Não sou uma aberração! escrita por Uni Amaral


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Cayo ♥ Não me mate UAHSUAHSAUH
Bem, mais um capitulo para vocês, espero mesmo que gostem.
Algumas coisas na minha vida andam bem bosta, mas estamos aqui para ver se tudo melhora ne?



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Já tinham se passado entre 4 a 5 dias des que Amanda me colocou contra a parede e eu recusei. Já não sabia mais o que fazer porque não era justo com ela esse tipo de coisa.

"Você me ama, certo?"

" Sim querido"

"A qualquer custo?"

"Sim!!!! ♥"

— Você ainda não contou a ela?

Minha mãe estava entrando no meu quarto, depois de bater.

— Como sabe? - joguei o celular na cama e me sentei - É verdade que mães possuem super poderes?

Ela riu e se sentou ao meu lado, acariciando minha mão.

— Não querido, eu só sou sua mãe e sei quando as coisas estão acontecendo - ela parou por alguns minutos, analisando alguma coisa - Por que não convida ela para vim aqui e conta? Vai ser mais fácil já que vai está na sua casa. Amanhã a tarde estarei aqui, então posso fazer almoço para vocês.

— Pode ser uma boa alternativa - soltei um sorriso nervoso - tomara que dê tudo certo.

— E vai dar, meu anjo. - ela me beijou no alto da cabeça e se levantou - Agora vá dormir. Amanhã tem que levantar cedo.

Dito isso, ela saiu do quarto apagando a luz.

"Ei querida, pode vim amanhã na minha casa? Temos que conversar sobre algumas coisas."

~~

Eu, Alan e Amanda estávamos no terminal até que aquele homem apareceu novamente.

— Ei Amanda, sabe quem é aquele de óculos grossos?

— O alto de barba?

— Sim. Ele é o pai do Bryan.

— Precisava mesmo falar isso? - Soltei todo o ar dos pulmões e abracei Amanda - Não falo com ele a anos, não me interessa o que ele faz ou deixa de fazer.

— Nem o número de telefone dele? - neguei com a cabeça. - Espera então.
Ela saiu dos meus braços e foi andando até o meu progenitor.

— O que ela vai fazer? - perguntei.

— Não faço a menor idéia. Mas ela é doida, não tive a intenção que ela fosse falar com ele.

De longe podíamos ver Amanda falando com ele, gesticulando muito como sempre e com um mini sorriso no rosto.

— Ela está... Atuando?

Eu de certo modo conhecia ela. Além de uma menina excelente era também uma atriz incrível, porém seu toque do sorriso demonstrava quando estava atuando ou não. Meu pai entregou o celular dele é ela digitou alguns números. Quando levou o celular no ouvido o meu tocou.

— Alô?

— Oi mãe! Já estou no terminal indo para casa do Bryan!

— O que você está fazendo?

— Meu celular está sem bateria, então pedi para um senhor que me emprestasse o dele. Também te amo mamãe. - e desligou.
Ela veio pulando até onde estávamos boquiabertos.

— Mas... Como?

— Alan, você precisa aprender que eu sou uma mulher de muitos talentos.

Nós rimos de nervoso e entramos no ônibus, ela falou como conseguiu o celular e que não foi tão difícil assim.

~~

Já na minha casa, minha mãe serviu o almoço e nos falamos de tudo um pouco. Escola, namorado dela, nossos trabalhos escolares, o que queríamos para o futuro. Minha mãe bateu palminhas quando Amanda disse "quero ser atriz ou trabalhar na área artística". Ela era sem dúvidas bonita o suficiente para isso é talentosa também.

Depois do almoço minha mãe foi lavar os pratos enquanto nós fomos para meu quarto. Ela nunca tinha entrado aqui antes, então ficou observando tudo, do chão ao teto, os bonecos velhos no canto do quarto, as estantes com alguns bonecos de quadrinhos que eu mais gostava.

— É bem sua cara mesmo - ela comentou enquanto apontava para uma pilha de livros de romance.

Dei de ombros rindo um pouco, me sentando na cama. Dei uma batida do meu lado e ela se aproximou, me beijando.

Alguns momentos bons eram assim, beijos pequenos e brincalhões da parte dela, doces mas vorazes. Ela começou a colocar a mão dentro da minha blusa quando me afastei, como sempre fazia.

— Desculpe, antes disso preciso te mostrar algo.

— Realmente precisa? - ela bufou, sentando na cama - Isso é um saco sabia? Você sempre sai, sempre mesmo. Isso irrita muito!

— Calma - me aproximei beijando sua testa - Você mesmo diz que eu não sou como os outros, certo? - ela confirmou com a cabeça - Que você ficaria comigo até se eu tivesse uma barba tipo aqueles caras lá da Arábia?

Ela riu um pouco mas depois voltou a olhar pra mim. Respirando fundo tirei a blusa da escola.

— Por que você usa esse sutiã de academia? - ela perguntou nervosa, começando novamente com o TOC do sorriso - O que está fazendo Bryan?

Após isso soltei o binder, deixando-o cair no chão.

Amanda ficou me encarando, com uma cara horrorizada, travada, imobilizada. Sua mão não tremia mais, sua respiração parecia ter sumido e sua boca estava aberta.

— É isso, mas nós ainda...

— Que tipo de merda você é?

— Espera, como? - Constrangido, peguei minha blusa.

— Essa... Essa coisa! Você... Você não é um homem, é uma aberração!

— Não, calma lá. Você me me chamou de que?

— Aberração!

Agora ela havia saído da cama, gritando. Na mesma hora minha mãe entrou no quarto. Olhou para o chão e viu que ali estava o meu binder então já soube de tudo. Amanda gritou aquela palavra horrível mais uma vez, minha visão ficou turva e não conseguia ouvir mais nada. Sombras passaram na minha frente, e ao meu lado e eu caí no chão, chorando.

Menos de meia hora depois minha mãe voltou e me ajudou a levantar. Passando a mão em meus cabelos que já estavam grandes.

— Você não precisa dela. Ela não te merece.

Depois disso, minha respiração começou a se normalizar e as lágrimas quentes pararam de descer, até que cai em um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

É isso ai pessoal! Bem, esse capitulo (como o anterior) está programado, então eu ainda estou doentinha indo ao medico quase um dia sim e outro não. Ando tendo muitas crises de estresse na escola e no serviço, pois é, eu trabalho e estudo UAHUASH, mas é isso ♥ espero consegui escrever o próximo cap! Então, se quiserem deixar algum comentário que me estimule a escrever mais, vou adorar ♥ Alias, hoje é aniversario da minha mãe !!



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