A Nova Potter II escrita por Why Taw


Capítulo 2
Chapter II




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Chapter II

❄”I’m Fabulous”❄

 

Eu tenho mais o que fazer, sabia Barbie desocupada? Eu não vivo em prol de responder suas cartas não, principalmente uma que só diz “Oi”.

 

Eu seqüestro Draco antes dele conseguir me seqüestrar, você deveria saber disso, Pan! Quem é Tio Lucius? O pai de Draco?

 

Nessa parte eu concordo contigo, é bem estranho dormir sozinha. Mas, em compensação, é maravilhoso não ter nenhuma louca me puxando da cama todo santo dia. Esses foram os cinco melhores dias da minha vida, só pelo fato de poder dormir até a hora que eu quiser sem ter que me preocupar com nada.

Sim, ele e Dan mandaram uma coruja. E, definitivamente, eles não sabem escrever uma carta. Vou lhe mostrar, está muito engraçada. Eles estavam brigando entre si. Já sabe a novidade?

 

DANIEL E DAVIS TERMINARAM!

 

Remus disse que eu posso ir para sua casa e passar a semana com você sim, mas só posso ir segunda. E tenho que voltar na outra segunda. Segundo ele eu não tenho que ir morar na casa de ninguém. E parece que Harry vem nos visitar, mas ele não responde minhas corujas.

 

Lupin mandou perguntar se é para ele me levar para sua casa, ou se você vem me buscar.

 

Você me ama, chatonilda. Nunca arrancaria minhas tripas ♥

 

Alice.

 

A menina terminou a carta e arrancou a folha, dobrando-a no meio e colocando dentro de um envelope rosa, escrevendo seu nome com tinta azul. Com Draco e Daniel ela conversaria depois.

 – Me empresta sua coruja, Remmy? – pediu se virando para o homem.

Ambos estavam na cozinha, Alice respondendo a carta de Pansy e alguns exercícios da escola e Lupin cozinhando. Ele tinha desistido de a deixar ajudar quando, sem querer, a menina havia colocado muito sal no jantar da noite anterior.

— Quando ela voltar para casa. – deu de ombros – Recebeu alguma carta de Harry?

— O porteiro passou aqui pela manhã – informou, dentando a cabeça sobre a mesa –, ele só queria avisar que tem uma reunião domingo à noite, para falar de assuntos do prédio. Mas de Harry não tinha nada! Nenhum um bilhete, carta, nada. Acho que os trouxas que estão com ele estão o privando de ter contato com o Mundo Bruxo.

— Você mandou uma carta para ele não tem nem três dias, sabia que ele pode nem ter recebido ainda?

— Que carteiro lento é esse? – questionou indignada – Uma coruja chega a Surrey um menos de vinte e quatro horas. Acho que eles estão prendendo meu irmão mesmo.

— Eu também acho, Petúnia realmente odeia bruxos. – confessou o homem, colocando um enorme prato de panquecas na mesa e uma jarra de suco na mesa – Mas não vamos esperar o pior, não faz nem uma semana que Harry está lá. Ele pode não ter recebido a carta ainda, correio não é tão rápido quando uma coruja. Você deveria saber disso.

Alice fez uma cara insultada, enquanto pegava algumas panquecas e as colocavam em seu prato.

— Claro que eu sei disso – rolou os olhos –, mas Harry tem que me dá informações, sabia? Eu tenho que saber se ele está bem. Quando eu ver ele de novo, vou dizer que ele tem que me mandar cartas sempre quando não estiver no mesmo local que eu.

— Você realmente gosta dele. – observou o homem, sentando em frente a ela e também se servindo.

— Claro que eu gosto. – rolou os olhos novamente – Ele é meu irmão. Irmãos gostam um do outro, não é? Mesmo que Harry seja meio idiota, ele ficou com raiva de mim por semanas e eu nem lembro mais o que eu, supostamente, fiz.

— Ele provavelmente herdou isso de James. – sorriu – Seu pai costumava ficar com raiva de mim, Peter e Si.., De mim e de Peter, e nos nunca sabíamos o que tinha feito. Mas depois ele sempre esquecia que estava com raiva e voltávamos a nos falar normalmente.

— Se parasse de falar comigo eu não voltaria a falar normalmente. – comentou, pensativa. – Eu o deixaria pensar que eu estava com raiva primeiro, só para ele pedir desculpas.

— Sua mãe costumava fazer isso.

— Hmm. Quem são Peter e Si...? E esse não é o nome dele, né? Só “Si”?

Remus ponderou, parecendo pensar se responderia ou não a pergunta da menina. Respondeu depois de um longo suspiro.

— Sirius Black e Peter Pettigrew, junto de mim e seu pai éramos um grupo. Melhores amigos, desde o primeiro ano.

— E o que aconteceu com eles? – perguntou curiosa, mas Lupin permaneceu calado. – Você não pode me contar, Remmy?

— Talvez você ainda seja nova demais para entender a historia, só isso.

— Eu lutei com Voldemort. – lembrou-o, fazendo uma careta. – Então eu posso entender a historia dos seus amigos, não acha?

Estava tendo pesadelos constantes com a luta com Quirrell/Voldemort, nem mesmo os chás tranqüilizantes que Remus a dava toda noite antes de dormir resolviam o problema. E também não queria tomar poções, para o organismo não acostumar e não funcionar depois, quando ela realmente precisasse.

— E isso foi uma grande imaturidade da sua parte. – retrucou – Quem sabe um dia eu lhe conte o que aconteceu com eles, mas esse dia ainda não chegou.

Alice bufou e depois sorriu, um sorriso arteiro e enorme.

— Eu sou maravilhosa com pesquisas, padrinho. – falou, levando um pedaço de panqueca a boca e mastigando levemente.

— Eu amo a portaria desse prédio – disse Alice animada ao entrar no apê do padrinho. –, só tem gente legal.

— Não consigo ver isso – Lupin comentou com a voz fraca, deitado no sofá. –, não agüento passar nem dez minutos com aquele povo.

— Não sei por que – falou tirando os tênis e calçando as pantufas –, eles são super divertidos e engraçados. E legal conversar com eles.

— Percebi isso, você saiu daqui a quase uma hora só para olhar se tinha alguma carta lá.

— Você tá bem, Remmy? – questionou, sentando na mesa de centro, em frente ao homem – O senhor esta parecendo doente e não estava assim quando eu sai, tenho certeza.

O que era totalmente verdade. Lupin estava pálido, com olheiras parecendo maiores que antes e com uma aparência frágil.

— Estou ótimo, filhote. – sorriu pra ela, esticando o braço para bagunçar os cabelos ruivos. – Só um pouco cansado, nada que uma boa noite de sono não resolva.

— Tem certeza? – perguntou com os olhos estreitos – Eu posso dar um perdido em Pan e ficar aqui contigo.

— Você é uma menina incrível, Lice. – sorriu para ela, sentando-se no sofá e bagunçando mais o cabelo dela – Nunca acredite no contrario, certo?

— Claro – sorriu envergonhada e depois complementou –, eu sou fabulosa.

Lupin riu, beijando a testa dela e levantando.

— Você vai para casa da sua amiga e vai se divertir muito. – falou – Seu chá está no fogão, com feitiço aquecedor, então não tente incendiar minha cozinha.

— Eu não vou.


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Notas finais do capítulo

Já desisti que fazer vocês pararem de se esconder, tá? Mas quero agradecer mesmo assim para os serumaninhos que continuam a acompanhar a fic ♥