A Má Influência escrita por British


Capítulo 4
Carreiras


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Demorei um pouco, mas eis o capítulo novo! Apreciem e comentem tá? Boa leitura ♥



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Yodo fechou os olhos por uma fração de segundo. Era cansaço.  Então, resolveu tomar uma xícara de café para despertar, afinal tinha muito trabalho pela frente no plantão. Para piorar, a discussão com Boruto pelo telefone não tinha ajudado em nada. Pelo contrário, aquilo só havia confirmado para a médica que a crise em seu casamento estava longe de passar.

— Parece que eu não sou o único com problemas nesse hospital. – Comentou Neji ao ver uma lágrima escorrendo pelo canto do olho de Yodo, que estava parada em frente a máquina do café.

— É. Estou com problemas no casamento por causa da minha carga horária no hospital. – Confessou Yodo para o colega.

— Olha, todo casamento é difícil. O meu mesmo muitas vezes foi, mas você sabe que agora que a Tenten se foi eu sinto falta até das brigas? – Neji riu amargo.

— Eu sinto muito pela sua perda. – Compadeceu-se Yodo.

— Não olhe pra mim com pena, Yodo. Depois do baque, a dor da perda me abrandou. Só quero justiça agora. Até porque nada trará minha Tenten de volta. Agora, você quer um conselho sobre seu casamento? – Perguntou Neji.

— Se você puder me ajudar um pouco com a sua sabedoria. – Disse Yodo.

— Se você ama seu marido, não coloque o hospital acima de vocês. Eu sei que o hospital é importante, os pacientes também, mas a sua vida é maior que isso... – Aconselhou Neji.

— Obrigada. Eu já prometi pro Boruto que vou melhorar nisso. – Confessou Yodo.

— Então, cumpra essa promessa e o surpreenda. – Disse Neji.

— Doutor, obrigada. Mesmo num momento tão difícil, você é gentil o suficiente para se importar com o próximo. – Agradeceu Yodo.

— Eu sou médico né? Nem que eu não quisesse deixaria de me importar com o próximo. Agora vou voltar pro meu plantão. – Neji pegou seu café e partiu.

Passava de meia-noite quando Yodo terminou de beber seu café. Então, com o celular nas mãos, resolveu que ligaria para Boruto na tentativa de se desculpar.

— Amor, desculpa se te acordei. – Começou Yodo ao ouvir o alô do marido com voz de sono.

— Yodo? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Boruto confuso.

— Aconteceu. Eu fui uma idiota, então me desculpa? Você está certo em reclamar da minha ausência. – Disse Yodo.

— Amor, eu também errei. Eu não devia ter falado daquela forma com você... Eu sempre soube da importância da sua profissão pra você. Eu não devia reclamar, porque você é maravilhosa. Eu realmente não deveria reclamar... – Completou Boruto.

— Eu só não queria que você dormisse com raiva de mim, sabe?

— Sei, Yodo. Olha, não se preocupa com isso agora. Já passou. Foi só uma briguinha. – Amenizou Boruto.

— Uma briguinha que tem se repetido constantemente. – Disse Yodo.

— É. Estamos passando por uma crise, mas todo casal passa. Agora, temos que descobrir se somos capazes de atravessá-la sem abalar a nossa história.  – Disse Boruto.

— Eu vou me esforçar. Agora, eu tenho que ir, mas quando eu chegar em casa a gente se fala...

— Yodo, quando você chegar em casa, eu estarei no trabalho. Mas a noite nós nos falamos. Te amo. – Disse Boruto.

— Eu também te amo. Muito. Desculpa por não ter demonstrado nos últimos tempos. – Desculpou-se.

— Bom trabalho viu?

— Obrigada, meu amor. Bons sonhos. – Yodo despediu-se e desligaram.

[...]

Sasuke não conseguia dormir aquela noite. Então, ele se levantou, foi até a cozinha, bebeu um pouco de água e retornou para o quarto. Ao sentar na cama, Sakura despertou e acendeu a luz do abajur de sua cabeceira.

— Está com insônia, amor? – Perguntou Sakura.

— Não consigo dormir. Cochilei por dez minutos, mas despertei porque tive um pesadelo. – Admitiu Sasuke.

— Que pesadelo? – Questionou Sakura encarando o marido.

— Que eu perdia todas as coisas que conquistei: meus dois empregos, a admiração de minha família e você. – Contou Sasuke.

