Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 16
Capítulo 16 - Defendendo Henry!


Notas iniciais do capítulo

Ae meu povo voltei! o/ Mais rápido do que eu havia previsto!!

Continuem acendendo velas para a Nossa Senhora dos Escritores de Fanfics que a coisa está fluindo kkkk...

E como nem tudo são flores (com espinhos) na vida das nossas duas amadas, segurem-se que fortes emoções estão chegando para abalar huhuhu

Capítulo voltando ao tamanho normal XD .....

PS: Quero registrar o meu muito obrigada a todos que estão acompanhando, favoritando, seguindo, comentando e até o pessoal que está na moita, pois sem vocês a história não existiria!!

Bom, chega de blablabla e vamos para o capítulo!!



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A semana havia corrido mais rápido que o normal, e nesse entretempo Emma havia entregado alguns contratos para Regina analisar. Ela também participou da reunião com a equipe e conhecendo mais um pouco do trabalho que eles realizavam e ver os objetivos traçados para o ano. Inteirou-se também de quando serão as primeiras competições.

Regina trocou vários telefonemas com Kathryn por causa do escritório, pois a loira estava com um caso difícil, e também porque Regina ainda tinha alguns casos que não conseguiu passar para conhecidos. Trocou telefonemas com Robin também, mas esses foram muitos rápidos, pois o homem sempre estava com pressa, mas ele nunca deixou de ficar falando que estava com saudades e que sentia a falta da morena.

A manhã de sexta correu rapidamente, pois todos estavam entretidos com seus afazeres e não viram a hora passar, e quando se deram conta o dia já estava quase acabando.

— Que cidade mais no fim de mundo essa... – Robin disse ao descer do carro e olhar ao redor – Mas só por essa fazenda vale e muito a pena vir para cá, principalmente pelas altas notinhas verdes que entrarão no meu bolso. – riu malandramente.

Assim que ele fechou a porta do seu carro, viu o carro de Regina se aproximando, e Robin soltou um assovio para o veículo – Que desperdício, um belo carro como esse no meio do mato.

— Robin! – exclamou Regina surpresa ao descer do veículo, e abrir a porta traseira para o filho também descer – O que faz aqui?

— Regina meu amor, que saudades! - ele se aproximou da mulher, mas acabou afundando um pouco o sapato italiano em uma pequena poça de lama – Mas que droga! – soltou quando viu seu pé parcialmente atolado – Acabei de arruinar o meu mais novo par de sapatos italiano.

— Linguagem Robin. – repreendeu a morena ajudando o filho a ir para o chão – Henry, vá entrando e por favor, avise Eugenia que teremos mais uma pessoa para o jantar. – ele apenas concordou com a cabeça e saiu correndo para dentro da casa e indo imediatamente para a cozinha – O que você faz aqui, Robin? – perguntou ela novamente enquanto pegava a mochila do filho, sua bolsa e fechando a porta.

— Nossa que recepção mais calorosa, parece até que não queria me ver aqui... – resmungou ele tentando chacoalhar o pé e tirar um pouco da lama – Eu vim para te ver.

— Não foi isso que eu quis dizer, mas você me disse que só viria amanhã! – ela respondeu começando a ir na direção da casa.

— Surpresa! – brincou ele - Eu não ganho nem um beijo? – perguntou – Faz pelo menos duas semanas que não a vejo e sou recebido assim?

Sem dizer uma palavra, Regina deu um leve selinho nele Argh que horror, cadê a loira fantástica para eu lascar aquele beijo de novela? A mente de Regina protestou veementemente— Vamos entrar! Pegue suas coisas.

— Não tem empregado para pegar minha mala? – indagou indignado.

Regina suspirou cansada – Não tenho, isso você mesmo terá que fazer... Agora chega de ficar ai enrolando e vamos entrar, logo irá chover novamente, pois o céu está todo carregado. – terminou sem dar muita importância para a cara descontente de Robin.

Ele olhou para o céu e viu realmente que o céu estava bem carregado – Que absurdo não ter quem leve minha mala... – resmungou indo para o porta-malas e pegando sua mala, então caminhou na direção da casa, não sem antes atolar o outro pé em outra poça de lama – Maravilha! – exclamou ele ironicamente.

—SQ-

— Bah! – chamou Henry assim que entrou na cozinha, mas não a achou. Olhou em todo lugar e a viu conversando com um senhor do lado de fora – Bah?

— Oi pequeno Henry. – respondeu a senhora olhando para o garoto – Venha aqui, que quero te apresentar alguém. - timidamente ele se aproximou dela – Pequeno Henry, esse é George, pai de Emma. – informou a mulher, e instantaneamente os olhos do garoto se abriram e olhavam para o homem feliz – George, este é Henry, filho de Regina.

— Prazer Henry. – cumprimentou o homem estendendo a mão para o garoto que não se fez de rogado e cumprimentou de volta o aperto.

— Oi.

O homem sorriu – Então é de você que minha filha falar sem parar?

