Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 220
Capítulo 220


Notas iniciais do capítulo

Povo lindo do meu coração estou de volta!

Espero que tenham passado bem as festas e Feliz Ano Novo!!

Obrigada a todos!!

Boa leitura e divirtam-se!!



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— Samuelson, eu não sei você... Mas esse time do Red Sox em comparação ao ano passado, em termos de jogadores não mudou muito, porém as lesões foram minando o time, que de primeiro na sua chave caiu para os últimos lugares e agora brigam para uma vaga no wild card para então tentarem uma chance nos play-offs.

— É uma pena o que essas lesões fizeram ao time. – concordou o narrador – Mas eu ainda vejo muita garra e vontade de agarrar com unhas e dentes essa vaga no wild card. – fez uma – E temos uma rebatida, e é dele, Tom Swan-Mills! – disse – Com ou sem lesão, esse jovem jogador só vem crescendo a cada temporada.

— Joe, esse rapaz não brincou quando disse que a vida dele era ser jogador de baseball e vem provando que não eram apenas palavras. – Samuelson comentou – E que bela rebatida, e assim o Red Sox consegue colocar uma corrida a frente do Chicago White Sox, e assim está quase assegurando a vaga no wild card.

— Mas se todas as apostas se confirmarem, será um jogo memorável, porque o confronto do wild card será nada mais nada menos do que Red Sox e New York Yankees, que será um reencontro da final do ano passado onde o time de Boston levou a melhor. – disse Samuelson.

— Mas os Yankees também estão com problemas de lesões, mas eles já garantiram a vaga do wild card. – disse Joe – Veremos quem consegue recuperar mais os jogadores lesionados para esse confronto que promete ser histórico... E a lá, mais uma corrida para o Red Sox, que abrem duas corridas de vantagens.

— Eu não disse? Esse time é brigador. – comentou Samuelson sorrindo – E só esperando pelo confronto de Nova Iorque e Boston.

— É isso, Samuelson, com essa vitória de três a um sobre Chicago, o Red Sox conseguiu assegurar a vaga no wild card. – narrou Joe.

— Meu querido Joe, agora é fazer a pipoca e se acomodar no lugar, que essas duas equipes virão com sangue nos olhos atrás da vaga nos play-offs.

— Então queridos amantes do baseball, daqui a três dias começam os jogos de wild card, e logo em seguida teremos os play-offs.

—SQ-

— Hoje é dia de jogo e quero ver vocês dando tudo de si nesse jogo. – falou Alex olhando para seus jogadores – Alguém quer falar alguma coisa?

Tom se levantou – Eu quero. – recebeu um aceno de cabeça do técnico – Pessoal, sei que não foi fácil chegar aqui, tivemos muitas lesões durante a temporada, mas também não podemos deixar o barco afundar essa noite.

— Yeah! – foi escutado ao fundo do vestiário.

— Vocês eu não sei, mas o que eu sei é que quero fazer história essa noite, aqui na nossa casa e colocar esse time de Nova Iorque para correr daqui, eliminando-os pela segunda vez consecutiva. – continuou Tom olhando para cada jogador, companheiro de time – Eu aceito perder para qualquer time dessa liga, menos para os Yankees.

— E nessa noite nós não vamos perder. – falou Andrew animado.

— Sim, hoje será a nossa noite mais uma vez. – falou Tom firme – Estamos na nossa casa e vamos jogar duro. Não terá bola perdida. Não terá rebatida perdida. Cada corrida será nossa. – olhou seus companheiros de time – Sem afobação, uma bola de cada vez, uma rebatida de cada vez. Uma entrada de cada vez, e no final...

— A vitória será nossa! – Andrew se levantou falando alto.

— Yeah! – os outros jogadores também se levantaram e aglomeraram, fazendo um círculo.

Tom esticou a mão a frente – Boston...

— Red Sox! – os outros gritaram, completaram.

— Boston...

— Red Sox!

— Boston...

— Red Sox!

— Então senhores, vamos para o campo e vamos fazer história mais uma vez. – falou o técnico indicando a saída para o campo.

—SQ-

— Meu caro Samuelson, hoje é tudo ou nada para essas duas equipes. – narrou Joe animado para o jogo a sua frente.

— E eles estão vindo com tudo. – comentou Samuelson – Eles estão on fire. – brincou.

— Amigo telespectador, se prepare que hoje teremos um senhor jogo. – disse Joe – Os times estão em campo, apenas esperando o juiz principal autorizar o início do jogo. Como estão em casa, o Red Sox começa lançando a bola. Na parte alta lança e na parte baixa rebate, se chegarmos na nona entrada com o time da casa ganhando e o time visitante não conseguir, pelo menos, empatar, jogo encerrado.

— E num piscar de olhos estamos na quarta entrada, Samuelson, que jogo é esse? – falou Joe impressionado – O placar marca três a dois para os Yankees.

— Mas Joe, do jeito que o jogo está, com um a alternância de placar, não podemos dizer nada com certeza, só que talvez o jogo será decidido na última bola. – comentou Samuelson.

— Ah caros torcedores, se segurem em seus lugares que hoje será uma montanha russa de emoções. – viu em seu monitor – E olha o torcedor ilustre que temos...

