Beau Swan and Edythe Cullen escrita por Mrs Darcy


Capítulo 12
Capítulo 12 - Finalmente... Noivos


Notas iniciais do capítulo

Chega a hora do tão famoso pedido... Será que Edythe vai aceitar?



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Pov Edythe
Eu estava deitada no colo de Beau. Estávamos no tapete, o som de Debussy tocava ecoando pelo quarto. Acho que aquilo poderia ser definido como um dos meus momentos felizes.
Ninguém da minha família veio até no quarto. Acredito que estavam nos dando privacidade, sabiam que nós precisávamos de um tempo sozinhos.
Beau entrelaçava seus dedos em meus cabelos, eu gostava daquilo. Isso me lembrava muito cenas que vi em filmes, livros que eu li ou as coisas que eu ouvi falar sobre o que os humanos faziam quando davam afeto um para o outro.
Beau sorria para mim, segurei em sua mão. Observei os seus traços com mais atenção, eu costumava a fazer muito isso. Quando eu o via dormir, eu sei que pode soar estranho... Mas, eu nunca me cansaria de observar suas feições.
—Que sorriso bobo é esse? - Perguntei.
—Nada. Eu só... Isso é um sonho? - Ele riu voltando ao que estava fazendo.
Sorri em resposta.
—Sonho ou não... Isso é muito bom. Nunca imaginei que fosse ser tão bom, é por isso que humanos gostam disso. - Acomodei-me em seu colo.
Beau riu.
—Talvez eu devesse fazer isso mais vezes.
—Com certeza. - Fechei os olhos aproveitando. - E então? O que vai fazer em relação a sua amiga? - Perguntei a ele.
Abri os olhos quando notei que ele parou.
—Desculpe. - Toquei em sua mão.
Ele sorriu em resposta.
—Tudo bem. Jules e eu... Éramos amigos de infância e nos vimos algumas vezes. Mas, agora somos de mundos diferentes. Mas, quem sabe um dia podemos ser amigos de novo.
Sorri sem mostrar os dentes e segurei sua mão. Tentando lhe dar confiança e apoio para que ele pudesse passar por isso.
—Sim, quem sabe. - Sorri para ele.
Beau voltou a acariciar meus cabelos. Fechei os olhos novamente e peguei em sua outra mão. Entrelaçando seus dedos com os meus, aquilo era tão bom que eu poderia ficar o dia inteiro ali aproveitando o carinho.
—Edythe? - Beau me chamou.
—Sim? - Perguntei ainda de olhos fechados.
—Posso te pedir uma coisa?
—O que quiser. - Abri os olhos.
—Quero que pare de se culpar por tudo o que acontece comigo.
Abri a boca. Pensei no que iria dizer, mas seria uma coisa muito tola e provavelmente ele ficaria chateado comigo.
—E-eu...
—Não consigo aceitar você se culpando assim sempre. Por favor, me prometa que não vai mais se culpar. - Ele tocou em meu rosto e pediu.
Eu não poderia negar nada a ele.
—Eu prometo... Tentar. - Sorri e ele sorriu em resposta.
Ficamos em silêncio por alguns segundos.
—Eu quero tentar algo. - Levantei.
Beau levantou-se com um olhar curioso.
—O quê? - Ele riu.
Andei até o som e aumentei um pouco o volume.
—Edythe...?
—Quero que dance comigo. - Estendi minha mão para ele.
—O quê? - Ele riu.
—Nunca tivemos a oportunidade de dançar em um baile. E eu gostaria de fazer isso.
—Agora? - Ele riu.
—Por quê não? - Eu ri.
—Eu... Eu não sei dançar. - Ele admitiu, tímido.
Me aproximei dele com um sorriso.
—Eu sou uma ótima professora. - Estendi minha mão novamente.
Pov Beau
Me aproximei dela com passos lentos. Ainda envergonhado, eu pisaria no pé dela com certeza. Na minha mente passou todas as probabilidades e chances daquilo dar muito errado, mas Edythe parecia confiante.
Ela riu e passou os braços em volta do meu pescoço. Deixei minhas mãos em sua cintura, olhei para ela, nervoso. Edythe riu ao olhar para mim e ver o quanto eu estava nervoso. Ela conduzia a dança, dois passos para frente e dois para trás.
—Eu estava pensando... - Edythe finalmente falou depois de algum tempo.
—Em quê? - Sussurrei.
—Talvez devêssemos... Talvez devêssemos viajar. - Ela falou com um sorriso.
—Viajar? - Olhei em seus olhos curioso. Aonde ela estava querendo chegar? O que ela queria dizer com aquilo? Só nós dois? Céus, eu não posso acreditar nisso.
—Sim. Apenas eu e você. - Ela mantinha seguindo passos lentos da dança.
