Electus escrita por Khaleesi


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu povo!
Quem está vivo sempre aparece, mesmo depois de o que ... 5 meses?
Alguém me socorre que eu to morrendo aqui.
Sim, demorei para um senhor caralh*
Mas, parte disso foi o meu note ter dado pau, minha faculdade sugar minhas forças e eu começar a trabalhar fora. Mal tive tempo pro meu noivo, gente. Porém, jamais esqueci de Electus. Dormia pensando nela todos os dias, planejando, roteirizando, até que finalmente consegui tempo para escrever.
Quero agradecer a todos que vem comentando e favoritando apesar da minha ausência.
Amo vocês e desejo a todos uma boa leitura!



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Capítulo 19

 

A ouvi dando passos tímidos até onde estava, sentado na varanda lambendo minhas feridas, conforme Ezarel alegremente apontou. Eu sabia que o elfo dardejava tudo e a todos com seu humor ácido numa tentativa de diminuir a tensão local. As horas que se passaram após a confusão no colégio foram agitadas para se dizer o mínimo.

— Você precisa de algo?

Senti uma descarga elétrica ao som de sua voz. Virei-me, devagar por conta dos ferimentos, e a fitei. Rosalya tinha a mesma presença altiva de nossa mãe, o mesmo semblante protetor que era capaz se transformar numa muralha em segundos. Os olhos dourados, tão parecidos com os meus, brilhavam depois de uma torrente de lágrimas.

— Estou bem – respondi, dando um pequeno aceno.

Dando de ombros, ela se aproximou e sentou-se ao meu lado no banco de madeira. Reparei algumas linhas de cansaço começaram a aparecer em seu rosto.

— Me prometa que vai ser sincero – sua voz era calma, mas tinha um aço inegável por debaixo da cadência das palavras.

Meu coração acelerou-se com a frase, não entendendo ao certo o que ela queria ou aonde essa conversa daria. Eu ainda não tinha tido a oportunidade, e muito menos coragem, para falar com ela sobre o laço sanguíneo que nos envolvia.

— Sempre – concordei.

Chegava de mentiras.

— Quais são as probabilidades de meus amigos estarem seguros? Tudo o que ouço nessa casa é “vá descansar, você já passou por muito”. Mas, o que eu quero é saber a verdade sobre o que diabos está acontecendo aqui – ela me olhou quase furiosa – espero que você seja melhor que os outros.

Ouch. Ela mal tinha ideia do golpe que me deu e o quão profundo atingiu. Tentei manter minha expressão calma, sem demonstrar o desmoronamento interno que tinha.

— São baixas – falei, direto – seus amigos e o meu foram levados por nossos inimigos e podem estar em qualquer local e em qualquer situação. A segurança deles não é algo que se possa afirmar por enquanto, porém Nevra é importante o suficiente para que eles tenham uma esperança.

Ela assentiu, aprovando o fato de que lhe respondi com sinceridade, sem lhe ocultar qualquer parte feia que os demais teimavam em fazer. Eu aprendi com Olimpya que não devemos julgar o quão forte as pessoas são, que existe uma camada em todos que está além do que vemos superficialmente. Rosalya tinha uma força que a manteve firme mesmo diante minhas palavras.

— Achei que suportaria melhor – ela suspirou, dando-me uma centelha de sua confusão, provavelmente por causa de minha resposta – depois que Olimpya sumiu sem deixar rastros eu desmoronei. Tinha perdido minha melhor amiga, sendo arrancada das minhas mãos sem chances de segurá-la. Logo após Lysandre se fechou para todos e a morte dos seus pais só piorou a situação. E agora – ela gesticulou com as mãos, brava – meu outro melhor amigo também foi levado para longe mim. E não está sendo fácil lidar com isso.

— Nunca vai ser fácil – confessei, a voz baixa – nunca melhora e você nunca vai se tornar impenetrável a essa dor – senti sua atenção em mim, seus olhos pareciam me furar de tanto que me ouvia – perder uma pessoa importante é devastador e te deixa em frangalhos. Porém, você precisa recolher todos os pedaços depois que o choro cessar e tentar assimilar as opções a sua frente. E continuar caminhando. O segredo está em não se esquivar da dor e sim abraçá-la e moldá-la como um pedaço de sua muralha aqui – finalizei, cutucando meu peito onde o coração ficava.

Ela me olhou com uma compaixão que me fez querer chorar.

— Quem você perdeu? - Rosalya pediu com um fio de voz.

Olhei-a, vendo tudo o que tinha e o mesmo tempo não tinha.

— Minha família.

E então, a vi, por cima do ombro de Rosalya avistei uma figura pálida que nos observava do canto mais afastado da varanda. Um espectro de nossa mãe, assentindo para mim, indicando que era a hora certa.

— Eu sinto muito – ela sussurrou.

