— Rá! Eu vou ganhar! – disse Meghan com atenção em seu carrinho, na corrida que disputava contra Júlia. Em seus lábios um imenso sorriso aberto.

— Minha mãe sempre diz isso, e acaba perdendo no final. – respondeu Júlia sorrindo também, guiando seu carrinho pelo caminho da corrida Claro, você sempre acaba usando o tal do combo não sei o que para me vencer! Ah Emma confessa que tem corridas que ela nem precisa trapacear! Nem falo nada!

— Mas eu não sou a sua mãe. – retrucou Meghan mostrando a língua e fazendo a curva na frente de Júlia Isso mesmo Meggie, ganhe de Jú! Você não pode torcer contra a sua filha! Ah mente estou apenas brincando, afinal Jú tem que saber perder também! Nisso eu concordo!

— Mas você vai perder do mesmo jeito. – disse apertando o botão no seu controle tentando uma última artimanha contra o carrinho de sua amiga para poder vencer a corrida.

— Isso eu quero ver! – falou rindo vendo a linha de chegada se aproximando – Eu vou ganha-ar! – cantarolou feliz.

Júlia apenas estreitou os olhos – Não vai não! – disse brava – Super combo ativar. – falou e apertou uns três botões ao mesmo tempo, e assim fazendo o seu carrinho criar uma super turbina e acelerou, passando rapidamente pelo carrinho de Meghan que estava quase cruzando a linha de chegada – Eu ganhei! – disse sorrindo satisfeita.

— Você trapaceou! – disse Meghan incrédula vendo o motorista do carrinho de Júlia comemorando, então olhou para sua amiga – Você trapaceou. – disse novamente.

— Não trapaceei. – disse com a voz mais falsa olhando para sua amiga Ela não parece sua filha, Regina! Não mesmo mente, mas sei que ela está apenas brincando!

— Trapaceou sim, pois eu não sabia que dava para fazer isso com o carrinho. – falou Meghan ainda incrédula para sua amiga.

— Que culpa tenho eu se você não sabia. – brincou Júlia – E outra ninguém falou que não podia usar combo na corrida. – sorriu arteiramente Nossa, isso foi golpe baixo Jú! Ela está usando os argumentos válidos Regina! Bota válidos nisso mente!

Meghan apenas estreitou os olhos, ainda olhando para Júlia Meggie não deixará isso de graça, e fará algo! Com certeza ela fará, Emma! — Você verá o combo que usarei. – deixou o controle sobre o sofá e inesperadamente pulo sobre a sua amiga – Combo de cócegas na Júlia. – bradou e rapidamente seus dedos faziam cócegas na barriga e costelas de sua amiga. Júlia não esperava por aqui, acabou soltando um grito surpresa, para então cair na gargalhada Como é bom vê-las felizes!

— Gente, eu não sabia que a Júlia era tão competitiva assim. – comentou Kathryn surpresa, vendo as duas meninas brincando – Ela parece ser tão pacífica. – completou. As quatro mulheres estavam ali vendo as crianças brincando, enquanto os bebês estavam deitados no carrinho, dormindo tranquilamente. Henry e Thomaz estavam compenetrados em seus desenhos que não estavam percebendo nada.

— Ela é pacífica. – respondeu Emma sorrindo vendo a bagunça que estava fazendo – Mas essa competitividade só aparece quando ela jogando vídeo game.

— Minha loira, você sabe muito bem dessa competitividade, não? – brincou Regina sorrindo travessamente para sua esposa.

Emma sorriu – E como sei, acho que ganhei apenas uma corrida dela. – respondeu – Mas de certo modo eu não quero ganhar, pois quero ver sempre o sorriso feliz em seu rosto.

— Eu te entendo. – comentou Kathryn – Sempre quando estamos brincando com um joguinho de cartas, eu tento deixar Meggie ganhar, agora a Ruby... – insinuou.

— Eu tento deixá-la ganhar, mas a minha vontade de vencer é maior. – sorriu arteiramente Rá! Bem a cara da Loba! — Mas eu a deixo ganhar na maioria das vezes. – abriu mais ainda seu sorriso Muito mais a cara da Loba ainda!

— Meg-gie pa-para... – pediu Júlia começando a faltar o ar – Não con-si-go... Res-pirar... – disse entre as gargalhadas.

— Está quase acabando o combo de cócegas na Júlia. – falou Meghan sorrindo arteiramente, fazendo mais um pouco de cócegas em sua amiga para então finalmente parar – Isso é para você aprender a não trapacear mais. – saiu de cima de sua amiga, se sentando novamente em seu lugar no sofá.

Júlia apenas respirava profundamente tentando recuperar seu fôlego – Mas não combinamos que não poderia usar o combo. – se defendeu quando sua respiração voltou ao normal Ela tem razão mente! Sim Regina, se as regras não foram combinadas, ela com certeza podia usar o combo! — Se não combinamos que não poderia usar, então não é trapaça. – argumentou.

— Então vamos combinar que não pode usar o combo quando formos jogar. – disse Meghan.

— Ou eu posso te ensinar a usar e poderemos usar o combo nas corridas. – Júlia sorriu sapecamente. Meghan apenas assentiu com a cabeça e Júlia começou a explicar como fazia Olha juro que se ela não quisesse ser médica, Jú com certeza seria uma ótima advogada! Com certeza seria Regina!

— Ah essas duas... – comentou Regina sorrindo – Se Júlia não quisesse ser médica, ela daria uma ótima advogada, com essa consciência de argumentos, seria páreo duro para qualquer advogado.

— Ela seria igual a nós nos tribunais. – concordou Kathryn fascinada.

— Sim. – Regina também concordou Acho que ela seria melhor que nós!

— Mas para a nossa alegria ela será médica. – falou Emma sorrindo – E quem sabe esses dois aqui... – apontou para o carrinho duplo – Um será advogado e outro administrador.

— Ou como diria a minha mãe, arquiteto. – brincou Regina – Afinal ela sonha que algum neto seja arquiteto como ela, já que a filha seguiu o caminho do pai.

— Entendeu Meggie como faz o combo? – perguntou Júlia.

— Sim. – respondeu a menina repetindo o que Júlia havia ensinado, então abriu um sorriso ao ver aparecer uma turbina em seu carrinho – Mas agora não quero mais jogar. – disse deixando o controle perto da tv e se sentando em seu lugar no sofá novamente.

Júlia assentiu e foi deixar seu controle sobre o vídeo game, depois que o desligou e aproveitou para desligar a tv também – Está empolgada para seu aniversário amanhã? – perguntou iniciando novamente a conversa entre elas.

— Um pouco... – respondeu olhando suas mãos em seu colo.

— Por que?

Meghan apenas soltou um grande suspiro – Ah Jú, ainda acho as vezes que é um sonho tudo isso e que daqui a pouco irei acordar e estaremos no orfanato.

— Meggie não fique assim e também não pense assim. – disse Júlia pegando uma mão da amiga – Eu também tinha essa sensação, mas agora eu não tenho mais, pois sei que isso tudo é real e não sonho. – sorriu amorosamente.

— Como você conseguiu não sentir mais isso? – quis saber olhando para a amiga.

— Aproveitando um dia de cada vez... – respondeu – Foi o que minha mãe me falou... E claro, caneca de chocolate quente. Você quer uma? – perguntou e Meghan assentiu com um aceno de cabeça.

— Eu já volto. – disse se levantando rapidamente e correu até a sua mãe loira. Fez sinal para que Emma se abaixasse e cochichou em seu ouvido.

Emma sorriu Sem sombra de dúvida! — Eu faço. – respondeu por fim. Júlia sorriu e depositou um beijo na bochecha de sua mãe e foi correndo para a sua amiga – Vamos para a cozinha que vou fazer chocolate quente para todos. – anunciou Afinal chocolate quente é vida! E cura tudo, ou quase tudo! — Vêm meninos, vamos tomar chocolate quente. – chamou. Imediatamente os meninos deixaram seus desenhos de lado e no segundo seguinte estavam ao lado de sua mãe loira. As outras três mulheres apenas a olharam, Emma apenas fez um gesto movendo a boca sem emitir nenhum som, que depois contava Mais tarde! Elas assentiram e foram atrás da loira, com Ruby e Regina empurrando os carrinhos com os bebês.

Rapaz escutou Emma sair da sala, levantou em um pulo e logo estava atrás da loira. Lola acabou seguindo Regina, já o restante continuou dormindo tranquilamente no chão perto da porta Esses dois são muito do sem vergonha! Ah Regina, eles são cachorros de Emma, o que você esperava? Agora Lola está mais para minha cachorra do que de Emma! Mas ela antes de ser sua, foi de Emma! Ponto para você mente! Obrigada!

Na sala sobraram apenas as duas meninas, pois elas ainda demoraram um pouco para se levantarem do sofá e seguirem suas famílias até a cozinha – Meggie, sei que está um pouco em cima da hora, mas o que você gostaria de presente de aniversário?

A menina parou para pensar um pouco, então se decidiu – Ser sua amiga para sempre. – respondeu sorrindo.

