A era de Trevas escrita por SrJimmyPãodeMel


Capítulo 5
Cap 5: Entrando... no Limbo.


Notas iniciais do capítulo

Dica do Jimmy : o pau quebra a partir daqui mesmo... aushaushuahs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/713707/chapter/5

Geralmente, seria melhor chegar com jeito e ir conversando com a pessoa na maneira apropriada, até ela falar de uma vez. Mas, porém, entretanto, todavia (Ellen me ensinou direitinho) eu sou ariano. Então… O meu estilo de ficar preocupado, combinado com querer saber o que aconteceu, seria mais ou menos assim…

Assim que entramos no quarto da conselheira, esbocei um sorriso forçado.

— Ei Vick! Porque não me falou que aconteceu algo sinistro com você?

— er… - ela se espreguiçou e sentou na cama, e todos fizeram o mesmo – como é?

— Isso mesmo que você escutou mocinha – eu a olhei de cara feia – Porque não me falou que você foi possuída por um espirito maligno e fez coisas tensas enquanto eu estive fora?

— Eduardo Viana! Você… contou alguma coisa para ele? Você sabe que eu não queria deixar ele preocupado comigo! – Ela se sentiu ultrajada.

— Amor, não fui eu que contei. Milord deu a palhinha e o pessoal que contou o resto. – Edu levantou as mãos como se quisesse trégua.

— Esse dia eu adorei – Frost Desabafou – nunca imaginei que a primeira dama do chalé nórdico iria dar um show de devastação em escala global…

— Frostoso! – Eu o repreendi – vamos ao foco do assunto!

Olhei para Vick, com uma cara decidida.

— Amore, por favor, me conte exatamente o que aconteceu.

E ela disse. Me confirmou tudo o que tinha acontecido, sobre ser possuída, atacar todo mundo e ainda por cima utilizar magias que não eram dela, e no final ela me disse algo que começou a ressoar na minha cabeça por um tempo longo: “ Essa energia tinha um detalhe venenoso e ao mesmo tempo sedutor. E me vi depois no local aonde Edu tinha ido no sonho… me senti parte daquele local”

— Serio… - ela concluiu com lágrimas – eu não tinha ideia que tinha essa sensibilidade toda Jimmy. Me culpo até hoje por isso que aconteceu… eu não tinha ideia do que aconteceria comigo e não fui forte o bastante para resistir…

 E ela danou a chorar. Edu a abraçou e eu segurei sua mão com força e falei calmamente com ela.

— Ana Vitória. Não se sinta culpada por isso. Sei que não podemos alterar o passado, mas podemos alterar o nosso presente, para que tenhamos um diferente futuro. Não se culpe por algo que já aconteceu…

— É isso mesmo menina. – Frost segurou sua outra mão – Manipular pessoas inocentes é o que a sombras fazem de pior. Eu já fiz isso diversas vezes e te contar que foi a melhor coisa que eu já fiz…

— frost – Edu o repreendeu – seje menas cara.

— Está bom. Mas…  Se vamos agir, que seja agora. Vamos precisar de você para alguma coisa que o Jimmy vai pedir para você. E vamos andar rápido porque tenho encontro marcado com o boy!

Não sei o motivo, mas eu senti uma pontada de mentira nessa afirmação dele. Ele não estava com cara de que iria sair com nenhum garoto, e sim… fazer algo bem errado.

— Enfim… - respirei fundo – acho que já sei como você pode me ajudar Vick. Preciso saber quem é essa entidade que lhe fez mal e para variar está azarando nosso acampamento todo.

— E o que eu preciso fazer Jimmy? – Ela me olhou triste até demais, me fazendo repensar sobre aquilo que tinha em mente.

Se não é pelo amor, é pela dor Jimmy. Muitas vezes, não querer arriscar para ganhar, não adianta de nada. Precisamos estender o limite de cada um de nós ao máximo” me lembrei das palavras de Mai, antes de eu começar um exercício tremendamente doloroso. Não queria tentar nada de doloroso com a Vick, mas… não tinha outra alternativa.

