Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 26
Despertar


Notas iniciais do capítulo

O titã Prometheus finalmente acorda, deslumbrando seus réquiens com sua aparência divina. Shaina, Orfeu e Mayura acordam e já dão início ao treinamento com os cavaleiros de ouro, enquanto Marin continua sua batalha contra Tyro.



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Um imenso fogo verde toma conta do salão principal, no monte Cáucaso. Ali, um grupo de guerreiros se reunia, tentando trazer seu senhor à vida:

— Se continuarmos aqui vamos morrer! – Grita Goethe.

— Vamos, vamos sair daqui agora! – Diz Hesíodo.

— Hahaha acalmem-se, crianças. Fiquem e contemplem o fogo da vida de Prometheus! – Diz uma maravilhada Strella.

O fogo-azul se alastra por todo o salão e atinge os réquiens, mas esses não são queimados.

— Esse fogo... ele não nos queima... – Diz Jasão.

— Será o fogo primordial da criação? – Diz Deucalin.

— Sinto-me muito poderoso depois de ser tocado por este fogo. – Diz Ésquilo.

Enquanto todos estavam estupefatos com a cena, o corpo de Prometheus se levanta do túmulo florido onde se encontrava. De longos cabelos roxos e lisos, um corpo jovem e másculo e um tom superior, o belo homem se faz presente diante de seus servos.

— Seja bem-vindo, senhor Prometheus.

— Strella. – Diz o titã.

Os réquiens, diante de tamanha grandeza, o idolatravam como um deus. Goethe fica deslumbrada com a extremamente brilhante armadura do titã – Verde clara, com detalhes em lilás e um par de asas.

— Senhor Prometheus. Meu nome é Deucalin e eu sou o comandante de tropas de seu exército.

Após Deucalin, os réquiens começam a se apresentar um a um. Strella dá um sorriso de canto:

— Perfeito. – Diz a bruxa.

...

Na realidade paralela criada por Asaho minutos antes de sua morte, a amazona de ofiúco acorda com uma intensa dor na costela...

— O que... estou sangrando? ..

— Então você acordou, mulher. – Diz uma séria voz.

— Quem é você? Foi você que me feriu dessa forma?

— Levante-se e vamos começar nossa luta. Não temos tempo a perder.

Shaina se levanta, sem entender muito o que está acontecendo e onde ela está.

— Aqui é o castelo de Prometheus? Você é um dos réquiens?

O homem não responde nada, e Shaina começa a perceber o brilho dourado que emanava da armadura que o sujeito estava trajando.

— Você... é um cavaleiro de ouro!

— AGULHA ESCARLATE! – O homem ataca a amazona com um golpe extremamente rápido.

— Prazer mulher-cavaleiro. Eu sou Milo de Escorpião.

Em um outro ambiente, um outro cavaleiro de ouro caminha na direção de Orfeu de Lira.

— Eu não.. eu não quero mais lutar.

— Me assusta alguém como você dizer algo assim. Vamos, supere a morte de Asaho.

— Todos que eu tenho sempre acabam morrendo. Eu devo ser um cavaleiro amaldiçoado.

— Era o que imaginei. Terei que abrir seus olhos na força bruta.  EXTINÇÃO ESTELAR!

O cavaleiro de Lira é atingido pela técnica e cai ao chão, imóvel.

— Um cavaleiro de prata tão forte como você deveria proteger a todos, mas a única coisa que você quer é o luto. Vamos, levante-se! Mu de Áries será o seu inimigo!

Orfeu se levanta ainda apático, dizendo:

— Eurídice! Eu já sei o que fazer!

Em outro ambiente, é a vez de Mayura despertar:

— Ugh... Asaho... aquele tolo se sacrificou por nós. Não o perdoarei!

Subitamente uma voz preenche o lugar onde Mayura acordara:

— Olá amazona traidora! Está preparada para padecer sob a imensa grandeza de Buda?

Mayura ouve a grave voz e percebe que está em um ambiente misterioso e incrivelmente calmo. Ao olhar ao seu redor, percebe que está na mão de uma enorme estátua de Buda.

— O quê? O que é esse lugar? O que está acontecendo?

— Aqui é o paraíso. Um mundo perfeito, porém onde um simples pensamento impuro pode fazê-la cair no inferno.

— No inferno? Você é quem eu estou achando?

— Eu sou Shaka, o cavaleiro de ouro de virgem. Serei se oponente daqui em diante, amazona traidora.

...

Enquanto isso, Marin continua sua luta contra Tyro, o cavaleiro de Águia das épocas mitológicas.

— Lampejo da águia!

— Lampejo da águia!

O cavaleiro e a amazona disparam o mesmo golpe um contra o outro, e ambos pairam no ar com os pés encontrados.

— Eu não irei perder, Tyro! Eu me recordo do meu passado. Me tornei uma amazona para me vingar da morte de Ryuku!

— Acho que não será o bastante, amazona!

Tyro aumenta o seu cosmo e ganha impulso no ataque, derrubando Marin.

— Meteoros! – revida Marin, antes de atingir o chão.

Tyro já sequencia outro “lampejo da águia”, acertando Marin em cheio e jogando-a com força contra o chão. Marin, atordoada, diz:

— Eu não entendo... Como não consigo derrotá-lo?

