Você fez isso mesmo? – questionou Cora o olhando carinhosamente, ele apenas acenou brevemente com a cabeça em positivo levemente envergonhado Emma isso terá volta, garota! Me aguarde! — Ah meu querido, isso é muito fofo da sua parte. – disse a mulher depositando um beijo demorado no rosto do homem, que abriu um imenso sorriso.

— Mas voltando a minha pergunta, me fala que você veio para ficar de vez, diz que sim. – pediu a loira tomando um gole do café O que eu tenho que fazer para te convencer a ficar de vez?

— Sim, eu vim! – respondeu Cora olhando para o namorado Agora vem as reações que eu estava esperando!

Emma quase engasgou com o gole que estava tomando ao escutar a resposta da sogra – Sério?

— Sério sério? – George perguntou parecendo o Henry.

Cora abriu um sorriso, que foi imitado por Regina vendo a felicidade de seu sogro – Sim, meu querido sério sério... Eu voltei para ficar de vez.

— Ai que maravilha. – ele exclamou feliz, com os olhos úmidos a abraçando fortemente Era tudo que eu queria ouvir! Emma abriu um sorriso diante da felicidade dos dois, passou um braço ao redor dos ombros de sua morena, depositando um beijo na cabeleira castanha Fico muito feliz pelos dois!

— Que notícia ótima, Cora! – falou Eugenia que não conteve o sorriso em seu rosto Agora George para de ficar reclamando!

— Boa notícia mesmo, tia Cora. – falou Ruby que também tinha um sorriso nos lábios – Seja bem-vinda de volta!

Cora olhou para seu neto que a olhava pasmado – Você não vai falar nada, meu príncipe? – perguntou vendo o neto praticamente imóvel.

— Você vai morar com a gente para sempre? – finalmente ele perguntou.

— Sim. – respondeu ela em um tom baixo, mas cheio de carinho. Henry não disse nada, apenas se jogou nos braços da avó que o abraçou feliz.

— Que bom vovó. – veio a resposta abafada do menino – Que bom que vou poder te ver todos os dias de novo. – falou levantando o rosto e vendo sua avó sorrir imensamente feliz.

— Eu também estou feliz que te verei todos os dias, assim como a todos. – terminou olhando para todos a mesa – Apesar que no momento está faltando Katy.

— Não está mais! Aqui estou. – disse a loira como se tivesse sido invocada para estar ali presente naquele exato momento – Tia Cora que ótima surpresa vê-la aqui! – disse indo dar um forte abraço na mulher.

— Que bom revê-la também, Katy. – disse a senhora depois de depositar um beijo no rosto da loira, assim que terminaram o abraço.

— Você chegou em um excelente dia, porque hoje a noite iremos inaugurar nosso escritório e você, assim como todos irão participar da pequena festa. – comentou Kathryn depois de dar um abraço em Eugenia e um beijo em Ruby, sentando ao lado da noiva – Ah Rê, está tudo pronto para hoje a noite, já acertei os últimos detalhes e agora é só festejarmos e amanhã começamos cedo.

— Excelente Katy. – concordou Regina depois de engolir um pedaço de bolo de chocolate que Eugenia havia feito a pedido de Henry.

— Agora só falta trazer tio John para morar aqui na cidade também. – comentou Henry terminando seu suco.

Kathryn apenas olhou para o menino, curiosa – Mamãe veio para ficar de vez aqui na fazenda conosco. – respondeu Regina sorrindo abertamente. Os olhos azuis de Kathryn se arregalaram surpresos.

— Isso é uma excelente notícia. – comentou a loira feliz, então se virou para o afilhado – Quanto ao meu pai, Henry, não se preocupe nós acharemos um jeito de trazer o velho John para cá de vez. – comentou ao piscar um olho para o menino, que concordou com a loira – Então hoje a noite será uma dupla comemoração. – anunciou. Continuaram conversando tranquilamente.

— Emma, posso fazer uma pergunta? – falou Cora curiosa, a loira apenas concordou com a cabeça – Sei que você já deve ter respondido ou mesmo explicado, mas porque você chama Ruby as vezes de loba?

Emma abriu um sorriso e olhou para Ruby – Você conta ou eu conto? – perguntou travessa para a amiga Uma confissão a mais para mim não tem problema, afinal já delatei o seu George e aposto que sofrerei uma punição quando menos esperar! Pode apostar nisso!

— Ah Cora, é que eu desde criança sempre fui muito apaixonada por lobos, e esse foi um dos motivos que me fizeram cursar medicina veterinária. – respondeu Ruby.

— Mas o maior e melhor motivo ela não está contando... – se intrometeu Emma com um sorriso zombeteiro.

— Qual? – agora era Regina quem estava curiosa O que essa louca da Ruby aprontava quando criança?