— Grande Papi! – respondeu Samuelson – Ortiz está lá no camarote vendo seus ex-companheiros de time pronto para o jogo decisivo.

—SQ-

— Nem me fale. – comentou Emma esfregando as mãos em ansiedade Argh que esse jogo será um teste para o coração! A família estava reunida na sala para verem o jogo. Óbvio que gostariam de estar no Fenway Park para torcerem, mas como o jogo era uma quinta a noite, ficou inviável irem.

— Se o Tom for para os play-offs, nós vamos para o Fenway torcer, não? – pediu Lana animada vendo o jogo do irmão.

— Isso é uma coisa que sua mãe e eu precisaremos conversar, mas tudo dependerá se Tom for para os play-offs. – disse Emma olhando para a filha brevemente e então voltou sua atenção para a tv E claro que estamos torcendo para que isso aconteça!

— Mamãe? – falou Lana olhando para sua mãe morena.

— Nós conversaremos depois sobre isso. – comentou Regina olhando para a filha Ainda está um pouco cedo para combinar algo, ainda mais que esse jogo promete deixar todo mundo doido! — Mas tudo vai depender se Tom for ou não para os play-offs.

— Só se ele for, porque eu não vou querer ir ver os fedidos dos Yankees. – comentou Jennifer com os olhos grudados na tv. Seus irmãos assentiram um gesto de cabeça para sua fala.

—SQ-

— Que dia ótimo para ficar de plantão. – resmungou Jane olhando a tv que tinha lá no departamento. A imagem não era uma das melhores, mas pelo menos o áudio era bom – Em casa com uma tv maravilhosa, e eu aqui com essa carroça. – completou ainda olhando para o aparelho.

— Ah Jane, não reclame que poderia ser pior. – brincou Frankie, que finalmente havia conseguido passar no exame e agora era um detetive da homicídios – Esse telefone poderia tocar e falar que temos um homicídio bem no meio do jogo. – piscou para sua irmã mais velha.

A sargento olhou para o irmão e apontou seu dedo indicador – Vire essa boca para lá! Nem brinque!  Espero que as pessoas tenham o bom senso de não cometerem um assassinato durante o jogo. Amanhã eu encaro até dois casos de homicídio, mas só peço que esse telefone não toque durante a partida. – pediu.

—SQ-

— Quanto está o jogo? – perguntou Júlia assim que apareceu na recepção. Ela estava de plantão naquele dia também. A cidade estava até calma, parecia que toda a atenção estava voltada para o Fenway.

— Os Yankees ainda estão na frente, três a dois. – respondeu a recepcionista com os olhos vidrados na tv – Ainda estamos na quarta entrada, porém é a vez de Boston rebater.

— Boa! – comemorou Júlia – Tenho certeza que Tom conseguirá pelo menos uma rebatida.

— Eu ainda não acredito que aquele gato é seu irmão. – brincou a recepcionista.

Júlia sorriu abertamente – Acredite, porém, tire seu cavalinho da chuva que ele está amarrado a Amanda.

A recepcionista olhou para a médica e riu brincalhona – Ah não se preocupe, eu não tenho ciúmes. – acenou e as duas voltaram a atenção para a tv.

—SQ-

— E temos uma bela rebatida para o Red Sox. – narrou Joe – Andrew que estava na segunda base, conseguiu chegar na terceira e seus companheiros acenavam para ele continuar e assim o fez. Continuou correndo e se jogou para deslizar e alcançar a última base, e o Red Sox empata o jogo, enquanto Tom conseguiu chegar na segunda base.

— Joe, quem está jogando absurdamente como sempre? – perguntou Samuelson – Ele mesmo Tom Swan-Mills... Olha se não derem novamente o troféu de melhor jogador da temporada, será uma injustiça tremenda.

— Samuelson, o que me impressiona nele, creio que são duas coisas, que para mim são principais... – disse Joe – A primeira é que ele não tem vinte anos e joga como se fosse um veterano na liga, e a segunda é que essa é apenas a terceira temporada dele. O quanto esse jogador ainda pode evoluir com os anos? Ou será que ele é uma farsa? No sentido, como muitos jogadores tinham um prospecto muito bom, prometendo se tornarem jogadores maravilhosos, mas ao longo das temporadas foi se mostrando exatamente o contrário.

— Joe, eu apenas vou torcer para que o Tom não seja mais um jogador assim, e que ele consiga evoluir seu jogo e se tornar um maravilhoso jogador. – torceu Samuelson – Olha lá, Tom saiu correndo para roubar a terceira base e consegue.

— Meus amigos, fás de esporta, que jogo, o Red Sox está a uma corrida de virar o placar novamente... E para ajudar eles não têm nenhum jogador eliminado.

— Essa quarta entrada baixa está prometendo ser bem movimentada. – comentou – Ow pelos céus... Que arremesso horrível, e Tom aproveita para sair correndo.

— O catcher ainda está procurando a bola. – disse Joe abismado – Mas Tom está quase chegando e ele finalmente achou a bolinha. O Arremessador parou na base e recebeu a bolinha, e se posicionou para eliminar Tom. – fez uma pausa – Tom se jogou no chão para deslizar...