Seus olhos se arregalaram mais ainda – Ela fala de mim? – perguntou surpreso.

— Fala, e muito... – ele respondeu sorrindo amavelmente – Inclusive esses dias ela estava remexendo em algumas coisas guardadas procurando pelo filme do Spirit, pois ela falou que encontrou um amigo para assistir com ela.

Além dos olhos, agora foram os lábios de Henry abrir em um sorriso maravilhoso – Ela achou? Pois é comigo que ela vai assistir. – apontou o dedão para o próprio peito, todo orgulhoso – Eu sou esse amigo. Eu adoro esse filme também.

— Então está explicado porque ela procurava entusiasmada e falando que precisava achar o filme. – comentou ele se lembrando da confusão que Emma era ao procurar pelo filme.

— Ela achou o desenho? – perguntou esperançoso.

— Eu não sei, pois eu precisei sair enquanto ela procurava, mas acho que sim, pois ela não falou mais nada. – respondeu o homem.

— Oba! – comemorou o garoto.

Eugenia sorria com a felicidade do menino – O que você quer comigo, pequeno Henry? – perguntou a senhora.

— Ah é... – respondeu ele desanimado – Mamãe pediu para avisar você que Robin chegou e que ele vai jantar com a gente.

Eugenia suspirou pesadamente – Tudo bem, só avise sua mãe que falta pouco para eu terminar o jantar.

— Tudo bem. – se virou para o homem – Tchau pai da Emma! – riu travesso – Até daqui a pouco Bah. – se despediu e saiu correndo para dentro da casa e rumou em direção ao seu quarto.

— O que foi que eu perdi? – perguntou George ao perceber tanto a tristeza do menino quanto o desagrado da mulher ao seu lado.

— No domingo passado, enquanto eu fazia o café do pequeno Henry... – começou a senhora – Nós conversamos um pouco, e ele me disse que ficaria muito feliz se Emma e Regina namorassem... – fez uma pausa e viu o homem sorrindo – Sim, esse garoto é muito danado... Mas ele também me disse que Regina é noiva... – então o sorriso do homem sumiu.

— Eita que lascou tudo agora... – comentou ele – Noiva?

— Sim... – respondeu a mulher – Noiva desse tal de Robin, que deva ser o mesmo que acabou de chegar. – fez outra pausa – Mas o pior foi ele me dizer que esse tal Robin só fala com ele quando a mãe está por perto, e fora isso não dá a mínima atenção ao menino.

George respirou fundo – Vai ser complicado juntar essas duas... – comentou – Ainda mais depois que Ruby me falou o que aconteceu no pub... Eugenia, Henry não estaria tão errado assim sobre as elas duas, não é?

— Claro que não... Na realidade, eu peço toda noite que aquele velho as ajude lá de onde ele estiver, pois não foi ele que arquitetou tudo isso? – comentou ela – Então ele que ajude também.

Era um fim de tarde de um dia qualquer, um dos últimos dias de verão. O calor já não estava mais tão insuportável, e ao final do dia, uma leve brisa amenizava mais ainda o calor dando indícios de que o outono estava chegando. Henry estava sentando em sua cadeira de balanço, estava acompanhado de Eugenia que estava sentada em outra cadeira de balanço, tricotando, e George sentando em uma cadeira fixa confortável, e todos sentados na parte da frente da varanda da casa.

Os três olhavam a pouca movimentação da fazenda naquela parte da frente, apenas os carros passando pela estrada na direção da cidade, pois o horário das aulas já havia findado e o horário de passeio também.

— Eu estava aqui pensando com meus botões... – comentou Henry quebrando o agradável silêncio – Aliás, os botões de Eugenia. – brincou ele tirando um sorriso dos dois amigos.

— O que sua mente arteira está tramando? – quis saber o outro homem curioso.

— Estava pensando já tem um bom tempo, para dizer a verdade, mas só agora eu tomei coragem para falar para vocês... – começou Henry – Talvez um pouco de medo de vocês acharem que sou louco ou qualquer outra coisa.

— Nós já achamos você louco, Henry... Porque iríamos pensar diferente agora. – brincou Eugenia – Talvez qualquer outra coisa.

— Eu sei... – ele concordou, e tomou fôlego novo – Talvez vocês não concordem comigo, mas vou falar assim mesmo...

— Então desembucha que eu não me aguento mais, estou em uma gastura que só. – disse George ansioso.

— Eu acho que Regina e Emma combinam demais. – soltou por fim.

Eugenia parou de tricotar ao ouvir o amigo – O que você quer dizer com isso?

— Sim, explique-se melhor. – pediu George.

Henry deu uma longa suspirada – Eu acho que Regina e Emma farão um casal perfeito... – então os olhos de seus amigos se arregalaram – Sim, nesse sentido mesmo. Acho que elas farão um par perfeito.