— Ah, querido, isso nunca vai acontecer! Foi só um sonho ruim! – Sakura disse após segurar a mão do marido e beijá-la.

— Eu espero que sim. – Disse Sasuke.

— Meu amor, daqui a alguns dias essa perícia vai sair e o resultado vai provar a sua inocência. Então, não terá que temer mais nada. Agora, se você não consegue dormir, a gente pode fazer algo mais interessante... – Disse Sakura já beijando o marido.

— Acho que vou aceitar a sua proposta... – Disse Sasuke retribuindo o beijo e deitando por cima da esposa.

— Eu te amo. – Disse Sakura antes de Sasuke sorrir e voltar a beijá-la com paixão.

[...]

De manhã, Sakura acordou cedo. Ela observou Sasuke dormindo e resolveu deixá-lo descansar por mais alguns minutos. A blogueira andava preocupada com o marido. Embora acreditasse na inocência de Sasuke, Sakura sabia que todo o processo da queda do viaduto o deixaria muito estressado fora os boatos espalhados e ainda ter sido afastado dos dois empregos. Sasuke estava triste e a sua função agora era deixá-lo mais confiante. Por isso, preparou uma linda mesa de café da manhã. Aquilo, talvez arrancasse um sorriso de Sasuke. Então, com a mesa posta, Sakura acordou Sarada e os gêmeos. Quando todos estavam na mesa, ela foi até o quarto e acordou o marido com beijos.

— Ei, tá na hora de levantar meu amor. – Disse Sakura entre um beijo e outro depositado no rosto do companheiro.

— Que coisa gostosa acordar com você fazendo esse chamego. – Disse Sasuke ainda sonolento.

— Posso te acordar todos os dias assim hein? Ainda mais depois da canseira que te dei na noite passada. – Sakura riu e Sasuke se lembrou de alguns detalhes da transa.

— Foi ótimo! Deviamos repetir mais vezes na semana. – Disse Sasuke.

— Eu ia achar maravilhoso! – Concordou Sakura ainda rindo – Mas agora é hora de levantar para você tomar o café da manhã digno de um rei com seus filhos. O que acha?

— Tá todo mundo de pé? – perguntou Sasuke.

— Sim, eu acho que já está na hora das crianças voltarem para escola. Eu falei com a diretora e ela vai me avisar se tiver alguma movimentação estranha lá. Aliás, por precaução, Izumi que vai levar os meninos até o resultado da perícia sair tudo bem? – Disse Sakura.

— Tudo bem. Então, eu ainda continuo preso aqui em casa? – Perguntou Sasuke.

— Não precisa ficar preso, mas não é bom ficar andando por aí. A cidade é pequena e a morte da Tenten teve uma grande repercussão. – Disse Sakura.

— Vou morrer de tédio aqui em casa.

— Olha, por que você não grava uns vídeos comigo? Tipo vídeo aula? Eu acho que ia ser muito bom! – Sugeriu Sakura.

— Eu virando Youtuber? – Riu Sasuke.

— Por que não? Minhas seguidoras te acompanhariam! – Afirmou Sakura.

— Eu sou péssimo com câmeras. – Alegou Sasuke.

— Você é tão lindo que não precisa fazer esforço algum pra ficar bem diante da câmera. Bem, vai pensando nessa ideia. Agora, vamos tomar o café que as crianças devem estar esfomeadas! – Disse Sakura puxando o marido da cama.

— Eu só preciso dar um pulo no banheiro primeiro, está bem? Já vou!

— Ok, te espero na mesa! Enquanto isso, alimento Indra e Ashura que devem estar loucos de fome! – Disse Sakura saindo do quarto.

Quando chegou na mesa, Sasuke observou rapidamente cada integrante de sua família. Viu Sakura fazendo aviãozinho para os dois filhões se alimentassem com cereais. Enquanto isso, Sarada estava agarrada com seu celular, provavelmente trocando mensagens com Chouchou ou Inojin. Em uma mão o celular e na outra a xícara de café. Sasuke achou bonita a cena, embora fosse muito comum. Ali, vendo todos reunidos algo acalentou seu coração. O mundo poderia estar desabando lá fora, mas dentro de casa tudo continuava em ordem.

[...]