Júlia sorriu e abraçou a amiga – Esse presente será para sempre. Seremos amigas até ficarmos bem velhinhas. – disse, e ainda feliz, pegou a amiga pela mão a puxou para a cozinha – Vamos tomar nosso chocolate quente, que te fará bem, você vai ver. – ia falando enquanto puxava a amiga. Meghan apenas sorria se deixando puxar e acreditando nas palavras de sua amiga que aquela sensação aos poucos iria embora para nunca mais voltar.

—SQ-

— Aqui chocolate quente para todo mundo. – disse colocando as canecas a frente das crianças, assim como das mulheres. A dela, de Henry e Júlia tinha canela, o restante não. Emma deu um beijo nas cabeças das crianças e foi se sentar ao lado de sua esposa. Conversavam tranquilamente enquanto iam tomando o chocolate quente Eles não sabem o que estão perdendo tomando chocolate quente sem canela! Eles não sabem apreciar as pequenas coisas da vida, Emma! Não sabem mente!

— Acho que está na hora de irmos. – disse Ruby terminando de lavar as canecas – Amanhã será um grande dia. – completou enxugando as mãos no pano de prato.

— Sim, vamos! – concordou Kathryn vendo os meninos caindo de sono. Levantou e puxou sua filha para o seu lado, passando o braço ao redor dos ombros. Sorriu ao sentir Meghan passar o braço em sua cintura. A menina também estava capengando de sono – Nos vemos amanhã. – disse já a porta da cozinha. As duas mulheres apenas assentiram.

— Ruby! – chamou Emma quando a morena segurou o carrinho do filho – Preciso de sua ajuda com uma papelada que acabei de lembrar. – a loira inventou uma desculpa qualquer para poder falar com a amiga Apenas fique Rubs!

— Deixa que eu levo o Sam. – Kathryn voltou e pegou o carrinho, ao lado de Meghan caminharam para a cozinha – Nos vemos daqui a pouco.

— Sim, eu prometo que não vou demorar. – comentou a loira levando Ruby na direção do antigo escritório Te amo Katy por entender o que eu pretendo! Regina já estava com as crianças as levando para o quarto. Emma indicou que ficaria com os gêmeos e esperaria pela volta de sua esposa. A advogada apenas assentiu com um aceno de cabeça.

— O que foi que Jú te falou? – quis saber Ruby quando ficou apenas ela, a amiga e os gêmeos.

—SQ-

— Cheguei! – anunciou Ruby a porta do quarto de sua filha. Kathryn já havia colocado o menino no berço, pois já estava dormindo desde que saiu da casa de Regina – Ainda bem que cheguei na hora. – sorriu ao se sentar ao lado de sua filha, que já estava deitada em sua cama – Ansiosa para amanhã? – perguntou a veterinária arrumando a coberta em sua filha.

A menina nada respondeu de imediato – Eu posso ser sincera? – quis saber.

— Claro meu amor. – concordou Kathryn, que estava do outro lado de sua filha, também sentada na cama – Somos suas mães e gostaríamos de saber o que você está sentindo.

Meghan apenas suspirou profundamente, olhou para suas duas mães – Sabe, a Jú me falou me perguntou a mesma coisa lá na casa dela, e foi por isso que a tia Emma fez chocolate quente para todo mundo. – começou – Ela disse que chocolate quente ajuda a melhorar.

— Ela tem razão. – comentou Ruby – Como você se sente agora depois do chocolate quente?

— Cheia. – riu de sua própria brincadeira, assim como suas mães – Brincadeira... – completou, então tomou um grande fôlego – As vezes eu sinto que tudo isso é um grande sonho... – voltou a falar depois de um pequeno tempo em silêncio – Que uma hora eu vou acordar e estarei de volta ao orfanato novamente. – confessou – Eu sei que não deveria me sentir assim... – continuou sem dar chance de suas mães falarem algo – Que eu deveria estar feliz por ter sido adotada e ter uma família mais uma vez. – respirou fundo novamente – Mas eu estou feliz e muito... Tenho vocês, o Sam... Tenho a Jú e Tom perto de novo... – sorriu, apesar dos olhos começarem a se encherem de lágrimas – Tenho o Henry, o Ben e o George, além de um monte de avós e tios, amigos novos... – fez uma pausa – Eu realmente estou feliz, mas esse sentimento eu não controlo. – soltou um suspiro frustrado, abaixando seu olhar, enxugou as lágrimas que haviam acumulado – Eu me sinto culpada por isso. – terminou com o tom baixo em sua voz. Segundos depois sentiu um carinho em seus cabelos e olhou vendo que era sua mãe morena, que lhe sorria serenamente.

— Não se sinta culpada Meggie. – disse Ruby ainda fazendo carinho nos cabelos de sua filha – Você não tem culpa de nada. – reafirmou a veterinária ainda sorrindo para sua filha – E eu te entendo como está se sentindo.

— A Jú também disse que esse sentimento um dia vai embora. – a menina voltou a falar depois de um grande suspiro – E que a tia Emma disse a mesma coisa para ela. Agora ela não sente mais isso.

Kathryn sorriu para sua filha, e Ruby continuava fazendo carinho nos cabelos de sua filha – Sabe, a Jú e a Emma tem razão... – comentou a morena – Mesmo eu indo morar com a minha avó, as vezes eu tinha a sensação que ela também iria embora assim como meus pais e por fim eu ficaria sozinha. – fez uma pequena pausa – Então com o passar dos dias essa sensação foi diminuindo até finalmente não aparecer mais.

— Isso demora muito? – quis saber a menina.

— Quando você menos esperar não estará mais sentindo isso. – respondeu Ruby – Você acredita em mim? – perguntou olhando para sua filha, que assentiu com um aceno de cabeça – Ótimo!

— Você está se sentindo melhor? – quis saber Kathryn que ficou quieta a conversa inteira.

— Sim mamãe, eu estou me sentindo melhor. – respondeu olhando para sua mãe loira – A Jú tem razão, chocolate quente faz a gente se sentir melhor. – sorriu para as duas mães.

— Muito bem, então vamos dormir que amanhã será um grande dia. – disse a loira sorrindo, dando um beijo nos cabelos de sua filha – Boa noite, dorme bem e amanhã nos vemos novamente. – falou – Eu te amo Meggie. – mais um beijo.

— Tenha bons sonhos filhotinha. – falou a veterinária também depositando um beijo nos cabelos da filha.

A menina suspirou feliz com o carinho de suas duas mães – Por que você me chama de filhotinha?

— Por quê? Você não gostou? – quis saber a veterinária.

A menina sorriu – Eu gostei, mas eu só queria saber o por que.

Ruby abriu um sorriso – Oras, eu tenho um apelido de loba, devido a minha paixão por lobos desde criança...

— Inclusive ela uiva para a lua cheia. – disse Kathryn sorrindo, fazendo Meghan olhar incrédula para sua mãe morena. Ruby se levantou e foi até a janela, abrindo e olhando para o céu. Procurou, mas não achou a lua que queria.

— Ah que pena, não temos lua cheia... – disse frustrada Droga!— Mas prometo que quando tivermos uma lua cheia eu vou uivar para ela em sua homenagem. – piscou e voltou para seu lugar na cama – Respondendo a sua pergunta, filhotinha ou filhotinho é como chamamos as crias recém-nascidas de animais. E como você é minha “recém-nascida” é por isso que eu te chamo de filhotinha. – terminou sua explicação – Entendeu?

— Sim, mamãe loba. – respondeu Meghan travessamente. Kathryn soltou uma gargalhada e Ruby apenas a olhava surpresa, mas depois abriu um sorriso.

— Hora de dormir! – disse Kathryn arrumando novamente a coberta na filha.

— Eu te amo, filhotinha. – falou Ruby depositando novamente outro beijo nos cabelos de sua filha. As duas mulheres se levantaram e foram para a porta.

— Eu também amo vocês, mães. – disse Meghan se acomodando melhor na cama e pronta para dormir. As duas mulheres sorriram e apagaram as luzes, encostando a porta do quarto de sua filha.

—SQ-

Meghan abriu os olhos. Piscou algumas vezes reconhecendo seu quarto então se espreguiçou soltando um suspiro satisfeito. Imediatamente após se espreguiçar abriu um sorriso. Tirou a coberta de cima de si e em um pulo estava de pé. Saiu de seu quarto e correu para o quarto de suas mães, mas não sem antes verificar se tinha uma de suas mães no quarto de seu irmão.

A menina viu que o bebê dormia tranquilamente, e ainda com seu sorriso aberto continuou sua caminhada até o quarto de suas mães. Abriu a porta vagarosamente espiando dentro vendo suas mães dormindo tranquilamente, seu sorriso se abriu mais ainda e entrou no quarto – Bom dia! – exclamou pulando na cama para acordar suas mães – Vamos acordem! – começou a pular no lugar.

— Pelos botões da minha avó! É terremoto! – Ruby acordou assustada, se sentando imediatamente e olhando para todos os lados até seu olhar cair em sua filha, pulando travessamente em sua cama.