— Ow Joe, que foi isso? – exclamou Samuelson surpreso – Que jogada foi essa do Tom?

— Eu não sei, só sei que mesmo no chão e deslizando, ele conseguiu desviar da bolinha e tocar na base. – narrou Joe – E o juiz gesticulou que Tom está salvo.

— Caraca, que jogada maravilhosa! – Samuelson estava incrédulo – Mas claro que o técnico dos Yankees pediu a revisão da jogada. O juiz foi rever.

— Aqui no nosso replay, como podem ver, Tom conseguiu essa façanha de se contorcer, sim fás de esporte, ele conseguiu se contorcer ao ponto de desviar da bolinha e tocar a base. E só depois que o arremessador conseguiu encostar a bolinha nele.

— Joe, o juiz viu e reviu, conversou com a central. Qual será que foi a decisão, manter a marcação ou irão reverter?

O juiz assim que entregou o headset para o rapaz que estava com um monitor para reverem por todos os ângulos a jogada, abriu os braços indicando que Tom estava salvo.

— Salvo! – exclamou Joe ensandecido – Samuelson, eu estou com você e torcendo para que Tom trilhe o caminho contrário de muitos jogadores. E agora temos a virada do Red Sox, para quatro a três, sem nenhum eliminado e com um jogador na primeira base.

Num piscar de olhos tinham dois eliminados e o terceiro estava por um strike out – E a nossa boca maldita atrapalhando o jogo... E o Bogaerts está eliminado e assim acabando a quarta entrada. Vamos para um rápido intervalo e já voltamos.

—SQ-

— Ah que esse jogo está me dando nos nervos! – exclamou Regina andando de um lado a outro Depois desse jogo, preciso fazer um check-up com a Júlia e ver se meu coração está bem! — Como pode essa alternância de absurda de placar. Quando acho que Boston vai desgarrar, Nova Iorque empata e passa. Argh! – ergueu suas mãos para cima – Depois desse jogo Tom vai ficar me devendo uma terapia com o doutor August Booth.

Emma respirou profundamente, pois não estava tão diferente de sua esposa Como pode isso ser tão alto e baixo assim? — Tom quer nos deixar de cabelos brancos antes da hora. – brincou – Mas ele não vai conseguir.

— Tanto não vai, que quem deixou, vocês de cabelos brancos primeiro, foi o Hen quando anunciou que vocês seriam avós. – Benjamin entrou na conversa de forma brincalhona.

A advogada parou sua andança e olho para o filho Verdade! — Nisso você tem razão. – apontou o dedo para o filho – Mas aquele... – apontou para a tv, justamente na hora que focava o rosto do Tom – Vai me dar mais cabelos brancos essa noite.

— Eu se fosse vocês, relaxaria um pouquinho... – foi Lana quem disse – Porque se no wild card vocês estão assim, não chegarão a World Series inteiras se continuarem desse jeito. – riu da cara que sua mãe loira fez.

Emma arregalou os olhos depois do que sua filha havia dito Não podemos nos estressar! — Morena... – chamou por sua esposa, que a olhou – Acho que a Lala tem razão... Melhor relaxarmos, mesmo que o jogo não nos deixe. Eu ainda quero viver muitos anos com você. – piscou travessamente.

A sobrancelha arqueada da mulher morena enquanto olhava para sua esposa e estava pensativa Só concorda Regina! Acho que você tem razão mente! — Tudo bem... – respirou profundamente e voltou a se sentar – Relaxar. – murmurou e tirou risos de sua família.

—SQ-

— Yeah! – Jane comemorou o belo ponto que Tom havia marcado – Mostre a eles como se joga, Tomzinho.

— Que desviada magnífica. – comemorou Frankie batendo palmas – Assim que gosto de ver o Red Sox jogando. – respirou fundo – Mas a única coisa ruim é essa alternância de placar, Boston precisa ficar na liderança até o final.

— O problema é a nossa defesa que está oscilando... E claro, nosso arremessador não está num dia inspirado também. – comentou Jane parando na frente da tv – Mas vamos confiar que nosso time vencerá esse jogo.

—SQ-

— Esse é o meu irmão! – Júlia comemorou o ponto que foi marcado.

— Que desenvoltura! – exclamou a recepcionista – Será que ele tem essa desenvoltura na cama também? – brincou olhando para a médica.

— Ow! Não sei e não me interessa. – Júlia falou fingindo asco – Eu não preciso saber da vida sexual dos meus irmãos e mães.

— Mas aposto que ele tem. – piscou travessamente, e recebeu um leve tapa no braço de Júlia – Violenta. – brincou.

Antes que Júlia pudesse dizer algo – Bom, o dever me chama. – falou olhando seu bipe – Daqui a pouco eu volto para saber o placar. – saiu na direção das portas que davam para o interior do prédio.

—SQ-

— E num piscar de olhos, estamos na parte alta da nona entrada... – narrou Joe – Você eu não sei Samuelson, eu estou alucinado com esse jogo.