— Se você contar Regina será uma noiva viúva. – brincou Ruby fingindo estar brava E a sua será uma noiva solteira! Será cadeia para você!

— Ah agora sou eu que quero saber. – comentou Kathryn – Pode contar Emma que depois eu amanso a minha loba. – piscou um olho para Ruby, que ficou vermelha rapidamente Ah minha loira, não me chama de Loba que me causa alguns arrepios!

— Ai menina Emma, nem me lembre daquilo. – comentou Eugenia entrando na brincadeira. Aquilo fez Emma soltar uma sonora gargalhada Te adoro Bah!

— Nossa, verdade. – disse George ao se lembrar de todo fuzuê que era Te amo meu velho!

— Quem vai contar eu não sei, mas eu quero saber. – pediu Cora no auge de sua curiosidade Por meus projetos quanto mistério!

— O amor dela por lobos era tanto, que quando éramos crianças... – começou Emma Rá! Agora não tem mais volta!

— Ow sua pata choca, nem vem. – Ruby arremessou o guardanapo que usou em sua amiga.

Kathryn segurou as mãos de sua noiva – Vai Emma pode falar.

Emma sorriu arteira – Quando éramos crianças, em dia de lua cheia Ruby ficava sentada no batente da janela uivando para a lua como se fosse um lobo, aquilo acordava todo mundo. – soltou por fim entre risos – E desde então eu a chamo de loba por causa disso.

— Eram sete dias em que a minha neta ficava uivando feito uma louca para lua, acordando a vizinhança. – comentou Eugenia – Até que um dia eu aguentei mais e peguei o chinelo e disse: Ou você para de uivar ou vai levar uma surra.

— O que aconteceu? – perguntou Cora não segurando o riso.

— O óbvio, não? – comentou Eugenia travessa.

— Ela parou? – arriscou Kathryn.

— Claro que não, continuei uivando. – respondeu Ruby com um sorriso arteiro nos lábios – Mas depois levei uma bela de uma surra. Acho que tenho até hoje o número do chinelo da minha avó marcado na pele. – exagerou. Aquele comentário fez todos caírem na risada.

— Mas você parou de uivar? – quis saber sua noiva.

— Claro que não. – respondeu Ruby rindo – Eu só uivava baixinho depois daquilo.

Todos riram novamente, e ali naquele clima descontraído continuaram conversando até finalmente voltarem para o trabalho. Para mais tarde irem à inauguração do escritório.

— Perdi meu ajudante. – brincou Emma ao ver que seu pai nem fez menção de se levantar, mas ele a olhava travesso – Tudo bem, eu entendi. Pode ficar aqui namorando um pouquinho. – piscou para o pai e pegou seu chapéu. Ato imitado por Ruby - Até mais tarde.

—SQ-

A noite estava agradável. Uma leve música enchia o ambiente, juntamente com o burburinho das vozes dos convidados. Risadas eram escutadas. Até algumas risadas infantis ecoavam pelo ambiente. Garçons passavam de um lado a outro servindo bebidas e canapés.

Em um canto da sala principal estavam George, que sorria imensamente, Cora, que também não fazia questão nenhuma de esconder a felicidade, Giuseppe, Eugenia e Glinda conversando tranquilamente. Estavam todos munidos de bebida. Os dois homens estavam vestidos socialmente, sapato preto, calça social também preta e camisas sociais, que se diferenciavam apenas na cor, verde clara para o marceneiro, as mangas curtas. E azul clara para o pai de Emma, de manga comprida, mas que estavam dobradas até a altura dos cotovelos. Os últimos três botões abertos, dispensando o uso da gravata, e como também estavam no verão, dispensaram o uso do blazer.

As mulheres por si só elegantes como sempre Glinda havia feito uma trança em seus ruivos cabelos. Seu vestido azul escuro, acinturado. Seu comprimento indo até a altura dos joelhos. O decote em vê, com detalhe de seis botões grandes vermelhos do lado esquerdo começando bem a cintura e descendo até o meio da coxa. Brincos de pedras transparentes no formato de pequenas estrelas. No punho direito um cordão fino de ouro e um anel largo no dedo médio. Nos pés sapatos de saltos pretos. Sua maquiagem leve realçando a cor de seus olhos azuis e nos lábios um batom cor clara.

Eugenia bagunçou levemente seus curtos cabelos encaracolados, passou uma leve maquiagem, em seus lábios também tinha um batom cor clara. Seu vestido era preto, sem manga. Com leves detalhes em renda na região do peito e seu comprimento ia até a altura dos joelhos. A barra do mesmo seguia o mesmo padrão dos detalhes em renda do peito. Usavam um colar de cordão com uma pedra azul de pingente. Nas orelhas pequenos brincos azuis combinando com o colar. Sua bolsa levemente maior em comparação a de Glinda. Nos pés sapatos de salto baixos e quadrados.