— Tudo bem, até aí eu concordo com você, pois o pouco que conheci de sua filha, realmente ela tem as características que casam perfeitamente com as de Emma, assim como minha filha tem tudo para completar sua filha. – comentou o pai de Emma – Mas acho que você se esqueceu de um pequeno detalhe, mas grande... – fez uma pausa – Sua filha não gosta de mulheres, e também a distância entre elas.

— Bom, Regina nunca me disse que também não gostava de mulher. – riu marotamente – Aliás, sei que ela andou ficando com mulheres na faculdade... E quanto a isso eu também já havia pensado... – comentou ele com o olhar longe – Como vocês sabem, minha saúde já não é mais a mesma tem um bom tempo... – os dois adultos concordaram – Talvez eu possa usar isso a meu favor...

— Continue. – pediu Eugenia que já havia colocar seu esquecido tricô dentro da sacola.

— Eu vou colocar Emma como uma das minhas beneficiárias do testamento... – anunciou Henry.

— Agora você passou de louco para insano... – comentou George – Pois você sabe muito bem que Emma não irá aceitar essa sua ideia.

— Calma meu amigo, não terminei... – comentou o outro homem – Eu também pensei nessa possibilidade, conhecendo Emma do jeito que a conheço... Então estou traçando outro plano para elas.

— Que seria? – Eugenia indagou.

— Tentar fazer as duas conviverem aqui na fazenda... – adiantou ele – Mas ainda estou planejando como, pois eu ainda não conversei com Emma sobre o testamento. – então ele olhou para Eugenia – E não se preocupe minha amiga, sua neta continuará aqui na fazenda, assim como vocês todos, pois tenho certeza que Emma não irá mandar ninguém embora.

— Mas talvez Regina o faça. – sugeriu a senhora.

— Regina pode ter muitas coisas da mãe, mas uma coisa que ela tem igual a mim é um grande coração, e ela não fará isso com certeza. – explicou ele sorrindo amavelmente.

— Bom, tirando essa parte do testamento, como podemos ajudar a juntar as duas? – perguntou George, vendo finalmente uma possibilidade de sua filha voltar a acreditar em relacionamentos.

— Isso meus amigos ficará por conta de vocês... – ele deixou no ar Porque muito provavelmente eu já não estarei mais aqui para ver, mas onde eu estiver tentarei ajudar o máximo que eu puder.

— Quando chegar o momento, nós agiremos. – concordou Eugenia feliz com a possibilidade de ver Emma feliz novamente, pois ela acompanhou todos os relacionamentos desastrosos que a loira passou – Com muita certeza nós ajudaremos as duas a ficarem juntas.

— E você, George, você ajudará? – quis saber Henry.

O outro homem soltou um suspiro – Mais do que tudo quero ver tanto Emma quanto Regina juntas e felizes, mas sabemos que as duas são cabeça dura, não? – os outros dois concordaram – E se não soubermos o que fazer para juntá-las?

— Vocês com certeza terão um reforço de peso. – comentou o Henry sorrindo – Sem falar que Ruby, será uma das primeiras a ajudar sem saber do nosso plano: Operação Unindo Corações.

— Nossa que nome horroroso... – riu George – Não tinha um nome melhor não?

— E qual seria esse reforço? – disse Eugenia.

— Acabei de inventar o nome, mas não se preocupe, logo eu venho com um nome melhor. – riu ele também – E quanto ao reforço, meu neto, o pequeno Henry...

— O que o faz achar que ele ajudará a juntar Emma e Regina? – perguntou George curioso.

— Intuição de avô! – disse simplesmente. Um silêncio pairou sobre os três adultos sentados ali, enquanto pensavam nas novas possibilidades, e o dia terminava aos últimos raios de sol desaparecer do céu e começar a aparecer algumas estrelas, e aos poucos as luzes da fazenda se acender.

— Claro que não meu amigo, você ainda não as viu juntas... – comentou Eugenia – Aquele velho safado sabia do que estava falando.

— Mas acabamos de saber que ela tem um noivo, isso irá complicar mais ainda as coisas... – comentou George – Por essa não esperávamos.

— Sim, pode complicar mais, mas como o nosso velho amigo disse para nós uma vez... – comentou a senhora – Nós temos o pequeno Henry do nosso lado e isso, meu amigo é um reforço de peso e dos grandes. – sorriu ao final, fazendo com que o homem sorrisse também – Bom, me deixa entrar para terminar o jantar e ver se Regina precisa de algo.

— Vai lá... – ele disse – Que eu vou para casa também, pois a Emma foi buscar uma pizza, pois falou que fazia tempo que não comia, e deva estar chegando... Vamos esperar o que nos aguarda os próximos capítulos dessa novela.

— Vamos! – riram novamente e cada um tomou seu rumo, e assim que estavam protegidos começou a cair uma fina chuva.

—SQ-

— Regina? – chamou Eugenia assim que entrou na sala – Você precisa de alguma coisa, pois Henry me disse que tem visita.