— Meu caro Joe... Esse jogo entregou tudo que prometeu. – comentou – Tivemos algumas alternâncias de placar, e na entrada anterior Boston conseguiu manter a liderança por dois pontos, e temos o placar de sete a cinco para o Red Sox... – fez uma pausa – Será que Nova Iorque terá forças para empatar? Uma vez que eles já têm dois eliminados?

— Olha a rebatida... – falou mais alto Joe – A bolinha voa para o campo central... Tom sai correndo desesperadamente... Será que ele consegue agarrar essa bola? Ele salta no último segundo, a bolinha resvala na ponta da luva e vai para a arquibancada... É home run solo de Nova Iorque... – respirou – Samuelson, você teve uma resposta a sua pergunta.

— Joe, essa bolinha foi por pouco que Tom não segura e acaba o jogo. – disse Samuelson.

—SQ-

— Mas que droga! Esse Krimble era para fechar o jogo e não espalhar a farofa e dar chances para Nova Iorque. – exclamou Emma com raiva Boston precisa com urgência de outro fechador de jogo!

— Eu não acredito que estão deixando-os se aproximarem!! – esbravejou Regina Por meus saltos, esse jogo era para estar acabado!

— Ah Krimble, que mão fofa essa... – falou George incrédulo, batendo no estofado do assento do sofá.

Benjamin estava possesso – Tanta firula para fazer essa porcaria.

—SQ-

— Ah qual é, Krimble! Você deve estar de brincadeira comigo? – Jane bateu a mão em sua mesa – Essa bola até a minha ma rebateria.

— Faça o que você treina para fazer, que é fechar jogos. – exclamou Frankie passando as mãos nos cabelos em nervosismo.

Jane se levantou e se aproximou da tv – O que o Red Sox precisa é de outro fechador de jogo. Esse Krimble adora fazer uma bagunça em jogo ganho.

— Vamos farofeiro, faça um bom lançamento para compensar esse erro... Apenas um lançamento decente e vamos fechar esse jogo. – pediu Frankie se juntando a irmã a frente da tv.

—SQ-

— Quanto está o jogo? – perguntou Júlia ao voltar na recepção.

— Sete a seis para Boston, com dois eliminados para Nova Iorque, e o maravilhoso do seu irmão quase pegou uma bola dificílima. – respondeu a recepcionista.

— Eita! – comentou Júlia olhando para a tv – Vamos torcer para esse jogo não empatar, porque senão a noite será longa aqui no hospital com gente vindo com problema no coração de todo canto da cidade. – brincou, mas sabia que já apareceram pacientes ali devido as emoções de jogos esportivos.

— Não vai empatar! – disse a moça torcendo.

—SQ-

— O rebatedor de Nova Iorque em posição, enquanto os jogadores de Boston combinam a jogada. – narrou Joe – Krimble na posição depois da jogada combinada. Ele se prepara e arremessa... – fez uma breve pausa – E vem o estampido da rebatida, Nova Iorque consegue rebater... A bolinha está subindo, indo na direção do canteiro central. Tom e Andrew indo na direção da mesma, mas Tom um pouco mais rápido, e provavelmente chegará primeiro na bola... Ele salta, a bola bate na luva... Será que via ser a segunda bolinha que ele vai quase segurar? – breve pausa – Cai para trás com uma cambalhota... Oh por meus olhos... Tom conseguiu segurar a bolinha, depois da cambalhota para trás, e aquela falsa impressão que a bolinha não pegou na luva...

— Ow! Que jogada maravilhosa desse garoto! – exclamou Samuelson – Achei que ele ficar no quase novamente.

Tom estava correndo sem tirar os olhos da bolinha – Essa é minha! Essa é minha! – murmurava e quando percebeu que dava para pular o fez, a bolinha caprichosamente bateu dentro da luva, mas antes que ela pudesse pingar fora, Tom fechou a mão e se deixou cair em uma cambalhota para trás. Assim que terminou a cambalhota já ficou de pé e erguendo a bolinha na mão da luva.

O técnico de Nova Iorque desafiou, falando que a bolinha pegou no chão. – narrou Joe – O juiz principal vai até o monitor para rever a jogada. – fez uma pausa – Pegou o telefone e está conversando com a arbitragem na central... Se a jogada valer, os Yankees estará eliminado, mas se a jogada não valer, o rebatedor de Nova Iorque avança para a primeira base e o jogo continua.

— Independente do veredito do juiz, só digo que foi uma jogada fabulosa do Tom... – comentou Samuelson – Porque é uma bola que você começa a correr de frente, então se vira para ficar de costas e continuar correndo, para depois saltar... Só sei que isso é bem difícil, porque a maioria perde velocidade quando correndo de costas, mas Tom continuou na mesma velocidade... Fora o agarre, que podemos ver no replay, quase que a bolinha escapa da luva.

— O juiz colocou o telefone no gancho, e vem a decisão... – narrou Joe – Ele ergue a mão e a fecha. O jogador está eliminado. Boston eliminou Nova Iorque pelo segundo ano consecutivo. – fez uma pausa – Samuelson, só digo uma coisa. Que jogo tivemos essa noite. – disse Joe maravilhado.

— Meu caro Joe, essas duas equipes entraram tudo que tinham nesse jogo, e Boston jogou um pouco mais com vontade que Nova Iorque e não é a toa que esta indo para os play-offs e Nova Iorque para casa. – comentou Samuelson – E o que esperar desses play-offs? Segura coração que será emoção atrás de emoção em cada jogo.

