Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 60
Capítulo 60 - Os Filhotes Nasceram


Notas iniciais do capítulo

Povo lindo do meu coração, estou de volta!!

Bom, gostaria de agradecer a todos que comentaram, favoritaram e a quem acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada mesma! De todo meu ♥

Aaah obrigada a Patys e a Celia pelas sugestões dos nomes. Muito obrigada! Continuem a me mandar sugestões, não só de nomes, mas para a história também! :)

Deixando um aviso que o próximo capítulo irá demorar um pouco para sair, pois esse fim de semana tenho que preencher ficha dos meu alunos novamente para a apresentação para o pais semana que vem, mas prometo tentar escrever um pouquinho entre uma ficha e outra!!

Chega de blablabla e vamos para o capítulo!

Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724796/chapter/60

— Amber? – chamou Robin assim que parou na porta do prédio da mulher – Então eu poderei subir hoje?

A ruiva sorriu safadamente – Claro! Você merece, afinal foi muito bonzinho comigo deixando eu fazer parte dos negócios. – abriu a porta – Vamos!

Robin mais que rapidamente abriu a porta e saiu atras da ruiva. Entraram no elevador, ele até tentou uma aproximação, mas Amber brincou de gato e rato com ele.

— Quer uma bebida? – perguntou assim que tirou seus saltos na porta de entrada, depois caminhando para o pequeno bar que tinha ali na sala.

— Claro! Você tem uísque? – perguntou ele olhando ao redor do apartamento.

Amber estava de costas para Robin, colocou uma dose generosa de bebida marrom no copo, tirou de sua bolsa um pequeno frasco e despejou algumas gotas na bebida Essa noite vai ser maravilhosa... Para mim! mexeu a bebida, encheu um copo para si e com um imenso sorriso no rosto se virou na direção do homem – Aqui!

— A nossa noite, e que agora irá ficar muito melhor. – Robin pegou o copo batizado erguendo para fazer um brinde.

— Sim, a nossa grande noite que agora será muito melhor. – brindou e tomou um gole, vendo Robin virar quase toda a bebida.

— Agora vamos começar a esquentar a noite? – perguntou ele se aproximando.

— Claro! – ela respondeu, finalmente deixando ele beijar seu pescoço – Vamos sentar?

Sem responder nada, Robin se sentou puxando a mulher para seu colo. Sem nenhuma calma, ele puxou o rosto de Amber para um beijo Af ainda beija mal! pensou, mas deixou Robin ditar o beijo. Quando as coisas começaram a ficar mais quentes Robin a olhou com os olhos baixos, então tudo escureceu e ele apagou ali no sofá mesmo.

— Até que enfim... Podem entrar! – falou Amber mais alto e o pessoal da equipe saiu do quarto – Levem-no par ao quarto e o deixem nu, antes dele acordar eu vou para a cama e ele pensará que tivemos uma noite maravilhosa.

Robin acordou desnorteado, não reconheceu o quarto ao seu redor, então olhou para seu lado e viu Amber se espreguiçando começando a acordar – Bom dia tigrão! – ela falou com um sorriso imenso no rosto.

— Bom dia! – sorriu – Gostou da noite? – quis saber.

— Adorei... Você foi insaciável. – ela disse charmosamente.

Ele se inclinou para beijá-la – Então acho que devemos continuar nossa noite e fazê-la um dia...

A mão da ruiva parou sobre os lábios dele – Eu adoraria, mas tenho que ir trabalhar... – ela falou beijando a bochecha de Robin e saindo para ir no banheiro, deixando sua nudez exposta para ele – Quando sair bata a porta! – disse fechando a porta do banheiro.

Robin sorriu, lentamente foi se levantando e juntando sua roupa do chão – Então tivemos uma noite regada a muito sexo?

— Nossa, e como estou até agora com as pernas bambas. – ela respondeu abrindo o chuveiro – Você não se lembra? Você me deu tantos orgasmos que nenhum homem conseguiu.

Ele sorria apesar de se lembrar de anda, mas atribuiu isso a toda bebida que ingeriu a noite toda – Precisamos repetir a dose qualquer hora. – comentou colocando sua roupa.

— Sim precisamos, mas vamos deixar rolar sem cobranças. – veio a abafada voz – Você se importa de ir embora? Já estou atrasada para meu trabalho daqui a pouco meu chefe começa a me telefonar. - Robin ia abrir a boca para responder, mas o celular da ruiva começou a tocar e ele viu no visor a palavra chefe – Falando nele...

— Tudo bem Amber, eu vou embora, tenho assuntos para tratar no escritório... – disse terminando de se vestir – Mais tarde eu te ligo e conversamos mais sobre os nossos negócios.

— Tudo bem... – ela concordou – Bate a porta ao sair.

Completamente vestido Robin sai do apartamento com um sorriso no rosto – Quero mais noites assim! – entrou em seu carro dirigindo na direção de seu apartamento para tomar seu banho e ir para o escritório.

— Ele já foi! – disse Rose aparecendo no quarto da ruiva – Com foi?

— Sem problema, acho que ele acreditou que tivemos uma noite selvagem de sexo... – ela disse saindo do banheiro vestida, mas não aparentava ter tomado banho - A tarde ele irá me ligar para conversarmos sobre negócios.

— Ótimo! Mais tarde grampearemos seu celular, e ter arrumaremos para casa tenha que se encontrar com ele. – Rose disse e as duas mulheres saíram do apartamento e foram para o apartamento vizinho que era a base das bases de operações do FBI.

—SQ-

— Lola? – chamou Emma – Cadê você garota? – chamou mais uma vez, agora procurando pela cachorra – Que estranho. – murmurou não escutando todo o alvoroço que ela geralmente faz quando a chamam Muito estranho! Emma continuou caminhando a procurando por todos os cantos da casa – Lola? Aqui garota! – tentou mais uma vez então escutou um choro da cachorra É ela! Aflita Emma correu para onde vinha o choro, assim que adentrou no local de origem do choro se deparou com a cachorra deitada, em trabalho de parto – Ai por meu chapéu! – ela se agachou ao lado do animal – Calma garota, vou te levar para Ruby imediatamente. – a pegou no colo, a cachorra soltou mais um choro – Calma que tudo vai dar certo! – saiu correndo pela casa, passando pela cozinha.

— O que aconteceu? – perguntou Regina preocupada assim que viu Emma entrar com a cachorra no colo, também se levantando para abrir a porta para a loira.

— Ela entrou em trabalho de parto! – respondeu assim que passou pela porta aberta – Avise Henry que logo teremos mais cachorrinhos. – sorriu e saiu correndo na direção do consultório.

— Que maravilha! – exclamou Eugenia – O pequeno Henry ficará todo feliz.

— Sim! – concordou Regina sorrindo – Depois eu aviso ele, pois agora ele está lá com Anna e as crianças. – Regina colocou sua caneca de café dentro da pia – Eu vou lá no consultório também, assim que eu tiver notícias eu aviso. – deu um beijo no rosto da mulher mais velha e saiu Lola será mamãe!!