— Oh Eugenia, preciso de sua ajuda sim... – respondeu Regina – Você poderia, por favor, arrumar um quarto de hóspede para... – fez uma curta pausa – Para o meu noivo.

— Regina, meu amor, achei que eu dormiria com você. – comentou ele descontente com a decisão da mulher mais nova.

— Robin, por mais que você seja meu noivo, ainda acho bem sensato cada um dormir em seu quarto... – comentou Regina e continuou antes que ele protestasse – Meu filho está presente, então acho prudente cada um em um quarto. – virou-se para a senhora – Você pode fazer esse favor, Eugenia?

— Claro. – respondeu ela com um sorriso no rosto – Mais alguma coisa?

— Bom, como você já escutou, esse é Robin, meu noivo... – apresentou a morena – E Robin, essa é Eugenia.

— Oi, prazer. – ela disse tentando ser simpática Nossa que cara de quem está constipado? Acho que vou providenciar uma boa salada de folhas, quem sabe assim algumas fibras o ajudem.

Robin suspirou fundo, e abriu um sorriso forçado – Oi. – respondeu seco – Que horas sai o jantar?

Regina revirou os olhos impaciente, mas Eugenia foi rápida na resposta – É o tempo de arrumar o quarto de hóspede que já sirvo o jantar.

— Maravilha! – exclamou ele – Gostaria de tomar um banho antes.

— O banheiro fica a segunda porta a esquerda, tem toalhas limpas no gabinete e produtos de higiene também caso precise. – respondeu Regina.

— Eu não ficarei em uma suíte? – perguntou indignado.

— Se dê por feliz por ter um banheiro só para você. – respondeu a morena perdendo um pouco a paciência.

Os olhos de Robin abriram surpresos – Quer dizer que você e o... – iria falar pirralho, mas segurou no último instante – E Henry tem um quarto com banheiro?

— Você não irá criar caso por causa de um quarto com banheiro, irá? – perguntou ela incrédula.

— Desculpe, você tem razão... Vou tomar meu banho para que possamos jantar... – disse ele subindo as escadas se encaminhando para o banheiro.

Regina suspirou alto, e Eugenia apenas a olhou com uma sobrancelha erguida – Eu não o esperava tão cedo... Agora lembrei porque eu fico na minha casa e ele na dele. – comentou alto – Eugenia, por favor, arrume o quarto ao lado do banheiro, no humor que ele está, quero que fique longe do meu quarto assim como do quarto de Henry.

— Sim! – respondeu já subindo as escadas e indo em direção do quarto para arrumá-lo.

Regina se sentou no sofá e soltou uma longa respiração – Pelo visto esse fim de semana será longo... – fechou os olhos brevemente.

Algum tempo depois, estavam os três sentando a mesa, jantando – Essa comida está levemente fria. – resmungou Robin.

— Se você não tivesse demorado em tomar banho, com certeza você estaria comendo uma comida mais quente. – respondeu Regina secamente.

— E que gosto é esse? – disse com cara de quem não gostou.

— Creio que seja o tempero, talvez um pouco de alho poró... – comentou Regina experimentando um pouco do refogado que Robin havia acabado de comer – Sim, é alho poró.

— Argh isso irá me dar gases mais tarde... – comentou ele sem se importar com o que dizia – E isso aqui o que é? – apontou para a torta no meio da mesa.

 - É torta recheada com abóbora e frango. – respondeu Regina dando um pedaço pequeno para seu filho.

A cara de Robin de nojo não passou despercebida pela morena – Não tem uma coisa mais simples não? Algo que não me faça mal ou que eu goste?

A mulher respirou fundo antes de responder – Tem essa carne cozida com batata e arroz branco, e salada de alface.

— Tudo bem, já melhorou. – respondeu ele esperando que fosse servido.

— Você não irá comer? – perguntou Regina se servindo.

Ele ergueu uma sobrancelha – Eu tenho que me servir?

— Eu que não vou te servir. – respondeu Regina – E muito menos Eugenia, que a essa hora já deve ter ido embora. – continuou ao ver que o homem iria chamar pela senhora.

Ele bufou e muito a contragosto começou a se servir – Um absurdo isso, você nessa casa imensa e não ter um empregado para servir ou levar as malas.

— Vou fingir que não ouvi esse seu comentário, pois quero jantar em um clima agradável. – comentou a morena ao terminar de servir seu filho, que comia com gosto tudo que sua mãe havia colocado em seu prato Impossível com ele a mesa, você ter um jantar agradável como domingo passado ao lado da loira tentação.

Sem dizer mais nada, Robin começou a comer a carne com batata, apesar de ser melhor que o refogado, ele não estava muito satisfeito com o jantar.

— Então Henry, como foi na escola hoje? – perguntou Regina quebrando aquele clima tenso, depois dos resmungos do noivo.

— Foi legal... – respondeu o menino depois de engolir um pedaço da torta – Nós desenhamos, eu fiz um desenho de um cavalo... – fez uma pausa – E depois a professora leu uma história para nós.