— Não sinta, a vida me deu uma segunda chance, sabia?

Rosalya piscou, confusa.

— Encontrou uma nova família? - indicou com a mão Ezarel que caminhava apressado ao galpão, provavelmente buscar algum ingrediente para um tônico de emergência.

— Também – ponderei, inclinando a cabeça – mas, é mais do que isso. Depois de anos acreditando que meus familiares estavam mortos descobri que na verdade só estavam bem longe de mim. E vivos.

Incapaz de encará-la, fitei a madeira que compunha da varanda, categorizando as lascas que começavam a despontar pela negligência de Lysandre quanto a conservação do imóvel.

— Aqui no meu mundo? - ela parecia genuinamente curiosa, e ao mesmo tempo educada.

— Aqui nesta cidade – respondi.

Ela então soltou um gritinho agudo, quase pulando no banco de euforia. Fiquei alguns segundos estático, tentando entender sua reação.

— Então eu posso te ajudar! - ela exclamou, apertando meu braço com cuidado por conta da bandagem – conheço todos em Sweet Amoris, desde o registro de nascimento até onde escondem os doces das festas das bruxas. Vamos, me diga algo que eu possa começar a trabalhar.

Fiz uma pequena careta diante seu entusiasmo, querendo saber como diabos iria lhe explicar a realidade.

— Acho que ele não precisa de seus serviços como detetive, Rosa – Lysandre comentou, surgindo casualmente na varanda. Apesar de curioso sobre desde quando ele estava a escuta, senti um imenso alívio de vê-lo ali.

Rosalya fez um muxoxo, dispensando o comentário de Lysandre.

— E o que te faz pensar isso? Acabou de chegar na conversa e já quer sentar na janela!

Sem querer deixei escapar um riso. Ela era tão diferente do que eu havia imaginado.

— Lysandre tem razão quanto a isso – comentei, fazendo-a abrandar um pouco a energia – por que eu já sei quem eles são, onde moram e como se chamam. Só não tive a oportunidade – minha voz deu uma leve enroscada, mas eu precisava admitir – e nem a coragem de ir falar com eles.

Rosalya cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha, cética.

— Muito bem – falou com calma – e quem são então? Posso saber? Talvez não possa te ajudar a achar eles, mas queria te ajudar então na sua… dificuldade de comunicação – finalizou, encarando Lysandre para ver se ele refutava a sua ideia.

Respirei fundo e fechei os olhos por alguns segundos, tremendo igual um bebê. Parecia que ia vomitar de tanta tensão. Nunca fui com as palavras, então teria que jogar tudo para fora logo antes que engasgasse.

— Meu pai se chama Varon, atualmente trabalha num circo itinerante junto de sua nova esposa. Tenho uma irmã, chamada Rosalya. E um primo que é dono de uma propriedade, chama-se Lysandre – falei, como se não estivesse diante de duas das três pessoas citadas.

Abri os olhos e me deparei com uma Rosalya muda e em choque. Ela abriu a boca e a fechou seguidas vezes, como se procurasse pelas palavras a usar. Lysandre aproximou-se e apertou o ombro da amiga e cunhada. E também prima.

— O que ele disse é verdade – ele comentou, a voz calma.

— Impossível – ela finalmente sussurrou.

Olhei para ela, deixando que notasse todos os detalhes que deixou passar batido das outras vezes. O cabelo de igual tom, os olhos dourados, o nariz empinado e a boca que herdamos da mesma pessoa. Então puxei meus cabelos para o lado para expor minha marca de nascença, algo que todos de nossa família possuíam pela categoria que nos encaixávamos na linhagem Drarosh, as três marcas como se fossem um machucado de garras em minha nuca.

Uma marca que eu sabia que ela tinha próximo de seu umbigo, por ter ajudado a lhe cuidar diversas vezes enquanto bebê.

Minha irmã continuava muda. Sua pose e linguagem corporal era clara, ela não acreditava de forma alguma no que eu dizia ou mostrava.

— Vou lhe deixar a sós, Rosalya – falei.

Por mais triste que eu estivesse e a bobagem que disse sobre reunir os cacos do coração estivesse zombando da minha cara naquele momento, saí da varanda. Entendi por sua postura que ela não ouviria nada do que eu dissesse, então preferi me recolher sozinho.

Tinha atravessado metade da sala de estar, ciente dos olhares de Miiko e Ykhar sobre mim, sem dúvidas devem ter ouvido boa parte da conversa lá fora dado seus dons sobrenaturais, quando ouvi Lysandre falar com Rosalya, afinal também possuo minha herança mágica.

— Temos uma longa conversa a ter. E nem pense em fugir.

Agradecendo aos Deuses por meu primo ter decidido tomar partido nessa confusão toda, reuni o resto da minha dignidade e sumi nas sombras da casa.