— Vamos meditar um pouco. Só eu e você. Preciso que sintonize a energia daquele dia para que eu consiga saber de onde veio essa maldade. Frostoso pode nos ajudar também, nos prevenindo de contrair coisas sombrias enquanto estivermos fora e…

Edu me olhou com cara feia. Tinha certeza que ele queria fazer parte do plano.

— Edu, creio que você possui força demais. Preciso que você pegue algumas correntes ali fora e fique com elas de prontidão. Caso eu, ou a vick saiamos andando igual zumbis, você nos prende e nos deixe até voltarmos a normalidade ok?

— E se eu voltar a ficar controlada pela entidade Jimmy? – Ela me olhou como se temesse algo de maneira bem profunda.

— Não vai – sorri – porque dessa vez nós vamos fazer isso juntos!

E nisso, seguimos com o planejamento. Me sentei no chão em frente a Vick, e orava para Zeus nos proteger nesse processo.  Frost começou a entoar uma cantiga em grego antigo, querendo sintonizar a energia sombria para nos deixar imunes e Edu voltou com duas correntes de bronze celestial nos braços.

— Podemos começar então? – Frost movimentou as mãos e pude sentir a energia sombria percorrendo meu corpo, mas me deixava como um tronco oco e vazio. Será que estava tudo ok?

Olhei para Vick. Já era hora de começar.

— Amore, feche os olhos e concentre-se naquele dia. Doloroso vai ser, mas aí vou conseguir canalizar a mesma energia e ficar sintonizado com você.

— Tá… - ela fechou os olhos, com receio.

— Amor, relaxa que estamos aqui. Nada vai acontecer com você, pode ficar tranquila. – Edu deu um beijo no rosto dela e senti um pouco de calor emanando dela. Isso era um bom sinal, porque quanto mais segurança vindo, melhor.

Começamos a meditação, e dava para ver que Vick estava se concentrando para relembrar da sensação do dia, que no qual eu perdi, para variar.

Depois de alguns minutos, exatamente trinta minutos depois, pude sentir uma aura turva vindo dela, muito familiar por sinal e logo, não hesitei em querer me sintonizar com aquilo que estava surgindo.

— EI! O QUE VOCES ESTÃO FAZENDO AÍ?!– Uma voz feminina cortou a meditação, me deixando furioso.

— aah deuses! – Me virei um pouco alarmado para bater na pessoa que fez isso, e quando pude ver, me tirou essa vontade rapidinho – Queen! Não me assuste de novo!

A líder de Dionisio, estava ao lado de Daniel França, que agora era seu ajudante e conselheiro. Ambos estavam vestindo uma blusa púrpura, e com duas garrafas de vinho suave na mão.

Interrompemos nossa seção para cumprimentar os dois, que estavam bem animadinhos por sinal. Se por acaso, o meu senhor Zeus, os visse com essa garrafa de vinho… não ia sair coisa que prestasse.

— Ai deuses! Vi que estamos interrompendo algo bem… serio… - Daniel se pronunciou – foi mal   galera. É que nós… estamos vindo de uma resenha ali fora.

— E nós viemos chamar vocês para participar e tals… sabe? – Queen completou a fala do seu conselheiro.

— Vocês estão dando uma festa no meio da fogueira? Tem álcool? – Frost pareceu mais interessado neles.

— É obvio né? – Ela levantou a garrafa de vinho e balançou na cara dele – Filhos de Dio nunca dão uma festa ruim.

— Mais tarde a gente vai para lá, tenha a certeza disso. – Edu pegou a garrafa de Dan e tomou um pouco do vinho.

— Ok então… - Daniel pareceu um pouco triste – acho que não viemos em uma boa hora…

— Na verdade… - pronunciei, para não os deixar culpados – vieram com um item que vai ajudar um pouco. Podem me passar esse vinho por favor?

Queen me deu a garrafa dela, mas me olhou com cara feia em seguida. O que fiz de errado para ela agora?