— Que tédio! – murmurou Robin que recebeu um olhar mortal de Regina – Digo, tem tv aqui, não é? Porque se não tiver é um tédio, ainda mais hoje que está chovendo.

— Na sala de tv, lá tem uma tv. – respondeu Regina seca Tédio é ficar olhando para sua cara! Berrou a mente da morena. Vamos parar mente? Assim fica difícil. É para ficar difícil mesmo retrucou.

— Mamãe, será que Emma irá dançar novamente com o cavalo nesse fim de semana? – perguntou o menino todo esperançoso a tirando de seus pensamentos.

— Eu não sei meu príncipe, mas amanhã eu pergunto para Eugenia se ela sabe de alguma coisa, ou qualquer coisa eu perguntou para Emma. – respondeu Regina sem dar muita importância. Um breve silêncio pairou no ambiente.

— Você não irá perguntar como foi o meu dia? Como foi a minha viagem? – quis saber Robin que comia sem muita vontade.

— Sério que você irá competir com uma criança de cinco anos? – perguntou Regina incrédula.

— Você não conversou direito comigo desde que cheguei, até parece que não me quer aqui? – disse ele se sentindo indignado.

— Você só reclamou desde o primeiro minuto que pisou aqui. – respondeu Regina duramente E sim, você tem razão, ela não te quer aqui, seu parvo. Espero que perceba e vá embora o mais rápido possível. Mente quer parar? Mas é verdade! Mesmo assim, você sabia que ele viria! Sim, mas só amanhã! Independente, pare de ficar querendo arrumar intriga.

— Regina? – chamou Robin pela terceira vez.

— Oi? Desculpa, me distraí por um segundo... – disse ela – O que você disse?

— Percebi... – ironizou - Será que amanhã poderei conhecer a fazenda?

— Se o tempo deixar, não vejo problema. – respondeu ela olhando pela janela e vendo a chuva que agora caía fortemente, depois olhou para seu filho – Terminou tudo?

— Sim! – respondeu orgulhoso.

— Muito bem! – disse ela feliz, depois que seu filho e Emma tiveram um pequena conversa sobre a importância de se comer toda a comida nas refeições, não teve uma refeição que seu filho reclamou ou deixou de comer tudo que ela colocava em seu prato – Agora vá arrumar suas coisas que está quase na hora de seu banho.

— Tudo bem. – ele disse se levantando e levando o próprio prato para a cozinha, depois seguindo para seu quarto.

Uns minutos a mais e Regina havia acabado de jantar e começou levar as vasilhas com comida para a cozinha e guardá-las na geladeira, quando Robin falou que não iria comer mais – Assim que você terminar de comer, por favor, leve sua louça para a pia e deixe lá que Eugenia amanhã cedo arruma a bagunça... – fez uma pausa – Eu vou dar o banho em Henry... Fique a vontade. – saiu sem esperar por uma resposta de Robin.

—SQ-

Kathryn havia ficado até mais tarde no escritório devido a um caso difícil que ela havia pegado. Vez ou outra ela trocava mensagem com Ruby, mas sua concentração estava toda voltada para a papelada espalhada em sua mesa enquanto estudava o caso. Então foi tirada de sua concentração ao escutar o telefone do escritório tocar, primeiro na sala de Regina, depois na sala de Robin e por fim na sua. Ela olhou para o relógio, cinco minutos passados das oito horas da noite, era meio tarde para um telefonema, mas mesmo assim resolveu atender – Mills & Midas e Associados!

— Hã, oi! – veio a resposta do outro lado da linha.

— Posso ajudá-la? – perguntou Kathryn ao perceber que era voz de mulher.

— Eu estou procurando por Robin, digo pelo senhor Gold. – veio a voz novamente do outro lado da linha.

Kathryn ergueu uma sobrancelha, gesto aprendido com maestria com Regina – Ele não se encontra no momento, aliás, o expediente já terminou, retornamos só segunda.

— Ele não está? – veio a pergunta surpresa – Ele não disse aonde foi?

Isso está muito estranho!— Hum, ele foi visitar a noiva, está fora da cidade. – a loira respondeu e olhou para o identificador de número do telefone para ver se ela reconhecia o número.

— Ele não me disse que viajaria. – esbravejou a mulher – Tentei ligar no celular, mas caiu direto na caixa postal.

É oficial, essa conversa está muito estranha!— Onde ele está o sinal de celular é ruim... Mas eu posso ajudá-la? Ou quer deixar um recado? – perguntou Kathryn – Qual o seu caso para que eu posso informá-lo na segunda.

— Eu não tenho caso com ele. – respondeu a mulher rapidamente levantando mais ainda a desconfiança de Kathryn – Digo, não esse tipo de caso, tipo amantes. - tentou consertar.

— Nem me passou pela cabeça uma coisa dessas... – interrompeu a loira, com uma cara muita intrigada – Qual o seu caso? Qual o seu nome? Posso deixar um recado para Robin te ligar segunda quando vier trabalhar.