— Rápido pegue o Sam que eu vou tirar a Meggie de casa. – disse Kathryn também se assustando mais com a reação de sua esposa do que com o balanço da cama. Antes que pudesse tirar a coberta de cima de si escutou uma gargalhada, parou seu movimento e viu sua filha em pé em sua cama – Mas o que? – perguntou confusa.

— Sério que vocês acharam que era um terremoto? – perguntou Meghan ainda rindo de suas mães, então se sentou na cama, olhando para a cara de suas mães, ainda sorria divertida.

— Achei. – respondeu Ruby respirando mais tranquila – Menina que susto. – então sorriu para sua filha.

— O que aconteceu que hoje você acordou mais cedo que nós? – quis saber Kathryn também se acalmando – Geralmente somos nós que vamos te acordar.

Meghan encolheu os ombros – Acho que é a ansiedade para a festa. – abriu um sorriso tímido.

— Verdade! – exclamou Kathryn se levantando – Vamos que hoje o dia será animado. – correu para o banheiro. Meghan apenas olhou sua mãe loira correndo para o banheiro.

— Hey! – disse Ruby olhando sua filha – Vem aqui! – chamou assim que a menina voltou sua atenção para si. Abriu os braços e no segundo seguinte a menina se jogou nos braços abertos – Feliz aniversário, filhotinha. – abraçou amorosamente, depositando um beijo nos cabelos castanhos.

— Obrigada mãe. – disse Meghan com a cabeça deitada sobre o peito de sua mãe. Um sorriso estampado em seus lábios.

— Voltei! – anunciou Kathryn e sorriu diante da cena a sua frente. Então o bebê-monitor começou a fazer barulho de choro.

— Minha deixa para abandoná-las no momento. – sorriu, depositou mais um beijo e desejou novamente feliz aniversário para a filha. Saiu da cama e foi direto para o quarto do filho.

Kathryn se deitou na cama e envolveu sua filha em um carinhoso abraço – Eu não esqueci que hoje é seu aniversário, minha filha. – disse a advogada – Eu estava muito apertada e precisava ir ao banheiro. – explicou – Feliz aniversário. – desejou depositando um beijo nos cabelos da menina – Que você seja muito feliz. – completou. Meghan apenas sorriu e abraçou sua mãe de volta – Presentes só mais tarde. – piscou para a filha, que assentiu com a cabeça.

—SQ-

— Aqui! – disse Ruby surgindo com uma pequena caixa nas mãos – Sei que o combinado seria mais tarde, mas eu não me aguentei. – entregou a caixa para a menina.

Meghan abriu a caixinha e viu uma correntinha dourada e dois pingentes, um de menina e outro de menino – Oh! – disse surpresa. Pegou a correntinha e viu que não era uma correntinha – É uma pulseira? – perguntou.

— Na realidade é uma tornozeleira. – respondeu Kathryn.

— Esses dois são você e o Sam. – completou Ruby sorrindo.

— Que lindo. – disse Meghan emocionada – Mas não é para vocês usarem algo assim?

— Sim, mas conversando com sua mãe, achamos que seria importante para você ter algo assim. Algo que represente a família. – explicou Ruby.

— Mas faltam vocês duas. – falou olhando e vendo que tinha apenas dois pingentes.

— Não falta mais. – Kathryn pegou a caixinha que tinha dentro do bolso e entregou para a menina.

Meghan pegou a caixinha e a abriu, um sorriso surgiu em seus lábios ao ver que eram dois pingentes maiores representando suas duas mães – Agora não falta mais. – juntou os quatro pingentes na tornozeleira – Coloca em mim? – pediu estendendo a sua mão aberta.

Kathryn pegou a joia, se abaixou e colocou no tornozelo de sua filha – Gostou? – perguntou ao se levantar.

— Adorei! – disse abrindo um sorriso – Agora vamos que estou com fome. – pegou a mão de Kathryn e a puxou para fora da casa. Ruby apenas olhou surpresa essa última reação de sua filha. Agitou a cabeça para os lados sorrindo e acabou seguindo sua esposa e filha para fora da casa, enquanto empurrava o carrinho com o filho.

—SQ-

— Bom dia família! – anunciou Kathryn assim que entrou pela porta do fundo da cozinha. Abriu mais, dando espaço para sua esposa passar com o carrinho e por último quem entrou foi Meghan. Que no segundo seguinte foi envolvida por um abraço forte de Júlia.

— Feliz Aniversário! – disse Júlia abraçada a sua amiga. Meghan levou um susto inicial, porque não esperava pelo “ataque”, mas depois sorriu e retribuiu o abraço.

— Obrigada Jú! – agradeceu ainda abraçada a amiga.

Júlia se soltou de sua amiga e segurou a mão – Vem que vou te dar o meu presente. – puxou Meghan para a sala de visita – Aqui! – entregou um pacote todo embrulhado – Meu presente de aniversário para você. – sorriu.

— Ai Jú, não precisava... Ter reencontrado você e o Tom já o meu presente. – disse sorrindo feliz.

Júlia abriu mais o sorriso – Eu também fiquei feliz em te reencontrar. – confessou – Agora abra o presente. – pediu animada.

Meghan assentiu com a cabeça e rasgou o papel do embrulho, então seus olhos se arregalaram surpresos – Sério? – perguntou terminando de abrir o presente e vendo a caixa.

— Sim.

— Obrigada! – agradeceu – Eu vou mostrar para as minhas mães. – saiu correndo com o presente em mãos e Júlia logo atrás – Mães! – chamou assim que entrou na cozinha – Olha o que eu ganhei da Jú! – mostrou o presente.

— Que maravilha! – exclamou Ruby surpresa com o presente.

— Agora com certeza ela irá consultar todos os cachorros e pelúcias. – brincou Kathryn, mas estava feliz por sua filha.

— Agora eu tenho um jogo de veterinária. – disse a menina abrindo a caixa – Olha tem um aparelho para escutar o coração... – tirou o objeto da caixa – Tem termômetro, injeção, atadura, curativo e muitas outras coisas.

— Você gostou do kit veterinário? – Emma quis saber, apenas de já saber a resposta Foi Jú quem escolheu o seu presente!

— Eu amei. – respondeu Meghan feliz Ainda bem que ela gostou! Sim Regina, ainda bem!

— Como se diz? – perguntou Kathryn.

— Muito obrigada Jú, Tom, Henry. – olhou para as mães dos seus primos – Obrigada tias.

Regina sorriu – Fico contente que você adorou o presente. – comentou e Meghan apenas assentiu com a cabeça.

— Mas nós também temos um presente para te dar. – disse Henry se levantando e saiu correndo para pegar o seu presente.

— É! Também temos presente. – disse com a boca cheia e saiu correndo para pegar o seu presente.

— Aqui! – disse Henry assim que voltou em menos de um minuto – Esse é o meu presente. – entregou um pacote.

— Obrigada. – pegou o pacote das mãos do Henry.

— Esse é o meu, Meggie! – disse Tom voltando quase ao mesmo tempo que o seu irmão – Parabéns. – entregou o presente.

Imediatamente a menina deixou os presentes sobre a mesa e envolveu os dois meninos em carinhoso abraço – Obrigada Tom e Henry. – agradeceu e depositou um beijo em cada cabeça.

— Abre os presentes. – pediu Tom assim que se soltou da amiga. Meghan assentiu com a cabeça e pegou o presente que ganhou do loirinho. Abriu e viu oito cachorrinhos de pelúcia e cada um de uma raça.

— Quantos cachorrinhos! – exclamou feliz.

— Agora ela terá uma vasta clientela. – brincou Cora sorrindo para a felicidade da neta. Sim, tanto ela quanto George consideravam Meghan e Samuel como seus netos, já que tinha Kathryn e Ruby como filhas.

— Abre o meu. – pediu Henry ansioso Ai que essas crianças são fofuras em forma de gente! Melhor definição Emma!

A menina devolveu as pelúcias para dentro da caixa e pegou o presente de Henry. Rasgou o presente e seus olhos brilharam felizes também – Uma coleção de... – contou quantos livros tinha – Dez livros com histórias de cachorros. – seus olhos ficaram úmidos. Meghan até tentou segurar a emoção desde que acordou suas mães, mas agora não conseguiu segurar e deixou as lágrimas descerem por seus olhos – Obrigada. – disse com a voz embargada. Imediatamente Júlia e seus irmãos a envolveram em um abraço carinho. Ali a menina se deixou levar pela emoção Ai que essas crianças são maravilhosas mente! Concordo com você, Regina!

— Acho melhor darmos os nossos presentes depois. – disse Eugenia também não contendo a emoção do momento. Cora e George assentiram, juntamente com Regina e Emma.

O momento foi interrompido por um barulho alto de estômago, então vários olhares caíram sobre Emma. A loira ergueu as mãos – Juro que não foi o meu.

— Nem olhem para mim que também não foi o meu. – se defendeu Ruby assim que olharam para ela.

Então olharam para Henry – Meu também não foi. – disse.

Olharam para Thomaz – O meu está quietinho aqui. – falou dando alguns leves tapas em sua barriga Meu garoto fofo!

Começaram a procurar e então viram Meghan extremamente vermelha e não era devido ao choro – Acho que descobrimos de quem foi. – brincou a veterinária, que não se aguentou e foi envolver a filha em um abraço carinhoso.

