Meu Querido Cupido escrita por Bonnie Only


Capítulo 13
Pé de Valsa


Notas iniciais do capítulo

Eu volteeeeeeeeeeei

Desculpem a minha demora T-T Ocorreram alguns probleminhas. O importante é que eu voltei e tenho muitos capítulos para atualizar para vocês.

Mil perdões e aproveitem ♥



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Quando fomos visitar minha mãe, me senti como se estivesse chegando de férias. A casa dela era o meu lugar favorito no mundo, depois do Kismet Diner. Gosto mais da casa da minha mãe do que da minha própria casa. Era a primeira vez que eu e mamãe nos víamos depois de que desapareci. Tenho certeza de que ela vai me fazer um montão de perguntas sobre o que aconteceu, mas David me pediu para ser sigilosa e não contar nada sobre os cupidos para ela, o que vai ser difícil, porque odeio mentir para a minha mãe.

Assim que ela abriu a porta, não pensei duas vezes e pulei em seus braços, e ali ficamos em um abraço demorado. Minha franja cobriu todo o meu rosto e apertei meus olhos. Me senti em casa mais uma vez. Era bom vê-la depois de ficar tanto tempo longe do meu próprio mundo.

— Cassie. — Ela disse meu nome como se fosse um sopro. Pude sentir seu desespero e saudade.

— Estou bem. — Garanti a ela. Era exatamente isso o que ela precisava ouvir.

David estava atrás de nós duas. Ele precisava me acompanhar aonde quer que eu fosse. Eu não estava completamente segura sozinha.

— Quem é ele? – Mamãe perguntou baixo o suficiente para que somente eu ouvisse. Mas, por algum motivo, David respondeu por mim, o que a deixou surpresa.

— Sou David. – Ele estendeu uma mão para minha mãe — Um prazer conhecê-la, Sra. Drayton.

Mamãe, receosa, estendeu uma mão para o meu cupido. Aquilo era tão estranho. “Mãe, esse rapaz que você vê nesse instante é o encarregado de encontrar o meu futuro marido”.

—  Olá, é um prazer. – Mamãe o olhou. — Por favor, entrem.

Empolgada, entrei, e chamei David. Assim que entramos, demos de cara com a imensidão daquele lugar. Havia uma grande escadaria no centro da casa, tapetes bonitos e porções de decorações que pertenceram aos meus avós. Eu sempre adorei esse lugar e me senti segura mais uma vez. Nenhum ser sobrenatural poderia me pegar aqui!

— Sentem. E-eu vou pegar um copo de suco para você, Cassie. Está com fome? Espero que passe a noite aqui, porque arrumei o seu antigo quarto. — Mamãe dizia desesperada, enquanto eu e David nos sentávamos no sofá.

— Não, mãe. Apenas água, por favor. Eu não vou ficar. — Falei com tamanha dor. Eu queria poder ficar.

— Não vai? Mas... Já se fazem quase três meses que não te vejo.

Olhei para o David. Ele me encarou.

— Mãe, só tente me entender.

Ela se virou e foi buscar as bebidas. Quando voltou, se juntou a nós e as perguntas começaram. Garanti a ela que eu estava bem e que passei o tempo todo na casa do David, e que ele foi muito hospitaleiro comigo. Ele e os amigos dele.

— Amigos? Cassie, está vivendo em uma casa cheia de garotos? Sozinha? — Ela perguntou, com uma risadinha sem graça.

— Eles são legais — sorri. – Somos quase como... Irmãos.

Mamãe olhou para o David. Eu tinha certeza de que ela estava sentindo aquele pequeno incômodo quando olhava para os olhos dele. Isso a fazia abaixar o olhar.

— A Cassie está em boas mãos, sra. Drayton. — David disse, e isso pareceu acalmá-la. David tinha muito mais lábia do que eu.

Mamãe respirou fundo.

— E quanto ao Dolph? Deixou ele sozinho na lanchonete. Ele teve que recontratar aquele ex-padeiro para trabalhar em seu lugar, o Pitt. Cassie... Você ainda não me respondeu por que desistiu de trabalhar. Está morando em outro lugar! Como está se sustentando?

Novamente eu não sabia o que dizer a ela. Era tudo muito mais complicado do que ela imaginava. Se tratava de algo em que ela nunca acreditaria.

— Estou bem. É só disso que precisa saber.

Isso não estava ajudando. Minha mãe estava inquieta.

— David. Poderia me deixar a sós com minha filha? Só por alguns minutos.

David assentiu.

— Te espero lá fora. — David colocou uma mão em meu ombro e enfim nos deixou.

Quando a sala ficou em silêncio, mamãe me encarou.

— Esse rapaz é muito bonito. — Foi a primeira coisa que ela disse.

Novamente eu não sabia o que dizer. Olhei para baixo mais uma vez.