— Você ainda não entendeu o verdadeiro motivo da armadura de águia ter te aceitado. Enquanto você não entender, você continuará a ser golpeada e ferida. Até quando você vai aguentar, amazona?

— O verdadeiro motivo? Eu não me tornei amazona para vingar Ryuku? Que parte do meu passado eu não consigo me lembrar?

— Lampejo da águia! – Ataca novamente Ryuku.

Marin se levanta e percebe que a névoa ao seu redor está aos poucos se dissipando. Ela pensa:

— Droga, meu tempo está acabando! Não posso demorar nessa luta senão os esforços de Asaho serão inúteis. Preciso arrumar alguma forma de acabar com essa luta rapidamente e conquistar novamente minha armadura!

— Lampejo da águia! – Marin recebe novamente o golpe, e tenta desviar enquanto pensa em alguma estratégia.

— Espera, é minha armadura, e são meus golpes! É extremamente previsível. Eu sei exatamente o que ele irá fazer!

— Meteoros! – Tyro ataca novamente. Porém, dessa vez Marin segura sua mão.

— Não irá atacar.  – Diz Marin, paralisando o ataque de Tyro.

— Hahaha, então você está começando a entender, amazona! Lampejo da águia!

Enquanto esquiva com maestria dos golpes de Tyro, Marin finalmente percebe:

— Eu não me tornei amazona! Eu SEMPRE FUI UMA!

— LAMPEJO DA ÁGUIA!

Marin finalmente consegue atingir Tyro, que cai um pouco ferido:

— Continue assim Marin, você entenderá!

— Eu sempre fui uma amazona, e agora me lembro! Eu sempre protegi meu irmão, o senhor Asaho e todos meus amigos! Não consegui proteger Pérola e Asaho, e isso me deixou extremamente triste. Minha missão é PROTEGER!

Uma aura dourada começa a rodear Marin, e uma suave luz parece formar um par de asas nas costas da amazona, que some rapidamente.

— Ataque-me com toda sua força, Tyro!

— Com todo prazer, Marin. LAMPEJO DA ÁGUIA!

Marin vê facilmente os movimentos de Tyro, conseguindo desviar por completo do intenso chute, ao mesmo tempo acertando um soco bem no peito de Tyro, quebrando a armadura em vários pedaços e afundando o peito do cavaleiro.

— Você... você atravessou a armadura de águia com as mãos nuas?? – Asaho cai desfalecido ao chão, começando a desaparecer.

— Não Tyro, veja bem. – Diz Marin.

Tyro olha novamente para seu peito e não vê ferida alguma. A armadura também estava completamente intacta.

— O que é isso? Você não me atacou?

— Era apenas uma ilusão. Aprendi alguns truques enquanto fugia para proteger meu irmãozinho.

Tyro dá uma risada e diz:

— Você finalmente entendeu...

O cavaleiro se dissipa em um fino pó, deixando a armadura de águia para trás. Esta emana um cosmo dourado e, peça a peça, começa a se acoplar no corpo de Marin.

— Obrigado por me aceitar novamente, armadura de águia. Prometo que não irei decepcioná-la novamente.

A névoa começa a desaparecer, e Marin vê novamente o homem que a recebera algum tempo atrás.

— Você conseguiu, Marin. Podemos começar agora seu verdadeiro treinamento.

— Vamos, Aiolia.

A máscara tampava o rosto de Marin, mas Aiolia conseguia sentir a expressão determinada da amazona de prata. Aiolia também dá um sorriso.

...

Longe dali, no castelo de Prometheus, Strella se encontrava em seu quarto, quando recebe uma visita já conhecida:

— Vejo que Prometheus despertou, finalmente.

— Então é você, Saga.

— Como já disse, irei lutar por Prometheus. Porém, tenho um pedido para lhe fazer para que isso possa ocorrer.

— Um pedido, é?

— Eu não gostaria de participar desta batalha utilizando a armadura de gêmeos. Não quero manchar de sangue a sagrada armadura que me cobre. Preciso de um traje diferente.

— Que inusitado! Você quer uma nota? Infelizmente só temos 5 notas poderosas o suficiente para lhe atender, porém todas já tem seus usuários. Você gostaria de usar uma Nota menor?

— Cale essa boca, eu nunca iria querer essas notas imundas. Eu quero algo maior.

— Algo maior? – Strella muda sua feição sarcástica para uma expressão assustada.

— Você é a bruxa das estrelas, não é? Meu interesse em me aliar a Prometheus é apenas para conseguir vestir aquela armadura que vi durante meu treinamento.. a armadura das estrelas!

Strella fica chocada com o pedido da Saga, mas entende a tamanha ambição do cavaleiro.

— Tudo bem Saga, darei um jeito de realizar seu pedido.

— Hahahahahaaha...


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Notas finais do capítulo

Não perca no próximo capítulo:
Shaina trava uma sangrenta batalha contra Milo, enquanto Shaka dá uma difícil missão a Mayura. Os cavaleiros de prata começam a entender sobre o treinamento com os cavaleiros de ouro e sobre o Minueto Sagrado.



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