— Desculpe. – murmurou envergonhada.

— Ah, não precisa se desculpar e muito menos ficar com vergonha. – comentou Emma sorrindo Meu estômago ainda fazendo escola! Isso daria um livro! Com certeza mente! — O meu estômago vive reclamando quando está vazio. – piscou. E como se tivesse recebido sinal para se pronunciar, o estômago da loira deu sinal de vida – Agora foi o meu. – sorriu orgulhosa Traidor! Mas você está toda orgulhosa Emma! Ah mente é apenas para não perder o costume! — Eu não disse? – piscou novamente para Meghan que sorriu. Naquele clima descontraído continuaram tomando café.

—SQ-

— Onde está a aniversariante? – perguntou John ao surgir a porta da cozinha pelo lado de dentro. Ele tinha um imenso sorriso nos lábios.

— Aqui! – respondeu a menina olhando para seu avô.

— Só um segundo. – falou sumindo de volta no caminho em que veio, aparecendo segundos depois carregando um grande embrulho – Aqui o meu presente para você. – disse colocando o embrulho no chão – Venha abrir. – pediu.

— E John quebra o nosso acordo. – brincou Cora para o restante do pessoal a mesa.

— Tudo bem, ele não sabia o que aconteceu agora a pouco. – comentou George sorrindo. John apenas olhou para eles, que recebeu um sinal de que depois conversariam. O arquiteto assentiu com a cabeça e voltou sua atenção para sua neta que estava rasgando o papel do embrulho, impacientemente.

— Uma estante em forma de casinha de cachorro? – disse surpresa, mas amando o presente também Olha que coisa linda! Aposto que ele pediu para Péppe fazer, Regina! Eu tenho certeza disso mente!

— Sim. – John confirmou com um sorriso – Pois fiquei sabendo que você ganhou mais pelúcias de cachorro e nada como ter um lugar especial para elas. – piscou.

— Obrigada vovô. – disse ao abraçou o homem pela cintura. John apenas sorriu e envolveu a menina em um abraço, depositando um beijo no topo da cabeça da neta.

Passada as emoções dos presentes, eles voltaram a tomar café – Então Meggie, ansiosa para hoje depois do almoço? – quis saber Emma tomando sua caneca com café Aposto que suas mães conversaram com você para se sentir melhor!

— Sim! – respondeu com um imenso.

— Chegou gente! – anunciou Ruby assim que escutou portas sendo batidas.

— Eu vou ver. – respondeu Regina Acho que deve ser Ângela e a família, afinal ela disse que chegariam agora cedo!

Emma franziu a cenho – Eu vou trocar as fraldas desses dois. – anunciou ao perceber seus filhos fazerem os característicos gestos de quem acabou de fazer o número dois Boa hora para fazerem caca no sentido literal! Emma, eles acabaram de comer, é normal!

— Sam não poderia ficar para trás. – comentou Ruby soltando um suspiro – Não é, seu sem vergonha? – pegou o menino no colo.

— Eu irei ajudá-los. – se voluntariou George – Não quero mais passar apertado quando acontecer isso novamente e eu estiver sozinho com eles. – sorriu travesso. Emma apenas sorriu e balançou sua cabeça de lado pegando um bebê enquanto seu pai pegava o outro, Ruby já estava a frente caminhando na direção do banheiro Me divirto até hoje ao lembrar daquela história!

— Crianças, ajudem Meghan a levar os presentes lá para a sala de tv, que depois levaremos para casa. – pediu Kathryn e imediatamente as crianças pegaram os presentes e foram para a sala. John pegou a estante que era pesada para as crianças e a levou para sala também.

—SQ-

— Chegamos! – anunciou Jane assim que desligou o carro na entrada da casa principal da fazenda. Logo em seguida mais dois carros estacionaram um ao lado do outro. Os ocupantes apenas assentiram com a cabeça e desceram do veiculo.

— E sem errar o caminho. – brincou Ângela descendo de trás do lado do motorista.

— Agora que Jane aprendeu o caminho não precisa se preocupar com ela errando o caminho. – Maura brincou piscando para sua noiva.

— Tudo bem, na próxima vocês vem dirigindo e eu venho apreciando a paisagem. – retrucou a detetive mostrando a língua. Leonard que desceu do lado de trás do carona apenas ria da brincadeira das três mulheres.

— Ah como estava precisando de dois dias de folga. – comentou Frankie ao descer do seu carro, do lado do carona desceu Nina.

— Essas semanas foram pesadas e corridas. – comentou a mulher ao se espreguiçar para espantar a canseira.

TJ foi o primeiro a descer do carro e correu para o lado de sua avó. Tommy desceu e sorriu ao ver seu filho correndo. Lídia desceu e foi para o lado de trás do carro pegar sua menina, que era mais velha que os gêmeos e Samuel por dois meses.

— Sejam bem-vindos! – anunciou Regina ao aparecer a porta da casa sorrindo abertamente para os amigos – Venham, depois pegamos as coisas. Acabamos de colocar o café da manhã na mesa.

— Isso que eu chamo de recepção calorosa. – brincou Jane sendo a última a entrar na casa, depois de dar um abraço na amiga.

— Quem é essa coisinha mais gostosa no colo da mãe? – quis saber Cora ao avistar o bebê no colo de Lídia.

— Minha neta, Ava. – respondeu Ângela toda orgulhosa da menina Ela é fofa mesmo mente! Sim Regina!

Lídia sorriu e entregou a menina para Cora – E cadê os três meninos que eu ainda não conheci? – quis saber.

— Chegando. – respondeu Ruby entrando com Samuel no colo. Logo atrás entrou Emma com George no colo, George com Benjamin no colo – Sessão troca de fraldas. – brincou a veterinária E que sessão de fraldas, fraldas bem recheadas!

— Ai que coisas mais fofas. – comentou a mulher de Tommy já pegando Samuel no colo. Assim ela foi pegando cada bebê no colo, como sua filha foi passando de colo em colo e sendo conhecida por todos.

— Chegamos! – anunciou Júlia, com Meghan e os irmãos ao seu lado, assim que entrou na cozinha – E queremos mais bolo Acho que realmente meu estômago fez escola mente, pois as crianças depois de tudo que comeram ainda querem mais! Isso é par anão negar que eles não são seus filhos!

— TJ! – exclamou Henry feliz em vez o amigo ali. Imediatamente eles se juntaram e sentaram em uma parte da mesa, já ganhando pedaços de bolo de Cora.

— A aniversariante chegou! – disse Ângela feliz em ver a menina. Aproximou-se e deu um beijo e um abraço – Presente só na hora da festa. – piscou. Meghan acabou recebendo beijos e abraços de todos antes de se sentarem para tomar café. A menina tinha um sorriso aberto nos lábios e seus olhos brilhavam felizes.

—SQ-

O Sol brilhava forte para uma tarde de primavera. Uma brisa corria leve pelo ar. Música suave era ouvida juntamente com a bagunça que a criançada fazia enquanto brincavam. Tanto o gramado entre a casa principal e a casa de Kathryn e Ruby, quanto o gramado lateral do lado direito, para quem chegava, estavam cheios de brinquedos. Na varanda da casa principal tinha a mesa com os doces e o bolo. No gramado entre as casas, mais a esquerda, uma grande tenda fora montada e ali ficavam as mesas e cadeiras, assim como a mesa de salgados, pipoca e algodão doce, e as geladeiras das bebidas que ia de suco, refrigerante e cerveja, além de água. O mesmo buffett do aniversário de Henry havia sido contratado para a festa, só não contrataram a mesma agência de fotografia, pois eles já tinham outros trabalhos marcados para o mesmo dia. Mas Kathryn e Ruby acabaram encontrando outra agência tão boa quanto.

No gramado dos fundos tinha uma grande cama elástica que tanto crianças quanto adultos poderiam brincar. Sim, as duas mulheres já alugaram os brinquedos que os adultos também pudessem brincar. Ali ainda tinha imensa piscina de bolinhas com várias passagens “secretas” e alguns lugares para se esconder. O último brinquedo ali era uma estrutura montada que se podia escalar e de brinde tinha um escorregador. No gramado lateral tinha um brinquedo inflável grande que era a corrida de obstáculos. Ao seu lado havia a parede de escalada grande, tipo alpinismo. Também tinha uma área inflável para guerra de cotonete. Perto das áreas das mesas tinha uma área apenas para os bebês com um pequeno escorregador, pequeno balanço e gangorra dupla e individual, assim os pequeninos não ficariam de fora da festa.

— Por meus projetos de paisagismo! Acho que voltei no tempo e não sabia. – disse Daniel ao surgir com o namorado e os amigos ao lado.

— Não meu amigo, você não voltou no tempo, esta é a festa da Meggie. – Kathryn recepcionou-os – Vamos que hoje todos virarão crianças também.

— Não vou negar. – comentou Aurora, de mãos dadas com Rose – Vocês me fazem querer voltar a ser criança com esses tipos de festas. – sorriu vendo os brinquedos.