— Não precisa... – respondeu a mulher se esquivando – É que ele não deu mais nenhum parecer sobre o meu caso e por isso estou atrás dele, apenas isso.

— Você realmente não quer que eu deixe um recado para ele? – insistiu Kathryn, tentando pegar o nome da mulher.

— Não, não precisa. Tenha uma boa noite. – desligou sem esperar por uma resposta de Kathryn. A loira ficou olhando para o telefone tentando entender o que havia acontecido – Tem algo muito estranho e errado nisso tudo. – comentou por fim ao colocar o telefone no gancho novamente – Acho que vou começar a prestar mais atenção em você, senhor Robin Hood Gold, pois eu acho que você está aprontando alguma coisa... – fez uma pausa – E se você realmente estiver, eu vou descobrir e contarei tudo para minha amiga... Assim quem sabe ela desapegar de peso morto e imprestável que você é. – soltou uma longa respiração – Bom, voltando para meu caso agora...

—SQ-

— Mas que inferno! – exclamou Robin ao cobrir a cabeça com o travesseiro, mas mesmo assim o barulho vindo do lado de fora era grande o suficiente para atrapalhar o sono – Droga! Quem em sã consciência levanta cedo em pleno sábado? E o pior, atrapalhou meu sono de beleza, minha pele vai ficar uma porcaria o dia todo! – disse se levantando e indo para o banheiro tomar um banho e se preparar para o dia.

Henry estava sentado na cadeira de balaço fixada na varanda e estava relendo mais uma vez seu livro favorito sobre cavalos, quando Robin chegou.

— Moleque, cadê sua mãe? – perguntou ele olhando ao redor e viu o carro de Regina estacionado no mesmo lugar de ontem.

— Não sei... – respondeu o menino sem tirar os olhos do livro – Só sei que ela saiu.

— Anda, fale onde ela está! – exigiu o homem – E não me venha com suas gracinhas. – se aproximou mais do menino.

— Eu disse que eu não sei onde minha mãe está... Ela saiu! – respondeu ele novamente ainda sem tirar os olhos do livro.

— Oh moleque fedelho... – disse Robin ao tirar o livro das mãos do menino – Olhe para mim quando estou falando com você.

Henry olhou surpreso para o homem – Devolve meu livro, por favor. – pediu.

— Não devolverei nada até você me responder onde está sua mãe. – disse ele folheando o livro – Af, só podia ser sobre cavalos, você só gosta disso mesmo... Então cadê a sua mãe?

Henry se levantou e olhou bravo para Robin – Porque eu vou olhar para você quando está falando comigo, pois quando eu falo com você, você nem presta atenção. – se aproximou e estendeu a mão – Por favor, devolva meu livro... Eu já disse que não sei onde minha mãe está só sei que ela saiu.

— Mentira! – gritou ele, e esse grito não passou despercebido lá na cozinha pelas suas ocupantes – O carro dela está aqui, então não minta para mim seu pirralho. – apontou o carro estacionado e repetiu a pergunta – Onde está a sua mãe?

— Eu já disse que não sei, ela saiu. – respondeu o menino tentando pegar o livro das mãos do homem que fora mais rápido e ergueu o livro na altura do peito – Devolve meu livro! – gritou Henry pela primeira vez sem paciência e um leve tom de choro na voz.

— Não vou devolver nada. – disse Robin abrindo um sorriso divertido ao ver o menino pulando tentando pegar o livro – Você está mentindo para mim. Onde está sua mãe?

— Eu não sei. – agora o choro já tomava conta da voz do menino – Meu livro, me devolve. – tentou uma última vez alcançar, mas não conseguiu. Grossas lágrimas começaram a descer por seu rosto.

— O que está acontecendo aqui? – perguntou Emma ao aparecer na porta e ver toda a cena, e uma raiva descomunal se apossou de seu ser.

— Emma! – exclamou o menino por ver sua amiga ali, seu rosto banhado em lágrimas – Ele não quer devolver o meu livro. – apontou para Robin que ainda segurava o livro e tinha um sorriso no rosto.

— Você não tem vergonha não? – perguntou Emma furiosa – Brigar com uma criança desse jeito?

— Ele que está brigando comigo e não quer me responder. – disse ele desdenhando – Eu perguntei onde está a mãe dele e ele fica mentindo para mim.

— Não estou mentido. – se justificou Henry ao se aproximar de Emma e abraçá-la na cintura – Eu disse que não sei onde minha mãe está, só sei que ela saiu. – enterrou seu rosto na barriga da loira.

— Olha ele mentindo... O carro dela está ali. – apontou para a mercedez.

— E por isso você precisava tomar o livro dele? – perguntou ela cuspindo fogo.

— Ele não queria olhar para mim para responder. – desdenhou mais uma vez, achando que estava certo.

Emma estendeu a mão – O livro, por favor. – pediu educadamente.

— Ou o que? – ele atiçou.

