The Potter's Hope escrita por Sra James Sirius Potter


Capítulo 6
O basilisco


Notas iniciais do capítulo

LEIAM!

Gente, eu acho que vocês podiam comentar a fanfic, eu vi que tem gente acompanhando a fic e que uma pessoa comentou e fiquei muito feliz com isso, mas eu queria que mais pessoas comentassem. Eu escrevo a fic por escrever, pq eu amo escrever, mas eu ia amar e me inspirar ainda mais se vocês comentassem a fanfic, pq eu escrevo pra mim mas escrevo pra vocês também. Então por favor nem que seja pra deixar um continua, mas comentem.

Boa leitura...



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1 de Novembro de 1968,

Câmara Secreta,

Ainda deviam ser duas da manhã, muitos alunos dormiam tranquilamente em suas camas, alguns ainda conversavam animadamente sobre como estava sendo seu primeiro ano e outros tinham pesadelos. Mas Pansy Black estava na Camara Secreta. O que ela fazia ali, no entanto, era um mistério. Assim que ela adentrou na câmara secreta, foi até o basilisco e lhe fez um carinho. Vocês devem estar pensando " O que essa louca pretende? Porque o basilisco não a atacou? Foi uma surpresa para a garota também:

Flashback On

Era seu segundo dia em Hogwarts, Pansy andava  conversando animadamente com Hermione, Deborah, Gabriel, Drake e Daniel. Pansy era a mais calada do grupo, por ser extremamente tímida, era a mais difícil de lidar, mas eles gostavam dela e ela gostava deles.

— Qual a sua próxima aula Pan? - perguntou Drake tentando puxar assunto.

— Defesa contra as Artes das Trevas - ela disse simplesmente.

— Que pena, a minha é Poções - ele disse dando de ombros.

O seis continuavam andando e conversando, quando Pansy ouviu alguém chama-la:

Minha senhora! Minha lady, venha! Venha ao meu encontro" Pansy observou os amigos para ver se eles também escutavam o barulho, mas eles não pareciam escutar. Logo a voz se aproximou ainda mais " Meu mestre me usa para o mal, mas a minha lealdade mudou, a profecia é clara, venha até mim " a voz continuava cada vez mais firme mas Pansy achava que estava ficando louca e decidiu ignora-la " Não pode me ignorar minha senhora, você é Pansy Parkinson e eu sou a sua única saída "

Afastando tais pensamentos, a loira disse:

— Pessoal, eu tenho que ir ao dormitório esqueci um livro - ela disse no tom mais verdadeiro que conseguiu. Hermione que sabia quando a amiga mentia, ficou desconfiada e disse:

— Eu vou com você - disse Hermione, mas Pansy negou com a cabeça.

— Não, você vai se atrasar, podem indo sem mim - disse Pansy despistando a amiga, que continuou desconfiada, mas assentiu.

E assim, seguindo a voz  foi em direção a câmara secreta. Não sabia onde era, mas algo lhe disse para entrar no banheiro feminino e após falar com Murta, não demorou a chegar na câmara secreta, quando viu um basilisco bem na sua frente, pensou que ele iria devora-la, mas ele apenas curvou-se:

— Minha senhora, minha lady.

— Me conhece? - ela perguntou espantada. Será que estava louca?

— Eu a espero por mais de mil anos... Quando Salazar Slytherin, me deixou aqui há mais de mil anos, ele me disse que um dia, viria um bruxo muito poderoso terminar seu legado e que eu devia obedece-lo, mas alguns anos depois, Merlin apareceu para mim. Ele disse que caso Tom Riddle, um bruxo que viria ao mundo muitos anos após Salazar, trouxesse a destruição, viria uma mulher. Descendente direta de Salazar Slytherin, ela seria filha de um Parkinson com uma descendente de Salazar. E é a essa mulher que eu deveria obedecer, a salvação do mundo bruxo. A minha senhora, Pansy Parkinson, ou Pansy Eleodora Black, como é conhecida no passado, por ser descendente de Salazar, a Srta conhece falar comigo e a língua das cobras - ele disse em um tom admirado e de respeito - Serei seu eterno servo, minha senhora, tudo que mandar, farei.