— Hoje é o dia para isso. – disse Regina aparecendo com um imenso sorriso. Olhou e viu Emma segurando George, Ruby com Samuel, Jane com Ava e Frankie com Benjamin brincando na área baby da festa.

— Aqueles são os mais novos integrantes da família? – perguntou Rose com os olhos brilhando em felicidade.

— Os próprios. – respondeu Regina.

— E a aniversariante? – quis saber Daniel procurando por Meghan. Kathryn e Regina também procuraram pela menina.

— Achamos. – respondeu Kathryn ao ver todos montados em suas bicicletas e andando por entre os brinquedos. As crianças da fazenda estavam juntos na brincadeira, além de alguns colegas da sala de aula. Então desceram das bicicletas e foram para a piscina de bolinha.

— Só um pergunta. – comentou Killian sorrindo – Nós poderemos brincar em tudo ou isso é tudo para as crianças somente?

Kathryn abriu um sorriso arteiro – Acha que iríamos fazer uma festa com todos esses brinquedos e não poderíamos brincar? – respondeu com outra pergunta – Claro que tudo pode ser usados por crianças e crianças crescidas. – piscou.

— Agora sim vi vantagem nesse monte de brinquedo. – comentou Rose batendo as mãos feito criança.

— Meggie! – chamou Kathryn assim que viu a menina saindo da piscina de bolinha – Vem aqui um minuto, por favor.

— Oi mamãe? – disse assim que se aproximou, com um imenso sorriso nos lábios. Seu rosto levemente vermelho da correria que estava com os amigos.

— Nós queremos te dar os parabéns e entregar os presentes. – respondeu Aurora já envolvendo a menina em um abraço. Que foi seguido por cada um.

— Muito obrigada. – agradeceu a menina depois que Killian foi o último a abraçá-la e ela entregar os presentes para sua mãe – Você coloca lá na mesa, por favor, depois eu abro junto com todos na hora dos parabéns. – mal disse e escutou a chamarem para voltar a brincadeira. No segundo que se juntou aos amigos e todos foram para a cama elástica.

— Eu vou me divertir demais nessa festa. – disse Daniel com um sorriso travesso nos lábios.

— Essa é a intenção. – comentou Kathryn piscando para o amigo – Bom, vocês são de casa então fiquem a vontade. – foi mostrando onde tinha as coisas, depois foi colocar os presentes junto com os demais perto da mesa de bolo.

Não muito tempo depois chegou Mary, David e Neal. Eles também abraçaram e deram presente para Meghan. David pegou o filho e se juntou ao pessoal na área baby da festa.

— Nunca que imaginei ver essa fazenda cheia de crianças assim? – comentou George olhando tudo e sorrindo, tinha um copo de cerveja em mãos – Principalmente de crianças crescidas. – riu ao ver Kristin sendo arrastada para dentro da piscina de bolinha. Uma vez ali dentro ela ficou pior que os amigos no jeito criança.

— É tão bom ver essa fazenda sempre cheia de alegria. – disse Eugenia vendo a festa dos bisnetos e amigos na cama elástica – Isso me lembra bastante, claro de certa forma, quando Ruby e Emma eram crianças.

— Ah bons tempos aqueles também. – concordou George – Está certo que não havia tantas crianças na fazenda aquela época, mas essas duas já valiam por muitas em suas travessuras.

— Janie e os irmãos sempre tiveram muitos amigos para brincarem quando criança. – disse Ângela – Na nossa rua tinha muita criança, mas aos poucos foram crescendo e se mudando. – riu – Esses meus três filhos também aprontavam demais, principalmente o Tommy, e a Janie e o Frankie sempre estavam lá para defendê-lo.

— As minhas meninas não tinham muito amigos para brincar. – se lamentou Leonard – Elas brincavam mais entre si, e não eram tão bagunceiras assim, mas aí veio a adolescência e meus cabelos brancos surgiram antes do tempo. – riu. Continuaram conversando e observando tudo, mas sorrisos não deixavam seus lábios. Não demorou muito e Vincent com a esposa chegou a festa e já se juntaram aos amigos a mesa.

— Acho que chegamos na hora certa! – disse Úrsula acompanhada de Ezequiel. George abriu um sorriso para os amigos.

— Úrsa! Zequel! – exclamou Thomaz sendo o primeiro entre as crianças a ver os dois ali. Ele saiu rapidamente da cama elástica e correu de encontro com os dois. Júlia e Meghan perceberam o que estava acontecendo. Imediatamente abriram um sorriso ao ver os dois ali. Thomaz assim que se aproximou “colidiu” contra as pernas de Úrsula – Úrsa! – disse sorrindo.

— Oi Tom! – disse a mulher sorrindo abertamente para a alegria da criança e imediatamente abraçou o loirinho – Como você está, meu sapequinha? – perguntou dando um beijo nos cabelos suados do menino. Ele apenas sorriu abertamente em resposta.

— Eu não ganho abraço? – perguntou Ezequiel fingindo estar chateado.

— Zequel! Ganha sim. – disse Tom soltando Úrsula e abraçando o homem pelas pernas também. Ezequiel sorriu e retribuiu o abraço no menino.

— Úrsula! Ezequiel! – disseram as duas meninas juntas também se aproximando.

— Oi meninas! – disse a mulher abrindo os braços para recepcioná-las ao mesmo tempo. Júlia e Meghan não se fizeram de rogadas e abraçaram a mulher ao mesmo tempo – Como vocês estão lindas. – comentou ainda abraçando as duas – Meghan, feliz aniversário! – desejou depositando um beijo nos cabelos de Meghan – Que seus sonhos se realizem e que você seja muito feliz. – então sorriu novamente e depositou um beijo nos cabelos de Júlia.

— Eu também quero ganhar abraços de vocês duas. – Ezequiel sorriu vendo as duas meninas o olharem sorrindo também. No segundo seguinte ele foi envolvido pelas duas garotas – Ah fico muito feliz em voltar vê-las. – disse – Feliz aniversário Meghan. – desejou também dando um beijo nos cabelos de Meghan e depois deu um beijo nos cabelos de Júlia.

— Ezequiel e Úrsula! – exclamou Emma sorrindo Que bom que puderam vir! — Sejam bem-vindos! – recepcionou-os dando um abraço caloroso – Mas e o restante da família? – perguntou olhando em volta.

— Viagens e compromissos. – respondeu a mulher sorrindo – Mas como vocês cresceram. – disse surpresa ao ver as três crianças novamente – E estão cada vez mais lindos. – fez um carinho nos cabelos de Thomaz.

— Puxaram a nossa beleza. – brincou Emma, fazendo os dois adultos rirem Se eles podem puxar a minha fome, porque não podem puxar a nossa beleza também? Tem algo chamado fator genético, sua loira? Ai mente como você é chata nessas horas! — Mas venham, vamos que a festa está apenas começando. – chamou.

— Oi! – disse Ruby ao se aproximar, havia um sorriso em seus lábios – Fico feliz que conseguiram vir. – deu um abraço nos dois.

— Nós que agradecemos o convite. – disse Ezequiel sorrindo – E ficamos mais felizes ainda em ver esses três felizes.

Ruby sorriu para sua filha, e sobrinhos – Nós que temos que ficar felizes com eles em nossas vidas. – passou o braço por cima do ombro de sua filha, a trazendo para um abraço lateral. A menina só sorria. Emma fez a mesma coisa com os dois filhos.

— Mas vamos que vocês ainda precisam conhecer o restante da prole. – brincou a loira Vocês não irão se aguentar de tanta gostosura, pois Neal e Ava estão completando o time de fraldas!

— Calma! – pediu Úrsula procurando em sua bolsa um pequeno embrulho – Aqui Meghan, seu presente. – entregou uma pequena caixinha para a menina.

— O que é? – perguntou curiosa.

Úrsula sorriso para a curiosidade – Abra e descubra.

A menina imediatamente abriu e seus olhos brilharam surpresos – É lindo! – exclamou ao tirar da caixinha uma correntinha dourada, com um pingente escrito seu nome – Obrigada! – agradeceu dando outro abraço na mulher.

— Úrsula que coisa linda. – disse Ruby surpresa com a curiosidade de sua filha, por querer saber o que era o presente antes de abri-lo juntamente com os demais. Surpresa também com a beleza do presente. A agente social apenas sorriu para mães e filhas.

— E este é meu presente para você. – disse Ezequiel entregando um envelope para a menina.

— O que é? – perguntou curiosa também, olhando o envelope em suas mãos. Ezequiel apenas indicou que abrisse. No segundo seguinte Meghan abriu e envelope e viu que ali dentro havia uma foto – Uma foto? – questionou confusa, então tirou a imagem de dentro do envelope. Seus olhos imediatamente se encheram de lágrimas – É a nossa foto. – murmurou. Júlia e Thomaz olharam para o papel.

— Olha Jú, é a gente. – disse sorrindo – Mas eu estou muito pequenininho. - riu infantilmente.

— Sim Tom, é a gente. – comentou Júlia em partes feliz por ver aquela Olha isso mente, os três pequeninos! Muito fofo!

— Qual a história dessa foto? – quis saber Ruby olhando para a foto e vendo as três crianças abraçadas, juntamente com Úrsula e Ezequiel. Todos estavam mais novos naquela foto.