— Ruby! – gritou Emma enquanto estava se aproximando – Vamos Ruby! – gritou mais uma vez – Cadê você mulher? – foi gritando correndo na direção do consultório.

— Mas que gritaria toda é essa, Loirão? – ela apareceu a porta, seus olhos se arregalaram diante da cena – Pelos meus pacientes! Lola!

— Ela entrou em trabalho de parto! – respondeu Emma passando pela amiga assim que chegou a porta do consultório – Onde eu a coloco?

— Sobre a mesa de exames. – respondeu Ruby correndo para pegar as coisas que iria precisar – Você fica para me ajudar?

— Claro. – concordou Emma colocando a cachorra sobre a mesa – Calma Lola, estou aqui. – disse passando a mão pela pelagem do animal tentando transmitir calma ao mesmo – Ruby te ajudará a trazer os seus filhotinhos para o mundo. – sorriu e Lola apenas soltou um grunhido Finalmente esse momento chegou! Você está aumentando a família!

Ruby apareceu com tudo que precisava – Coloque um par de luvas e vamos começar esse parto. – pediu então olhou para a cachorra – Tudo bem Lola, tudo vai dar certo! – começou todo o procedimento necessário para a cesariana.

— Emma? Ruby? – Regina chamou assim que apareceu a porta, depois de um bom tempo atrás da chegada da loira Ai que não me aguento, preciso saber como Lola está!

— Aqui na mesa de exames. – falou Emma que estava auxilando o parto. Regina caminhou, mas parou a porta quando viu Ruby fazendo a cesária. A loira olhou por cima do ombro da veterinária – Um cachorrinho já foi. – disse sorrindo – Ruby está tirando o segundo. – Regina apenas sorriu e viu quando a morena colocou outro pequeno cachorrinho dentro do cesto junto com o irmão Vou esperar Ruby terminar e ver todos os filhotinhos de uma vez! Ai Regina que eles devem ser a coisa mais fofa desse mundo! Com certeza deva ser mente má!

— Agora vamos para o último! – disse Ruby feliz, não demorou muito e a mulher estava colocando o último filhotinho dentro do cesto juntamente com os outros dois – Agora vamos cuidar da mamãe, depois deixá-la juntos com seus filhotes. – comentou pegando a agulha para costurar o pequeno corte que havia feito.

Tempos depois e devidamente cuidada Lola estava deitada dentro do grande cesto juntamente com seus filhotes. Extremamente feliz a cachorra dava banhos e mais banhos em seus pequenos, enquanto os mesmos mamavam desesperadamente. Ruby terminou de limpar a mesa de exames e os materiais usados, também havia se higienizado, assim como Emma. As três mulheres estavam olhando a nova mamãe cuidar de seus filhos.

— Que coisa mais linda. – comentou Emma toda orgulhosa da cachorra Ah garota, estou muito orgulhosa de você! — São todos bonitos como a mamãe. – disse passando a mão na cabeça de Lola fazendo carinho Muito orgulhosa mesmo!

— Sim, um mais fofo que o outro. – disse Ruby analisando os três filhotes que mamavam ferrenhamente, enquanto a mãe ainda dava banho Lola vai cuidar desses pequenos até não poder mais!

Emma olhou para sua noiva – Henry já sabe? – perguntou com um imenso sorriso Esse só não vai ser mais babão porque a Lola irá ganhar em disparado!

Regina balançou a cabeça negativamente – Não... Preferi esperar eles nascerem primeiro para depois contar a ele.

— Então vamos contar para ele agora? – pediu Emma, pior que criança,  quando se levantou olhando para sua noiva Ai quero ver a cara dele quando falar que os filhotinhos já nasceram!

— Claro! Ele está com Anna na casinha da árvore. – disse Regina Ele vai sair feito um furacão assim que souber que os filhotinhos já nasceram! Então se prepara que se bobear ele vai dormir junto com a Lola na casinha dela! Não duvido! — Já voltamos Ruby. – disse quando as duas mulheres saíram do consultório.

— Não sairei daqui tão cedo. – disse a morena de mechas vermelhas, indo arrumar um pote de água para Lola Ah finalmente nasceram os filhotinhos de Lola, será que eu poderei ficar com um? Queria tanto um filhotinho dela!

— Henry! – chamou Emma quando se aproximaram da casinha da árvore e viu a criançada sentada na mesa desenhando. O garoto apenas ergueu sua cabeça do desenho.

— Desculpe atrapalhar Anna. – pediu Regina quando se aproximaram, a mulher mais nova apenas sorriu – Vem aqui um minuto. – chamou pelo filho. Ele olhou para seu desenho – Daqui a pouco você termina. Vem é importante. – ele concordou com a cabeça e se levantou da mesa caminhando até suas mães.

— Adivinha garoto. – falou Emma empolgada Você não irá acertar!

— Vovô vai me levar para visitar a vovó Cora? – ele respondeu – Mas isso eu já sei, porque ele me falou.

— Não. Outra coisa. – disse Regina Rá! Ele nem desconfia que os filhotinhos de Lola nasceram!

Ele pensou por alguns instantes mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão – Não sei. – disse por fim derrotado.

— Lola! – disse a loira – Ela acabou de ter os filhotinhos. – aquela informação fez os olhos de Henry se arregalarem surpresos.

— Sério? – perguntou incrédulo Rá era essa reação e cara que eu não queria perder! Emma! Mas é verdade mente!

— Sim. Quer ir vê-los? – Emma respondeu emendando uma pergunta – Claro se Anna deixar você sair da atividade dela. – olhou para mais nova Deixa que daqui a pouco o trazemos de volta!

— Posso tia Anna? Eu quero muito ver os filhotes da Lola. – pediu o menino fazendo os seus famosos olhos pidões para a mulher.

— Quem consegue resistir a esses olhos? – ela disse rendida diante da arma secreta do menino – Tudo bem, pode ir, mas depois volte para terminarmos nossa última atividade.

— Sim! – ele concordou, segurou a mão de sua mãe loira – Vamos que quero ver os cachorrinhos. - sem dizerem mais nada os três saíram caminhando apressadamente na direção do consultório.

 - Cadê ela? – falou Henry assim que entrou no consultório – Onde estão os filhotinhos?

— Lá nos fundos. – falou Ruby indicando o caminho, Henry saiu correndo na velocidade que suas pequenas pernas deixavam Ah que coisa mais fofa esse menino!

— Não precisa correr. – pediu Regina vendo a ansiedade que seu filho estava Ele nem te escutou Regina! Percebi mente! As três mulheres caminharam atrás do menino.

— Ah que coisa mais linda. – disse Henry ajoelhado no chão ao lado do cesto que Lola estava deitada com seus filhotinhos. A pequena mãozinha de Henry fazendo carinho na mamãe, que suspirava feliz. Depois passou a mão em cada filhotinho – Já sabe se é menino ou menina? – quis saber sem parar os carinhos, mas olhando para as três mulheres, seu sorriso imenso no rosto.