 

(…)

 

A janta foi no mínimo desconfortável. De um lado da mesa Valkyon comia com calma apesar de mal levantar os olhos do prato. Rosalya quase nem tocava no seu prato, ocupada demais em ficar analisando meu amigo enquanto se alimentava. Miiko tentava não lançar o garfo e a faca que tinha em mãos na garota. Lysandre era um anfitrião educado e tentava manter a conversa na mesa num tópico que todos pudessem opinar.

E eu, bem, eu estava farto de ficar sentado e esperando uma certa notícia cair dos céus. Estava prestes a virar a mesa para ter um pouco de atividade nesta casa quando o humano, Kentin, entrou na sala de jantar com uma papelada em mãos. Ergui uma sobrancelha diante a pose convencida do rapaz, já imaginando que havia encontrado o que tinha comentado comigo dois dias antes no galpão.

— Demorou – resmunguei.

Os demais nos olharam com curiosidade.

— Quero ver você tentar a sorte com a tecnologia, elfo – ele respondeu sem se abalar.

Ah, como eu adorava quando eles colocavam as asas para fora.

— Garanto que ainda viria disfarçado na pele da pessoa que procurávamos em menos tempo do que você levou – apontei, mal ligando que os demais não estivessem entendendo nada.

Miiko gemeu, entendendo meu teatro. Estalei a língua para aquela estraga prazeres.

— Diga logo o que arquitetou com Kentin, Ezarel – ela falou.

Levantei-me da cadeira, sentindo as horas de ócio fazendo efeito em minhas juntas. A pose era mais um ato teatral, pois sabia que esperavam este tipo de atitude de minha parte, mesmo que no fundo eu só quisesse desatar a falar toda a ideia como uma criança feliz.

— Enquanto vocês brincavam de família feliz, o humano e eu estávamos pensando num meio de solucionar a merda que espirrou naquele ginásio – falei, ignorando as olhadas malvadas que recebi que Valkyon – com toda a confusão perdemos a chance de nos infiltrarmos na seletiva e ter acesso a Tenebris.

— Diga algo que não sabemos – Ykhar resmungou.

Sabiamente ignorando o comentário da brownie, continuei meu discurso.

— Nem todas as seletivas foram suspensas por ataques terroristas de jovens trombadinhas – falei, repetindo o que o enunciado do jornal daquela semana repercutiu pela cidade – então pensamos que se não podemos ir como nós mesmos – olhei para Miiko que finalmente conseguira esconder suas caldas com a poção de transformação – podemos aparecer como alguém que foi selecionado.

— Você está dizendo para raptarmos pessoas? - Lysandre perguntou, erguendo uma sobrancelha. Pelo seu tom de voz era impossível saber se aprovava ou não. Humano estranho.

Kentin bufou e colocou os papéis na mesa.

— Ele bem que queria, mas felizmente para nós não vai ser necessário – ele falou, puxando uma folha do maço com cuidado – pois, temos uma pessoa que pode nos ajudar a dar cobertura para entrarmos no Resort. Juntando as informações que reunimos com o interrogatório do guarda e as notícias que vimos nos veículos de mídia, cada selecionado tinha permissão de levar mais duas pessoas junto de si. Com isso, poderíamos colocar uma quantia expressiva de gente lá dentro.

— É arriscado contar com um desconhecido – Valkyon pontuou, apreensivo.

— Não é um desconhecido – Kentin rebateu, animado, estendendo a folha na mesa para que todos vissem a ficha da pessoa em questão.

Era uma jovem moça de pele amendoada e cabelo castanho liso. Tinha traços exóticos e olhos azuis. Além de uma tatuagem cor de ferrugem no dorso das duas mãos e uma pinta vermelha no meio da testa. Pela reação de Lysandre e Rosalya era alguém bem conhecida por eles.

— Priya – Rosalya falou, indicando a moça na foto.

Lysandre suspirou.

— Colocaremos mais uma amiga em perigo desse modo – comentou, ecoando o pensamento de Valkyon.

Kentin deu um sorriso triste e mostrou outra folha, dessa vez com várias fotos.

— Acho que ela mesma já se colocou em perigo – ele falou, indicando as fotos.

Em várias delas a moça estava envolvida com algum tipo de festa mágica, em poses que soavam como se estivesse alegre demais, porém os olhos diziam outra coisa.

— Priya sempre foi esperta e adorava procurar por coisas que os demais achariam besteira – Rosalya falou, praticamente roendo as unhas – podemos não ser os únicos a terem esbarrado com algo mágico – ela concluiu.

— Esbarrado é uma expressão bem pequena para dizer o quão afundados estamos, Rosa – Lysandre retorquiu, sorrindo um pouco.

Limpei a garganta, chamando a atenção de todos.

