Três Espiões Demais escrita por O quarto espião demais


Capítulo 17
T01E02: Vamos Todos Ver TV - pt VII


Notas iniciais do capítulo

Episódio 02, parte 7.
~ ~ ~ ~
P.s: depois de uma longa demora, cá estou eu! xD Agradeço de todo o coração os que não abandonaram a fic, obrigado!



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Sobrevoando a região central de Manaus, 18:34.

    Ao perceber que passavam sobre uma parte bastante movimentada da cidade, Rebecca achou aquele o momento ideal para começar a pôr seu plano em prática.

— Ative o raio! — Ela ordenou a um de seus pilotos hipnotizados, que obedeceu de imediato.

    Ele elevou uma das mãos até uma chamativa alavanca do painel de controle do avião e a puxou. Uma comporta na parte inferior da nave se abriu e, dela, saiu uma enorme antena direcionada retilínea ao solo.

— Agora é questão de tempo para que o meu canhão entevidicador comece a disparar... — A vilã comentou, dando gargalhadas sádicas.

***

    Ao longe, Wade e Blake sobrevoavam a mesma região que a aeronave de Rebecca, no entanto ainda se encontravam relativamente distantes dela quando o ruivo conseguiu captar um brilho esverdeado tomando conta de um dispositivo preso ao fundo da nave. Com certa dificuldade, Wade percebera se tratar de uma espécie de antena, que estava prestes a transmitir algum sinal contra as pessoas localizadas nas ruas para qual ela rumava.

— Rebecca já está começando o ataque... —  Percebeu. — Precisamos fazer alguma coisa para impedir, e rápido!

— Mas o quê? Nunca chegaremos até o avião dela na velocidade em que estamos agora... — Disse Blake.

   O ruivo então se colocou a pensar.

— Se os tênis à jato desligam quando são aproximados um do outro, o que deve acontecer quando os afastamos?

    Tentado a descobrir o resultado de sua dúvida, Wade distanciou o máximo que pôde um pé do outro, assim obtendo uma incrível aceleração quando os dispositivos em seus pés ganharam uma potência descomunal.

    O agente ficou completamente descontrolado por alguns instantes.

— Blake, faça como eu! — Foi o que falou, já longe do moreno, começando a ter o controle dos dispositivos.

— Nem pensar! — O outro negou. — Se esses tênis já querem me matar na velocidade normal, nessa insanidade toda não conseguirão encontrar nem as minhas cinzas!

— Blake! — O ruivo insistiu.

— Ai, ai... Tá legal! — Blake se deu por vencido e afastou seus tênis, pondo-se instantaneamente a voar numa velocidade absurda. — AHHHH! COMO SE CONTROLA ISSO?

— É só não olhar pra baixo... — Wade assentiu.

    Repentinamente, um intenso brilho esverdeado começou a ser disparado pela antena, rumo às ruas do centro de Manaus. Os cidadãos que acabavam expostos à luz terminavam por se transformarem em fanáticos alucinados por televisões no passo seguinte.

      Logo, Wade notou brevemente uma festa que acontecia no topo de um prédio bem alto, cuja qual algumas pessoas se mantinham distraídas na celebração que nem se davam conta do avião em formato de C5-Y que se aproximava. E mais, também se deu conta de que quando a extrema intensidade do raio atingisse aquelas pessoas – localizadas tão próximas da antena – o efeito ocorrido poderia ser bem pior que o que a vilã tinha em mente: elas poderiam ficar completa e permanentemente cegas devido a todo o brilho.

— Temos que impedir que aquele clarão chegue até as pessoas daquele prédio! — Ele comentou.

— Mas como? Se chegarmos perto demais do sinal, ficaremos viciados em TV’s também! — Blake rebateu, enfim conseguindo ter controle em seu voo. De repente, o moreno fitou seu óculo sensor de sinal hipersônico preso a seu cinto e teve uma ideia. — Os óculos da WOOHP! Talvez possamos usá-los para nos proteger do sinal...

— Não sei se aguentariam segurar tamanho brilho... — Wade murmurou. — Mas não temos outra opção, vamos colocá-los!

    Se equipando com os visores, os dois agentes já estavam bem próximos do C5-Y voador de Rebecca.

— Eu vou ver se consigo interromper a transmissão do sinal direto da antena! — O ruivo esclareceu, voltando-se ao parceiro. — Tente parar a Rebecca!

— Deixa comigo!

    E ambos seguiram seus respectivos caminhos.

— “Parar a Rebecca”? — Blake repetiu as últimas palavras do colega, confuso. — Como é que eu vou fazer isso? — Perguntou a si mesmo, enquanto voava diretamente contra a porta do tevêdificador.


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