A Nova Potter II escrita por Why Taw
Chapter I
❄Letters❄
Não fazia nem uma semana que as férias haviam começado quando Alice começou a receber cartas de Pansy. A partir do segundo dia de férias ela mandava uma coruja diariamente, a maioria não falava basicamente nada. Era somente um “Oi” ou “Estou com saudades”. A mais interessante das cartas veio na sexta.
— Alice, vem aqui. – Remus chamou da sala.
A menina saltou da cama, onde estava deitada resolvendo um exercício de Historia, e arrumou as alças do macaquito antes de sair do quarto, somente com uma meia nos pés.
— Sim, Remmy? – disse sentando-se ao lado dele, no sofá. – Mais alguma carta da Pan?
— Aham, dela e de Nott & Malfoy. – concordou, entregando dois envelopes a afilhada. – Tem noticias de Harry?
— Nada ainda – resmungou –, mas eu enviei a carta só há três dias. Talvez ele nem tenha recebido ainda. Você sabe, o correio trouxa é bem mais lento que as corujas. E Dan prefere que o chame pelo primeiro nome.
— Qualquer coisa podemos ir buscar Harry em Surrey. – Comentou levantando – Eu não confio naqueles tios dele, a irmã de Lily é uma pessoa horrível, desde criança. Odeia o Mundo Mágico, não acho que ela seja cheia de amores por Harry.
— Ela que invente de mexer com meu irmão. – rosnou com os olhos cerrados – Ainda não entendi porque deixar Harry com essas pessoas, ele estaria melhor comigo o tempo inteiro.
— Foi decisão de Dumbledore, Alice, você sabe disso.
— Sim, o manda chuva do Mundo Bruxo. – rolou os olhos – Eu não confio nele. E você também não deveria.
— O diretor é uma pessoa de confiança, tenho certeza disso, filhote. – comentou ao levantar, bagunçando mais ainda as madeixas ruivas. – Você deveria confiar mais nas pessoas.
— Eu não confio em ninguém que ri até pro vento. E esse apelido é estranho, é como se fosse, sei lá, um filhote de um cachorro, gato ou lobo. – riu e depois fez uma feição pensativa – Mas se bem que eu seria um filhote bem fofinho.
Remus riu.
— Vou fazer o jantar. – avisou – Se você quiser continuar tentando colocar fogo na cozinha quando responder a carta dos seus amigos, lembre-se de lavar as mãos.
— Eu nunca coloquei fogo em nada! – reclamou, vendo o homem levantar uma sobrancelha antes de seguir para a cozinha. – Tá bom, tá bom. Mas não fui eu que coloquei aqueles panos em cima do fogão.
Ouviu a risada do padrinho vindo da cozinha antes de ir para o quarto, pisando, sem querer, o rabo de Snow quando entrou no quarto.
— Own, desculpa bebê. – murmurou fazendo uma voz de criança, pegando o gatinho preto no colo e aninhando-o ali. – Foi sem querer, mas a culpa foi sua. Quem lhe ensinou a ficar parado em frente à porta, hein?
Snow soltou um longo miado, parecendo indignado por ter levado a culpa.
Alice riu, acariciando as orelhinhas dele, que ronronou. Depositou-o na cama, em cima de uma de suas almofadas enormes e foi para a escrivaninha, responder as cartas. Abriu primeiro a de Pansy.
“Porque demorou tanto a responder a ultima coruja, hein? Eu já estava pensando que Draco tinha lhe seqüestrado!
É, ele me contou que Sr. Malfoy Sênior tinha gostado de você e que tio Lucius estava louco para lhe conhecer.
É M U I T O estranho dormir sozinha no meu quarto agora, estou sentindo falta de ficar conversando contigo até tarde e ter que lhe puxar da cama todos os dias. Venha me visitar. Você pode passar a semana aqui e domingo vamos juntas para o aniversário de Draco (Ele já enviou o convite, não é? Eu dei seu endereço para ele ontem, acho que já deve ter chegado), o que acha?
Você tem vinte e quatro horas para me responder, Ali, ou eu vou arrancar toda suas tripas quando lhe encontrar.
Com amor, da sua melhor amiga
P. Parkinson”
Riu lendo a carta e pegou o outro envelope, antes de responder a de Pansy teria que falar com o padrinho.
“Gatinha ruiva!
(Daniel) Draco anda muito covarde ultimamente. Acredita que ele queria que eu escreve a carta inteira? Sendo que é pra mandar o convite dele, cada uma que me aparece. Eu hein.
(Draco) Não acredite em nada que essa loira de farmácia disser, Alice. Ele ta super irônico pra disfarçar a raiva. Acredita que ele terminou com nossa querida corvina?E antes que pergunte, não fui eu que contei nada. Ele mesmo viu!
(Daniel) Esqueça tudo que Draco esta falando, certo? Ele é um babaca.
Estamos escrevendo porque o covarde loiro aqui (Draco, Li, não eu) queria que eu escrevesse para você. E antes que você veia reclamar, eu também estava com saudades de você, mas não faz nem uma semana ainda que não nos vemos.
Domingo (19/07) vai ser a festa de Draco, ele ta mandando o convite também. Seu padrinho desse saber onde é Malfoy Manor, quase todo mundo sabe mesmo.
(Draco) Pansy disse que você passaria a semana na casa dela, vocês também podem ir juntas caso Sr. Lupin não posse lhe trazer.E, a propósito, covarde é essa loira de farmácia.
Beijos do loiro mais gostoso que você conhece, vulgo eu, e dessa loira falsa, Daniel.”
— Esses dois não sabem escrever uma carta. – riu a menina, puxando um envelope menor dentro do envelope maior. Esse era preto, com letras prateadas e com um monograma em verde sonserina, com as letras D e M entrelaçadas.
Dentro do envelope havia uma folha de pergaminho, também preta e com uma caligrafia caprichada, em tinta também prateada. Um convite, obvio, dizendo o local da festa e a hora.
É, também teria que falar com Remus para responder essa.
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