Úrsula olhou parra Meghan – Pode contar? – perguntou. A menina apenas assentiu com a cabeça – Foi... Acho que na semana seguinte que a Meggie chegou ao orfanato.

— A gente tinha acabado de se conhecer. – continuou Júlia sorrindo – Ali prometemos que seríamos amigas, então a Úrsula deu a ideia de tirar a foto para comemorar e nunca esquecer desse dia.

Emma sorriu E ficou inesquecível mesmo! — Úrsula e suas ideias de tirar foto para tudo.

— Sim, foi isso mesmo. – confirmou Meghan com a voz baixa, passou sua mão sobre a foto e uma lágrima desceu por seu rosto.

Ezequiel suspirou tristemente – Acho que estraguei o seu aniversário, não Meggie? Você estava tão feliz. – comentou pesaroso – Se eu soubesse que essa foto iria trazer tanta tristeza...

A menina balançou a cabeça negativamente – Não estragou... – disse olhando para o homem – Eu ficou muito feliz em ter essa foto, pois foi o primeiro dia que Jú e Tom ficaram meus amigos.  – sorriu – Obrigada. – então Meghan escutou seus amigos a chamarem para voltar para a brincadeira – Posso?

— Claro! – disse Ruby enxugando uma lágrima que havia descido por sua bochecha – Vá se divertir.

— Você guarda para mim, mãe? – pediu entregando a correntinha e a foto.

— Com certeza. – confirmou Ruby sorrindo. No instante seguinte a menina juntamente com Jú e Tom saíram correndo na direção dos amigos que já estavam correndo para o brinquedo corrida de obstáculo.

— Ah essas crianças! – disse Ezequiel – Ruby, me desculpe trazer tristeza...

A veterinária ergueu a mão interrompendo o homem – Meggie mesmo disse que você não trouxe. Então não precisa se desculpar. – fez uma pequena pausa – Fico feliz que ela tem pessoas que se importam com ela e cuidaram dela antes de nós adotá-la. – sorriu – Obrigada. – agradeceu – Obrigada por ter cuidado da minha irmã... – olhou para Emma que sorriu – Obrigada por cuidarem dos meus sobrinhos e filha. – limpou os olhos úmidos.

— Ae gente chega de tristeza! – disse Emma sorrindo Não quero ficar derramando lágrimas em um dia como feliz como esse! — Hoje é dia de festa e queremos alegria.

— Sim, e não estou me aguentando mais para conhecer os três bebês que só conheço por fotos. E mais aquela gostosura linda que Regina está segurando – disse Úrsula juntando as mãos, ansiosa.

— Aquela é Ava, neta de Ângela. – respondeu Emma sorrindo.

— É por aqui. – Ruby indicou o caminho abrindo o sorriso – Se preparem que todos eles irão roubar seus corações.

— Meu bem, isso eles já fizeram através das fotos. – comentou Ezequiel deixando a tristeza do momento ir embora e a alegria tomar contar novamente.

—SQ-

A festa foi acontecendo com muita conversa, comilança, e claro, muitas brincadeiras. As crianças não paravam um segundo. Sempre pulando de um brinquedo no outro, uma brincadeira na outra. Os adultos também não se fizeram de rogados e estavam piores que as crianças nos brinquedos.

Os bebês foram a atração a parte da festa, não paravam no carrinho, sempre passando de colo em colo. E como Ruby havia dito, eles, incluindo Ava e Neal, haviam roubado os corações de Úrsula e Ezequiel, que não se aguentaram e tiraram muitas fotos para mostrar para a família depois.

Os adultos fizeram competição na piscina de bolinha. Depois foram competir na arena de guerra de cotonete, acabaram fazendo um pequeno torneio que acabou com Emma e Jane disputando a final. Foi uma briga apertada, com a vitória da loira por um leve descuido da detetive.

— Isso não irá ficar assim, Loirão. Eu vou querer revanche. – anunciou se levantando do chão – Mas ficará para uma próxima, pois agora quero é uma cerveja. – sorriu. Assim que os adultos saíram as crianças tomaram conta e começaram a disputar entre elas.

— Por meus casos amorosos! Não sou mais criança! – exclamou Kristin toda esbaforida ao se sentar a mesa de Emma e Regina. Kathryn e Ruby também estavam ali. Elas estavam amamentando os bebês – Por mais que eu não aguente, esses brinquedos são golpe baixo e eu acabo sempre entrando em um. – comentou ao tomar um grande gole de sua cerveja, pois estava sedenta – Juro que acho que nem quando eu era criança brinquei tanto assim. – mais um grande gole.

— Essa é a intenção dos brinquedos. – comentou Ruby terminando de amamentar Samuel – Nós fizemos isso de caso pensado. – riu.

— Muito diabólicas vocês. – riu e tomou mais um gole de seu copo de cerveja.

— Vem racha! – chamou Daniel passando ali para puxar sua amiga, roubou o copo dela e bebericou um gole da cerveja – Vamos brincar na cama elástica novamente. – disse devolvendo o copo a Kristin.

— Não! Minhas pernas não aguentam mais. – resmungou a mulher.

— Não quero saber! Vamos aproveitar que amanhã estaremos todos mortos de cansaço mesmo. – disse o paisagista piscando para as quatro mulheres – Só posso dizer que vocês arrasaram na festa de Meggie. – olhou para sua amiga – Agora vamos amapô. – empurrou a mulher pelos ombros para fora da cadeira e não direção da cama elástica.

— Te odeio amigo purpurinado. – resmungou Kristin se deixando ser empurrada para a cama elástica depois que terminou de uma vez o copo de cerveja.

— Odeia nada! – Daniel salpicou um beijo na bochecha da amiga antes de Kristin subir a escadinha da cama elástica.

— Daniel tem razão. – comentou Regina terminado de amamentar George Esses dois, duas figuras! — Vocês tiveram uma ideia genial para a festa.

— Na realidade a ideia nem foi nossa. – respondeu Kathryn tomando sua cerveja calmamente – A ideia foi de Meggie.

— Ela disse que uma vez viu em um filme que o personagem fez uma festa de aniversário nesse estilo, e acabou nos pedindo para fazer assim. – completou Ruby colocando o filho, que havia acabado de cair no sono, dentro do carrinho. A veterinária arrumou o carrinho para que ele ficasse na horizontal – Depois disso conversamos com John, que achou maravilhosa e nós três fomos atrás das coisas e eis a festa. – continuou – Como sabíamos que vinha esse monte de criança crescida, acabamos por procurar brinquedos que nós também poderíamos desfrutar. – sorriu travessamente – Porque nós também merecemos.

— Meggie realmente teve uma ideia genial. – confirmou Emma Olha que nem brinquei muito ainda e já estou pregada! — Mas confesso que essa sua melhora na ideia foi maravilhosa. – soltou uma risada Assim que me recuperar vou brincar novamente! — Pois eu nunca vi aquele povo... – apontou para a família de Elsa – Aqueles também... – apontou para o pessoal da construtora – E aquele nem se fala... – apontou para a família Rizzoli – Brincarem mais que as crianças.

— Até aqueles ali estão brincando. – Regina apontou para sua mãe e todos os avós brincando na piscina de bolinha com os netos Isso é digno de uma foto! Espero que o pessoal fotográfico estejam tirando foto de tudo e todos! Júlia e Meghan conseguiram arrastar até a Úrsula e o Ezequiel para a farra das bolinhas.

— Com certeza será um aniversário inesquecível. – comentou Kathryn sorrindo abertamente – Sem falar que amanhã todos irão dormir o dia inteiro.

— Quanto a dormirem o dia todo, eu já tenho as minhas dúvidas. – riu Regina tomando um gole de suco de maçã Aposto que estarão acordados na primeira hora da manhã para brincarem mais! — Afinal essa criançada tem energia de sobra.

— Eu estou morto! – disse Leonard assim que se sentou a mesa dela – Confesso que não me divertia assim desde a última vez que... – parou para lembrar. As quatro mulheres apenas o olhavam esperando a continuação – Que eu não nem me lembro mais. – soltou uma gargalhada, fazendo as mulheres rirem também.

— Babado de festa! – comentou Daniel passando pela mesa deles e andando para o outro brinquedo. Logo atrás vinha o pessoal da construtora. As crianças estavam fazendo competição no brinquedo de obstáculos.

— Acho que nem quando meus filhos eram pequenos eu brinquei tanto assim. – comentou Ângela esbaforida, se sentando a mesa junto a Leonard e as mulheres – Mas acho que quem está se divertindo mesmo são as crianças. – sorriu ao ver o grupinho pegando as bicicletas novamente e saindo em disparada para dar a volta na casa como estavam fazendo Esses, você pode ter certeza de que estão sabendo aproveitar e bem a festa!

Assim a festa foi acontecendo sem problemas, apenas brincadeiras e mais brincadeiras tanto entre as crianças quanto os adultos. Kathryn e Ruby chamou a aniversariante e os convidados para cantarem parabéns. Meghan abriu os presentes que iam desde roupas passando por brinquedos chegando até livros de pintura e histórias. A menina agradeceu a todos pelos presentes. Depois que comeram bolo, as crianças continuaram brincando até que o dia começou a se esvair e a noite começou a se fazer presente. Ficaram mais um pouco até que os pais das crianças da fazenda apareceram para levá-los embora.