— Nada disso, bruxo não sei o que do Norte! Pagamento primeiro!

— Serio isso? – Censurei com o olhar e então estalei os dedos. Um pacote com um pão de mel de brigadeiro apareceu na minha mão direita e entreguei a ela. – Suficiente?

— Até demais! – Ela em um súbito movimento, me deu um Beijo no rosto – valeu Jimmy!

— Perai! E eu? – Daniel me olhou como uma criança mimada.

Suspirei. Fiz aparecer mais um. Sorte que tinha deixado um estoque bem duradouro no meu chalé.

— aah! Agora sim. Valeu Jimmy!

— Já iremos lá pessoal – Respondi Feliz – podem nos dar licença um instante?

— com certeza – Queen pegou Daniel pelo braço e logo se retirou do local.

— Perai Jimmy. Pra que precisa de vinho? Quer nos deixar bêbados? – Edu protestou.

Eu iria responder, mas Frost se adiantou e tomou um gole bem longo.

— Na verdade brigão, isso vai deixar nosso corpo um pouco mais sensível para coisas de espiritualidade e energia. Isso vai deixar o processo mais rápido.

— Exatamente. Então…  Bebam um pouco por favor – Pedi de maneira carinhosa.

Todos beberam e então percebi que adiantou alguma coisa. Vick se sentiu um pouco sonolenta, a aura voltou de maneira rápida e ela adormeceu com apenas um gole. E eu conhecia ela, não era de tombar em apenas um gole de vinho.

— Jimmy!

— Está tudo bem Edu – eu olhei para ele com segurança – a sensibilidade dela está no ápice, e agora consigo sintonizar mais rápido a energia.

— Serio isso?

— É claro! Antigos magos e psicólogos gregos, procuravam deixar seus pacientes nesse estado para que pudessem fazer diagnostico melhor deles. Porque você acha que a maioria das oferendas de macumba possuem álcool?

— Para deixar as pessoas mais sensíveis a coisas desse tipo? – Ele me questionou, confortando Vick.

— Aham… então… vamos começar.

Fechei os olhos e me sentei em posição de meditar. Comecei a me concentrar porque a energia que eu estava sentido dela… deuses… era assombrosa.

Fiquei alguns segundos de olhos fechados, e do nada senti um arrepio na nuca… e ele desapareceu… droga… eu…

— É inútil. Não sei porque, mas acho que isso está me barrando para fazer isso… –

E me levantei calmamente até que eu mordi a língua com força…

— O que?

Eu estava me vendo no chão meditando e estava vendo todos normalmente. Mas parecia que estavam falando alguma coisa e não estava conseguindo escutar nada vindo deles…

Também não era a única coisa que estava diferente: o chalé inteiro estava com uma névoa branca bem baixa e espessa... E tudo no local estava tão escuro... Muito assustador.

 Conclusão: Eu estava fora do meu corpo e havia entrado no Limbo… o status do momento era que eu estava sintonizado com a energia vinda de Vick.

Jimmy… Boa sorte— Consegui ouvir Frost dizer para mim em grego antigo. Por conseguinte, Edu tentou falar alguma coisa, mas infelizmente, não consegui ouvir também.

Aproximei-me do corpo de Vick e percebi que ela estava em seu corpo ainda, mas estava atordoada um pouco devido à energia que a rodeava. Deveria fazer alguma coisa para banir o que estava dentro dela de uma vez por todas, se é que minha namorada conseguiu fazer isso no dia que ela executou o feitiço.

— Quem está aí? – Cheguei perto do ouvido dela e sussurrei baixinho. A resposta que consegui foi uma figura que surgiu do corpo dela.

Ela ficou parada na minha frente, me olhando assustada. E sim, era uma mulher, mais parecida com uma serva de um castelo egípcio ( basicamente um top a moda egípcia, uma saia parecida com uma canga de praia e umas sandálias), mas ela tinha muitos hieróglifos tatuados em seu braço.

