A Má Influência escrita por British


Capítulo 17
Capa de revista


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Desculpem a demora! Eu to viajando e tava sem internet até hoje! Assim que consegui corri para postar o capítulo! Espero que apreciem e comentem! Assim que puder, eu posto de novo! Feliz 2017!



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O julgamento de Sasuke estava próximo, por isso Sakura estava ansiosa. Shizune havia dito a Sakura que os pedidos de entrevistas exclusivas estavam empilhados em sua mesa. Sakura se recusava a dizer uma palavra sobre o assunto, mas, depois de uma conversa com Boruto, Sasuke e Sarada, eles haviam chegado à conclusão de que seria legal Sakura se posicionar a favor do marido. Assim, Sasuke poderia ganhar a simpatia das pessoas novamente.

— Vocês acreditam mesmo que isso pode ser positivo? – Perguntou Sakura.

— Mãe, seus fãs apoiando o papai será bom! Pressão popular pode ajudar o júri a decidir a favor dele caso tenha dúvida. – Disse Sarada.

— Eu também acho que pode contribuir para darem um parecer a favor do padrinho. – Disse Boruto.

— Particularmente, não gosto muito da ideia, mas se todos acham que ajuda eu não vou ser contra. Querida, você faz o que achar melhor. – Disse Sasuke.

— Amor, eu faço por você. Se vai ajudar, é claro que eu vou fazer!

— Só se certifique de que a matéria vai sair antes da data da audiência. – Disse Boruto.

— Só da análise da caligrafia apontar que o caderno foi falsificado, já temos algo a meu favor, certo? – Perguntou Sasuke.

— Claro que sim, padrinho. Mas quanto mais provas favoráveis vão nos ajudar. O ideal era o caderno verdadeiro fosse encontrado. Vamos continuar trabalhando nisso. – Disse Boruto.

— Ok. Bom, chega de trabalho. Eu e o Boruto temos que ir ao cinema! – Disse Sarada, puxando a mão do namorado.

— Fico feliz que vocês dois tenham se acertado! – Disse Sasuke.

— Cuida dela, hein Boruto! – Advertiu Sakura rindo.

— Pode deixar, Sakura! Sua filha está nas melhores mãos da cidade! – Gabou-se Boruto.

[...]

Após a sessão no cinema, Boruto e Sarada foram para a praça de alimentação comer como nos velhos tempos.

— Aquele Mitsuki ainda tá pegando no seu pé, amor? – Perguntou Boruto.

— Não, não está. Ele entendeu quando eu disse que nós reatamos.

— E a amizade de vocês acabou mesmo?

— Ele mentiu pra mim. Não gostei disso, mas acho que Mitsuki é uma pessoa boa apesar de tudo. Quando a mágoa passar, vai voltar tudo ao normal.

— Preciso me preocupar com ele?

— Ainda pergunta? É claro que não! – Sarada então beija Boruto.

— Confesso que senti ciúmes quando vi vocês juntos pela primeira vez.

— Fico envaidecida com a confissão. – Riu Sarada.

— Daqui pra frente, eu prometo que as coisas vão ser diferentes.

— Diferentes como, Boruto?

— Não vai existir absolutamente nada entre nós, vamos com calma, vou respeitar todas as suas escolhas.

— Tenho um namorado mais compreensivo dessa vez, então?

— Com certeza. Um Boruto 2.0.

— Gosto desse Boruto.

— E do outro?

— Ah, o outro ficou no passado. Eu quero esse Boruto comigo. Eu te amo e nunca mais vou abrir mão de você.

— É bom ouvir isso.

— Seus amigos já sabem de nós?

— Está se referindo a Shikadai e Mirai?

— Claro, porque Inojin já sabe... Da mesma forma que Obito e Chouchou também.

— Bem, eu informei os dois e eles estão felizes por nós.

— Sério? – Disse Sarada surpresa.