Os adultos estavam todos sentados e mortos de canseira de tanto que brincaram – Olha a minha situação. – comentou Kristin toda suada, os cabelos despenteados, mas com um imenso sorriso nos lábios – Adorei tudo. – tomou um gole de sua cerveja.

— A festa foi um arraso! – comentou Daniel se abanando por causa do calor que estava sentindo.

— Gente, me senti criança novamente. – disse Rose sorrindo assim que mordeu um salgadinho da festa – Nossa que fome agora. – terminou o salgadinho.

— Realmente vocês todos estão parecendo crianças, que brinca a festa inteira e no final deixam para comer. – comentou Emma sorrindo com Benjamin no colo.

Agora com todos mais calmos e cansados a conversa fluiu mais calmamente, as crianças já não tinha mais o mesmo pique que antes, tanto que começaram a procurarem suas mães e para se aconchegarem e dizerem que estavam cansados.

Os primeiros a irem embora foram Mary e David, Neal capotado no colo do pai. Não muito tempo depois Elsa e família. Violet resmungando que não conseguia mais caminhar por suas pernas doerem. Então o pessoal da construtora foi o próximo grupo a ir embora. E foi unânime, todos agradeceram e falaram que se divertiram muito na festa. Úrsula e Ezequiel, que mesmo sob protestos acabaram ficando para dormi na fazenda, uma vez que pegar àquela hora da noite seria perigoso.

—SQ-

— Pronto, este é o último! – disse Kathryn colocando o presente junto com os demais sobre a poltrona que havia no quarto da filha.

— E elas estão prontas para dormir. – disse Ruby entrando com as meninas no quarto da filha – Dentes escovados e pijamas postos.

— Então venham que a cama está pronta. – pediu a loira puxando a coberta preparando a cama para Meghan e Júlia dormirem. A filha dela como um último pedido de aniversário pediu para que Júlia pudesse dormir junto no mesmo quarto. O pedido foi prontamente atendido – Agora sim, prontas para dormi. – disse Kathryn cobrindo as duas meninas – Então Meggie, você gostou da sua festa de aniversário? – quis saber.

Um iluminado sorriso surgiu nos lábios de Meghan – Eu não só gostei, eu adorei. – respondeu e imediatamente seus olhos se encheram de lágrimas – Foi o melhor aniversário. – se sentou envolvendo sua mãe loira em um abraço forte – Obrigada mamãe. – soltou e envolveu sua mãe morena em outro abraço forte – Obrigada mãe.

Kathryn sorriu em meio as lágrimas e acabou envolvendo sua filha e esposa não abraço – Não precisa agradecer...

— Sim, pois estamos felizes por você ter amado sua festa de aniversário. E o principal, ter se divertido muito. – completou Ruby também emocionada.

Júlia apenas observava a cena das três e sorria feliz por sua amiga – Feliz aniversário de novo Meggie. – disse não se aguentando.

Meghan se soltou dos abraços de suas mães e olhou para sua amiga e inesperadamente abraçou sua amiga – Obrigada Jú, por ser a minha amiga. – disse sorrindo. Júlia sorriu retribuindo o abraço.

— Agora chega de emoções por hoje... – disse Kathryn sorrindo – Agora está na hora de vocês dormirem. Pois sei que amanhã irão acordar cedo para brincarem mais. – as duas meninas se soltaram do abraço e cada uma deitou já se aconchegando melhor na cama. Kathryn arrumou novamente a coberta sobre as duas meninas – Boa noite. – desejou dando um beijo em cada menina.

— Boa noite filhotinhas. – desejou Ruby também dando um beijo em cada menina – Amanhã tem mais bagunça. – soltou uma risada.

As duas meninas apenas assentiram com a cabeça e então um bocejo escapou dos lábios de Júlia, que fechou os olhos exausta, no segundo seguinte Meghan abriu a boca em outro bocejo – Boa noite. – murmurou momentos antes de deixar o sono tomar contar.

Cena extra 01:

Devaneios de uma mente doida: em um futuro talvez não muito distante (essa cena veio a minha mente depois que escrevi a cena inicial do capítulo)

Uma pick-up preta adentrava na fazenda sem pressa. Preso ao veículo tinha um trailer de cavalo com um animal dentro. Henry desceu do lado do motorista e se encaminhou para a porta traseira do lado contrário – Pronto, minha princesa. – disse sorrindo ao descer a filha de três anos – Vamos que as vovós estão te esperando.

Uma menina de longos cabelos pretos levemente ondulados sorriu para seu pai, e no momento seguinte que colocou os pés no chão saiu em disparada na direção da casa de suas avós – Vovó! Vó! – chamou vendo as duas mulheres sentadas na cadeira de balanço.

— Olha a nossa pequenina chegou. – disse Emma sorrindo e abrindo os braços para recepcionar a neta. Amy mal se aproximou e se jogou nos braços de sua avó.

— Oi vó! – disse sorrindo ao abraçar a loira.

— Oi minha pequenina. – respondeu Emma toda feliz.

Regina sorriu – Eu também quero abraço. – fingiu resmungar – Ou eu não ganho abraço?

— Ganha sim, vovó. – disse a menina se soltando de Emma e pulando no colo de sua avó morena e a envolvendo em um forte abraço. Assim que findou o abraço deu um beijo na bochecha de Regina, e então se inclinou e deu um beijo em Emma também.

— Amy, o que eu disse sobre pular no colo de suas avós? – repreendeu Henry assim que terminou de subr as escadas.

— Que não é para fazer isso. – respondeu Amy fazendo um leve bico contrariado.

— Oras que você fazia a mesma coisa que ela faz, rapazinho. – Emma saiu em defesa de sua neta.

Regina olhou para seu filho, praticamente um homem feito – Já dissemos que não tem problema. – a advogada se juntou em defesa da neta – E é assim que você cumprimenta suas mães?

Amy apenas riu. Henry soltou um suspiro então abriu um sorriso – Oi mães. – cumprimentou envolvendo sua mãe loira em um abraço e depois sua mãe morena em outro abraço.

— Saudades de você, meu garoto. – disse Emma assim que ele se sentou ao seu lado – A propósito, parabéns de novo pela vitória no campeonato mundial de saltos. – parabenizou – Você foi muito bem, não perdemos nenhuma etapa. – abraçou seu filho.

— Obrigado. – agradeceu o rapaz. Regina também deu um abraço e o parabenizou.

— Como vão as coisas? – quis saber Regina enquanto sua neta havia se acomodado em seu colo e estava brincando com a pelúcia de cavalo, que um dia foi de Emma, então de Henry e agora era de Amy

— Agora estou de férias. – respondeu e olhou para sua filha – Tenho mais tempo para ficar com a minha princesa.

— Descanso merecido. – concordou Emma – E Violet? Ela está bem?

— Está bem. – respondeu a sua mãe – Pediu para se desculpar por não poder vir hoje, mas ela tinha uma reunião de trabalho e não poderia faltar, principalmente porque daqui a alguns meses entrará de licença por causa da gravidez.

Aquela notícia fez as duas mulheres arregalarem os olhos, em surpresa – Violet está grávida novamente? – perguntou Emma para confirmar o que havia escutado.

— Sim. – confirmou Henry sorrindo arteiramente – Ow! – reclamou ao sentir um tapa em sua perna, mas sorriu ao ver sua mãe loira o olhando seriamente. A mãe morena apenas o fitava bravamente.

— É assim que você nos dá a notícia de que seremos avós novamente? – reclamou Regina usando seu tom de advogada – Já basta quando soubermos que você iria ser pai logo que terminou a faculdade. – colocou a mão em sua testa.

Henry encolheu os ombros, apesar dele estar um pouco mais alto que Emma, e praticamente um homem feito, suas mães ainda conseguiam intimidá-lo igualmente quando era criança – Ah nos culpe, descobrimos que Violet está grávida dois dias atrás. – seu tom era acanhado.

Então sentiu suas duas mães o abraçando, juntamente com Amy – Parabéns! – disseram ao mesmo tempo, enquanto o enchiam de beijos. Ele suspirou e sorriu.

— Ow! Querem parar de me bater? – pediu rindo do leve tapa que recebeu de sua mãe morena.

— Isso é para você aprender a nos dar a notícia de um jeito certo. – comentou Regina em tom bravo, mas seu sorriso a traía – Quantos meses?

Henry sorriu para sua mãe e depositou um beijo – O que vocês esperavam? Um evento para informar? – brincou – Eu sou filho de vocês e o imprevisível corre no nosso sangue. – riu ao receber um beijo de sua mãe loira – Violet está com cinco semanas apenas, quase entrando na sexta semana.

— Mas precisamos fazer um churrasco para anunciar que seremos avós novamente, apesar de sermos nova. – comentou Emma em tom de brincadeira a última parte – Deixe seus avós chegarem de viagem que marcaremos.