Já Cora estava usando um vestido liso e sem manga, com decote quadrado. O tecido era na cor vinho, seguindo as curvas do corpo da mulher, e seu comprimento ia ate pouco depois dos joelhos, onde ele era levemente mais fechado e depois abrindo em um leve ondulado o qual tinha uma larga faixa branca em todo seu diâmetro. Nos pés um salto preto, que se prendia em uma fina alça nos tornozelos. Sua maquiagem era leve, mas nos lábios um batom vermelho. Seus cabelos soltos e bem escovados. Algumas pulseiras no punho esquerdo de vários tipos diferentes. Brincos mais chamativos.

Os cinco conversam e riam sem maiores preocupações. Vez ou outra Henry e Violet apareciam para conversarem ou mostrar algo aos avós. Henry estava usando uma bermuda social na cor cinza escuro e uma camiseta polo preta. Nos pés um sapatênis, e para completar sua aparência seu cabelo estava penteado e com gel para se manter no lugar. Violet usava uma bermuda social feminina preta de risca de giz. Uma camisa social de cetim sem mangas, mas com colarinho, na cor salmão. Seu cabelo solto, mas com uma tiara vermelha com um pequeno laço a decorando. Nos pés uma sapatilha preta.

Em outro canto estava Elsa e Zelena conversando aminadamente com Aurora, Daniel e Killian. Kristin havia sido convidada, mas ela havia pedido desculpas antecipadas por não aparecer devido a outro compromisso que já tinha marca com muita antecedência e não tinha como desmarcá-lo. O rapaz primo de Mary estava vestido com uma calça jeans na cor preta, de corte reto. Nos pés sapato preto e usava uma camiseta azul escuro sem detalhe nenhum, mas seus acessórios compensavam. No pescoço três tipo de colares e tamanhos diferentes. Cada colar com um pingente diferente. Vários tipos de cordões de couro adornavam seu punho esquerdo, assim como dois anéis de prata na mesma mão, um no dedo anelar e outro no indicador. Já no outro punho havia apenas uma simples pulseira de couro e um anel largo no dedo médio. Sua barba bem aparada, e um pouco de gel em seus cabelos para mantê-los levemente em pé.

Daniel usava uma calça jeans na cor azul acinzentado, aonde a perna ia afunilando, mas ela tinha um leve caimento solto. A barra dobrada na altura do tornozelo, nos pés um sapato na cor creme claro. Um cinto sóbrio na cintura e uma camiseta de manga comprida, puxada até na altura do cotovelo, na cor branca. Seu cabelo com um leve corte undercut. No punho esquerdo tinha um relógio prateado com pulseiras de couro escuro. Com dois anéis prateados nos dedos médio e anelar. No punho direito uma pulseira de couro larga na cor marrom escura e um anel largo prateado no dedão. No pescoço um cordão fino preto com um pingente cinza que lembrava a ponta de uma flecha.

Aurora usava uma saia branca na altura da cintura e que ia até pouco acima do joelho, na cor branca. Havia dois pequenos bolsos, e um fino cinto vermelho trespassados nos ganchos. Uma camisa azul clara, com as mangas dobradas na altura dos cotovelos, mostrando o pano interior na cor branca, juntamente com o colarinho e os botões. Nos pés salto vermelho combinando com o cinto. Seus cabelos soltos e apenas pequenos brincos como adornos. Uma leve maquiagem e um batom claro nos lábios.

Elsa fugiu completamente da cor branca. Usava uma bermuda social feminina na cor azul escuro. Juntamente com uma camisa social verde clara, de mangas compridas, mas que estavam dobradas até na altura dos cotovelos. Os três primeiros botões abertos, e no pescoço um colar comprido discreto. Sapatos de saltos pretos e uma maquiagem leve e ela também usava um batom claro nos lábios.

Os belos cabelos ruivos de Zelena estavam presos em um coque bem feito. Uma maquiagem dando ênfase no azul de seus olhos, um batom levemente mais escuro nos lábios. Ela usava uma calça de tecido leve e solto que praticamente iam até o chão, se não fosse por seus saltos altos. A cor era azul mais escura na cintura e que iam degradando no comprimento até ficar branca. Usavam uma blusa gola alta e cavada, agarrada a corpo na cor preta. Tinha um fino e comprido cordão dourado com um pingente de uma pequena flor também dourada. Nas orelhas os brincos combinavam com o cordão, sendo os mesmo pequenos cordões. Nas mãos copos com bebidas e nos lábios sorrisos.