Daquele dia em diante, Pansy começara a visitar a câmara secreta, para ver seu mais novo amigo. Hermione sempre desconfiara, mas nunca descobriu nada.

Flashback Off

POV PANSY

Assim que adentrei na câmara secreta, vi o basilisco, do qual batizei de Sirie, vindo até mim. Acariciei-o e lhe trouxe uma comida que pedi que os elfos preparassem alegando que estava morrendo de fome. Sirie ficava feliz quando eu fazia isso, quando eu lhe trazia comida. Eu ainda estava empenhada em descobrir um jeito de mudar o passado, mas era tão bom ter amigos, ter o Sirie, que as vezes eu preferia não precisar mudar nada.

Vejo que a minha senhora parece triste... — Sirie reparou. Eu sorri, não consigo esconder nada dele.

— É só que eu preciso mudar tudo, mas eu nem sei por onde começar e a Hermione já está desconfiando - falei triste e ele então me fitou:

— Se quiser eu posso te mostrar uma coisa e te levar ao lugar onde possa mudar algo— ele disse e eu assenti - Coloque sua mão em minha cabeça e feche os olhos, você acabará indo para o lugar e presenciando a cena.

Assim eu fiz, coloquei minhas mãos em sua cabeça, fechei meus olhos e me senti ser teletransportada a outro lugar. Eu não havia entendido, então basiliscos também poderiam fazer magia? Interessante.

Pode abrir os olhos - Sirie disse após algum tempo.

Quando abri os olhos, eu estava em um lugar diferente, que eu não sabia dizer onde era. Era uma casa bonita, mas um tanto humilde e simples, se parecia mais com um casebre velho. Em seguida, vi um casal discutindo e um menininho de cabelos negros e oleosos observava tudo de longe, sem ser visto. Devia beirar as três da manhã e o garoto devia ter seus 9 anos. De onde aquele garoto me era familiar?

— Aonde estamos? - sussurrei para Sirie, mas ele não me respondeu.

— Não precisa sussurrar, eles não podem te ver enquanto tiver em minha presença, quando eu me for deixando você aqui, poderão te ver - disse Sirie me dando uma piscadela. Espera, basiliscos podem piscar?

— O que você está querendo dizer com... - perguntei, mas o infeliz sumiu. Eu tinha que me esconder rápido, antes que alguém daquela família me visse. Logo, corri para um quarto, sendo seguida e logo avistei um menino coçando os olhos e me fitando entre perturbado e curioso:

— Q-Quem é você? - ele perguntou, parecia ter chorado muito. O observei melhor e... O MENINO DA PENSEIRA! É o Severo! Meu Deus! É isso, Sirie me trouxe aqui, pois era isso que precisava ser mudado, Severo Snape.

— O mesmo que você Severo, uma bruxa - eu disse meio receosa, não sabia qual poderia ser a reação dele, vai que ele gritasse e atraísse a atenção dos pais.

— Como sabe o que eu sou? Como sabe o meu nome? SAIA AGORA! MAMAE... - ele começou a berrar, mas em um impulso, tampei a sua boca.

— Me esconda e eu te conto tudo - ela disse e ele me lançou um olhar duvidoso, antes de se aproximar de mim.

— Está bem, vai pro armário - ele disse indicando o armário e eu logo entrei. Ouvi um barulho na porta e vi Severo atender:

— Me chamou meu filho? - a mulher perguntou em um tom doce, pelo visto viram que o filho acordou e pararam a briga.

— Não mamãe, é só que queria que a briga parasse - ele disse inventando uma desculpa e passando as mãos no cabelo. Como ele era lindo fazendo isso. PANSY! Logo me amaldiçoei mentalmente por me sentir atraída por um garoto dois anos mais novo que eu. - Pronto, ela já foi, agora comece - ele pediu de braços cruzados e parecia muito fofo assim.

