Seja meu sol escrita por Another Wendy


Capítulo 2
It's not your fault


Notas iniciais do capítulo

Perdoem-me pela demora, pessoal, eu mudei de casa de só consegui escrever agora, espero que gostem e comentem o que acharam!



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Bella Swan

— Bom dia meninos! – Falei passando pelas duas crianças que moravam no apartamento abaixo do meu.

— Bom dia, tia Bella! – Responderam sorrindo, eram dois irmãos, um menino com cerca de 10 anos, e a irmã mais nova que devia ter seus 6. – Você está horrível. – O mais velho falou enquanto sua irmã tomava seu suco, olhando-me atentamente. Ri daquilo, claro, eu havia passado a noite em claro, novamente.

— Isso é porque tenho muito o que fazer, se eu tivesse alguém para me distrair, ficaria mais bonita. – Respondi bagunçando seu cabelo. Eles riram e saíram correndo pela escada.

Entrei em meu apartamento e tentei tirar ao menos um cochilo, e quando pensei que conseguiria, senti meu colchão afundar com o peso de alguém. Abri os olhos bem devagar, já esperando pelo pior, mas algo me surpreendeu.

— Não estou aqui para assustá-la. – A garota falou. Ela trajava um vestido longo e branco, e era muito bonita, embora seus olhos fossem tristes. Seus cabelos eram de um castanho claríssimo e a pele bem pálida. – Eu ficaria feliz se pudesse me ajudar. –

— Olha, eu entendo perfeitamente o que você diz, mas tenho muito o que fazer, e para isso preciso dormir. – Falei cobrindo minha cabeça. O quarto permaneceu em um silêncio completo por longos minutos, até eu resolver checar se ela ainda estava ali. E sim, a garota permanecia no mesmo lugar. – Por favor, deixe-me em paz, eu preciso mesmo dormir um pouco... – Comecei a protestar.

— Você não está curiosa sobre o homem bonito que encontrou na estrada? – Me perguntou e senti um enorme arrepio só em pensar naquele arrogante extremamente lindo. – Garanto que há muito sobre ele que ninguém sequer imagina. –

Edward Cullen

Era um dia agitado e muito produtivo na Massen Shopping Company, minha agenda estava completamente lotada, e isso significava que muito dinheiro estava em jogo.

— Bom dia, Cullen. – Jasper, o jogador de futebol mais bem pago do momento, desejou. Ele era o garoto propaganda de nossa empresa, junto à sua noiva, Rosalie, a modelo mais conhecida e insuportável de todas. Acenei para o mesmo com a cabeça em resposta, e logo entramos na sala de reuniões.

— Como está se sentindo, Senhor Withlock? – Caius perguntou quando nos sentamos.

— Estou bem no momento, obrigado por se preocupar, Caius. – Jasper respondeu olhando indiferentemente para mim.

— No momento? – Perguntei sem olhá-lo. – Seria bom se cobrisse todo o prejuízo que nos causou. A imprensa está lançando boatos de que o atual melhor jogador do mundo, poderia não voltar a jogar como antes. – Falei já irado só em lembrar daquilo.

— Sinto muito, Cullen, mas não fraturei meu joelho porque quis. E fique você sabendo que, eu voltarei sim a jogar, custe o que custar. – Respondeu também com raiva. Caius olhava-nos com receio, e assim que eu ia abrir minha boca para demitir aquele loiro inútil, um barulho chamou nossa atenção.

— Vocês não estão entendendo, eu preciso MESMO falar com ele, é o presidente da Massen, eu não sei o nome dele. – Uma mulher falava desesperadamente aos meus seguranças, do lado de fora.

— Sinto muito senhorita, mas o senhor Cullen está ocupado no momento. – Mike Newton falou a ela.

— Esperem um momento. – Falei aos dois que estavam na sala comigo e sai em direção as vozes.

— O que é isso? – Perguntei olhando aqueles incompetentes que sequer conseguiam segurar uma mulher.

— Essa senhorita veio encontra-lo, ela diz que precisa falar urgentemente com você. – O loiro falou visivelmente constrangido.

— Coloquem-na para fora. – Falei sem nem olhá-la e assim que ameacei entrar novamente na sala, aquela voz me fez parar.

— Senhor Cullen, por favor, me escute! – Pediu tentando soltar-se dos seguranças. Olhei-a para mandar calar-se, e assim que a reconheci, não consegui acreditar. Só podia ser uma praga mesmo! – Não se lembra de mim? Ontem eu entrei em seu carro, tivemos até aquele momento de arrepio juntos, e depois tomamos café no posto de gasolina onde parou, sei que se lembra! – Falou em alto e bom som, atraindo todos os olhares incrédulos em minha direção. Oh não, mas que merda ela estava fazendo-os pensarem?

— CHEGA! – Ralhei indo até ela e tirando-a dos braços deles, arrastando-a comigo para fora.

— Você está me machucando... – Sussurrou tentando soltar-se de meu aperto em seu braço.

— Escute bem o que vou lhe dizer. – Falei após soltá-la. Ela me olhava com medo. – Não ouse aparecer em minha frente de novo, você me entendeu? – Perguntei soltando-a, e só então reparei que talvez havia passado dos limites, ao ver uma marca vermelha contornando seu braço.

— Eu não ficarei por muito tempo. – Falou alisando o local, fazendo-me sentir ainda mais culpa. – Ela só pediu para eu lhe dizer, para não se sentir culpado. – Prosseguiu deixando-me confuso. – Não foi você quem a matou. –

Ao ouvir aquilo, senti o mundo parar a minha volta e comecei a suar frio, minhas pernas pareciam gelatinas.

— O-O que? – Perguntei com dificuldade, até o ar estava se esvaindo. Dei um passo para trás e cerrei os punhos. – O que você quer? Está me ameaçando? –

— Claro que não, eu nem sei do que você está falando. – Respondeu irritada, já virando as costas. Rapidamente fui até ela e a segurei pelos ombros, virando-a novamente pra mim.

— Quem mais sabe sobre isso? – Eu já estava sentindo o sangue subir pela minha cabeça.

— Você é doido? Trate de tirar suas mãos de mim, eu já lhe disse que não sei de nada. – Falou e saiu correndo, sem dar a chance de eu lhe alcançar.

Era só o que me faltava!


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