Ruby sorriu diante da pergunta Essa simplicidade de criança me encanta e muito! — Não Henry, ainda não sabemos, isso levará alguns dias para sabermos... Mas com animais não dizemos se é menino ou menina, e sim, se é macho ou fêmea.

— Ah! – foi apenas o que disse então voltou sua atenção para os cachorrinhos – Tem um de cada cor. Posso ficar com um? – pediu olhando para suas mães.

— Pode, mas só quando eles crescerem mais, tudo bem? – falou Regina Cedeu logo na primeira vez Regina? Você já foi mais difícil de ceder! Ah mente, agora que minha loira já tem uma cachorra, ele iria ter um cachorrinho deixando eu ou não! Hum, sim, você tem razão! O menino assentiu com a cabeça.

— Ai eu posso ficar com um também? – pediu Ruby morrendo de amores pelos cachorrinhos Quero tanto um filhotinho da Lola! — Mas eu prometo não separá-lo da mãe e nem dos irmãos ou irmãs.

— Claro que pode Rubs. – concordou Emma, olhou para sua noiva Rá! Ela quer uma também!— E você morena quer um também?

Regina tirou os olhos apaixonados dos cachorrinhos e olhou para sua loira Ela já percebeu que você quer um, então nem adianta negar! Mas eu não irei negar, eu quero um cachorrinho também! — Eu quero. – respondeu baixo, tirando uma imenso sorriso de Emma.

— Qual você quer? – perguntou a loira.

— Eu quero o chocolate, igual a mãe. – respondeu Regina ao se abaixar e fazer carinho na mamãe e nos filhotinhos Quero uma mini Lola indiferente se é macho ou fêmea.

— Henry? – perguntou Ruby Não tenho preferência pela cor, apenas quero um!

— Eu quero o claro. – respondeu ele apontando para o filhote de pelagem mais clara.

Ruby sorriu – Então eu fico com o preto.

— Bom, agora vamos voltar Henry. – disse Emma se levantando Acabou o intervalo!

— Ah, mas eu queria ficar mais aqui. – pediu ele manhoso, tentando usar sua arma quase infalível Rá! Já estou praticamente vacinada contra seus olhos pidões!

— Nem adianta vir para cima com esses olhos pidões que não funcionará, prometemos para Anna que você voltaria para fazer a última atividade. – falou Emma com toda a sua força de vontade Ou quase! Droga de olhos pidões! Força Emma, vamos voltar!

— Tudo bem. – disse conformado e derrotado Isso bom garoto!

Emma sorriu – Mais tarde você poderá ficar mais tempo com Lola, depois eu a levarei para casa e lá você poderá com ela. Além de que você poderá contar para seus amigos sobre os filhotes dela. – animou a loira.

— Sim, eu vou contar tudo sobre os filhotinho para todos. – se levantou rapidamente – Então vamos! – segurou na mão de Emma e os dois saíram pela porta do consultório.

— Daqui a pouco estou de volta. – gritou Emma já do lado de fora deixando ser arrastada pelo filho.

Regina e Ruby apenas abriram um sorriso – Quando George e Henry irão para São Francisco? – a veterinária mudou o assunto quando as duas mulheres foram se sentar nas cadeiras na mesa de reunião Ai que essa cesariana foi bem rápida, mas foi cansativa do mesmo jeito que uma cesariana de uma água! A espera da loira voltar.

— Daqui a dois dias. – respondeu Regina – Gostaria de ir junto, mas preciso começar a organizar junto com Katy a abertura do escritório... Realmente aquela casa que vocês viram é perfeita.

— Falando de mim? – perguntou Kathryn ao aparecer na porta do consultório Nem adianta negarem que eu escutei!

— Não se ache tanto Kathryn Midas, estávamos falando sobre meu sogro e filho irem visitar a minha mãe em São Francisco. – respondeu a morena brincando com a amiga Claro que ela acha que sempre é o centro das atenções!

— Ah é! Quando que eles irão? – perguntou ao se sentar ao lado de Ruby depois que depositou um breve beijo nos lábios de sua noiva.

— Daqui a dois dias. – respondeu Regina novamente – Então eu disse que gostaria de ir, mas temos que agilizar a abertura do escritório, e ainda disse que a casa que vocês viram é perfeita para isso.

— Ah entendi. – comentou a loira por fim Mas ainda estavam falando de mim! Katy não se ache tanto! Tudo bem mente! — Por falar no escritório, estava pensando em ir para Boston comprar alguns móveis, eu dei uma olhada aqui nas lojas, mas não gostei de nada do que vi. O que você acha?

— Acho perfeito. – concordou Regina Hum, isso pode dar um ótimo momento para minha loira e eu! Sabe que você tem razão Regina, principalmente se ela for nesse fim de semana, porque vocês terão a casa só para vocês mais uma vez e poderão usar todos os brinquedinhos que Katy lhe deu! Estava pensando nisso mente má! — Eu irei pedir para Giuseppe fazer uma mesa e estante para a minha sala, pois é só que irei precisar, o resto você pode decorar. – fez uma pausa – Depois só me fala quanto ficou para dividirmos as despesas.

— Adoro decorar. – falou Kathryn abrindo um sorriso – Sem problema quanto a isso, depois vemos.

— Voltei. – anunciou Emma ao passar pela porta – Henry estava todo empolgado contando sobre os filhotes. – falou ao se sentar ao lado de Regina Eu também ficaria empolgada!

— Ah verdade, vim aqui para ver a nova mamãe, e acabei me esquecendo. – comentou Kathryn olhando ao redor – Cadê ela?

— Lá nos fundos, achei melhor colocá-la por hora, assim evita toda a movimentação estranha para os filhotinhos. – se levantou – Vamos que vou te mostrar.

Kathryn se levantou imediatamente acompanhando Ruby – Por meus casos, que coisinhas mais fofinhas essas bolinhas de pelos. – disse a loira quando viu os cachorrinhos dormirem tranquilamente juntinhos da mamãe – Vocês são as coisas mais lindas desse mundo. – ela comentou passando a mão na Lola, para depois passar nos filhotinhos – Ai gente é muita fofura para pouco cachorro. – ela estava apaixonada.

— Sabe o melhor? – perguntou Ruby entusiasmada, e a loira apenas negou com a cabeça – O cachorrinho preto é nosso.

— Sério? – perguntou olhando para sua noiva. Ruby afirmou com a cabeça – Ai que maravilha! – exclamou feliz.

Ficaram mais um pouco ali olhando Lola e seus filhotes, então voltaram a se sentarem a mesa para conversarem – George está animado para ver a namorada? – quis saber Kathryn Eu ficaria!

Emma soltou uma risada Como está animado! — Está pior que Henry quando vai fazer uma coisa que gosta. – respondeu sorrindo abertamente – Já está até com as malas prontas.

— Imagino. – Kathryn sorriu – Também, praticamente um mês longe é para ficar pior que criança em noite de natal.