— Acho que é o rapaz mais bonito que já vi, para falar a verdade. — Ela esticou o pescoço para verificar se David já havia saído. — Ele é seu namorado?

Levantei minha cabeça.

— Não! — Respondi bem rápido.

— Porque se for, não tem problema, Cassie! É só me contar!

— Ele não é, mãe.

— Então tem alguém te obrigando a fazer algo que você não quer, é isso? Porque se for, eu posso te ajudar. Você sabe que eu conheço alguns caras da pesada.

— Não é isso, mãe... — Abri um sorriso acolhedor. Era bom saber que ela ainda se preocupava comigo — Estou bem. Tem algumas coisas acontecendo mas te garanto que eu vou resolver tudo. — Por algum motivo nós duas estávamos sussurrando.

— Durma aqui, filha. Você ainda tem aquele antigo quarto. E-eu posso preparar seus biscoitos preferidos. Podemos cozinhar juntas. Só quero ter certeza de que você está em segurança.

Neguei com a cabeça.

— Tenho que ir, mãe.

Ela franziu a testa e ameaçou chorar.

— Não...

Eu a abracei mais uma vez e tentei não tirar meu sorriso do rosto.

— Não sei quando, mas prometo que vou voltar.

Antes de ir, peguei algumas roupas e pertences meus que minha mãe ainda guardava. Eu estava mesmo precisando de algumas. Então, naquela manhã, depois de abraçar minha mãe e dizer à ela que eu estava bem, me preparei para voltar à casa dos cupidos. Me despedi dela e ela me acompanhou até a porta de sua casa.

— Até logo. — Acariciou meu rosto.

— Até logo, mãe.

Esperei pelo David, que ficou ali na porta, de frente com a minha mãe.

— Eu vou cuidar dela. Nada vai acontecer com a Cassie. Não enquanto eu estiver por perto. — Ele garantiu. A expressão da mamãe já dizia tudo: ela confiava nele, assim como eu.

➴ ➵ ➶

Não fomos visitar o Dolph. Foi a minha escolha. Ele estava ocupado demais trabalhando e naquela parte da minha vida, eu não fazia mais parte do Kismet Diner. Eu não era mais uma Garçonete. Agora eu era a garota que descobriu uma sociedade secreta de cupidos e se tornou uma fugitiva. 

 David foi contra as suas regras para me salvar. Agora, o mínimo que devo fazer é ser obediente. Por ele. Qualquer erro que eu cometer, tudo pode ir por água abaixo.

Já é de noite e estou esperando qualquer sinal de vida do Dean. Dean Trent, o cara que me salvou de um atropelamento, que me levou para um encontro incrível e que me deu um ursinho de pelúcia. Agora ele simplesmente está me evitando. Vai ver ele não era o cara certo. Era só mais um idiota como todos os outros que conheci. Encontrar a alma gêmea é mais difícil do que eu pensava. Admiro os cupidos por terem tanta paciência.

Se eu fosse um cupido, eu pediria demissão. É uma pena que eles não possam fazer isso.

— Cassie? O que faz aí no sofá? — Colin apareceu na sala e me viu sentada no sofá, sozinha, no silêncio.

Parei por alguns segundos para reparar nele. Estava absolutamente incrível, como em todos os dias. Os cupidos adoravam se vestir de preto, roupas discretas, mas que os deixavam irresistíveis. Eles também tinham um cheiro incomum. Era bom. Do tipo que te faz querer ficar perto deles, somente para sentir o perfume. Eles tinham algo que os rapazes comuns não tinham.

— Nada. Talvez Dean me ligue ou até mesmo bata na porta, acho que estou esperando por ele. — Finalmente respondi sua pergunta.

Colin levantou uma sobrancelha para mim.

— Vai mesmo ficar aí?

— Idiota, viu minha calça? – Franklin apareceu na sala, só de cueca. Não se importou nem um pouco quando me viu ali no sofá.

— Sai fora. — Colin ignorou o loiro oxigenado. Desviei meu olhar, para não ter que ver aquilo. Apesar de que a visão era admirável.

Colin saiu de perto do Franklin e sentou do meu lado. Franklin ficou bravo e começou a provocá-lo, vindo até o sofá e subindo em cima dele. Fiquei calada enquanto os dois começavam uma briga esquisita. Sem saber o que fazer, me levantei do sofá e saí correndo.

— Você assustou a Cassie, seu porra.

No quarto do David, com a porta trancada e sozinha, decidi que não esperaria mais pelo Drean Trent.

Eu estava me parecendo com uma princesinha trancada no topo do castelo, esperando ser resgatada pelo príncipe para enfim ser livre.

Hoje é noite de festa no Bar dos Cupidos. Sempre é. E é também um dos únicos lugares que eu posso ir, mas sempre na companhia do David e dos outros cupidos.