— É isso telespectadores, ficamos por aqui depois desse jogão em que Boston eliminou mais uma vez Nova Iorque. Com Tom fazendo mais um excelente jogo e nos vemos no próximo jogo. Obrigado Samuelson e até a próxima.

— Obrigado meu caro Joe, hoje vimos um excelente jogo, o qual Tom mostrou tudo que pode, e vamos esperar para vê-lo nos play-off. – comentou Samuelson.

—SQ-

— Play-offs aqui vamos nós! – Tom gritou enquanto mantinha o braço ainda levantado saiu correndo na direção do amigo Andrew e pulou no colo. Andrew segurou o amigo no colo e então foram rodeados pelo resto dos jogadores de Boston.

— Nós estamos nos play-offs! – comentou Andrew feliz.

— Acabamos com os fedidos de Nova Iorque mais uma vez! – comemorou um dos jogadores, enquanto faziam a festa no campo.

—SQ-

— Isso garoto! Rumo aos play-offs mais uma vez! – comemorou Emma ao se levantar do sofá quando o juiz validou a jogada de seu filho Ah que orgulho de você, Tom!

— Sim! Tchau Yankees, até o ano que vem. – comentou Lana pulando feliz.

— E mais uma vez Tom acabando com Nova Iorque! – comemorou George feliz pelo irmão.

Jennifer cheirou o ar – Sinto cheiro de World Series. – disse e sorriu feliz.

— Até lá ainda tem pelo menos oito jogos. – falou Regina, feliz pelo filho Mas estou na esperança de que chegaremos lá, para ganharmos mais uma vez! — Então vamos com calma, um jogo de cada. – piscou. Claro que tinha esperança de ver o filho ganhar mais um título.

—SQ-

— Yeah! Tom, você é o cara! – comemorou Frankie batendo palmas na frente da tv.

— E mais uma vez eliminamos aqueles fedidos de Nova Iorque! Tom, você arrasou no jogo, meu garoto. – disse Jane sorrindo feliz – Agora eu até aceito um telefonema dizendo que temos um caso. – brincou e dois segundos depois seu celular tocou – Sargento Rizzoli-Isles... Entendi, já estou a caminho. – desligou a ligação – Eu não falei sério... – disse olhando para seu irmão – Vamos que temos um caso. – pegou o casaco e os irmãos saíram.

—SQ-

— Isso Tomzinho! – comemorou Júlia feliz pelo irmão – Tchau Nova Iorque!

— Ainda bem que ganhamos. – comentou a recepcionista – Agora vamos esperar para os próximos jogos.

— Sim, mas creio que agora a vida volta ao normal. – brincou Júlia vendo um leve aumento da movimentação dentro do hospital – Bom, voltarei para a minha última ronda antes de ir embora. – caminhou na direção da porta pela qual veio minutos antes.

—SQ-

— Quem eliminou os Yankees pelo segundo ano consecutivo? – perguntou Tom ao entrar no vestiário e vendo a maioria do pessoal do time lá dentro.

— Red Sox! – veio a resposta sonora.

— Não escutei. – falou colocando a mão na orelha como que querendo ouvir melhor.

— Red Sox! – veio o coro em resposta.

— Quem fez história hoje? – Tom perguntou abrindo um sorriso gigante.

— Boston Red Sox! – todos responderam.

— Meus caros, hoje foi um jogo brigado. E eu agradeço todo empenho de vocês hoje, e parabéns pela vitória. Tomem seus banhos e amanhã os quero ver aqui novamente. – sorriu – Baby, estamos nos play-offs! – saiu do vestiário enquanto seus jogadores festejavam a vitória do dia de hoje.

—SQ-

O confronto seguinte para o Red Sox foi contra Toronto Blue Jays, e ali o time das meias vermelhas não tomou conhecimento do time do Canadá, e o varreu com um quatro a zero em jogos, avançando para a final de conferência contra Cleveland Guardians, esse confronto já foi um pouco mais pegado, mas o time de Boston conseguiu vencer a série por quatro jogos a um, e finalmente estava na World Series novamente. Como Samuelson disse em um jogo, Boston era outro time nos play-offs, engrenou de um jeito que estava difícil parar aquele time. Porque existem dois campeonatos, um era a temporada regular, e outro completamente diferente que eram os play-offs, onde tudo pode acontecer.

Os primeiros jogos seriam contra os Los Angeles Dodgers, que veio de uma série completa de sete jogos contra o Saint Louis Cardinals. Como o time de Los Angeles teve uma campanha melhor durante a temporada regular, os dois primeiros jogos seriam em Los Angeles. Depois seriam dois jogos em Boston, então alternando entre as duas cidades, sendo dois em Los Angeles e um em Boston.

O Red Sox voltou para Boston com o placar empatado com uma vitória para cada um. No Fenway, foram duas vitórias, as quais toda a família de Tom estava presente para testemunhar aqueles grandes jogos. Chegaram em Los Angeles precisando apenas de uma vitória, que não veio, pois os Dodgers conseguiram vencer, diminuindo a diferença para três vitórias contra duas, e o próximo jogo eram em Boston.