— Eu estive te observando por meses Severo! Assim como você eu sou bruxa, sei de seu problema com os seus pais. Eles vivem brigando. É só que se você precisar de uma amiga igual a você, pode contar comigo - eu falei e ele riu, descrente. Seria mais difícil do que eu pensava.

— E você pretende ser minha amiga invadindo a minha casa as três da manhã? Eu nem te conheço, como posso acreditar em você?  -  ele perguntou ainda na defensiva.

— Porque somos mais parecidos do que eu gostaria... - eu murmurei mais para mim mesma e ele arqueou as sobrancelhas, ao que parece ouviu.

— Somos? - perguntou mais relaxado e descruzando os braços.

— Você tem problemas com seu pai e eu com a minha mãe, ambos tivemos uma vida difícil, você cresceu sem amigos, eu tinha uma... Mas era sumiu, só reencontrei agora e digamos, que sou tímida demais para sair por ai fazendo muitos amigos. Somos parecidos, nossas vidas foram difíceis, mas podemos torna-las fáceis - eu falei sincera e ele me fitou duvidoso, antes de sorrir para mim.

— Amigos! - disse estendendo a mão para mim.

— Amigos! - falei apertando sua mao e então ele se sentou sobre a cama, quicando sobre a mesma e disse:

— Não vai se sentar? - ele perguntou me olhando divertido e eu assenti me sentando de frente para ele - Você é puro-sangue? - percebi um ar de curiosidade em sua pergunta.

Ele era tao bonito! Não, não, não, não estou me sentindo atraída por Severo Snape. É um erro! Primeiro que nem estou em idade para isso, tenho 11 anos ainda e ele 9, segundo que eu sou uma pessoa tão sem graça, tímida, chata, como alguém como ele veria graça em mim? Não estou apaixonada, só devo estar muito impressionada, porque é o primeiro garoto bonito que vejo.

— Sim, você é mestiço! - eu falei em um tom afirmativo e ele arregalou os olhos. Ótimo, estou assustando o menino!

— É assustador saber que você saiba tanto sobre mim - ele disse rindo. Não pude evitar de rir também. - Quero saber sobre você também - completou curioso e eu ri.

— Tipo o que? - perguntei e ele colocou a mão sobre o queixo, parecendo pensar.

— Qual o seu nome? 

— Pansy Black prazer - falei sorrindo e ele sorriu de volta.

— O meu nome você já sabe - ele disse fazendo uma careta - Você vai quando para Hogwarts? - ele perguntou. Droga! Como eu explicaria o fato de estar matando aula para vir falar com ele?

— Digamos que eu estou no primeiro ano - falei e ele me olhou surpreso.

— E está aqui ao mesmo tempo? Como consegue? - ele perguntou surpreso.

— Segredo - falei rindo e ele riu de volta - Vamos falar de você, minha vida é tão chata, Snape - falei rindo.

— Já que somos amigos pode me chamar de Sev ou Severo - ele disse sorrindo e eu assenti.

— E você pode me chamar de Pan - falei sorrindo e ele sorriu de volta.

Eu e o Sev ficamos conversando até o amanhecer e logo o mesmo adormeceu. Logo, já beirava 8h da manhã e eu tinha que voltar, eu só não tinha ideia de como. Para minha surpresa, Sirie apareceu do nada. Eu dei um beijo na testa do Sev e escrevi um bilhete " Sev, eu volto. Não sei quando pois estou no meu primeiro ano em Hogwarts, mas até o natal eu volto. Sua amiga, Pan. " e montei no Sirie e logo fomos tele transportados para a Câmara Secreta novamente.  

— Gostou da aventura minha senhora?— perguntou Sirie e eu assenti.

— Como você sabia que o Severo precisava de ajuda? - perguntei curiosa.

Eu não sou apenas um basilisco minha senhora— ele disse simplesmente eu concordei, logo lhe fazendo um carinho e saindo dali.