Só nós dois? Está falando sério? - Perguntei com um sorriso.
Só eu e ela. Juntos. Em algum lugar. Isso pareceu bom demais para mim, eu poderia dizer que aquilo era um sonho que estava virando realidade.
—É claro que... Claro que só se você quiser. Se você preferir, nós podemos ficar aqui. Podemos ficar aqui, e...
—Não! - Interrompi ela. Edythe franziu o cenho, e sorriu para mim. Parecia estar se divertindo com aquilo. - Eu quero dizer, eu adoraria. Eu adoraria viajar só eu e você.
—Eu estava pensando... Com tudo o que aconteceu... Talvez eu e você poderíamos fazer uma viagem e conhecer alguns lugares. Alguns lugares nublados, se é que você me entende. - Nós rimos. - E depois voltamos para Forks.
—Isso... Isso seria incrível. Eu adoraria. - Toquei em seu rosto. Paramos de dançar, Edythe sorriu para mim e eu abri um largo sorriso. Roubei um beijo dela, Edythe aprofundou o beijo.
Foi naquele momento em que eu lembrei do anel. E esse seria o momento perfeito.
Debussy ainda tocava.
—Espere um pouco... - Me afastei dela. Edythe olhou para mim sem entender o que eu estava fazendo. Soltei suas mãos, e procurei aonde eu havia guardado. Finalmente o encontrei dentro da cômoda.
—O que foi? - Edythe perguntou.
Me aproximei dela com um sorriso com as mãos nos bolsos da calça.
—Você foi a primeira garota que eu amei. Desde o primeiro momento em que pus meus olhos em você... Eu te amei. E agora estamos juntos, e tudo o que me importa, é você. E eu quero estar com você... Pela eternidade.
—Beau...
Ajoelhei-me na sua frente.
—Eu queria fazer isso direito e te dar o anel que você merece. Um pedido apropriado. Edythe Cullen... Você me daria a honra de se casar comigo? - Mostrei o anel de brilhantes da Vovó Swan. Edythe olhava para mim com os olhos arregalados, boquiaberta. Sorri esperando sua resposta.
—Beaufort... Beaufort, você...?! E-Eu... É claro que sim! Sim! - Ela disse com as mãos na boca e um sorriso enorme no rosto. Os olhos iluminados, ela estava feliz. Dei um grande sorriso em resposta.
Peguei o anel e o coloquei em seu dedo.
Levantei e a abracei.
Edythe riu.
Nossos olhares se encontraram... E eu a beijei.
—Eu te amo, Beaufort. - Ela riu com os olhos em mim. - Aonde você... Como você...? - Ela admirava o anel em seu dedo. Parecia ter ficado perfeito nela, como se fosse feito para ela.
—Era da minha avó. Foi passado para mim de herança, para dar à minha futura esposa. E eu quero me casar com você... Então. - Eu ri contando à ela. Edythe sorriu em resposta.
—Você é mesmo uma caixinha de surpresas. - Ela me beijou novamente.
—O que acha de irmos contar a familia? - Edythe propôs com um sorriso enorme no rosto.
—Eu acho uma ótima ideia. - Sorri em resposta.
Ela segurou em minha mão e descemos as escadas juntos.
Carine e os outros estavam reunidos na sala.
Ao nos verem, todos se mobilizaram a se proximar.
—Nós... - Edythe começou.
—Nós sabemos. - Archie veio até nós com um grande sorriso no rosto e os olhos brilhantes. Ele abraçou a irmã com força e me trouxe para o meio do abraço.
—Estamos tão felizes por vocês. - Carine se aproximou com um sorriso gentil. Tocou nas mãos da filha, Earnest ao seu lado. - Vocês vão ser muito felizes.
—Acabou a vida de solteira, hm? - Eleonor riu de braços cruzados.
Royal riu dela.
—Só quero ver como vai ser esse casamento. - Ele comentou.
—Vai ser espetacular! - Archie riu empolgado. - Vamos providenciar tudo. Uma cerimônia maravilhosa, com os familiares e os amigos.
—Que amigos? - Edythe riu.
—Ora, nossos amigos. - Ele riu.
—Eu e Beau... Estamos planejando fazer uma viagem para fora de Forks. Vai ser bom para nós dois com tudo o que está acontecendo.
—Vocês podem fazer isso depois do casamento. Iria ser ainda mais romântico. - Jess se pronunciou pela primeira vez.
—Concordo. - Eleonor.
Olhei para Edythe.
—Por mim está bem, o que você acha? - Ela olhou para mim.
—Por mim também. - Eu ri.
—Ótimo! Que comecem os preparativos! - Archie riu empolgado.


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Notas finais do capítulo

Aproveitem :)