— Bom, falta um pouco mais de um mês para o aniversário de Henry, então quer dizer que logo teremos minha mãe de volta a fazenda, juntamente com seu pai. – comemorou Regina Não vejo a hora disso acontecer! Mas Regina vamos mudar o foco e ver quando você a Loirão ficarão sozinhas aqui na fazenda! — Ah quando vocês vão para Boston?

Kathryn pensou por alguns instantes – Na quinta-feira a tarde, assim aproveito a sexta toda para comprar tudo que precisamos para o escritório. – se virou para Ruby Regina essa você ficará me devendo, pois irei arrastar minha morena rebelde, assim deixo a casa livre para você aproveitar com sua loira! — Vamos comigo?

— Pode ir Ruby. – disse Emma antes que a amiga respondesse Isso Emma, manda Ruby junto, assim a casa fica só para vocês e podem aproveitar a nova cinta que ganharam! Sim, mente! — Sei que é a folga do Whale, mas pode ir que segurou as pontas aqui até vocês voltarem.

— Tem certeza? – perguntou Ruby, mais por desencargo de consciência do que qualquer outra coisa Sei que você está me mandando embora só para andar pelada pela casa o fim de semana inteiro e aproveitar aquele monte de coisas que minha loira estonteante deu!

— Claro, se não tivesse não deixaria você ir. – brincou a loira Mesmo se não tivesse você a mandaria para longe, não? Também não é assim mente, eu ainda prezo pelo bem estar dos cavalos, afinal não podemos tratá-los com descaso e total relapso! Ok tudo bem! — São dois ou três dias sem você aqui na fazenda, Whale sai de folga no sábado e volta na segunda.

— Vamos para Boston! – comemorou Ruby Ah mais alguns dias somente eu e minha loira, vou aproveitar todo esse tempo!— Mas podemos voltar no domingo, assim a fazenda não fica tantos dias sem veterinário.

— Tudo bem! – concordou Ruby sorrindo. Regina é só agora dar o fim de semana de folga para Eugenia e vocês terão praticamente dois quase três dias para fazerem muito sexo! Mente! Mas é verdade Regina! Tudo bem, concordo!

—SQ-

— Senhor Gold?— veio a voz através do aparelho de telefone – Sim?

­— Tem uma moça aqui querendo conversar com o senhor, mas ela não marcou horário nem nada.— novamente a voz – Qual o assunto?

— Seu filho!­ — veio a resposta Robert suspirou pausadamente – Tudo bem, mande-a subir.

— Sim!­ — desligou a ligação interna – O que será que aquele imbecil aprontou dessa vez? Será que nem deserdando ele não aprendeu a lição? – murmurava para si quando escutou batidas a porta – Entre! – autorizou.

Marian timidamente abriu a porta entrando, a fechou atrás de si – Desculpe aparecer assim sem avisar ou marcar horário senhor Gold, mas tenho um assunto muito importante para tratar com o senhor. – falou em uma só respiração.

Robert soltou um respiração, se endireitando na cadeira – Por favor, sente-se. – ofereceu a cadeira a frente. A mulher se sentou ao mesmo tempo que soltou uma longa respiração – Do que se trata sua vinda até aqui?

— É sobre o seu filho, Robin. – respondeu Marian olhando para suas mãos sobre seu colo – Acho que você deva saber eu estava saindo com ele.

— Sim, você e mais duas mulheres pelo que me consta, sem falar que tudo isso acontecia enquanto ele estava noivo da senhorita Mills. – disse Robert, juntando suas mãos sobre seu abdômen vendo a expressão surpresa da mulher a sua frente.

— E-eu não sabia que ele tinha outras mulheres. – disse a mulher – Digo, eu sabia da Mills, mas das outras duas não sabia. – murmurou essa última parte.

Robert soltou outra longa respiração – Meu filho é um homem que não presta, senhorita...?

— Fitzwalter, Marian Fitzwalter. – respondeu ela levantando brevemente o olhar para o homem a sua frente – Eu sei, mas não podemos escolher a quem amar, e infelizmente meu coração bate desesperadamente por ele.

O homem olhou brevemente para cima, respirando fundo, então voltou sua atenção a mulher a sua frente – Enfim, creio que não foi para falar que você ama o inútil do meu filho que você veio aqui. – a mulher balançou a cabeça negativamente – Então qual o seu assunto.

— Eu estou grávida. – soltou por fim em uma única respiração.

— Fico feliz por você...

— O pai é o Robin. – completou sem deixar Robert terminar o que estava dizendo – Consequentemente o fazendo avô da criança.

— Oh! – foi tudo que Robert conseguiu dizer naquele momento. Longos minutos em silêncio se passaram – E por que você não o procurou?

Uma lágrima escorreu pelo rosto da mulher – Eu procurei, semana passada conversamos sobre isso... - fez uma pausa, Robert a deixou continuar – Quando descobri que estava grávida eu conversei com ele... – outra pausa e mais algumas lágrimas desceram por suas bochechas, o homem apenas a olhava amavelmente – Robin disse que o filho não era dele, e como não sendo dele não tinha que arcar com as responsabilidades da paternidade... – mais lágrimas desceram por seu rosto – Sem falar que ele ainda me ofereceu dinheiro para fazer uma aborto. Ainda insinuou que eu tenho mais homens além dele. – ela disse já aos prantos.

Robert soltou uma respiração – Eu vou lhe fazer uma pergunta senhorita Fitzwalter, por favor não me entenda mal, apenas quero a verdade. – ele disse e Marian concordou com a cabeça – Você tem certeza que esse filho é de Robin?

— Sim, absoluta. – respondeu limpando os vestígios de lágrimas do rosto – Olha, eu apenas o procurei por ser a minha última opção... Não sabia mais quem procurar.

Robert se sentou mais ereto em sua cadeira, procurou por um cartão, e escreveu seu número particular atrás – Aqui... – entregou o cartão – Meus números... Eu quero acreditar que essa criança é meu neto, mas você sabe que preciso de provas sobre isso... – Robert levantou a mão impedindo a mulher de falar – Me deixe terminar, por favor. Durante a gestação eu não deixarei faltar nada para você nem para a criança, como deva saber meu filho agora só depende do dinheiro que vem do escritório... – os olhos de Marian abriram novamente surpresos – Assim que a criança nascer e for comprovado que ela é meu neto ou neta, eu irei assumir a responsabilidade que seria de Robin, afinal a criança não tem culpa do pai que tem... – fez uma pausa – Mas caso for comprovado que não tem nenhum laço sanguíneo comigo eu não quero vê-la novamente na minha frente. Também não irei cobrar nenhum centavo que gastar durante a gestação. – parou e olhou profundamente – Temos um acordo? – perguntou por fim.

— Sim, temos. Mas afirmo com tudo que em que você acredita que essa criança é de Robin, mas farei do jeito que o senhor quer. – concordou por fim.