Na varanda estavam Mary e David conversando animadamente com Anna e Kristoff. A morena de cabelos curtos estava sentada afinal sua grande barriga grávida estava começando a pesar. Ela usava um macacão todo solto na cor cinza chumbo, onde havia duas alças amarradas acima da grande barriga, realçando a mesma e fechando o busto do macacão. Usava pequenos brincos discretos e uma leve maquiagem assim como batom na cor clara. Nos pés sapatos baixos e confortáveis.

Anna estava usando um vestido vermelho, todo reto e simples, a saia levemente rodada. Sem nenhum detalhe. Nos pés salto alto preto. Seu cabelo solto e escovado. Brincos grandes e prateados, e um pequeno cordão também prateado no punho direito. Uma maquiagem leve e um batom vermelho, mas não tão chamativo.

O futuro papai estava usando uma calça jeans lavagem clara, até na altura do sapato, o qual era um sapatênis na cor creme claro. Uma camiseta de tecido leve e solto, com um gorro atrás, na cor verde petróleo. Usava apenas um relógio em seu punho esquerdo.

E Kristoff usava uma calça jeans skinny de lavagem escura, nos pés uma bota simples marrom. Uma camisa na cor clara e toda simples, de manga curta. Seus cabelos todo penteados para trás usando um creme para mantê-lo assim. No punho esquerdo tinha um relógio todo detalhado e alguns cordões de couro.

Acompanhando as estrelas da noite estavam Emma e Ruby, ao lado de suas noivas que recepcionavam todos os convidados. Kathryn estava usando um vestido curto na cor azul escuro, acinturado. A gola canoa e cavado. Um laço se fechava atrás nas costas, o qual tinha um grande decote. Deixando uma boa parte da mesma aparecendo. Seu cabelo preso em um coque todo bem feito. A saia do vestido levemente solta com um leve ondulado, e nos pés salto alto preto todo aberto, com uma fina tira no tornozelo e outra onde começam os dedos. Brincos dourados combinando com a fina pulseira em seu punho direito, e sua aliança de noivado. Sua maquiagem era leve, mas realçava seus olhos azuis. Um batom claro nos lábios.

Sua noiva Ruby estava usando uma calça jeans de lavagem clara, mas com o aspecto de ser bastante usada, tinha dois pequenos rasgos na coxa esquerda e um no joelho direito. As barras dobradas, e nos pés uma sandália saltos alto no calcanhar e na frente um solado grosso. Um cinto marrom combinando com as sandálias. Uma camiseta branca colada no corpo, com gola canoa larga, e mangas curtas. Por cima um blazer branco, com as mangas puxadas até os cotovelos. No pescoço um colar pequeno dourado, o qual ela usava para colocar sua aliança, e um mais comprido até na altura dos seios com um medalhão dourado. No seu punho esquerdo, várias finas pulseiras douradas. Seu cabelo solto, e as mechas vermelhas realçadas. Sua habitual maquiagem carregada. E claro sua aliança de noivado em sua mão direita. 

Emma era só sorriso para sua noiva. Ela estava muito feliz por estar ali ao lado de sua morena. A loira estava usando uma calça jeans de lavagem escura, um sapatênis nos pés. Uma camisa azul clara, com as mangas dobradas até a altura dos cotovelos, para fora da calça. O colarinho em destaque branco, com os três botões abertos. Por cima da camisa um colete todo abotoado com exceção do último botão, na cor azul escuro. Seus cabelos loiros preso em uma trança lateral. Um relógio todo detalhado e com a pulseira em couro no punho esquerdo. Seu colar usado para colocar a aliança no pescoço e o anel de noivado visivelmente em sua mão direita. Uma leve maquiagem, apenas realçando seus olhos verdes.

Sua morena era só sorriso por tudo que estava acontecendo, mas principalmente por ter todos que consideram família em um momento importante de sua vida. Ela usava um vestido preto, corte reto e cavado. Pequena gola canoa. Um fino cinto preto com a fivela dourada, preso a sua cintura, a marcando. Seu comprimento ai até a altura dos joelhos. Nos pés salto alto preto. Seus cabelos escovados e soltos. Uma maquiagem leve, mas nos lábios seu inconfundível batom vermelho que deixava Emma louca. Brincos discretos, um pequeno cordão no pescoço dourado, e na sua mão direita sua aliança.

Assim a noite foi transcorrendo normalmente. Teve um breve discurso de Regina e Kathryn, tornando assim a abertura oficial do escritório.

— Então muito obrigada a todos que compareceram. Que a festa continue. – terminou Regina sua pequena fala, então palmas foram ouvidas, e quando essas mesmas cessaram uma solitária palma continuou, fazendo todos olharem para ver quem era.

Aos poucos as pessoas foram saindo da frente enquanto a pessoa continuava as palmas, parada no lugar – Continue, estava muito bom te escutando. – comentou Lilith com desdém – O que? Não posso elogiar? – perguntou em falsa decepção – Mas tudo bem, eu entendo. – um garçom passou perto e a mulher esticou o braço para pegar a taça com a bebida.