Sarada saiu de casa atrasada para o ensaio da orquestra. No meio do caminho, mandou uma mensagem para Mitsuki dizendo para guardar um lugar ao seu lado para ela. Correu tanto, que chegou esbaforida ao local do ensaio e ficou feliz ao ver o novo amigo acenando animadamente para ela.

— Me atrasei muito? – Perguntou ela para o amigo.

— Não, o maestro acabou de chegar também. Então, acabou não perdendo nada. Deu sorte. – Disse Mitsuki.

— Ufa! Se eu me atrasasse seria péssimo, até porque faltei o último ensaio. – Disse Sarada tirando seu violino da case.

— Todo mundo aqui entende pelo que você tá passando. As acusações contra o seu pai são pesadas. – Comentou Mitsuki.

— São só boatos maldosos. Meu pai é inocente de todas essas acusações. – Defendeu Sarada.

— Bem, se você tá falando, eu acredito. – Mitsuki sorriu.

O ensaio da orquestra então começou. Durante o tempo todo, Mitsuki observou Sarada. Algo nela despertava o interesse do garoto. No fim, ele acompanhou a Uchiha até o ponto de ônibus.

— Não quer mesmo ir almoçar comigo? – perguntou Mitsuki.

— Desculpa, Mitsuki. Eu já tinha marcado com a Chouchou. – Disse Sarada.

— Aliás, quem é Chouchou? – Perguntou curioso.

— É minha melhor amiga desde os tempos de escola. Bem, o ônibus tá vindo. Depois a gente se fala. – Despediu-se Sarada e embarcou no ônibus.

[...]

Quando Sarada viu Chouchou na praça de alimentação do shopping saiu correndo para abraçar a amiga. Fazia algum tempo que as duas não se encontravam, pois a Uchiha vivia viajando com a orquestra e Chou andava ocupada com o trabalho. Então, elas só estavam se comunicando via celular, o que não era a mesma coisa.

— Pensei que você não vinha mais, sua louca! – Disse Chouchou.

— Tava no ensaio da orquestra né fofa? Mas cheguei! E aí? Como tá tudo? – Perguntou Sarada.

— Comigo tá tudo em ordem. Afinal, seu primo finalmente me pediu em casamento! – Disse mostrando o anel de compromisso na mão direita.

— Eu quase caí pra trás quando ele me contou que ia te pedir!

— E tu é uma bicha safada que nem me contou nada!

— Ah, Chou, ele queria fazer surpresa! Dou a maior força para vocês casarem e me darem priminhos! – Brincou Sarada.

— Embora estejamos noivos, os planos do Obito é só de casarmos daqui a uns dois anos. E você sabe que eu quero festão né?

— Claro que sei!

— Mas vem cá, Sarada... E essa reaproximação do Boruto que você tinha me falado no outro dia?

— Ah, Chou, ele quer voltar a ter contato, falou que o casamento não vai bem, então eu fiquei com um pé atrás né? Não acho certo ele querer se aproximar só por causa disso, até porque eu nunca deixaria que nada acontecesse entre nós dois já que ele é um homem casado.  – desabafou.

— Mas ele insinuou alguma coisa?

— Ah, ele falou sobre a gente sair pra conversar. Mas já vou deixando claro que eu não aceitei! Disse que só iria se Inojin fosse junto! – Argumentou Sarada.

— Amiga, vou ser bem sincera, não se encontra com ele não! Primeiro, ele é casado. Segundo, você ainda o ama. Terceiro, esses encontros amistosos só vão te fazer sofrer e fantasiar sobre coisas que não vão acontecer. Quarto, imagina só o escândalo se ele se separar da Yodo por sua causa? Quinto...

— Tá chega! Eu sei que não devo!

— Você tá esse tempão todo sozinha. Devia procurar um novo amor. E aquele amigo novo da orquestra?

— Mitsuki é só um amigo. Não o vejo com outros olhos. – Afirmou Sarada.

— Tá. Ok. E Shinki? Tem falado com ele?

— Chou, o Shinki também é só um amigo.

— Mas tem falado com ele?

— Um pouco. Ele me ligou esses dias pedindo para ouvir uma música que ele compôs pro próximo álbum.

— Ele virou um músico famoso nos últimos anos né?

— Sim, Chou. Ele ficou os primeiros dois anos administrando os negócios ao lado do pai, mas depois que Nagato assumiu o trono, ele finalmente pode se dedicar a música. Fez bem a ele. A música ajudou Shinki a curar as feridas.