— Bom, senhorita Fitzwalter, acho que não temos mais nada para falar no momento... Você tem meus números, o que precisar é só me ligar. Não importa a hora ou dia. – disse Robert – Manteremos contato... Bem... – olhou em seu relógio no punho – Sinto, mas daqui a dez minutos terei uma reunião muito importante.

— Ah claro. – ela se levantou rapidamente, limpando as lágrimas do rosto se recompondo – Eu vou deixá-lo agora, muito obrigada por me ouvir... E obrigada por tudo. – disse guardando o cartão em sua pequena bolsa.

— Não me agradeça ainda… – se levantou acompanhando a mulher até a porta - Passar bem senhorita Fitzwalter!

Marian acenou com a cabeça em positivo, abriu um pequeno sorriso e caminhou na direção dos elevadores. Assim que ela sumiu atrás da porta, Robert soltou um longo suspiro. Ele estava dividido, pois ao mesmo tempo que estava triste pela atitude de seu filho, mas ao mesmo tempo estava feliz com a possibilidade em ser avô – Talvez essa seja a única coisa boa que você fez nesses últimos tempo seu imbecil. – murmurou Robert colocando uma dose generosa de uísque em seu copo, o virando de uma vez.

— Senhor Gold?­— veio a voz através do interfone — Os acionistas já estão a sua espera.

— Diga que já vou em um minuto. – ele respondeu ao apertar o botão para responder. Terminou sua bebida, deixando o copo em cima de sua mesa.

— Tudo bem, senhor Gold!

—SQ-

— Pegou tudo pai? – perguntou Emma ao entrar na pick-up no banco do motorista e olhar para o homem sentando no banco de trás, enquanto afivelava o cinto de segurança Estou tão feliz por ele que irá ver sua namorada! Sei Emma, me engana que eu gosto, você está feliz é porque logo terá a casa só para você e sua morena e poderão tirar o atraso de sexo! Ok, isso também, mas realmente eu estou feliz por ele!

— Sim, eu não estou esquecendo nada. – comentou assim que olhou para sua filha, ele tinha um imenso sorriso no rosto – Eu não estou acreditando que estou indo vê-la. Estou tão feliz.

— Eu sei. – concordou Regina sorrindo, assim que colocou seu filho na cadeirinha, passando o cinto de segurança. Fechou a porta e foi para o lado do passageiro na parte da frente do veículo Amo todos, mas não vejo a hora de ficar sozinha com a minha loira e ela me deixar sem andar direito por alguns dias! Mundo para que acho que não escutei direito! Ai mente foi isso mesmo que você escutou e não adianta que não vou repetir! Nem precisa Regina eu gravei tudinho aqui na minha mente!

— Vovô, você pegou o celular com muitas fotos de Lola e dos filhotinhos para gente mostrar para a vovó? – perguntou Henry todo preocupado – Também as fotos do Bonitão? E o do pessoal?

George abriu um sorriso, tirando o celular do bolso da calça Ah essa meu neto!! — Aqui! – mostrou o aparelho, desbloqueando a tela e mostrando todas as fotos que tiraram da mais nova mamãe e seus filhotes para seu neto, assim como as o Bonitão, e todo o pessoal da fazenda, incluindo claro muitas dele com suas mães, o avô, Ruby, Kathryn e Eugenia.

— Ufa! – o menino soltou aliviado. Tirando uma risada de todos os adultos Ah esse garoto é uma figura! Ainda bem que é meu filho!

— Todos prontos? – perguntou Emma ao ligar o veículo Partiu Boston!

— Sim! – veio a resposta em uníssono. Emma sorriu acenou um tchau para Eugenia, Kathryn e Ruby que estavam na varanda e partiu na direção da estrada que os levaria para Boston.

A viagem foi calma, fizeram duas paradas. Quando chegaram a Boston, já pegaram o caminho direto para o aeroporto da cidade. Minutos depois estavam todos dentro do aeroporto, esperando pela chamada do voo que iria para São Francisco.

Conversavam sem pressa, quando finalmente chamaram o voo para São Francisco – Pai, faça uma boa viagem.  Nos avise assim que chegar para sabermos que está tudo bem. – disse a loira abraçada ao homem, que retribuía o abraço.

— Pode deixar minha que eu aviso.

— Ah fale que estamos todos com saudades de Cora, e que a esperamos para o aniversário de Henry daqui a praticamente um mês, não só ela como John também. – completou a loira Essa festa vai ser muito divertida!

— Pode deixar que eu falo sim. – ele sorriu nesse entretempo Emma havia conversado com ele sobre as fantasias. Por incrível que pareça George concordou com a ideia Vou aproveitar para falar com Cora a respeito das fantasias!

— Ah meu príncipe, a mamãe vai sentir muitas saudades suas. – disse Regina abraçando o menino bem forte Acho que é a primeira vez que irei ficar tanto tempo separada do meu menino! Mas ele está com saudades da avó! E você de sua loira! Ai mente, para a perversão por um pequeno momento! Ok, não vou falar nada... Por enquanto, mas logo estou de volta!

— Eu também, mas eu também estou com saudades da vovó. – ele disse agarrado ao pescoço da mãe.

Regina sorriu Eu também estou com saudades delas, mas logo a verei novamente!  – Eu sei! – respondeu – Faça uma boa viagem e se comporte.

— Sim! – ele respondeu juntamente com um aceno de cabeça. 

— George, boa viagem! – disse Regina dando um abraço apertado no sogro. Enquanto Emma pegou o filho no colo o abraçando bem forte.

— Vou sentir saudades suas garoto, mas quero que se comporte. – disse dando um beijo demorado na bochecha do menino Realmente sentirei sua falta! Mas não momento em que está dando vários orgasmos para a sua morena, não? Mente, agora estamos em um momento familiar, por favor! Depois falamos o que iremos aprontar com a nossa morena! Ah Emma gostei disso, tudo bem, eu espero!

O momento foi interrompido pela segunda chamada do voo para São Francisco – É a nossa deixa, vamos Henry? – chamou George segurando a mão do menino, enquanto na outra segurava as duas pequenas malas de viagem. Henry segurou a mão do avô e os dois caminharam para o portão de embarque – Ah Emma! – chamou assim que parou brevemente e a loira o olhou, enquanto abraçava sua morena pelos ombros. Regina havia passado o braço ao redor da cintura da loira, depositando a cabeça no ombro.

— Sim, pai?

— Aproveite o momento e façam mais um neto para mim. – brincou e se virou entregando as passagens para a moça que os esperava pacientemente Rá! Eu não poderia deixar de tirar um sarro da cara da minha filha, pois sei exatamente que é isso oque irão fazer!

— Pai! – exclamou a loira vermelha de vergonha Ah meu querido pai, pode ter certeza que se eu pudesse engravidar minha morena, ela já estava a muito tempo! enquanto Regina apenas sorria Não irei engravidar, mas iremos praticar bastante! George e Henry deram o último aceno e sumiram no corredor de embarque.

Emma soltou uma respiração – Essa semana será longa longe dos dois. – comentou baixo quando seus olhos já não viam mais seu pai e nem seu filho.