— O que você está fazendo aqui? – Kathryn perguntou olhando fixamente para a mulher Que atrevido descabido dessa mulherzinha!

— Já que não me convidaram eu resolvi me convidar. – sorriu travessa – Emma, minha loira, estava com saudades de você. – mandou um beijo pelo ar.

— Por favor, queira se retirar senhorita Page. – pediu Regina se segurando para não voar na garganta da mulher desaforada Era o que me faltava! Essa piranha aparecer e estragar tudo!

— Ui, agora estamos sendo formais, senhorita Mills? – perguntou Lilith em deboche, terminando de tomar seu champanhe.

Zelena apareceu e segurou a irmã pelo braço e a arrastou pela porta a fora, causando uma pequena comoção – Some daqui Lilith, você não foi convidada e não irá estragar a noite das minhas amigas. – rosnou entre os dentes a ruiva Mas não vai mesmo!

— Ah irmãzinha, mas é essa a graça da noite. – sorriu totalmente louca.

— Some antes que te dê aquela surra que estou de lhe devendo a muito tempo. – vociferou a ruiva.   

— Você e mais quem irá fazer isso? – perguntou em puro desdém, mesmo sabendo que Zelena sozinha conseguiria.

— Eu! – Glinda soou atrás de Zelena – Lilith vá para a sua casa. – ordenou. A mulher mais nova arregalou os olhos surpresa, pois nunca viu sua mãe tão séria, e aquilo fez subir um tremor pela sua coluna, até mais quando via seu pai bravo.

— Eu vou, afinal essa festa está chata mesmo. – virou as costas e começou a caminhar – Ah, mas não se preocupem que eu ainda voltarei. – disse por cima do ombro e sumiu ao virar a esquina.

Aquele clima tenso continuou por alguns segundos até finalmente Zelena sorrir e falar – Estamos aqui para comemorar a inauguração do escritório, então vamos festejar.

Todos concordaram e tudo voltou ao normal. Zelena e Glinda foram conversar com Regina e Kathryn – Meninas desculpem pelo comportamento da minha filha. – disse a ruiva mais velha Ai que vergonha!

— Glinda, essa não é a primeira vez que ela aparece para fazer esse climão, então não se preocupe. – comentou Kathryn Talvez também não seja a última! — Como Zelena disse, vamos festejar.

— Só espero que ela não apareça no meu casamento. – brincou Regina descontraindo o ambiente, fazendo as mulheres rirem – Porque ai eu juro que pulo no pescoço dela.

— Imagina a notícia do jornal? Noiva perde a cabeça ao ter o casamento invadido e pula na cara da invasora. – brincou a ruiva mais nova.

— Senhorita Mills! Senhorita Midas! – chamou um homem que era um dos convidados ilustres da cidade – Sidney Glass, dono e diretor geral do Storybrooke News! – se apresentou estendendo a mão para as duas mulheres, cumprimentando-as. Regina e Kathryn o cumprimentaram de volta – Pode ter certeza que essa não seria a notícia de meu jornal. – brincou o homem – Seria mais para: Em ato de total autodefesa, noiva machuca intrusa no dia de seu casamento quando tentou lhe roubar a noiva. – sorriu, fazendo as duas mulheres rirem também.

— Gostei dele. – brincou Kathryn – Mas senhor Glass, no que podemos ser úteis ao senhor?

O homem sorriu amavelmente – Eu era amigo de seu pai, senhorita Mills... Quero estender a minha ajuda a senhorita, assim como fiz com o seu pai... – fez uma pausa, depois que soltou um longo suspiro – Creio que depois da cena vista agora a pouco, posso concluir que vocês, mas principalmente a senhorita Mills, não está nas boas graças do prefeito.

— Ah acredite senhor Glass, essa semana também não estarei nas graças do prefeito. – comentou a loira com um sorriso travesso, ato que fez o jornalista apenas a olhar, curioso – Eu irei representar Glinda na ação de divórcio que ela estará movendo contra o marido, que no caso é o prefeito, a partir dessa semana. – piscou zombeteira. Aquela informação fez Sidney arregalar os olhos surpreso.

— Oh! – foi tudo que ele conseguiu dizer diante da surpresa – Então estamos os três na lista negra do prefeito.

— Mas espero que por enquanto nada disso sair na imprensa. – disse Kathryn séria Pois ainda não conversei com Glinda, e Leopold não tem nem ideia que vou entrar com o pedido de divórcio.

— Oh senhorita Midas, por mais que eu queria ser o primeiro a noticiar isso e ainda ir pessoalmente entregar um exemplar do meu jornal ao Leopold, a senhorita pode contar com minha total discrição quanto ao assunto, afinal Glinda é uma velha e querida amiga. Só irei noticiar quando ela me der permissão para tal, assim como o que quiser que eu noticie.