— Ele ama a Yodo da mesma forma que você ama o Boruto. Eu acho tão curioso isso. – Comentou Chouchou.

— Por que? – Questionou Sarada.

— É como se os casais tivessem trocados. Você não tem essa impressão?

— Já tive uma vez, mas Boruto e Yodo pareciam ser o casal perfeito. – Disse Sarada.

— Casais perfeitos não existem! – Disse Chouchou.

— Meus pais formam um casal perfeito.

— Qual é, Sarada? Seus pais já cometeram muitos erros um com o outro. Ou você já esqueceu do passado deles? Dos desencontros?

— Tá, você tá certa! Casais perfeitos não existem, mas, com um certo esforço, os casais podem se aproximar do que seria ideal. – Imaginou Sarada.

— É. Acho que isso pode acontecer. – Concordou Chouchou.

[...]

Em Suna, Shinki estava escrevendo uma canção quando ouviu leves batidas na porta. Era Gaara. Seu pai estava preocupado com o seu único filho. Fazia algum tempo que Shinki estava levando uma vida dedicada à música e por isso tinha abandonado a ideia de um casamento tradicional como é exigido de um membro da família real.

— Posso atrapalhar? – Perguntou Gaara já dentro do quarto do herdeiro.

— Claro. O que deseja meu pai? – Virou-se Shinki.

— Um pouco da companhia do meu filho, que tal? – Disse Gaara e Shinki sorriu.

— Eu tenho sido um péssimo filho né?

— Não digo péssimo, mas podia ser um pouquinho mais presente. Afinal, eu só tenho você.

— Pai, você tem Nagato e Yahiko também. – Corrigiu Shinki.

— Nagato está muito ocupado desde que se tornou rei e Yahiko quer se mudar do palácio. – Contou Gaara.

— Eles nunca vão abandonar você. O senhor é como um segundo pai pra eles. – Disse Shinki.

— Eu sei, mas ainda assim sinto falta do meu filho. Olha, eu sei que a música tapou o buraco que Yodo deixou no seu coração, mas não acha que está na hora de arrumar uma namorada?

— Não pretendo me casar.

— Eu não to falando de casamento, filho. Mas de uma namorada, alguém que alegre seus dias. E, outra coisa, você não pensa em constituir uma família? Me dar netos?

— Pai, eu já quis muito isso um dia, mas já que não vai ser com Yodo não quero mais. O senhor me entende?

— Entendo, mas não aceito. Sua vida não pode parar só porque aquela moça decidiu seguir em frente.

— Como faz pra me sentir desse jeito de novo? Eu desaprendi. Eu nunca mais consegui nem me apaixonar por ninguém.

— Shinki, por que não tira férias? Faz uma viagem, sei lá... Conheça pessoas novas! – Aconselhou.

— Eu conheço pessoas novas todos os dias.

— Não to falando de fãs. Estou falando de pessoas que se interessem por você e não por sua música.

— As pessoas que gostam da minha música também gostam de mim.

— Shinki, você sempre com uma resposta na ponta da língua.

— Pai, o senhor fala tanto de mim, mas por que você não arruma um novo amor? Já faz tanto tempo que a Ino morreu. Você tinha o direito, melhor, o dever de ser feliz. – Disse Shinki.

— Quando a Ino morreu, levou parte de mim. Não quero mais me envolver com ninguém. Só quero curtir futuramente meus netos.

— Olha, vamos fazer assim então... No dia que eu arrumar uma namorada você arruma também e vice e versa. Combinado? – Propôs Shinki.

— Combinado. – Sorriu Gaara.

[...]

Hanabi já estava sem paciência com seu filho. O menino adorava fazer uma malcriação, o que deixava a rainha com vontade de atirá-lo pela janela. Só não o fazia porque Ryu era o menino dos olhos de Nagato. Hanabi sabia bem que só tinha se casado com o rei por causa daquela criança. Então, de certa forma, era grata a ele, mas parava por aí. Ela não gostava de ser mãe e nem desempenhava bem o seu papel, mas precisava fingir que gostava daquele menino por causa de Nagato.

— Já não sabe o que fazer com ele, né? – Perguntou Nagato já pegando o filho no colo e fazendo-o parar com a malcriação.

— Só acho que você colocou costumes errados no menino. Ele poderia entender quando é a hora de parar de brincar para estudar sobre nossas tradições. – Rebateu Hanabi.