— Com certeza. – concordou Regina. Elas ficaram olhando através da imensa janela do aeroporto, quando finalmente viram o avião que ia para São Francisco levantar voo.

— Agora que os dois já foram, vamos levar o convite para Jane e sua família. – disse Regina depois depositar um beijo na bochecha de Emma. Que concordou com a cabeça, de mãos dadas foram para a saída do prédio, em seguida para a pick-up.

Tempos depois a pick-up vermelha estacionou perto do restaurante da família Rizzoli. Emma e Regina desceram e adentraram o local.

— Meninas! – disse Ângela assim que viu as duas mulheres perto da porta – Por favor, entrem. – chamou saindo de trás do balcão. Onde estavam sentados Jane e Maura esperando para almoçarem, pois não havia muito tempo que chegaram. Hoje estava sendo um dia bem parado no departamento, dando tempo para almoço sem pressa.

— Oi! – cumprimentou Regina e Emma com sorrisos nos rostos. Ângela abriu um sorriso e sem aviso prévio, envolveu as duas mulheres em um abraço apertado.

— Como vocês estão? – perguntou depois de soltá-las do abraço.

— Depois desse abraço, má! Aposto que elas estão sem ar. – brincou Jane sorrindo.

— Jane! – repreendeu Maura, mas ela também tinha um sorriso no rosto. A loira com o passar do tempo se acostumou com a demonstração de afeto dos Rizzoli, assim como todo o jeito espontâneo de ser.

— Estamos bem. – respondeu Regina sorrindo.

— Venham! Venham! – pegou as duas mulheres pelas mãos e as puxou para a mesa “especial” da casa. Era a mesa mais perto do balcão – Sentem-se! Jane e Maura, sentem-se com elas. – ordenou e foi pegar dois cardápios.

— Ângela não precisa incomodá-las. – comentou Emma ainda em pé, ao puxar a cadeira para Regina que lhe sorriu em agradecimento – Elas já estão acomodadas. – disse quando se sentou.

— Ah não se preocupem, com isso. – disse Maura pegando sua água com gás e limão indo se sentar a mesa com Regina e Emma. Jane pegou sua cerveja e se juntou as outras mulheres.

— O que vão querer? – perguntou Ângela quando estavam todas acomodadas a mesa.

— Antes de escolher o que vamos comer, gostaria de tratar de um assunto primeiro, tudo bem? – perguntou Regina. Ângela assentiu com a cabeça. A advogada ofereceu a cadeira vaga para Ângela sentar, que prontamente se sentou – Bom, estamos aqui porque queremos convidar todos vocês para a festa de aniversário de meu filho. – disse e logo em seguida procurou pelo convite dentro de sua bolsa, ao achá-lo entregou a Ângela – O convite se estende a Maura, assim como seus outros dois filhos e seu neto, e claro que Jane também está inclusa no convite.

Os olhos de Ângela se arregalaram surpresos assim que abriu o convite, pois não esperava por isso – Ah Regina não precisava se preocupar conosco.

— Claro que precisava, infelizmente aquele fim de semana que fizemos churrasco vocês não puderam participar, então eu conto com a presença de vocês na festa de aniversário de meu filho. – falou Regina olhando para as três mulheres a sua frente – Se vocês quiserem irem alguns dias antes, é só nos avisar. – fez uma pausa – Ou se quiserem também ficarem uns dias a mais depois da festa, também não tem problema.

— Ai Regina não sei nem o que dizer... – comentou Ângela feliz – Nós iremos sim, vamos só nos organizar primeiro e então ligaremos para vocês para avisar.

— Estamos contando com isso. – comentou Emma sorrindo Elas ainda não se atentaram ao pequeno detalhe do convite!

— E você Jane, pode falar com Sean para tirar um pouco das suas férias vencidas, que você também irá a fazenda conosco. – comentou Ângela olhando para sua filha que ia abrir a boca, mas Maura fora mais rápida.

— Sem problemas Ângela, eu converso com ele, avisando das nossa férias. – disse a médica – Estamos precisando de alguns dias de descanso, não Janie? – sorrindo se virou para sua namorada, que não resistiu e também abriu um sorriso amoroso – Não é mesmo? – perguntou novamente.

Jane soltou uma longa respiração – Sim Maura, estamos precisamos. – concordou por fim, mas Jane sabia que realmente precisava de alguns dias de descanso, principalmente porque o último caso demorou para se resolver mais do que precisava, exaurindo bastante todos os envolvidos.

— Oba! – exclamou Maura feliz, depositando um beijo terno na bochecha de Jane – Quando que é o aniversário de Henry? – perguntou agora olhando para Ângela.

— Daqui a um mês. – respondeu ao ver a data.

— Muito bem! Tenho tempo suficiente para avisar nosso comandante. – comentou Maura tomando um gole de sua água.

Ângela estava lendo o convite quando finalmente se atentou a um pequeno detalhe, porém nem tão pequeno assim – Festa a fantasia? – perguntou confusa.

Emma e Regina estavam apenas esperando quando a mulher mais velha se atentaria a observação do convite Finalmente perceberam o detalhe do convite! — Sim. – respondeu Emma com um imenso sorriso agora.

— Sério? – perguntou Jane incrédula.

— Sim. – confirmou Regina Rá! Eu também fiz essa mesma cara quando falaram, mas depois percebi que será legal!

Maura olhou para as duas mulheres a sua frente – Qual o tema da fantasia?

— O que vocês quiserem. – foi a vez de Emma responder – Mas tem que ir fantasiado, todos. Adultos e crianças. Esse é o tema da festa.

— Jane já tenho ideias para nos fantasiar. – disse Maura empolgada, pois ela nunca fora a uma festa a fantasia. Teve uma vez que ela se disfarçou para ajudar o pessoal da Homicídios, mas aquilo não era uma festa a fantasia então não conta como tal.

 As sobrancelhas de Jane se contraíram – Só espero que não seja de nenhum daquelas pessoas de nomes complicados que ajudaram o mundo com suas invenções e grandes prêmios. – murmurou a detetive.

A médica olhou abismada para sua namorada – Por mais que eu gostaria, e ficaria extremamente honrada, de me vestir da esplêndida cientista Marie Curie, ou mesmo de Dorothy Crowfood Hodgkin, ou então de Rita Levi-Montalcini, mesmo assim pensei em coisas mais simples.

Os olhos de Emma e Regina se arregalaram diante do que Maura disse – Sim, a minha namorada é um Google falante. – brincou Jane, que levou um tapa de sua namorada em seu braço – Mas eu a amo desse jeito e não queria de outra forma. – disse apaixonada olhando fixamente nos olhos verdes de Maura, enquanto massageava o local que havia levado o tapa.

— Tudo bem, arrumaremos fantasias, afinal é o traje obrigatório da festa. – Ângela disse sorrindo – Bom, acho que agora vocês irão querer almoçar não?

— Sim! – disse Emma e Jane juntas e ao mesmo tempo, fazendo as outras três mulheres rirem.

