Hogwarts, Outra História escrita por The Escapist


Capítulo 84
Capítulo 84




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No dia seguinte, como Loreley acordou bem, os planos de ir a Godric’s Hollow foram mantidos. Os Gilmore ficaram imensamente felizes com a visita da neta e com a notícia de que ela iria se casar com o “garoto dos Potter”, mesmo quando souberam que o casamento seria ao estilo trouxa.

Tiago e Loreley também foram visitar Rose e o pequeno Ronny no outro dia, não chegaram a ver James, que estava no trabalho, mas aproveitaram a visita para convidar Rosinha para ser a madrinha do casamento.

No dia que foram À Toca, Tiago reencontrou os colegas de escola, Teddy e Louis. Tiago via Teddy com mais frequência, por que ele e Victorie viajavam muito e de vez em quando passavam pela Irlanda, mas não via Louis desde o final da escola, e foi realmente agradável passar algum tempo com os velhos amigos; os três aproveitaram para colocar os assuntos em dia, enquanto Vicky e Loreley conversavam com Molly.

Faltava apenas uma semana para o casamento, e nem Tiago, nem Loreley pareciam preocupados com qualquer coisa, era de Giny toda a responsabilidade pela organização da festa.

À primeira vista a ideia de organizar o casamento do primeiro filho pareceu maravilhosa à Giny, até perceber que seria bem mais trabalhoso do que imaginava, principalmente porque tudo tinha que ser feito sem magia já que eles iam se casar numa igreja trouxa e a festa seria na casa dos avós maternos de Loreley, em Londres.

Enquanto Tiago se ocupava em paparicar a noiva grávida, todos os preparativos para a festa ficaram por conta de Giny, com exceção da lista de convidados. Na organização da festa Giny teve a ajuda de Hermione, embora a amiga também tivesse suas próprias ocupações e preocupações, principalmente no que se referia ao casamento, as coisas entre ela e Ron ainda estavam um pouco estranhas.

— Eu não sei mais o que fazer, Giny. Sério, dá até vontade de desistir, sabe? — as duas conversavam num café em Londres, depois de terem ido até a igreja de St. Patrick.

— Está tão difícil assim?

— Está difícil desde que a Rose se casou para falar a verdade. Ele sabe o quanto esse novo livro é importante para mim, mas ao invés de me apoiar...

— O Ron sempre foi assim, Hermione.

— É, eu sei, mas um dia cansa! Você acredita que ele tem ciúmes do Andrew? — Hermione se referiu ao seu assistente no Ministério que também lhe auxiliava nas pesquisas para escrever o novo livro.

— Bom, não seria nada mal ter um caso com o Andrew!

— Giny! — as duas deram uma risada. — Não, definitivamente, ter um caso com um garoto não faz parte dos meus planos. E falando sério, o Andrew é um garoto muito respeitador, ele nunca tomou nenhuma liberdade comigo, sem falar que é extremamente profissional, por isso mesmo trabalha comigo. De qualquer forma, eu espero salvar meu casamento.

— Claro que vocês vão conseguir, essa não é a primeira crise não é?

— É verdade. Agora, mudando de assunto, a gente tem que ver a decoração da festa, bufê, essas coisas.

— Isso dá muito trabalho.

— De quem foi a ideia de fazer o casamento no mundo dos trouxas?

— Advinha! O Tiago faz simplesmente tudo que ela quer, ela o controla totalmente.

— Você não está com ciúmes, Giny?

— Não, antes eu tinha ciúmes, porque, honestamente eu não acreditava que seria mesmo sério, eles eram tão irresponsáveis quando foram morar juntos, mas, agora já deu para perceber que eles se amam, e, é aquela coisa, quando tem que ser, não importa o que a gente faça!

— Claro, eu sei bem como é.



Assim como tinham prometido, Penélope e Hugo estavam ajudando Alvo com o cumprimento das tarefas; primeiro porque também se sentiam responsáveis e depois porque Alvo parecia ser o único que ainda queria amizade com eles.

Os três estavam limpando a estufa número 3; enquanto Penélope tagarelava, falando da vida de praticamente todo mundo de Hogwarts, Alvo ouvia sem dizer nada, apenas concordando com monossílabos. Já Hugo não parecia nem mesmo ouvir o que a colega dizia, até que Penélope percebeu que ele não “estava no clima”.

— Qual é o seu problema, Hugo?

— Eu?

— É, por que você tá com essa cara?

— As aulas vão acabar essa semana.

— E isso não é motivo para ficar feliz? A gente vai ficar livre da escola para sempre.

— Vocês dois vão, eu ainda tenho um ano. Quando vocês não estiverem mais aqui, eu não vou ter nem mesmo com quem falar.

— Também não é para tanto, Hugo, essa história já vai ter passado quando as aulas voltarem no próximo ano. Você sabe como as coisas funcionam, as mesmas pessoas que te ignoram agora provavelmente vão querer sentar do seu lado no próximo ano quando você entrar para o time de quadribol.

— É, o Al está certo, no próximo ano, provavelmente você vai ser a pessoa mais popular da escola, depois da princesa sonserina; então não precisa se preocupar, ou você pode desistir da escola, deixar toda essa bobagem para lá e ir embora comigo. O que você acha? — Hugo não respondeu porque na certa Penélope estava de brincadeira.

— Você vai embora? — Alvo perguntou, ao contrário do colega não estava vendo qualquer brincadeira na fala de Penélope; a garota acenou que sim com a cabeça. — Para onde?

— EUA — os garotos fizeram que não entenderam. — Estados Unidos. Qual é, meu pai está lá, eu vou atrás dele.

— Mas Penélope... você sempre disse que...

— Não queria saber dele? É verdade, e não quero mesmo, mas eu quero poder ver a cara nojenta e perguntar por que ele abandonou a mim e a minha mãe.

— Você vai viajar pra outro país, outro continente, apenas para olhar para a cara nojenta do seu pai e perguntar por que ele abandonou vocês?

— E pra mostrar o que ele perdeu também.

— Sua mãe sabe disso?

— Foi ela mesmo quem me contou onde ele está. Em todo caso, é meu direito decidir.

— Então, você vai mesmo embora? E nós?

— Nós? Eu acabei de te chamar para ir comigo, Hugo.

— Eu não posso ir para os Estados Unidos, Penélope.

— Então, acho que a gente tem pouco tempo para aproveitar.

— Ou você poderia ficar.

— Eu não posso ficar, você sabe — Penélope puxou Hugo pelo braço e lhe beijou.

— Eu posso ir embora se vocês quiserem.

— Não, a gente termina isso aqui mais tarde, certo, Weasley? E você, Potter, vai fazer o que depois da escola?

— Não faço ideia.

— EUA? Que tal?

— Sem chance.

— Garotos bonzinhos.


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