O Fenway lotado mais uma vez para testemunharem o maravilhoso jogo entre Boston e Los Angeles. Pegado, brigado, não tinha bola perdida por nenhum time, nenhuma rebatida era inválida. Os ânimos elevados e provocações sempre prontas. A maioria das famílias dos jogadores de Boston estavam presentes e na torcida para que o confronto se encerrasse naquele jogo e comemorarem em casa mais um título. E como no jogo do wild card e todos os jogos que o Red Sox fez em casa, David Ortiz sempre presente para prestigiar seus ex-companheiros brigando por cada jogo.

Mais uma vez Tom mostrou toda sua competência como jogador, incentivando seus colegas de time a jogarem por suas vidas e assim conseguindo novamente vencer, encerrando a série em quatro vitórias contra duas de Los Angeles. Comemorando mais um título em casa, o segundo consecutivo.

A cidade de Boston estava em festa por quase uma semana, pois fazia muito tempo que um time não ganhava a World Series dois anos seguidos. Tom e sua família comemoraram por dois dias seguidos o título.

—SQ-

A neve que caiu durante a noite, foi o suficiente para cobrir todo o verde da fazenda. Não havia acúmulo, porém, nem um pedacinho verde era visto também. Aquilo era atípico para a época do ano, uma vez que o natal sempre era com muita neve. Emma e todos os funcionários já haviam tomado todas as providências para que os cavalos não fossem afetados pelo frio, assim como as aulas e passeios tinham seus horários reduzidos nessa época festiva e de muita neve.

— Argh! Que frio! – exclamou Emma assim que entrou na cozinha, tirando seu gorro. Essa era a única época que a loira não usava seu chapéu. – Não tem muita neve, mas as temperaturas estão bem baixas. – esfregou uma mão na outra para tentar aquecer, mesmo que estivesse de luvas a poucos segundos atrás Esse natal promete ser bem gelado! — As precauções estão tomadas, e tudo corre bem na fazenda. – se sentou na cadeira e se serviu de um pouco de café para esquentar.

— Bom, a previsão disse que não terá muita neve, mas que as temperaturas iriam cair bastante. – comentou Regina deixando seu celular de lado e sorrindo para sua esposa Por mais que eu falei, é estranho ver a minha loira sem chapéu pela fazenda! — Animada?

A loira soltou um suspiro assim que tomou o terceiro gole de café Vamos esquentar, porque está bem gelado! — Bastante, pois a fazenda se encherá de pessoas novamente como nos velhos tempos. – fez uma pequena pausa Bons tempos aqueles quando nossas crianças eram pequenas e a fazenda vivia cheia com o pessoal! Entendo que a vida segue e os caminhos se distanciam um pouco, mas quando podemos nos reunir é sempre uma festa! — Quem já confirmou que vem?

— Até o momento, Daniel e família, uma vez que Alice foi imperativa pedindo para o pai confirmar a vinda para cá. – Regina riu ao se lembrar da conversa.

— Dinda, que saudade de vocês. – falou Alice assim que atendeu o telefone de Daniel, pois ele estava ocupado e pediu para ela atender.

— Oi meu amor, como você está? – perguntou a advogada sorrindo – Seu pai está ocupado?

— Estamos bem. – olhou para seu pai – É a dinda Regina, pode falar com ela ou eu falo.

Daniel concentrado nos cálculos do projeto – Vá conversando que é só eu terminar aqui, em dois minutos, eu já falo com ela.

— Ele pediu para irmos conversando, que ele já fala com você. – então colocou no viva-voz – Em que devemos a honra da ligação. – brincou a jovem, mas eles estavam sempre em constantes ligações.

— Estamos ligando para convidá-los a passar o natal aqui na fazenda. – respondeu Regina. Aquela informação deixou Alice animada.

— Ai que delícia, nós vamos! – foi decidindo.

— Não podemos, meu amor. – disse Daniel assim que terminou o que estava fazendo e se inserindo na conversa – Eu tenho uma reunião e dependendo do que acontecer nessa reunião, precisarei viajar.

— Mas pai, você vem me prometendo ir para a fazenda pelo menos uns três convites que a dinda fez. – resmungou Alice triste – Não é justo, e outra, é Natal, quem marca reunião nessa época de ano?

— Alice, meu tesouro, eu sei que estou prometendo, mas Aurora não teve muita chance...

— Mas pai! Você prometeu que iríamos para a fazenda no próximo convite que as dindas fizessem, e agora você não quer ir novamente? – entristeceu.

— Não é isso, eu quero muito...

— Então vamos! – pediu Alice.

— Mas o meu trabalho...

A jovem olhou para seu pai – Sabe o que eu acho, que algumas vezes você dá mais importância para seu trabalho do que para a sua família. – cruzou os braços.

— Alice, não fale isso... Eu não dou mais importância ao meu trabalho do que vocês.

— Então ligue para a tia Aurora, desmarque essa reunião e vamos para a fazenda. – bateu o pé.

Daniel ia abrir a boca quando Killian entrou – Dan, a Aurora está tentando te ligar e disse que surgiu um imprevisto e que a reunião que vocês tinham marcado, foi adiada, mas sem data marcada ainda.