Aquela foi a melhor madrugada da minha vida e eu nunca me esqueceria dela, mas agora tinha que voltar a minha realidade...

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POV NARRADORA

Hermione não pregara o olho a noite inteira. Após mais um sonho bizarro com mortes, acabara não conseguindo dormir novamente. Viu que o quarto estava vazio, com certeza estava atrasada. Deborah havia se esquecido de lhe chamar! Iria sair do dormitório, quando viu uma garotinha de cabelos loiros passar por ela correndo:

— Onde passou a noite Pansy Black? - Hermione perguntou curiosa. Sabia que a amiga não havia dormido no dormitório.

— Eu tive um pesadelo e acabei vagando pelo castelo até agora, sorte que Filch não me pegou - mentiu Pansy enquanto procurava alguns livros desesperadamente - Céus! Estou tão atrasada! Viu meu livro de Poções? - ela perguntou e Hermione riu acenando para a cama da loira, onde estava o livro - Obrigada Mione!

Logo, Hermione e Pansy saíram rumo as aulas de Poções, mas Hermione ainda sentia que algo muito estranho aconteceria. Não saberia definir quando, mas sentia...

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Hermione e Pansy acabaram chegando atrasadas na aula de Poções, o que irritou Ledros Parkent profundamente, o professor já não gostava das duas e isso era um ótimo motivo para lhes dar uma detenção:

— Atrasadas Srtas - ele disse com sua voz habitualmente fria. Enquanto muitas babavam pelo professor pelo mesmo ser jovem e bonito, Hermione e Pansy odiavam ele, por pegar tanto em seu pé.

— Desculpe professor - disse Hermione.

— Nossas novas celebridades, a Srta Potter e a Srta. Black - disse enquanto as mesmas se sentavam em seus lugares - Srta. Black, o que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna? - Pansy demorou um pouco, mas logo respondeu, tanto ela como Hermione, haviam estudado muito, caso os professores perguntassem algo de uma matéria mais avançada.

— Produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como Poção do Morto-Vivo - disse Pansy e o homem resmungou furioso, enquanto todos a olhavam boquiaberto.

— Potter, se eu lhe pedisse, onde você iria buscar benzoar? ? - perguntou com um olhar debochado, sabia que Hermione não saberia responder essa pergunta.

— O benzoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. - respondeu Hermione com sua pose sabe-tudo, fazendo todos de sua casa a aplaudirem e alguns alunos da Sonserina lhe fitarem surpresos.

— Qual a diferença, Potter e Black, entre acônito licoctono e acônito lapelo?  - perguntou novamente, mas dessa vez, somente Hermione sabia a resposta.

— São plantas do mesmo gênero botânico. - respondeu Hermione em um tom desafiante.

— 20 pontos serão tirados da Grifinória pela petulância das duas e detenção comigo Sábado, da próxima vez cheguem mais cedo - ele disse com um sorriso vitorioso, fazendo as duas jovens fita-lo com um olhar assassino.

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— ODEIO o professor Parkent, ele é tão chato - disse Hermione irritada.

— Eu também, ele vive pegando no meu pé e no da Hermione - disse Pansy também irritada.

— Eu gosto dele - disse Deborah com um olhar apaixonado, fazendo todos rirem.

— Não sei que graça você vê nesse cara - disse Gabriel fazendo uma careta e Deborah apenas lhe mostrou a língua.

— Qual a próxima aula Pan? - perguntou Derek, fazendo a loira corar pelo apelido.

— Para mim é Defesa contra as Artes das Trevas e para você Poções - ela disse, já sabia os horários dos amigos de cor.

Logo, Deborah, Hermione, Pansy, Gabriel e Daniel iam para a aula de DCAT, enquanto Derek ia para a de Poções.

O que poucos imaginavam é que dentro de dois anos, toda essa paz e calmaria que hoje viviam, seria substituído pelo terror e medo, que seria dado a era de Voldemort, aquele que não deve ser nomeado...

 

 

 


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