Decidi que eu iria ao Bar dos Cupidos. Naquele momento, procurei por um vestido bonito e optei por um bom par de sapatos. Soltei os cabelos e me senti pronta para me esquecer dos pretendentes, pelo menos por uma só noite. Eu merecia um descanso.

Quando os cupidos estavam se preparando para sair, inclusive David, eu desci os degraus da escada.

— Esperem por mim. — Gritei, ofegante. Os rapazes pararam antes de abrir a porta e uma chuva de elogios e assovios caiu sobre mim.

David ficou me olhando, como da última vez que me preparei para ir ao encontro com Dean.

— Que bom que decidiu não ficar aqui. — Colin me encarava de cima a baixo.

Bruce sorriu para mim e me deu um rápido abraço, colocando um dos braços em meus ombros. Ele estava um pouco distanciado depois que me pediu para “não me apaixonar pelo David”, e depois que o flagrei deitado com uma garota.

— Quer mesmo ir, Cassie? — David me perguntou assim que todos já entraram no carro e ficaram buzinando sem parar.

Apenas assenti. Ele ficou satisfeito com a minha resposta, riu carinhosamente e colocou uma mão em minhas costas, me guiando até o carro. Senti o olhar do Bruce sobre nós.

Assim que entramos no carro, eles aceleraram e partimos para o Bar dos Cupidos.

➴ ➵ ➶

Me sinto em uma selva de rapazes bonitos mais uma vez. São muitos. Muitos cupidos. E também muitas garotas inocentes que pensam que eles são simples seres humanos.

Nós encontramos uma mesa e em um piscar de olhos a maioria deles já estavam bebendo, rindo e conversando. Mas eu só conseguia pensar em somente uma coisa: em quando vou poder viver sem medo mais uma vez e ter a minha vida de volta.

Dean Trent era a minha única esperança e agora ele simplesmente sumiu.

Meia hora de festa depois, eu estava sozinha na mesa, sentada na poltrona aconchegante do pub, no escuro, ouvindo uma música que nunca ouvira antes. David está jogando bilhar com Bruce e alguns amigos, Colin desapareceu e se eu me levantar posso ver Franklin dançando com uma garota de cabelo vermelho.

Tomei dois goles de uma bebida alcoólica, que nem mesmo sei o nome, e sem ter mais nada para fazer, decidi observar David. A forma como ele joga. Ele tirou a jaqueta preta e está vestido com sua regata branca. Eu posso ver melhor os seus braços e músculos. Só agora fui ver, ele carrega uma corrente no pescoço. Observei a forma como ele se inclinava diante da mesa de bilhar e como os braços enrijeciam. A maneira como ele se concentrava era incrível. Quando ele finalmente fazia sua tacada e acertava alguns buracos, abria um sorriso contagiante e seus amigos faziam um “toca aqui”.

Repreendi a mim mesma e olhei para baixo. Meu rosto estava encostado em minhas mãos, meus braços estavam apoiados na mesa de madeira. Era uma posição confortável para quem estava no tédio. E eu faço por merecer, porque toda vez que um cupido me convida para dançar, eu rejeito.

Me tirando do meu devaneio, alguém pegou em meu braço. Dei um pulo, e sosseguei quando vi Hayley, a loira que nos ajudou com o duplo encontro.

— Oi! — Ela gritou, em seguida beijou minha bochecha e se juntou a mim na mesa. — Como está? — Ela segurava uma garrafa em uma das mãos.

— Oi, Hayley. Estou ótima, e você? — A observei. Ela estava vestida com uma blusa azul, simples, porém bastante decotada. Como sempre, Hayley estava magnífica.

— Também. É legal ver você por aqui. Cadê o David?

— Ali. — Apontei em direção à mesa de bilhar.

Ela abriu um sorriso e ficou olhando para lá. Na verdade, olhando para o David, da mesma maneira que eu estava olhando há um tempinho atrás. Aquele sorriso no rosto dela... Eu conheço aquele sorriso.

Fiquei me perguntando: Por onde anda o cupido da Hayley? Ele sabe que ela está toda apaixonada pelo David? Por um cupido? Será que ele vai fazer alguma coisa a respeito?

— Esse é o melhor lugar da região. Acho que é o melhor lugar do Brooklyn inteirinho. — Ela comentou de repente, colocando a garrafa na boca a cada frase que dizia — Tem alguma coisa nesse lugar que me prende. — Bebeu mais uma vez — Acho que são os garotos. — Ela me lançou um olhar malicioso, acompanhado de um sorriso.

Hayley era uma mulher linda e sensual. Era tudo o que os cupidos queriam durante a noite. Com toda certeza eram eles o motivo de Hayley e tantas outras garotas adorarem esse lugar.