— Fico feliz com isso. – agradeceu a loira.

Regina o estava olhando, curiosa O que ele quis dizer com aquilo? — Você disse que também está na lista negra do prefeito... – comentou e o homem acenou com a cabeça em positivo – Podemos saber por qual motivo?

— Claro... Eu sou o concorrente direto dele para a prefeitura... Não só dessa eleição, como das anteriores... – fez uma pausa – Era para eu ter ganhado a eleição esse ano, mas ele comprou votos, eu só não tenho como provar isso. – se lamentou – Desde muito tempo eu sou uma pedra no sapato de Leopold.

— Entendo... – comentou Regina Hum, bom saber que tem mais gente que é contra a forma de governar de Leopold.

— Bom, senhoritas prazer em conversar pessoalmente com vocês, mas agora preciso me retirar e fazer uma excelente nota sobre a abertura do escritório de vocês. – estendeu a mão novamente para as duas mulheres que imitaram o gesto – Boa sorte nessa nova empreitada na vida de vocês.

— Obrigada. – agradeceram as duas e Sidney deixou seu copo em cima da bandeja quando o garçom passou e saiu do local.

As mulheres se juntaram a suas companhias que conversavam com o pessoal da construtora. Toda vez que podiam, elas tiravam uma casquinha de suas noivas. Assim a noite transcorreu sem mais nenhum empecilho.

—SQ-

— Glinda bom dia, por favor sente-se. – pediu Kathryn assim que abriu a porta de seu escritório. A festa havia acontecido na segunda, e hoje era quarta-feira.

— Desculpa por não ter vindo antes... – se desculpou a ruiva ao se sentar – Mas minha netinha ficou doente e eu me ofereci para cuidar dela.

— Mas agora ela está bem, não? – perguntou Kathryn preocupada ao se sentar em sua cadeira – Lembro que Anna comentou algo com Regina quando foi na fazenda fazer as atividades com a criançada.

— Sim, está. Inclusive hoje voltou para o projeto. – disse a mulher mais velha com um imenso sorriso – Inclusive quero aproveitar a oportunidade de dizer que Regina fez muito bem abrindo esse projeto, mesmo sendo apenas para o pessoal da fazenda no momento.

— Regina estava me falando que ano que vem se tudo der certo, elas irão abrir para a criançada da cidade também, mas ainda não é nada certo. – comentou a loira.

— Espero que dê certo. – disse Glinda na esperança, pois ela sempre quis que a cidade oferecesse algum projeto para a criançada da cidade, mas o seu marido, logo ex-marido, nunca achou necessário.

— Bom, então vamos ao que interessa. – brincou Kathryn sorrindo – Me diga o te levou a querer entrar com uma ação de divórcio.

Glinda soltou um suspiro – Foi uma junção de muitas coisas, e que nesse tempo que estou vivendo com minha filha percebi o quanto essa relação era nociva a minha pessoa.

Kathryn anotou alguma coisa em um bloco de notas, então olhou para a mulher a sua frente – Entendo... Vocês casaram com comunhão total de bens, ou separação total de bens?

— Comunhão... – respondeu e Kathryn anotou novamente – Mas eu não quero nada dele, pois tudo que ele ganhou foi a partir de negócios sujos, isso não me interessa... Quero apenas o que meu pai me deu de presente quando casei.

— Que seria o que? – perguntou curiosa.

— A casa que morei a minha vida inteira e que agora apenas Leopold e minha outra filha vivem. – respondeu Glinda.

Kathryn anotou outra vez, então soltou um longo suspiro – Você sabe que não será uma batalha fácil para reaver a casa, não? – disse a loira – Por você estar morando com sua filha, o outro advogado pode alegar abandono de lar.

— Sim, eu sei... – comentou baixo a mulher mais velha – Mas não quero deixar a casa que meu pai batalhou tanto para ter para aquele calhorda.

— Tudo bem, nós iremos lutar até o fim e faremos tudo dentro do possível para reavermos a casa, e claro o divórcio em si... – disse Kathryn – Para termos uma base sólida contra Leopold precisaremos de mais coisas... Qualquer juiz precisará de mais conteúdo para aceitar a ação, principalmente vinda contra um prefeito.  – entregou um papel a Glinda – Me providencie esses papéis o mais rápido possível, pois começarei a dar entrada na papelada do divórcio.

— O que você precisa para construir essa base sólida da qual disse? – perguntou Glinda olhando para o papel com a lista de documentos a sua mão.

— Eu preciso ouvir a sua história toda, com calma, então começar a pensar na sua defesa. – falou a loira – Porque ele não dará sossego assim que ficar sabendo da ação e tentará a todo custo atrasar, ou até mesmo impedi-la. – fez uma pausa – Pois Leopold não me parece um sujeito que desiste fácil das coisas.