— Ele aprenderá nossas tradições no momento certo. Ryu só tem três anos. – Disse Nagato já colocando o menino no chão.

— Papai, por que a mamãe é tão chata? – Perguntou Ryu, Nagato riu e Hanabi ficou furiosa.

— Sua mãe só está tentando te educar, Ryu. É importante que você a obedeça. – Advertiu Nagato.

— Bem, vou levar Ryu para a babá. – Disse Hanabi já segurando na mãozinha do filho.

— Ok, querida. Volte logo, pois preciso falar com você. – Disse Nagato.

— Claro, querido. – Respondeu Hanabi e saiu com Ryu do quarto.

Nagato tinha se tornado o grande rei que todos esperavam. Todos os dias falava com seu pai, Sasori I, em suas orações. Por algum tempo, Nagato pensou que tinha cometido o maior erro de sua vida ao se casar com Hanabi, mas ela o tinha dado Ryu, então aquela união tinha valido a pena. Seu filho era muito parecido com ele e com Sasori. Tinha total adoração por aquela criança. Ser casado com Hanabi não era fácil. A Rainha era egoísta, imatura e, como seu filho sempre repetia, uma chata. No entanto, Nagato tinha se acostumado à sua presença. Não a amava, mas hoje em dia também não queria mais viver sem ela. Era estranho, mas algo o ligava aquela mulher, algo que ia além de Ryu. Talvez, fosse o tesão. Hanabi voltou e despertu Nagato de seus pensamentos.

— O que o meu rei deseja de mim? – Perguntou Hanabi já selando os lábios do marido com um longo beijo.

— Meu tio estava falando comigo que era importante você participar de projetos de caridade. O que acha disso? – Perguntou Nagato.

— Sinceramente? Um saco! Mas, se meu rei deseja, poderei fazer. – Respondeu Hanabi com sua habitual sinceridade.

— Se não quiser, não precisa. Só faça caridade se realmente se sentir compadecida com a causa. Minha mãe fazia porque era boa, mas vejo que você é má. Logo os súditos veriam que você é uma farsa e seria pior para a minha imagem. – Alegou Nagato.

— Você me acha o pior dos seres humano não é mesmo, Nagato?

— Você não se esforça para mudar a visão que tenho de você. – Rebateu o rei.

— Por que continua casado comigo então?

— Sabia que eu me faço essa pergunta todos os dias? Ryu já nasceu, então eu poderia simplesmente toma-lo de você. – Disse Nagato.

— Talvez seja porque no fundo você me ama e só não admite isso. – Sorriu hanabi e abraçou o marido.

— Não é amor, mas tenho carinho por você. – Confessou Nagato beijando a testa da esposa.

— Eu nunca te decepciono na cama. – Disse Hanabi.

— Não é só isso – Riu Nagato – Eu gosto que você não consiga fingir que é outra coisa. Você nunca me enganou. Sempre disse que era assim.

— Mas você só casou comigo por causa de Ryu. – Disse Hanabi, recostando sua cabeça no ombro de Nagato.

— E que mal tem isso? Você me deu um herdeiro lindo. – Disse Nagato acariciando as costas da esposa.

— Às vezes, eu queria ser melhor pra você. – Confessou Hanabi.

— Por que não tenta? – Questionou Nagato e Hanabi sorriu.

— Ok. Eu vou fazer a caridade. Vou tentar amar o pirralho que a gente chama de filho também. – Disse Hanabi e Nagato riu.

— Sei que Ryu não é fácil, mas você é a mãe dele. Precisa cuidar melhor do nosso filho.

— Eu tento, mas ele é tão malcriado.

— Seu dever é educá-lo Hanabi. Ele precisa ter modos como príncipe de Suna e futuro rei.

— Eu entendo, mas...

— Não tem mas! É seu dever!

— Não briga comigo vai? Pensei que a gente tava se entendendo... – Disse Hanabi já beijando Nagato que cedeu facilmente aos encantos da esposa.

— Você sabe de todos os meus pontos fracos. – Disse Nagato.

— Eu gosto tanto de você, mesmo sendo unilateral. – Disse Hanabi entre um beijo e outro.

— Não é unilateral. – respondeu Nagato ainda rendido aos beijos da companheira.

— Você gosta um pouquinho de mim então?

— Gosto. – Respondeu Nagato.


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