— Pode contar com isso. – concordou Henry – Meus irmãos? – quis saber.

— Estão todos bens. – respondeu Regina – Jú está no hospital, e acabou de se mudar para morar junto com Meggie.

— Então finalmente elas se acertaram? – quis saber sorrindo com a surpresa boa.

— Sim. – confirmou Regina sorrindo – Tom está esperançoso que esse ano ele tem grandes chances de ser escolhido por algum time da liga principal de baseball.

— Vamos torcer para que o Red Sox o escolha. – comentou Henry torcendo por seu irmão realizar o sonho de criança. Emma e Regina assentiram com a cabeça – O restante das praguinhas? – brincou.

— Não fale assim dos seus irmãos. – repreendeu Regina, Henry apenas piscou para sua mãe.

— Lucy, Ben e George estão terminando o semestre da faculdade e logo estarão aqui de férias. – respondeu Emma sorrindo – E as últimas duas praguinhas na escola também.

— Emma! – repreendeu Regina.

— Ah morena, com certeza aquelas duas são praguinhas, afinal fazem mais bagunça que todos os nossos filhos juntos quando eram crianças. – brincou e recebeu um leve tapa de sua esposa – Duas semanas e elas estarão de férias. Então a casa será aquela bagunça novamente.

— Como nos velhos tempos. – comentou Henry cheio de saudade daquela época.

— Quase como nos velhos tempos. – corrigiu Emma sorrindo também – Pois os mais velhos não estarão aqui para completarem a bagunça. – completou e Henry apenas assentiu com a cabeça. O silêncio pairou no ambiente.

— Vocês podem olhar a Amy enquanto eu dou uma cavalgada? – pediu Henry quebrando o silêncio, olhando para suas mães e se levantando.

— Pode apostar nisso. – concordou Regina sorrindo para a neta.

— Amy, obedeça suas avós. – pediu e a menina assentiu – Eu vou cavalgar um pouco, logo estou de volta. – deu um beijo em sua menina.

— Vá sem preocupação, garoto. – disse Emma para seu filho – Nós cuidaremos dela. – então se virou para sua neta – Amy, que tal um pedaço de bolo que Bah acabou de fazer? E depois podemos brincar lá na casinha da árvore.

— Queio e queio! – respondeu a menina e então soltou um riso infantil quando Emma a tirou do colo de Regina e colocou sobre seus ombros – Oba! Bolo! – disse assim que Emma parou a porta.

— Chama a vovó também. – pediu olhando para sua neta.

— Vem vovó. – atendeu ao pedido de sua outra avó.

— Já estou indo. – disse Regina ao se levantar, olhou para seu filho – Você sabe onde nos encontrar. Tome cuidado. – deu um beijo na bochecha de Henry e seguiu sua esposa e neta para dentro da casa.

Henry apenas sorriu feliz, se lembrando de quando era criança e todas as aventuras que viveu aquela casa. Soltou um suspiro e caminhou na direção de sua pick-up. Uma vez que tirou o cavalo de dentro do trailer, imediatamente montou e saiu em um leve trote pela fazenda.

Cena extra 02:

Devaneios de uma mente doida: em um futuro talvez não muito distante

— Rá! Eu vou ganhar! – disse Meghan com atenção em seu carrinho, na corrida que disputava contra Júlia. Em seus lábios um imenso sorriso aberto. Se não fosse pelas idades, essa cena poderia ser facilmente confundida quando elas eram crianças e jogavam na sala de tv da médica.

— Minha mãe sempre dizia isso, e acabava perdendo no final. – respondeu Júlia sorrindo também, guiando seu carrinho pelo caminho da corrida – Assim como você sempre diz e acaba perdendo para euzinha. – brincou.

— Mas eu não sou a sua mãe. – retrucou Meghan mostrando a língua e fazendo a curva na frente de Júlia.

— Mas você vai perder do mesmo jeito. – disse a médica apertando o botão no seu controle tentando uma última artimanha contra o carrinho de sua namorada para poder vencer a corrida. As duas mulheres estavam aproveitando o raro fim de semana de folga de Júlia do hospital. No dia anterior, elas haviam feito a mudança em definitivo para o apartamento maior que alugaram e que iriam compartilhar dali em diante.

— Isso eu quero ver! – falou rindo vendo a linha de chegada se aproximando – Rá! Eu vou ganha-ar! – cantarolou Meghan feliz. Elas haviam decidido jogar um pouco de vídeo game para descansarem da arrumação da mudança, que ainda estava pela metade, apesar de não ter muita coisa no apartamento.

Júlia apenas estreitou os olhos – Mas não vai mesmo! – disse seriamente – Super combo ativar. – falou e apertou uns três botões ao mesmo tempo, e assim fazendo o seu carrinho criar uma super turbina e acelerou, passando rapidamente pelo carrinho de Meghan que estava quase cruzando a linha de chegada – Eu ganhei! – disse sorrindo satisfeita, comemorando sua vitória.

— Você trapaceou! – disse Meghan incrédula vendo o motorista do carrinho de Júlia comemorando, então olhou para sua namorada – Você trapaceou. – disse novamente – Você sempre usa essa trapaça. Toda vez que estou quase ganhando. – resmungou olhando ainda incrédula, só que agora para Júlia.

— Não trapaceei. – disse com a voz mais falsa olhando para sua namorada.

— Trapaceou sim, e você sabe muito bem disso. – falou Meghan ainda olhando para sua namorada.

— Eu sempre uso esse combo e você sempre perde para mim. – brincou Júlia – E outra ninguém combinou que não podia usar combo na corrida. – sorriu arteiramente, usando sempre o mesmo argumento – Então não é trapaça.

Meghan apenas estreitou os olhos, ainda olhando para Júlia – Ora sua... Você verá o combo que usarei. – deixou o controle sobre o sofá e inesperadamente pulo sobre a sua namorada – Combo de cócegas na Júlia. – bradou e rapidamente seus dedos faziam cócegas na barriga e costelas de sua namorada. Júlia não esperava por aquilo, acabou soltando um grito surpresa, para então cair na gargalhada – Eu sempre uso o combo cócega e você sempre cai nele. – disse a veterinária sorrindo sapecamente, ela estava por cima de Júlia, e as duas deitadas no sofá – Confessa que você trapaceou. – pediu e seus dedos ainda correndo sobre as costelas de sua namorada, que gargalhava sem parar.

— Pa-ra... Nã-o vou confes-sar na-da. – disse entre as gargalhadas. Os dedos de Meghan não tinham clemência e continuaram castigando as costelas de Júlia.

— Vamos, confesse que eu paro. – disse a veterinária sorrindo travessamente.

— Nã-não! – disse Júlia ainda resistindo, mas não iria demorar para ceder. Os dedos de sua namorada não tinha piedade de suas costelas.

— Vamos, Jú. É só confessar que eu paro. – pediu Meghan com seu tom calmo. Mas suas mãos estavam implacáveis.

Júlia estava a ponto de ficar sem – Tu-do bem... Eu confes-so... – disse entre as gargalhadas – Eu tra-pa-ceei. – disse já com dificuldade – Trapa-ceei. – repetiu.

Imediatamente os dedos de Meghan pararam a tortura nas costelas de sua namorada – Muito bem. – brincou, então resolveu sair de cima de sua namorada para deixá-la respirar, mas fora impedida pelos braços de Júlia envolvendo sua cintura – Jú? – perguntou surpresa.

— Fica. – disse baixo recuperando sua respiração, então sorriu apaixonadamente. Meghan não resistiu e sorriu novamente, se acomodando entre as pernas de sua namorada. Sua mão esquerda fez um carinho no rosto de Júlia, e em seus lábios tinha um sorriso igual ao da médica. Lentamente Meghan foi se abaixando e no segundo seguinte seus lábios se uniram em um beijo amoroso – Eu te amo. – confessou a médica sorrindo quando o beijo terminou.

— Eu também te amo. – disse Meghan sorrindo apaixonada. Novamente seus lábios se encontraram e de amoroso o beijo se tornou quente, que passou em questão de segundos para necessitado. As mãos de Júlia desceram para o bumbum de Meghan e por cima do shorts jeans apertavam com afinco.

Imediatamente as mãos de Meghan desceram pelo corpo de Júlia, passando pelos quadris e percorrendo as coxas nuas, uma vez que Júlia estava apenas de camiseta e calcinha. A veterinária fez com que sua namorada envolvesse suas pernas em sua cintura. Júlia atendeu imediatamente o pedido silencioso, enquanto as mãos de Meghan subiram novamente até se infiltrarem por baixo da blusa de Júlia.

Júlia subiu suas mãos pelas costas de Meghan e seus dedos se embrenharam nos curtos cabelos da veterinária. Quando seus pulmões exigiram por oxigênio, pequenos sorrisos adornavam seus lábios já levemente vermelhos – Vamos estrear nosso sofá novo? – sugeriu Júlia safadamente.

— Só se for agora. – respondeu Meghan prontamente. Nos segundo seguinte seus lábios se uniram novamente em outro ardente beijo. O jogo de vídeo game esquecido, assim como a trapaça. Naquele momento o que importava era apenas as duas e seu amor.