— Qual vai ser o pedido? – quis saber a mulher mais velha já se levantando.

— Nos surpreenda Ângela, faça o seu melhor prato. – pediu Regina, aquilo fez os olhos de Jane brilharem, pois sabia muito bem o que sua mãe iria fazer.

— Tudo bem, vocês irão comer o melhor nhoque de suas vidas. – disse empolgada já indo para a cozinha.

— Recheie alguns com queijo, ma. Por favor. – pediu Jane olhando para sua mãe quase sumindo cozinha adentro.

— Tudo bem. – veio a resposta de dentro da cozinha.

— Bom, eu pego a bebida, o que vocês vão querer beber? – perguntou Jane já de pé.

— Agora quero um copo de água, mas depois quero uma taça de vinho para acompanhar o nhoque. – pediu Regina.

— Eu quero a boa e velha cerveja. – pediu Emma – Mas apenas uma long neck, pois ainda vamos pegar estrada para voltar para a fazenda, eu vou dirigindo.

Jane acenou com a cabeça e foi em busca das bebidas, enquanto Maura ficou ali conversando com as duas mulheres. Achou divino quando descobriu que Emma poderia domar e adestrar cavalos. Enquanto Emma e Regina ficaram impressionadas com o tanto de conhecimento que Maura tinha, logo Jane voltou com as bebidas e se juntou a conversa. Conversaram sobre moda e a paixão por sapatos, claro que Maura e Regina estavam mais animadas, conversaram sobre esportes Emma e Jane e sua paixão pelo Boston Red Sox. A conversa fluía agradável até que finalmente Ângela voltou com duas grandes travessas de nhoque.

— Aqui meninas. – colocou uma travessa a mesa – Esse é o nhoque tradicional ao sugo. – colocou a outra a travessa – Essa é do nhoque recheado com queijo, também ao sugo.

— Por meu chapéu. – disse Emma o qual havia deixado dentro da pick-up – O cheiro está maravilhoso.

— Realmente fantástico. – concordou Regina – Mas acho que você trouxe comida para um batalhão. – brincou a morena, achando um pouco exagerado a quantidade.

— Você irá corrigir essa sua fala assim que experimentar o nhoque da ma. – comentou Jane sorrindo travessa.

— Ângela sente conosco e almoce junto com a gente. – pediu Maura – Agora o movimento aqui no restaurante é bem pequeno.

A matriarca Rizzoli sorriu e sentou na cadeira vaga a mesa – Bom apetite meninas. – disse, em seguida Emma não se aguentando mais pegou uma porção bem generosa do nhoque tradicional e provou uma garfada imensa.

— Pelos céus! Ângela, isso está delicioso. – comentou  loira depois que engoliu a imensa garfada Não vejo a hora dela e de Bah se juntarem a cozinha! Vai ser supremo isso!

Regina pegou uma porção generosa do nhoque recheado, o provando logo em seguida – Pelos meus sapatos! Delicioso é pouco, está divino. – comentou assim que se deliciou Nem quero imaginar ela e Bah cozinhando junto! — Ângela, está maravilhoso.

A mulher mais velha apenas sorria pelos elogios, enquanto se servia um pouco do nhoque tradicional. Maura pegou um pouco do tradicional também, enquanto Jane encheu seu prato com o recheado.

— Ma! Realmente seu nhoque é muito bom, mas hoje ele está espetacular. – disse Jane entre uma garfada e outra.

— Jane, tenha modos, e coma mais devagar se não passará mal depois. – pediu Ângela ao tomar um gole de sua taça de vinho, que Jane havia ido buscar para ela.

— Sim, Ângela seu nhoque está primoroso. – comentou Maura assim que terminou de comer a garfada que havia colocado na boca.

Ali as cinco mulheres comeram sem pressa e regada a muita conversa. Ao término do almoço Regina teve que admitir que estava errada, pois elas conseguiram acabar com as duas travessas de nhoque. Regina e Emma “discutiram” com Ângela, elas não achavam justo o almoço ser por conta da casa, mas Ângela ganhou com o argumento que iria passar alguns dias lá na fazenda e não pagariam nada por isso. Por fim Emma e Regina se despiram das três mulheres, com a promessa que logo se encontrariam na fazenda para o aniversário de Henry.

Acomodadas na pick-up novamente, elas deram um último tchau para o pessoal do restaurante e partiram na direção da estrada que as levaria de volta para a fazenda. Jane e Maura aproveitaram para voltarem ao departamento, mas não sem a promessa que passariam ali a noite antes de irem para casa.

—SQ-

Cora andava inquieta de um lado a outro O que está acontecendo para demorarem tanto?  Estava no saguão de espera do aeroporto. Sua ansiedade era alta, pois fazia muito tempo que não via seu neto e nem seu namorado. John que estava sentado na cadeira de plástico apenas sorria vendo sua amiga abrir um buraco sob seus pés naquele pequeno caminhar de uma lado a outro Fazia muito tempo que não a via apaixonada desse jeito, a não ser por alguns grandiosos projetos!

A morena estacou no lugar ao escutar quando anunciaram que o voo vindo de Boston tinha acabado de aterrissar Finalmente! Os minutos que se sucederam parecia que durou um ano cada um. Cora olhava fixamente para a entrada do desembarque. Coração batendo acelerado esperando pelo momento que veio a seguir Chegaram!

— Vovó! – Henry gritou feliz ao ver a mulher parada a espera deles. Imediatamente ela se abaixou e abriu os braços esperando pelo pequeno corpo colidir com o dela. O que não demorou em acontecer. Quando Henry estava em seus braços a mulher o abraçou forte. Seus olhos levemente úmidos Como é bom revê-lo, meu pequeno príncipe!— Quantas saudades de você eu estava vovó. – murmurou o menino ainda abraçado fortemente a mulher.

— Eu também, meu príncipe. Não via a hora de vê-lo novamente. – disse assim que se levantou com o menino no colo Muitas saudades suas meu neto querido!

— George! Seja bem-vindo! – cumprimentou John estendendo a mão para o homem a sua frente. Sem cerimônia, George abraçou o amigo, que no instante seguinte estava surpreso, mas por fim retribuiu o abraço – Fizeram uma boa viagem?

— Obrigado! – respondeu o pai de Emma assim que se soltaram do abraço – Fizemos sim, só achei que seria mais rápido.

— Muito bom! Muito bom! Talvez a ansiedade de vê-la novamente tenha dado essa impressão de lentidão. – disse, George apenas concordou com a cabeça, se virou para seu afilhado – Eu não ganho um abraço não, Henry? – falou brincalhão.

Finalmente ao escutar seu nome, o menino tirou o rosto do pescoço de Cora, onde estava escondido e olhou para seu padrinho. Abriu um sorriso – Claro que ganha. – abriu os braços para o homem que o acolheu carinhosamente.

— Nossa, como você está ficando grande... – comentou John assim que pegou o menino no colo – E pesado. – brincou por fim. Henry não ligou e abraçou o homem fortemente, gesto retribuído por John – Ah meu querido, que saudades de vocês também.