— É você quem atormentou a Vick? Você quem a controlou? – Serrei meus punhos a fim de enfiar a mão na cara dela. Se fosse ela a culpada por isso… iria quebrar meus votos de não violar uma vida e… bem… não queria falar do resto.

— Não, bruxo bondoso. Não foi eu. – Ela fez uma reverencia a mim, em forma de respeito.

— Então quem…

 - Eu sou Irina, uma serva do antigo imperador Ramsés. Eu só vim porque escutei você falando com ela e aproveitei o restante da energia que havia nela para me concentrar, precisava lhe ajudar.

Percebi que a energia dela era pura, sem traços de maldade. Logo recuei e conclui uma coisa: aquela maldade que possuiu Vick tinha ramos egípcios, porque aquela serva tinha vindo de muito longe para me ajudar.

E antes de vocês me questionem, não são apenas os filhos de Hades que possuem essa capacidade de conversar com os mortos. Eu aprendi isso com um monge, em uma das minhas viagens a China. Qualquer um pode fazer isso, só que os filhos de Hades podem fazer isso, com alguns aprimoramentos… é claro. E eu sair do meu corpo... Bem... é algo que demorei um mês para conseguir.

— Perdoe minha reação rude Irina. Mas… como você…

— Eu ajudei um de seus antepassados a muito tempo Pontifex… na verdade foi o primeiro. Como senti a vibração que você tem em comum, e eu estava querendo falar alguma coisa, percebi que me aproximando de Vick agora, posso ser útil ao meu imperador novamente.

Comecei a raciocinar em cima do que ela havia me reportado. Não tinha conhecimento sobre quem exatamente era o primeiro Pontifex Maximus do mundo, mas… teve um que foi considerado primeiro para começar a ser estudado.

— O primeiro… então você… ajudou Júlio César?

— Exatamente Bruxo Bondoso do Norte. Bom… acho que agora, é minha vez de ajudar você, me siga por favor.

Ela me levou até a saída do chalé e seguimos em direção a Pequena Yggdrasil, a arvore mais alta que tínhamos agora no acampamento, sendo que a segunda maior coisa que temos para rivalizar isso era a estátua de Atena Partenos.

Em suas raízes, que eram enormes e lembravam um manguezal de tããão grossas que eram, havia uma porta grande, feita de pedra e tinha entrada para duas chaves um pouco grandes também, exatamente no meio da árvore.

— Olhe ali Bruxo! – Irina apontou.

Eu iria perguntar, mas alguma coisa no chão fazia uma trilha que iria direto para essa porta gigante de pedra…

Eram máscaras… e tinha pegadas… algumas tinham o formato exato de um pé. Outros eram de uma pessoa com tênis e tinham… marcas grandes… como se um dinossauro ou algo do tipo tivesse passado por lá.

Paramos a alguns metros de distância da porta. Aparentemente ela estava querendo mesmo me ajudar, porque Vick era só um receptáculo de energia, porque a porta emanava energia negra até demais. Era como se eu estivesse em frente a uma usina elétrica e que estava a todo vapor.

— aqui é o máximo que eu posso ir Bruxo Bondoso, senão perderei minha conexão. O restante você vai achar ali na frente.

Ela fez uma reverência e começou a se distanciar de mim.

— espere um minuto Irina!

— sim? – ela sorriu a mim.

— eu não entendo uma coisa. Por mais que eu acredite que tudo é a mesma coisa, Gregos e Egípcios possuem uma versão diferente de céu e Inferno. Como que você... Está aqui agora?

— uma delas é à força de vontade e outra é porque eu fui recentemente alterada de lugar. Eu quando fui julgada pelo meu Deus do submundo, ele me disse que era a serva leal e que deveria descansar em campos vastos e extensos.

Ela tornou a retornar a mim, com uma face preocupada.

— eu não sei o que aconteceu que um dia, sem mais, nem menos, eu fui retirada de onde estava de repente.

— por esse... Deus do submundo?

— não.  – Ela colocou a mão no peito – não sinto que foi ele. Se fosse, meu espirito seria devorado e nem estaria aqui para falar a verdade. Alguma força sombria e obscura distorceu o espaço e me jogou em um local estranho... Que parecia um deserto...