— Não... – murmurou Glinda e uma lágrima escorreu por sua bochecha.

Kathryn se compadeceu pela mulher, se levantou e se sentou a cadeira ao lado da ruiva – Ah Glinda, sei que você o ainda ama, mas saiba que se for viver em um relacionamento nocivo, é melhor separar mesmo.

— Eu sei... Na realidade eu não o amo mais, apenas tenho um carinho pela pessoa que um dia ele foi comigo, que deixou de ser a muito tempo... – limpou a lágrima – Mas como eu disse para ele quando foi a casa da minha filha exigindo que eu voltasse, eu preciso continuar a minha vida.

— Sim! – disse a loira dando total incentivo a ruiva – Com certeza precisa mesmo continuar a sua vida, e estou aqui para darmos o primeiro passo.

Então os olhos da mulher mais velha se arregalaram como se tivesse se lembrado de algo – Por que não pensei nisso antes. – comentou ela.

— Pensou no que exatamente? Fala que você tem provas substanciais para acabar com Leopold.

Glinda levantou o rosto e encarou Kathryn, ela tinha um brilho no olhar agora – Eu tenho algumas provas de algumas traições de Leopold... Assim como alguns históricos médicos... – comentou mais baixo Sim! Era disso que eu estava falando!

— Esses históricos são o que estou pensando? – perguntou Kathryn chocada Argh que pulha!

A mulher afirmou em partes com a cabeça – Não são nada muito grave, apenas agressões físicas...

— Isso também é grave. – interrompeu Kathryn com raiva de Leopold, respirou fundo – Vamos fazer o seguinte, você me traz todos esses papéis que pedi, assim como todos esses comprovantes de adultério e agressões... Eu vou montar uma defesa que o advogado de Leopold não saberá de onde veio o bombardeio.

— Tudo bem... – comentou Glinda.

— Não se preocupe, no final tudo dará certo, você verá. – disse a loira dando incentivo a ruiva a sua frente.

— É aqui que minha filha está se escondendo de seu pai? – perguntou John todo brincalhão entrando na sala, mas logo ele parou – Oh! – olhou para Glinda e depois para sua filha, para voltar seu olhar a ruiva novamente – Desculpe Katy, eu não sabia que você estava ocupada. – disse e já estava dando alguns passos para trás quando sua filha interrompeu.

— Não papai... – se levantou e foi até o homem o puxando para dentro da sala – Nós acabamos agora. – falou ao se aproximar da ruiva – Glinda, quero te apresentar meu pai, John Midas. – então se virou para seu pai – Pai, essa é Glinda, mãe de Zelena e minha primeira cliente aqui na cidade.

— Prazer John. – Glinda se levantou e estendeu a mão para o homem que estendeu a sua e cumprimentou.

— Prazer... – apertou a mão, voltou seu olhar para a filha – Se quiser eu volto outra hora, sem problema nenhum.

— Não! Eu já estava mesmo de saída. – disse Glinda olhando para o homem com um sorriso no rosto – Kathryn assim que eu reunir tudo que me pediu eu volto e sentamos para conversar novamente.

— Ótimo Glinda.

— Mais uma vez, prazer John. – saiu acompanhada de Kathryn que voltou minutos depois. O homem apenas acompanhou com o olhar quando as duas mulheres até sumirem porta afora.

Kathryn tinha um sorriso no rosto – Papai, o que está fazendo aqui? – disse ao abraçar o homem, quando voltou a sua sala.

— Ah São Francisco estava muito chata sem ninguém por lá para eu conversar, sem falar que queria ter vindo antes para a inauguração, mas infelizmente houve um contratempo em um dos projetos e tive que aparecer no local das obras. – disse o homem depois de um abraço apertado e vários beijos no rosto da filha – Entoa banquei o louco e falei que estava saindo pelo menos por duas semanas de folga, que me ligassem apenas se fosse extremamente urgente.

— Eu entendo... – ela disse com um sorriso imenso nos lábios – Achei que você viria somente semana que vem para o aniversário de Henry.

— Ah eu quis fazer uma surpresa, e como eu disse, São Francisco estava chata. – comentou sorrindo travesso. Aquilo tirou uma sonora gargalhada da loira.

— São Francisco chata? – perguntou Kathryn zombeteira Ahã! Conta outra John Midas! Você sempre amou a cidade! — Tudo bem! – continuou antes que seu pai pudesse falar algo – Entendo que essa seja sua desculpa para falar que estava com saudades de todos aqui da fazenda.

John sorriu arteiro Bingo! — Isso também. – confessou – Mas me conte e me mostre tudo... Aliás, desculpa novamente em entrar sem bater, achei que estivesse sozinha.