— Então pedimos para essa moça que infiltre dois de nós junto dela? - questionei – nosso plano, caro humano, seria pegar alguns fios de cabelo dela e nos passarmos por ela. Sem ajuda extra.

Kentin colocou as mãos nos bolsos da calça casualmente.

— Digamos que ela já aceitou isso – respondeu, e então virou um pouco a cabeça em direção a entrada da sala – não é mesmo?

Engoli todas as maldições que queria dizer naquele momento, pois a moça da foto simplesmente caminhou para dentro do cômodo. Pela expressão dos meus amigos Eldaryanos eles deviam estar igualmente incomodados com o fato de que não ouvimos a tal Priya chegar na casa e muito menos entrar nela.

— Vocês não conseguem ficar longe de confusão – ela falou, sorrindo.

E naquele sorriso eu percebi de onde parte da língua afiada de Olimpya veio.

 

(…)

 

Olhei para a xícara de chá embalada por minhas mãos em cima do balcão da cozinha, meditando se de fato o que planejei foi uma boa ideia. Mas, o líquido amarronzado não me trouxe nenhuma iluminação profética. Suspirei e arrisquei uma espiada pela janela, notando que um determinado rapaz ainda não chegara.

Você consegue, Rosalya. Pensei, tentando soar positiva.

Os últimos dias não foram fáceis e se eu não tivesse um pouco de sanidade mental, teria enlouquecido. Magia era real. Monstros eram reais. E eu tinha um irmão.

Céus, mais do que isso, Lysandre era meu primo!

— Parece novela mexicana – resmunguei para a xícara.

Digamos que o modo como Valkyon expressou a situação também não foi das melhores. Porém, eu precisava dar um desconto, já que ele não parecia ser uma pessoa muito falante. Ou pelo menos, não era dada a discursos.

Após minha reação profundamente negativa, que me feria saber que o magoou, Lysandre conversou comigo. Uma conversa que durou horas, já que havia muitos assuntos a serem abordados. Então, finalmente soube o real passado dele e o meu e em como tudo isso culminou na situação que estamos atualmente.

Mesmo assim precisei de um pouco de tempo sozinha para digerir tudo. Somente quando estava com a cabeça no lugar, voltei a conversar com Valkyon. Descobri que meu irmão perdido era uma pessoa incrível, de um coração enorme e uma alma guerreira. Ele não esperava e nem pedia por uma relação de irmãos inseparáveis, afinal tivemos longos anos longe um do outro, mas estava disposto a recomeçar uma amizade e reatar os laços que foram abruptamente cortados de nós.

Foi pensando em toda a dor que ele sentiu por esse tempo, em como ficou sozinho no outro mundo enquanto eu tinha meus pais, que resolvi chamá-lo até minha casa. Para finalmente se reencontrar com nosso pai.

O relógio marcou o horário que o senhor Varon usualmente chegava em casa, assim não demorou muito para que o som de seu sedan soasse, indicando que estacionava na garagem. Quando endireitei-me para recebê-lo, vi um rapaz espiando no limite das árvores do jardim dos fundos a movimentação. Valkyon.

Eu não tinha mais dúvidas da veracidade da história do meu passado, porém eu conhecia meu pai o suficiente para saber que avisá-lo poderia tornar o rumo da coisa um pouco pior. Nos últimos dias reparei que ele era mestre em se esquivar das perguntas mais importantes. Nos poucos segundos que ele demorou para entrar em casa, vários momentos rolaram por minha cabeça.

— Rosa, querida, cheguei – ele entoou, vindo para a cozinha.

A frase era uma brincadeira interna, uma paródia da célebre frase de um programa de dinossauros que assistia quando pequena.

Sorri para ele apesar de nervosa.

— Seja bem-vindo – respondi, indo abraçá-lo.

— Estamos carinhosos hoje? - brincou, bagunçando meu cabelo. Precisei me beliscar para não fazer nenhuma careta para ele. Fui poupada de ter de lhe responder quando seu olhar pousou sobre a bancada da cozinha – três xícaras?

De fato haviam três xícaras despostas no balcão, uma já cheia, e as outras duas ainda limpas em seus pires. Uma para mim, outra para meu pai e a última para o nosso caro convidado, que escolheu aquele exato momento para bater à porta traseira.

Respirei fundo e pousei a mão na maçaneta da porta.

— Gostaria de lhe apresentar alguém, papai – falei, abrindo a porta – ou melhor, lhe reapresentar – conclui, saindo da frente de Valkyon para que meu pai pudesse olhar para ele.

Sua resposta ao absorver quem era nosso convidado inesperado foi desmaiar.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? muhahahaha, estou muuiito ansiosa pelo review de vocês. E para que não me apedrejem, já tenho boa parte do próximo capítulo pronto, viu! Com algumas cenas de romance procês S2
Um beijão e até o próximo!



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