— Aposto que ela irá para a fazenda também. Ou então irá passar com a família dela. – alfinetou Alice. Daniel e Killian apenas olharam para a filha – Bom, agora sem reunião, você pode aceitar o convite da dinda para passarmos o natal lá na fazenda.

Aquela informação fez os olhos de Killian brilhar – Ah vamos? Você prometeu que o próximo convite iríamos para a fazenda.

Daniel suspirou derrotado – Oi Regina, desculpa o barraco...

— Oh Daniel, nem percebi que vocês estavam brigando...

O arquiteto riu – Fingirei que acredito, mas quanto ao seu convite, pode confirmar nossa presença. Provavelmente chegaremos ou no dia vinte e três, ou vinte e quatro de manhã, mas ligo antes para confirmar.

— Tudo bem, esperamos vocês. Beijos. – desligou quando Alice mandou beijos, então olhou para seu pai.

— Salvo pelo gongo. – abraçou seu pai e deu um beijo na bochecha – Obrigada. – e saiu da sala toda feliz.

Kilian olhou e viu seu marido pensativo – O que Alice te disse que está te deixando pensativo? – se sentou ao seu lado, na cadeira.

Daniel soltou um longo suspiro olhando para seu projeto – Killian, me responde com sinceridade... – fez uma pausa e olhou para seu marido – Você acha que dou mais importância para o meu trabalho do que para vocês? – Killian ficou sem saber o que responder, pois havia ficado surpreso com a pergunta – Pode ser sincero que não irei ficar bravo ou qualquer outra coisa.

Um longo suspiro saiu dos lábios de Killian – De certo modo, a Alice tem razão. – começou – Mas isso não é a todo momento. É que algumas datas importantes para nossa família, acabamos deixando de comemorar porque você estava trabalhando. Então, sim, alguns momentos o trabalho acaba sendo mais importante do nós.

O outro homem ficou pensativo nas palavras de seu esposo, e ficou revivendo alguns momentos do passado – Acho que vocês têm razão. – disse ele derrotado – Mas não é porque acho que o trabalho seja mais importante que vocês, mas penso que se eu trabalhar um pouco mais, poderei dar mais conforto a vocês.

— Meu amor... – Killian colocou a mão sobre a mão de seu marido – Você já nos dá o maior conforto possível, olhe ao redor... Talvez agora esteja na hora de olhar um pouco mais para a família, Alice está quase indo embora para começar um ciclo novo em sua vida e o que você aproveitou? Nossos filhos estão crescendo rápido e o que você está aproveitando quando não está com a cabeça enfiada nesses projetos? – aquelas palavras fez Daniel ficar mais pensativo ainda – Eu sei que você faz isso para nos dar uma boa vida, mas as melhores coisas dela, você não está aproveitando... Talvez você devesse apenas diminuir o ritmo.

— Você tem razão. – comentou Daniel depois de refletir – Eu estou perdendo os melhores momentos dos meus filhos. Assim que der eu falarei com Aurora e tentarei diminuir o ritmo no trabalho, e assim ter mais tempo para vocês.

— Muito bem. – deu um beijo na bochecha do marido – Agora vamos que temos pessoas nos esperando para jantar.

— Quem mais? – questionou a loira.

— Segundo a minha lista Daniel e família, a maioria dos nossos filhos com exceção de Lucy que não conseguirá vir. Zelena e Elsa e as meninas. Hen, Violet e Amy, todos os avós e Ruby com a família, menos Jared que ficou preso no serviço. – terminou e Emma apenas a olhou – Nem me olhe, porque ano passado Ruby e Kathryn acabaram passando o natal longe. – se defendeu a advogada Essa minha loira abusada!

Emma sorriu – Estou brincando, eu sei. – respirou fundo Ah que chato que Jay e Lu não poderão vir! — Pena que alguns não poderão estar presentes.

— Sim, mas faremos uma bagunça com os que virão. – Regina sorriu para sua esposa E quando os dois puderem vir faremos bagunça também!

— Sempre. – concordou a loira sorrindo também.

—SQ-

— Tom, confesso que estava com saudades daqui. – disse Amanda descendo do carro, assim que parou, pelo lado do carona – Como você consegue viver tanto tempo longe daqui?

— Eu vivo morrendo de saudade daqui, mas nessas visitas eu consigo matar um pouco dessa saudade. Gostaria de vir mais, mas época de temporada não tem como. – disse Tom entrelaçando seus dedos com os de Amanda, começaram a caminhar na direção na casa, então viram a porta principal se abrir e suas mães aparecerem ali. Nos rostos dos quatro imensos sorrisos.

Amanda olhou para Tom – Tudo bem, eu me contento com essas visitas esporádicas. – piscou travessamente.

— Sejam bem-vindos. – recepcionou Regina sorrindo abertamente, já abraçando seu filho e depois Amanda Que saudades de vocês dois, mesmo sendo um pouco mais de um mês que foi a última vez que vi vocês dois!

— Espero que tenham feito uma boa viagem. – falou Emma depois de abraçar os dois, e os deixarem entrar Que bom que vocês chegaram!