— Pai, já falei que não precisa se desculpar, mas na próxima bata antes de entrar. – brincou saindo com o homem para mostrar todo o escritório.

— Tem a minha palavra quanto a isso senhorita Midas. – ele brincou – Por falar em primeira cliente, qual o assunto?

Kathryn soltou uma respiração longa – Divórcio...

— Nada que você não esteja acostumada, não? – perguntou ao olhar para sua filha.

— Sim... Se ela não fosse a mulher do prefeito. – respondeu O qual é um biltre! — Além de ser um calhorda é covarde em bater na própria mulher... Mas eu faço questão de acabar com ele no tribunal.

— Então prevejo um longo e árduo caso pela frente. – ele disse depois que Kathryn mostrou todo o escritório e eles estavam sentados na sala principal.

— Sim, mas vai valer cada minuto dele. – disse a loira com ódio no olhar – Mas vamos mudar de assunto... Você já foi para a fazenda?

— Ainda não. – respondeu ele – Vim direto para cá da rodoviária.

— Ótimo, então vamos que por hoje eu já terminei aqui. – se levantou e fechou todo o escritório e os dois foram para a fazenda.

—SQ-

Finalmente sexta-feira havia chegado e já passava do meio da tarde quando dois carros com placas de Boston adentraram na fazenda, parando em frente a casa principal.

Um assobio foi ouvido assim que um rapaz de cabelo curto e preto desceu do lado do passageiro atrás do motorista – Mas que bela fazenda! – disse Frankie olhando ao redor.

Outro assobio fora ouvido também – Nossa, é terra que não acaba e de muita beleza. – comentou Tommy.

— Tem muita coisa diferente da última vez que estive aqui, mas claro que isso faz alguns anos. – disse Maura ao descer do lado do passageiro do lado do motorista – Mas concordo com vocês, a fazenda é de extrema beleza.

— Confesso que não esperava por tudo isso. – comentou Jane ao descer do carro e então soltou um assobio como seus irmãos.

— Jane! Ângela! – exclamou Regina com um sorriso aberto saindo da casa principal – Que bom que chegaram! Fizeram boa viagem? – perguntou assim que se aproximou Realmente fico muito feliz que estejam aqui!

— Sim, fizemos. – respondeu a detetive.

— Só tirando o fato de que Janie quis brigar com o GPS e que entrou duas vezes erradamente, do resto fizemos uma boa viagem sim. – disse Ângela ao se aproximar de Regina e sem cerimônia abraçou a morena, que se surpreendeu, mas que por fim retornou o abraço.

— Ma! – exclamou Jane incrédula com sua mãe.

— Ora Janie, é verdade então não fique assim. – disse nem ligando para o chilique da filha, enquanto o resto do pessoal tentava segurar o riso – Deixa eu te apresentar... – se virou para o outro filho, nora e neto – Venham aqui. – pediu – Regina, esses são Tommy, meu caçula, e a esposa Lídia, essa coisa fofa que é meu neto o Tommy Júnior, ou TJ. – apresentou.

— Prazer, eu sou Regina Mills, dona da fazenda. – se apresentou – Vem, vamos entrando que vocês chegaram na melhor hora. Vou apresentar o restante do pessoal, tomaremos café da tarde e depois vou acomodá-los em seus quartos. – disse caminhando para a casa, sendo seguida por todos.

 


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Notas finais do capítulo

Sei que o capítulo não teve muita interação entre Emma e Reina, mas eu precisava foca um pouquinho em outros personagens, mas logo elas voltam a ser o centro das atenções.

Conversa de Cora e John, onde ele a convence a voltar para fazenda, e também ela revela o motivo para odiar a cidade, sei que pode parecer pequeno, mas quando essas coisas acontecem quando você é adolescente, deixam muitas marcas. George emocionado que Cora agora finalmente ficará de vez na fazenda. Emma explicando porque as vezes chama Ruby de Loba kkk O escritório foi inaugurado, e claro que Lily tinha que dar o ar da graça (Ai fazia tempo que eu queria colocar a Emma com um modelo da Ellen Degeneres)

Mais um personagem que aparece kkkk Gente nem sei de onde sai tanta gente assim kkkk Glinda e Kathryn conversando e descobrimos mais alguns podres de Leopold, e John aparecendo de surpresa... Alguém percebeu uma leve troca de olhares? Huhuhu

E finalmente Jane, Maura e cia chegaram a fazenda... Bom, se eu não estiver errada, teremos mais o próximo capítulo e então no seguinte a tão sonhada festa de aniversário huhuhu

Ah só esclarecendo, eu não entendo nada de direito, divórcio e tudo que se aplica a isso, então relevem os erros ou gafes, mas prometo dar uma pesquisa para não ficar toa fora assim do assunto. Bom, acho que é isso!!

Até a próxima!