— Como é viver com o David? — Ela fez mais uma pergunta aleatória. E todas elas eram relacionadas ao meu cupido.

— Bom, é... é normal.

— Normal? — Ela riu. Parecia um pouco alterada por causa do álcool. – Cassandra! Viver com quatro caras gostosos como eles pode ser tudo, menos normal.

— Digo, é legal. Nós somos amigos. Eles me respeitam e me tratam muito bem. Exceto pelo Franklin, ele parece me odiar. — Peguei meu copo com a bebida desconhecida e levei até a boca.

— Ah, o Franklin. O cara mau. Ele também não é de muito papo comigo, só é legal quando tenta me paquerar.

Nós duas rimos. Era bom ter alguém com quem conversar. Hayley já estava ficando bêbada e parecia querer me ter como sua confidente. Como sua amiga.

— Todas as garotas desse lugar são um saco. Só querem rebolar. Não que eu também não queira, mas esse lugar é quase como uma competição! Elas são loucas pelos garotos daqui. Você é a única garota legal que encontrei aqui.

— Obrigada, eu acho. — Segurei meu copo com as duas mãos e levei até minha boca mais uma vez.

— Além disso, você foi a única que não deu em cima do David e eu já te amo por isso.

 Quase cuspi a bebida. Fiz esforço para engolir e me engasguei.

— Você está legal? — Hayley começou a dar tapinhas nos meus ombros. Não foi nem mesmo nas costas. Quase pedi para ela dar tapinhas no lugar certo, pelo menos.

— Nada, nada. Tô legal. Só desceu pelo lugar errado. — Sorri forçado enquanto tossia.

— Que bom. Eu tinha um primo que morreu engasgado. Não foi nada legal.

Respirei fundo, ainda querendo tossir.

— Voltando ao assunto, isso aqui é uma guerra. As garotas vivem em cima do David, mas ele nunca dá bola para elas. Essa é uma das qualidades dele. Só às vezes, ele acaba ficando com algumas garotas. Você sabe como eles são...

Apenas assenti enquanto a ouvia falar sobre ele. Sobre David.

— Acontece que... Ele me acertou de jeito. Só penso nele desde o dia em que me beijou aqui. Foi um dia inesquecível. David tem uma coisa que os outros caras não têm, os caras sempre estão à minha disposição, mas é o David. Estou apaixonada por ele, ou talvez mais do que isso.

— Apaixonada? — Deixei escapar.

— Sim. – Ela riu — Mas, por favor, não conte para ele. Não quero parecer uma idiota.

— Não vou contar, não se preocupe.

— Obrigada, Cassie. Posso te chamar assim, né? Cassie?

Assenti, com um pequeno sorriso para ela. Por algum motivo eu sentia uma pitada de raiva dela. Mas também pena. Hayley merecia alguém com quem realmente pudesse ficar. Por onde anda o cupido dela? Está na hora de ele agir!

—  Eu estava certa sobre você. – Ela disse, se aproximando um pouco mais — Você é incrível, Cassie! Assim como o David falou. Agora eu sei por que os garotos pediram para você morar com eles.

— O-obrigada.

— Não! Eu quem agradeço. Por favor, guarde isso, está bem? Não diga a ninguém que estou apaixonada pelo David.

Assenti.

— Agora eu preciso ir. Vejo você depois.

Me despedi da Hayley com um aceno, e em seguida me vi sozinha outra vez. Meu copo estava quase vazio e direcionei meu olhar para o David mais uma vez.

Algo dentro de mim me fez beber o restante do líquido do meu copo, me levantar e, com passos decididos, caminhar até o David. Quando cheguei até ele, interrompi o jogo e ele me olhou confuso.

Então comecei a dançar e puxar seu braço, para que ele me acompanhasse até a pista e se juntasse aos outros que estavam dançando. David riu e os cupidos da mesa de bilhar soltaram gritinhos maliciosos.

Quando chegamos à pista, me aproximei dele, peguei sua mão, me afastei ainda segurando ela e voltei até ele rodopiando. David ria e me incentivava, balançando a cabeça conforme a música. Dancei passos que nunca havia dançado antes, e me vi levantando a barra do meu vestido algumas vezes. Joguei minha cabeça para trás e depois a levantei, quando fiz isso, meu rosto ficou próximo do David. Ele me segurava e agora nos encarávamos. Os olhos. Aquela sensação inquietante e perigosa. Os olhos do David refletiam perigo, eles brilharam por um instante, como se houvesse fogo ali dentro.

Talvez foi a bebida. Ou a declaração que Hayley fez, sobre estar apaixonada pelo David. Mas tudo aquilo me fez ter coragem o suficiente para me aproximar e dançar sensualmente com o meu cupido, e ser o centro das atenções naquela noite.

Todos estavam nos olhando, inclusive Hayley.


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês sexta-feira.
Até lá ♥