Amanda assentiu com a cabeça – A estrada não estava muito boa, mas viemos sem pressa para não termos problema.

— Melhor coisa que fizeram, mas vamos lá para a cozinha tomar algo quente para vocês esquentarem. – falou Emma indicando o caminho Vamos sair desse frio!

— Só se for o seu chocolate quente. – pediu Amanda piscando várias vezes, na tentativa de convencer Emma.

A loira riu – Posso fazer. – concordou assim entraram na cozinha, a loira já foi atrás das coisas que precisaria para fazer o chocolate quente Como conheço o batalhão que tenho, melhor fazer uma imensa panela de chocolate quente!

— Cadê todo mundo? – Tom quis saber, e antes que suas mães pudessem responder, a porta do fundo da cozinha se abriu e por ela passaram os gêmeos e as gêmeas juntamente com os cachorros.

— Tom! – exclamaram felizes ao ver o irmão ali.

— Monstrinhos e praguinhas! – disse feliz recebendo abraços de todos. Depois foram abraçar Amanda.

— Chocolate quente! – exclamou Lana ao parar do lado de sua mãe loira no fogão – Tem para a gente também?

Emma olhou para sua filha mais nova Para vocês e todos os funcionários da fazenda!— E eu não conheço o batalhão fanático por chocolate quente que eu tenho? – piscou.

— Oba! Chocolate quente para todo mundo. – falou Lana sorrindo indo se sentar a mesa. Ali cheios de chocolate quente foram conversando.

— Cadê o pessoal dessa casa? – escutaram a voz vindo da porta da frente – Eu hein, esse povo chama para vir passar o natal aqui, mas nem vem nos receber... – o tom da voz era de fingimento de indignação – Que falta de educação.

Regina e Emma se olharam, riram descobrindo a quem pertencia a voz, a advogada se levantou Só ele mesmo para fazer esse “escândalo”! Sim, só Daniel sendo Daniel! — Eu vou. – saiu na direção da sala para receber os convidados – Eu hein, que povo mais ansioso, chegou mais cedo que o combinado e ainda quer festa na recepção? – brincou ao ver a família de Daniel ali – Minha bola de cristal não está funcionando.

— Dinda! – falou Alice toda feliz em finalmente estar ali na fazenda e saiu correndo para abraçar a mulher morena.

— Alice. – Regina recebeu a afilhada com um abraço amoroso – Louis, como você cresceu. – deu um abraço no menino também.

— Humpf! – foi tudo que Daniel fez, em tom de brincadeira e depois recebeu um abraço amoroso de sua amiga de longa data.

— Não seja tão ranzinza Dan. – falou Killian sorrindo para o marido e abraçando a advogada – Regina tem razão, chegamos bem adiantados do horário marcado.

Daniel olhou para sua filha – E a culpa é de quem por termos saídos adiantados?

Alice sorriu travessamente – Se não fosse assim, aposto que chegaríamos apenas amanhã.

Regina sorriu Toda família tem essa bagunça! — No final das contas, o que importa é que vocês estão aqui, e vamos lá para a cozinha, pois Emma fez uma tonelada de chocolate quente.

— Oba! – Louis saiu correndo.

— Louis sem correr! – pediu Killian, mas o menino nem deu ouvidos e sumiu assim que entrou na cozinha.

— Melhor irmos se não aquele guloso tomará todo o chocolate quente da dinda Emma. – pediu Alice já indo no encalço do irmão.

Regina riu Nem se ele tiver um buraco negro no estômago, porque os meus tem e nem assim acabou o chocolate quente! — Ah Alice, minha querida, quando eu digo que Emma fez uma tonelada de chocolate, eu não estava brincando, porque nem os esfomeados dos monstrinhos conseguiram acabaram com o chocolate quente.

— Monstrinhos?? Eles estão mais para monstrões de tão grande que estão, nem pareciam aquelas crianças mirradas quando eram pequenos. – brincou Daniel.

— Realmente ninguém diria que eles iriam crescer tanto assim. – concordou Regina Ah que saudade deles pequenos e arteiros! Se bem que arteiros continuam, só estão grandes! — E trouxemos mais gente para ver se acabam com esse tanto de chocolate quente.

Os olhos de Daniel e Killian se arregalaram – Você não estava brincando quando disse que tinha chocolate quente para um batalhão.

— Aproveitem e se deliciem com essa gostosura. – falou Emma depois de dar um abraço em cada amigo e na afilhada, porque o Louis depois de cumprimentar todo mundo já estava tomando uma grande xícara de chocolate quente A fazenda está voltando a ficar um pouquinho mais cheia, que delícia!

Eles não se fizeram de rogados, pegaram uma caneca cada um e encheram para se deliciarem com a bebida achocolatada, enquanto iam conversando tranquilamente.

 


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Notas finais do capítulo

E tivemos mais um capítulo com Tom arrasando como sempre nos jogos e sendo campeão mais uma vez. O povo todo nervoso na torcida. Daniel e uma pequena interação com sua família, depois aceitando finalmente o convite para o passar no natal na fazenda. E o que nos espera desse povo reunido? Sim, muita bagunça e diversão.

Até a próxima!



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