Eu não estava ligado ao meu corpo físico, mas senti ele se arrepiar: Edu havia falado sobre isso, não tinha?

— e não havia visto meus amigos. Mas vi pessoas e monstruosidades de diferentes nações nesse local: gregas, romanas, algumas egípcias e chinesas. Todas elas perdidas e confusas nesse lugar estranho...

— e... Como esse local era? – perguntei de maneira afoita.

— era um deserto vasto e imenso. O chão onde estávamos pisando tinha areia, mas era pouca e havia mais cinzas do que tudo. Tudo lá cheirava a morte e a ruina e o clima... Não era quente como os desertos aonde eu havia sido criada.

Exatamente como a descrição do Edu.” Pensei aflito. Esse ser maligno estava passando dos limites e estava corrompendo tudo o que eu conhecia e respeitava com relação aos mortos. Subitamente comecei a pensar no Senhor Hades... Mike havia me dito que ele não era autor daquilo porque estava de boa com o nosso acampamento... ou seria que estava sem energias para fazer algum movimento?

Tudo fazia sentido agora: Milord com problemas , Hades com problemas, Semideuses desaparecidos e três figuras fazendo a festa da maldade... tomar naquele lugar viu... porque tinha que vir tudo junto em?

— entendo. Senhorita, eu lhe agradeço imensamente pela ajuda – fiz uma reverencia formal – agora, vá, e não se perca mais de seu caminho. Garanto a você que iremos ver o que esta acontecendo com essas almas e iremos liberta-las.

— eu quem agradeço – ela fez o mesmo gesto – só peço que tome cuidado. Uma das entidades negras possui uma mesma energia que você, por mais que seja turva e sinto que ela possui rancores passados, com um ancestral seu. Boa sorte Bruxo bondoso do norte.

E então ela se desfez em névoa branca e foi em direção ao pessoal que estava no chalé Nordico. Eu havia pensado em querer livrar Vick de toda energia ruim, mas acho que ela já iria fazer isso por mim. Demais né non?

Prossegui para a porta da árvore, um pouco mais confiante. Quando cheguei perto, duas figuras passaram correndo por mim e me fizeram lembrar que eu tinha um pé na terra e amigos para ajudar:

— ah... Que bonitinho – fiz um muxoxo – Dona Mai e Dona Will fugindo de todo mundo de novo para se agarrarem perto da pequena Yggdrasil.

Por mais que elas não estivessem no mesmo plano que eu, ainda dava para ter uns fluxos de imagens do mundo real, naquele exato momento. Parece que a Mai cerrou a Will no cantinho e começou a beija-la... que fofuxo de ver...

— foco Jimmy! Foco!

Falei alto para me lembrar do meu objetivo, ver o que estava acontecendo. Segui o rastro e fiquei parado em frente a porta de pedra. Deuses... Aquilo era de arrepiar. Sabe quando você sentia um arrepio subindo seu corpo inteiro, como se tivesse algumas formigas brincando de escalar no seu corpo? Era o que eu estava sentindo.

Um líquido negro começou a aparecer de debaixo da porta de Pedra, e me afastei exatamente três passos. Aquilo era igualzinho nanquin...

— Ora ora... – uma voz pesada disse por dentro da porta, curiosamente... eu a reconhecia muito bem – porque esta recuando Bruxo bondoso? Quando eu cedi meu corpo a você, porque não ficou com ele totalmente?

Uma garra de Nanquin escuro me pegou e começou a me arrastar para a porta. Lutei para ficar aonde eu estava, mas parecia que ela era dez vezes mais forte que eu. Ela me arrastava lentamente até uma poça que estava impregnada na porta, e eu chegava perto... e mais perto... e mais perto...

E logo... não pude ver mais nada... apenas uma escuridão em minha frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Coloquei poucas referencias aqui nesse cap. No próximo, marcarei sem dó!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A era de Trevas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.