A raiva em Emma tomou níveis perigosos – Não queira saber. – respondeu ameaçadoramente.

No momento seguinte Robin rasgou o livro ao meio – Toma aqui seu livro. – disse jogando na direção de Henry.

Os olhos do menino se arregalaram surpresos para depois se encherem de lágrimas ao ver seu livro preferido rasgado. Ele estava atônito que não esboçou nenhuma reação, apenas mais grossas lágrimas desciam por suas bochechas.

— Qual o seu problema? – gritou Emma entrou em modo besta ativado ao empurrar fortemente Robin contra a parede e se aproximou no momento seguinte com um olhar de fúria insana em seus olhos verdes que agora estavam escuros e ameaçadores – Você não precisava ter rasgado o livro de Henry... – fez uma pausa – Acho que agora eu vou rasgar sua cara. – falou entre os dentes. Robin tinha o rosto surpreso pela força que a mulher apresentou ao jogá-lo contra a parede o prender ali, com um braço sobre o peito e outro no pescoço. As mãos da loira agarrando sem piedade a roupa do homem. Ele podia jurar que a qualquer minuto iria borrar as calças em tamanho medo. Seu rosto era de total medo agora.

— O que está acontecendo aqui? – veio a voz conhecida de Regina interrompendo o momento, assim que desceu da pick-up azul, segurando algumas de suas roupas sociais em sacos.

— Regina, ainda bem que você chegou. – disse Robin tentando se livrar das mãos da loira que ainda o seguravam – Quer me soltar? – exigiu.

— Do mesmo modo que Henry pediu pelo livro e você não devolveu. – murmurou entre os dentes, enraivecida ainda.

Regina se aproximou da varanda, não acreditando em seus olhos, então olhou para seu filho e viu seu pequeno rosto banhado em lágrimas – Henry, o que aconteceu? – ela se abaixou para ficar na altura do filho que nada disse, apenas as lágrimas desciam por suas bochechas – Senhorita Swan? Robin?

— Pergunte para o cavalheiro aqui. – respondeu Emma ainda segurando Robin contra a parede, sua voz que parecia mais um rosnado animal.

— Me solta, sua cavala. – gritou Robin desesperado.

Emma gargalhou – Cavala? Você verá a força do meu coice. – ela puxou seu braço direito para trás, fechou a mão, pronta para dar um belo murro no homem, mas então sentiu um par de mãos segurando seu braço. Aquele contanto fora como um banho de calmaria em Emma que instantaneamente soltou Robin, que no momento seguinte estava lá do outro lado da varanda, bem longe da loira agressiva.

— Isso não vai ficar assim, eu vou te processar. – exclamou ele tremendo de medo.

— Você não vai fazer nada disso, Robin. – disse Regina ao olhar para o homem.

— Vou sim.

— Não vai! – disse ela autoritária - Vamos conversar... O que aconteceu aqui? Por que meu filho está chorando? – quis saber ao colocar suas mãos na cintura em uma postura altiva.

— Pergunte para esse rascunho de projeto de homem... – cuspiu Emma mais calma, então olhou para Henry. Ele finalmente voltou a realidade e viu novamente seu livro rasgado no chão e saiu correndo para longe dali, no meio da fazenda.

— Henry! – chamou Regina fazendo menção de ir atrás, mas fora impedida por Emma.

— Deixa que eu vou atrás dele, pois se eu ficar aqui mais um minutos acabo por estrangular aquele boçal. – disse loira, ao se abaixar e pegar os dois pedaços do livro e sair atrás de Henry.

Regina suspirou profundamente então se virou para seu noivo – O que aconteceu aqui? – perguntou e continuou antes dele pronunciar qualquer palavra – E quero a verdade.

Já com mais controle sobre os movimentos de seu corpo, Robin limpou a garganta e começou – Eu perguntei para Henry onde você estava e ele me disse que você havia saído, mas achei que ele estava brincando comigo, pois seu carro está parado ali. – apontou o veículo – Perguntei novamente e ele me respondeu a mesma coisa.

Regina escutava atenciosamente o relato do homem – Sim, ele não mentiu, eu precisei sair, fui a cidade buscar minhas roupas que mandei lavar. – mostrou as roupas jogadas no balanço.

— Mas seu carro...

— Eu fui de pick-up, pois essa noite choveu muito se você não percebeu, e não queria atolar com meu carro na estrada. – respondeu a morena – E porque meu filho estava chorando?

Robin engoliu em seco – Bom... – limpou a garganta – Ele deixou cair o livro, e quando fui pegá-lo, aquela selvagem apareceu e tomou da minha mão, e acabou rasgando, por isso ele estava chorando. – explicou Robin.

Mentira! Está na cara que ele está mentindo, Regina! Você não irá acreditar nessa história estapafúrdia, irá? Você prometeu a Emma a escutar todos os lados da história. E você mais que ninguém sabe que ela nunca iria fazer algo para machucar o Henry gritava a mente da morena em sua cabeça.

