Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 12
Profecia


Notas iniciais do capítulo

Após o encontro com Aiolia, Marin descobre uma biblioteca no santuário, onde encontra uma profecia sobre o retorno de Prometeu. Em seguida, conhece duas poderosas garotas que parecem esconder algum tipo de segredo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718720/chapter/12

"Alma... vamos achar um lar para você..."

Capítulo 11. Profecia.

Marin se preparava para sair do santuário. Já havia passado por vários soldados sem ser percebida, e já se encontrava próxima ao arco da saída do Santuário, quando de repente vê uma pessoa usando máscara. Curiosa, ela resolve seguir o ser mascarado, já que achava que todas as amazonas teriam morrido no ataque de Deucalin na tribo da Amazonas. Seguindo o vulto mascarado, ela acaba entrando em uma gigantesca biblioteca. Admirada, Marin não sabia que algo assim existia no santuário, e se perguntava quais surpresas este lugar teria. Quando uma voz infantil diz:
— Bom dia, amazona do cosmo gentil que estava me seguindo!
Marin olha para baixo e vê uma criança utilizando uma máscara de amazona.
— Uma criança? Garota, você não é muito nova para estar aqui? - Pergunta Marin.
— Não senhora. Meu mestre Nicol diz que eu já tenho cosmo suficiente para me tornar amazona, mas ainda não consegui minha armadura. Estou treinando bastante, mas o mestre me faz ficar escrevendo e escrevendo coisas aqui nesta biblioteca... acaba que não tenho tempo!
Marin dá um sorriso por detrás da máscara. Há tempos não presenciava tal inocência e pureza de uma criança.
— Como se chama, garotinha?
— Eu sou Yuri! E você?
— Me chamo Marin de Águia. Yuri, você quem escreve todos esses livros e pergaminhos?
— Não senhora, somente alguns! A maioria são registros da época mitológica...
Neste momento, Marin tem uma idéia:
— Yuri, há algum registro aqui sobre Prometeu?
— Hm... eu me lembro de alguma coisa sobre isso.. Vou pegar para a senhora.
Yuri percorre os corredores da biblioteca e rapidamente volta, trazendo consigo um único pergaminho. Ela entrega a Marin, que aproveita a companhia da garota e se senta para ler a história.
— Deixe que eu leio para você, Marin. Eu entendo este idioma.
— Obrigado, Yuri.
— Aqui diz: "Segundo a profecia, Prometeu entregará o dom do fogo para os humanos, mas estes farão uso errado do dom divino, criando guerras e matando inocentes. Porém, cinco desses humanos irão adquirir novos dons derivados da queima do fogo divino. Estes humanos renascerão como Réquiens trajando suas brilhantes Notas, ajudando Prometeu a reiniciar a vida na Terra, retirando os dons divinos e tornando humanos os animais que sempre foram..."