— Cora, minha querida. – comentou George ao dar um passo na direção da mulher. Seus olhos levemente úmidos devido a saudade que estava sentido da mulher a sua frente.

— Meu querido George. – murmurou Cora quando uma solitária lágrima desceu por sua bochecha Estou parecendo adolescente apaixonada! Mas não tem problema, pois sou mesmo uma adolescente apaixonada! Os dois ao mesmo tempo caminharam para se encontrarem em um abraço cheio de saudade, carinho, amor. Quando o nariz de George sentiu aquele perfume característico da morena seu coração bateu mais forte, fazendo-o instintivamente apertar a mulher em seus braços Como é tê-la em meus braços novamente! Quantas saudades de você, meu amor!

Cora se agarrou ao homem como se sua vida dependesse dele para viver, mas de certa forma aquilo era verdade. Agora com um pouco da sua família junto a si, ela sentia que estava voltando a viver, deixando aquela sensação de apenas existir de lado. Ela escondeu seu rosto no peito do homem, tentando conter as lágrimas que desciam involuntariamente – Ah meu querido, quantas saudades de você. – murmurou contra o peito de George Posso ficar assim para sempre?

Ele soltou apenas uma longa respiração, aspirando de volta todo o aroma do xampu de Cora Agora vejo que senti a falta dela mais do que estava achando! Senti tanta falta de tê-la junto a mim! — Também, estava morrendo de saudades de você, meu amor... – fez uma pausa depois que depositou um terno beijo nos cabelos castanhos da mulher em seus braços Senti falta de beijá-la quando eu quisesse! A abraçar quando quiser! — Se você não tivesse me ligado e pedido para vir, eu o teria feito, pois não estava mais aguentando ficar sem te ver. – confessou carinhosamente.

A mulher levantou seu rosto do peito encarando aqueles olhos par de olhos azuis, lentamente George foi descendo seu rosto até finalmente selar seus lábios com os de Cora, em um beijo mais cheio de saudade que o abraço. Inconscientemente Cora levantou suas mãos a depositando uma em cada bochecha do rosto do seu namorado. Ali os dois se perderam tentando matar um pouquinho da saudade que estavam sentindo.

Um limpar de garganta os fizeram quebrar o beijo, mas imensos sorriso adornavam seus lábios – Não querendo atrapalhar os pombinhos, mas acho que aqui não é o melhor lugar para tanta demonstração de carinho. – brincou.

— Ah John, quero ver o dia que você voltar a se apaixonar, eu quero ser a primeira a interromper um momento romântico seu com sua futura namorada. – comentou Cora encostando sua cabeça no peito do homem que a abraçou ternamente Acho que já sei quem a Katy puxou para interromper momentos românticos das mulheres Mills!

— Ah minha querida amiga, ainda está para nascer a mulher que fará esse meu coração velho e rabugento bater mais forte outra vez. – disse John pegando pequena mala de Henry e segurando o menino pela mão, assim que o colocou no chão. O garoto sorria com a felicidade de seus avós.

— Nunca diga nunca meu caro amigo... – disse George, que puxava sua mala, quando eles começaram a caminhar para fora do aeroporto, na direção do carro de John – Eu também disse nunca mais iria me apaixonar e quando eu menos esperava Cora surgiu em minha vida, caí perdidamente apaixonado por essa incrível mulher. – disse depositando um beijo nos cabelos da mulher.

— Ah George isso para vocês e não para mim... Não tenho mais idade para isso. – brincou ele, desligando o alarme do carro, colocando as duas pequenas malas de George no porta-mala e indo para o lado do motorista. Cora se sentou do lado do passageiro, enquanto George e Henry no banco de trás – Desculpem, mas eu não tenho cadeirinha, tem algum problema? – perguntou olhando pelo retrovisor.

— Nenhum. – disse George afivelando o cinto de segurança de Henry.

— Apenas dirija com cuidado e sem pressa que estaremos bem. – disse Cora olhando para seu neto e seu namorado Estou tão feliz que eles estão aqui comigo, queria que todos estivessem, mas logo eu estarei de volta a fazenda para rever todos no aniversário do meu neto!

— O que vamos comer, vovó? Eu estou com fome. – disse Henry olhando para a paisagem através do vidro Ah esse é o meu neto, filho de Emma mesmo! Sim, Cora, com certeza é!

Cora sorriu – Hum, precisamos ver... Eu fiz uma pequena compra, mas podemos passar em uma lanchonete no caminho para comermos alguma coisa, e depois mais tarde eu faço um jantar para todos. O que acham? Faz tempo que não cozinho, estou com vontade!

— Eu topo! – Henry respondeu prontamente.

— Eu também não tenho do que reclamar. – comentou George – Pois também estou com fome. – murmurou envergonhadamente – E o que vocês decidirem para mim está ótimo.

— Então está combinado. – disse Cora feliz – Você também está convidado John, e não aceito recusa.

— Quem sou eu para recusar um jantar feito por Cora Mills? – brincou ele dirigindo para uma lanchonete que com certeza todos irão adorar.

— Ah vovó, depois eu preciso te mostrar o monte de fotos da Lola e os cachorrinhos. Tem também fotos do Bonitão. – comentou Henry olhando para sua avó – E tem do pessoal lá da fazenda.

— Então Lola agora é mamãe? – perguntou ela feliz.

— Sim. Ela tem três cachorrinhos. Um meu, um da mamãe e outro da tia Ruby. – disparou a falar – Só não tem nome ainda porque  tia Ruby falou que precisa esperar dias para saber se é macho ou fe... macho ou feia.

— Fêmea. – corrigiu George sorrindo pela empolgação do neto.

— Isso!

Cora soltou uma risada – Tudo bem meu amor, quando estivermos na lanchonete, quero ver todas as fotos que você tirou tanto de Lola e seus cachorrinhos quanto de Bonitão. Também do pessoal da fazenda. – comentou Cora olhando para o caminho a sua frente. Eles seguiram caminho até a lanchonete entre conversas e risadas Realmente é muito bom ter vocês por perto novamente!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Robin se achando o tal na cama e levou o maior balão!! Adoooooro!! Finalmente os filhotinhos nasceram *.* Lola sendo paparicada como sempre. Marian indo atras de Robert. Viagem de George e Henry para São Francisco e finalmente o emocionante encontro deles com Cora... Kathryn e Ruby deixando caminho aberto para o fim de semana de Emma e Regina aproveitarem... Estão sentindo? Sim, isso é cheiro de hot no próximo capítulo ou capítulos huhuhu

Até a próxima!!


Links para quem quiser saber como são os cachorrinhos:

http://www.guiadobicho.com.br/produto/waimea-bay-filhote-de-labrador/ (claro que menores, os imaginem recém nascidos)

http://www.desicomments.com/animals/labrador-retriever-dogs-image/ (já adultos)

E para quem quer saber quem são as cientistas que Maura citou:

http://nodeoito.com/mulheres-cientistas/