— Aliás, acho que você deveria mandá-la embora... – continuou ele – Como pode uma funcionária me afrontar desse jeito... Eu vou processá-la.

Regina balançou a cabeça levemente para afastar os pensamentos – Eu já disse que você não irá fazer nada contra a senhorita Swan, pois se fizer eu mesma tomarei as medidas necessárias contra você. – disse dura e não o deixou retrucar – Estamos entendidos? – ergueu uma sobrancelha e o homem muito a contragosto concordou com um aceno de cabeço - Depois eu irei conversar com meu filho, e claro com a senhorita Swan sobre o acontecido.

— Tudo bem. – disse ele por fim, não gostando muito disso – Posso dar uma volta pela fazenda para conhecê-la? – mudou o foco do assunto – Aliás, porque esse barulho logo cedo?

— A fazenda abre para passeio nos fim de semana... – respondeu Regina pegando suas coisas de cima da cadeira de balanço – Faça como quiser Robin, apenas não atrapalhe o andamento da fazenda. – dito isso ela entrou e foi em direção ao seu quarto.

— Droga! – exclamou Robin bravo – Agora vai ser difícil continuar com a mentira... – disse enquanto caminhava para perto de seu carro, atrás de seu celular esquecido ali. Quando chegou acabou esquecendo o aparelho dentro do carro – Droga! Droga! – exclamou mais uma vez ao ver dez ligações perdidas e cinco mensagens de voz, todas de Marian – Mais essa para me encher as paciências no momento... Bom, depois eu respondo. – fechou a porta do carro ao colocar o celular no bolso da calça social e resolveu dar um pequeno passeio pelos arredores da fazenda.

—SQ-

 Emma percorreu os arredores perto da casa na procura de Henry, mas não o encontrou. Olhou nos estábulos e nada também. Olhou no galpão onde se guardavam os veículos, lá também não estava – Céus, como uma criança consegue sumir assim? – perguntou para si mesma.

Ela caminhou mais um pouco, até que se viu parada na frente do grande jardim que havia entre o portão central da fazenda e o portão destinado aos alunos e visitantes, então viu a sua árvore quando criança, o senhor Henry e seu pai ajudaram a construir uma casinha na mesma. Aproximou-se devagar, sentindo-se saudosa, então ouviu um leve choro – Henry... – sussurrou e se aproximou novamente em silêncio e percebeu que o som vinha de dentro da casinha na árvore, óbvio que agora ela estava levemente precária, pois fazia muitos anos que não era reformada ou mesmo usada.

— Henry? – ela chamou ao ficar debaixo da entrada da casinha – Sei que você está ai... Sou eu, Emma. – disse guardando os dois pedaços do livro dentro da sua camisa xadrez, na parte de trás das costas – Vamos conversar.

Ele pareceu na entrada com o rosto todo molhado de lágrimas e aquela cena quebrou o coração da loira, que automaticamente estendeu seus braços para ajudá-lo a descer e segurá-lo – Vem que eu te seguro. – pediu carinhosamente. Henry passou as mãos pelo rosto tentando limpar as lágrimas, mas apenas as espalhou mais e devagar colocou as pernas para fora fazendo com que Emma as segurassem com força e lentamente veio descendo o menino até parar em colo. Ele a abraçou fortemente, envolvendo tanto seus pequenos braços quantos suas pernas em torno do corpo da loira, que imediatamente envolveu seus braços ao redor do pequeno corpo carinhosamente. Henry escondeu seu rosto no pescoço da loira e ali chorou mais ainda. Emma embalava o menino contra si, sem dizer nada, apenas deixando o menino colocar tudo para fora. Minutos depois ela se sentou um tronco que era usado como banco, e ficou passando a mão pelas pequenas costas do menino tentando acalmá-lo, enquanto a outra mão fazia carinho no curto cabelo castanho. Ficaram ali sem dizer nada, pois não havia nada a ser dito, apenas a presença um do outro já era suficiente.

Emma não saberia precisar quanto tempo ficou ali abraçada ao menino enquanto o mesmo chorava, muitos minutos depois a loira constatou que o mesmo estava dormindo agarrada ao seu corpo. Lentamente ela se levantou e se preocupou em segurá-lo firmemente, e começou seu caminho em direção a casa principal, pois com muita certeza a mãe do menino estaria muito preocupada.

 


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Notas finais do capítulo

E quem apareceu para agitar mais as coisas? Sim, o “legal” do Robin... Que já chegou a todo vapor... Velho Henry arquitetando seus planos para juntar Emma e Regina, e ainda com ajuda de Eugenia e George... Eita que Kathryn atendeu uma ligação muito da esquisita para Robin, a deixando muito mais intrigada ainda com ele... E para variar Robin aprontando um fuzuê total... E momento fofura entre Emma e Henry... Não percam as cenas do próximo capítulo huhuhu Que provavelmente virá mais pro fim da semana!

Até a próxima!