Marin se assusta com a sombria leitura, que revelava as intenções de Prometeu. Nesse instante, ela se levanta e sente uma intensa sensação de que precisava ir atrás de algo.
— Yuri, foi bom te conhecer, mas tenho que ir. Voltarei em breve para visitá-la!
— Certo, senhorita Marin!
A amazona de águia finalmente deixa o santuário, indo em busca de algo que a estava atraindo. Uma inquietante sensação a dominava, enquanto ela pensava sobre as coisas que tinha lido no pergaminho:
"Aquele guerreiro que atacou a vila das amazonas... Ele era um dos Réquiens, mas por qual motivo eu tenho a impressão de já conhecê-lo? Será que ele poderia ser... talvez.. meu irmão?
Pensativa, Marin acaba se distraindo, e adentra um vilarejo desconhecido. Lá, presencia um pequeno confronto de aldeões:
— Essas duas ladras robaram maçãs na minha feira! - Grita um homem na multidão.
— Elas também roubaram coisas na minha loja! - Grita outro.
Aproximando-se sa multidão, Marin sente fortemente a mesma sensação de atração de antes. Ela então vê duas garotas sendo acusadas no centro da multidão. Uma delas, alta e de longos cabelos negros, com pele levemente morena e olhos azuis. A outra, de estatura média, loiros cabelos curtos e bondosos olhos esverdeados. Neste momento, surge um grupo de homens, que se prontificam a cuidar das garotas:
— Roubo não é tolerado em nossa cidade. Teremos que matar vocês duas!
— Isso mesmo!
Marin observava tudo de perto, prestes a interromper a confusão para salvar as duas garotas. Porém, surpreendentemente as duas reagem e atacam o grupo de homens, acabando facilmente com todos eles. A multidão, assustada, se dispesa. Apenas Marin continua ali, de braços cruzados, observando as garotas:
— Vocês também são amazonas?
As garotas se assustam com a máscara e a armadura de Marin.
— Amazonas? - Questiona uma delas.
— Não sabemos o que é isso. Quem é você? - Pergunta a outra.
Marin se cala por um momento, mas responde: - Me chamo Marin. Sou a amazona de Prata de Águia. - Pensativa, Marin se pergunta se as duas poderiam ser servas de Prometeu.
— Eu me chamo Eve. - Diz a garota de cabelos negros. -Ela é Hope. - Apontando para sua colega, a de aparência mais doce e de cabelos loiros. - Somos órfãs, nos juntamos para sobreviver neste mundo, e aprendemos várias técnicas. Se você tentar passar por cima da gente, iremos te derrotar!

Marin continua observando as duas, e acha interessante a ameaça de Eve. Ela resolve aceitar a ameaça, e inicia uma luta contra as duas garotas:
— Certo, então me mostrem o que podem fazer.
Eve e Hope começam uma sequência de socos e chutes, que são facilmente defendidos por Marin. Esta, ainda intrigada com a sensação, se questiona quem realmente seriam as garotas, quando de repente, as duas parecem entrar num transe profundo, enquanto continuam com os ataques.
— O que? Essas garotas aumentaram seu cosmo e entraram em uma espécie de sono...
Um cosmo brilhante emana das garotas. Neste momento, surge uma espada translúcida nas mãos de Eve, e um escudo, também translúcido, nas mãos de Hope. Como se estivessem possuídas, conseguem causar um pequeno ferimento em Marin, que interrompe imediatamente a batalha, dando um forte soco no estômago das duas, fazendo-as caírem desmaiadas.
— O que são essas garotas? Por quê eu tenho esse sentimento estranho perto delas? Acho melhor mantê-las comigo, por precaução.
Marin as espera acordar, com um cantil de água potável nas mãos. Assim que as garotas acordam, Marin diz:
— Vocês são ótimas guerreiras! Se continuarem assim poderão se tornar amazonas de Atena algum dia. Por enquanto, venham comigo. Estou no meio de uma jornada onde vocês me serão úteis.
As duas esgotadas garotas pegam o cantil das mãos de Marin, e bebem a água que ali estava. Rapidamente se curam dos ferimentos.
— Esta água é de uma fonte abençoada por Atena, por isso seus ferimentos foram curados. Agora vamos, temos que encontrar alguns Riscos dos Deuses!
As duas garotas se olham assustadas por alguns segundos, mas concordam em acompanhar a misteriosa mulher mascarada que as chama para uma jornada. Curiosas, não param de fazer peguntas a Marin. A amazona e suas duas pupilas seguem então por entre as vilas da Grécia, em busca dos Riscos dos Deuses.

...

Longe dali, um homem chega a uma taberna:
— Eu preciso de todo o álcool que você tiver aí. Se tiver pouco, morrerá por minhas mãos agora mesmo! Hahahaha!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, Shaina encontra um velho amigo, e parte junto dele em uma missão. Surge mais um poderoso inimigo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saint Seiya - Águia Dourada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.