— Eles foram sinceros. Torciam por mim e Yodo, mas, como não tem mais volta, se conformaram. E você contou ao Shinki?

— Contei. Ele ficou muito contente por nós. Inclusive, ele chega daqui a uns dias na cidade. Vem visitar Yodo.

— No dia que assinamos o divórcio, ela me disse que ele viria.

— Você sente raiva dele por causa da traição?

— Sarada, eu preferia que meu casamento não tivesse terminado com uma traição. Teria sido uma história melhor de se contar, mas aconteceu. Eu não culpo Yodo. Acho que se você tivesse me dado qualquer abertura também não teria resistido.

— Então você a entende e perdoa?

— Claro que sim! Independentemente de ter dado errado, Yodo é uma boa pessoa e merece ser feliz. Ela e o Shinki formam um belo casal. Só não são uma combinação melhor que nós dois. – Sorriu.

— É bom saber disso. Ah, temos que combinar algumas coisas para fazer essa relação funcionar. – Mencionou Sarada.

— Quais são suas regras capitã?

— Bem, casamento e filhos só depois dos 30. – Disse Sarada.

— 30 Sarada? Nós temos 23 anos! Vou ter que esperar 7 anos?

— Passa num piscar de olhos, amor! Além disso, eu quero terminar a pós-graduação, fazer uma turnê internacional e essas coisas demandam tempo. São coisas que uma mulher casada e com filhos não consegue fazer.

— Consegue sim!

— Tá, até consegue, mas é mais cansativo! Eu vejo o quanto a minha mãe se desdobra pra ser mãe, esposa e mulher independente que viaja vários continentes!

— Vamos negociar isso! Sua pós-graduação termina em um ano, a turnê internacional pode levar mais um ano e eu te dou mais dois anos para você fazer o que quiser, mas aí você se casa comigo aos 27 anos. E, tudo bem, só engravida aos 30. Pode ser?

— É uma proposta razoável. Vou pensar!

— Ok, pense o tempo que quiser! Só saiba que já estou reformando a nossa casa na praia! Comprei a parte da Yodo!

— Eu vou poder dar palpites na reforma?

— Todos os palpites que você quiser! A casa será sua, melhor, da nossa família.

— E o que seus pais estão achando disso?

— Minha mãe está animada com o nosso relacionamento! Ela acredita que realmente pode dar certo dessa vez! E o papai se sente um pouco envergonhado por ter me apoiado com a Yodo e desistido do sonho de nos ver casados, mas ele tá muito feliz por nós e quer se desculpar com você.

— Diga pro seu pai não se preocupar com isso! Seremos felizes e isso é o que mais importa. Sua mãe está certa! Vamos dar o nosso melhor nessa relação agora.

— Final feliz pra todo mundo né?

— Sim, Boruto. Eu e você. Shinki e Yodo. É como sempre deveria ter sido.

[...]

Sakura se encontrou com Shizune naquela manhã para que ambas seguissem até o Konoha Palace. A entrevista seria dada no restaurante do hotel cinco estrelas.

— Já sabe tudo que vai dizer, Sakura? – Perguntou Shizune.

— Sim, vou defender o Sasuke, falar da família linda que formamos e dar as 4 dicas para o sucesso que prometi a revista. – Enumerou Sakura.

— Perfeito. As fotos que você selecionou já foram enviadas e aprovadas pela Teen Choice. Por que escolheu essa revista? A Vogue queria muito ter exclusividade. – Perguntou Shizune.

— Tenho carinho por essa revista. Foi por causa da Teen Choice que reencontrei Sarada. Além disso, Tenten, a esposa do Neji, trabalhava para essa revista. Acho que tenho uma dívida eterna de gratidão com eles. – Explicou.

— Certo. Entendo suas razões, Sakura. Em dez minutos, a repórter deve chegar.

— Você vai acompanhar tudo, não?

— Claro que sim! E cortarei a jornalista a cada pergunta que desvie de nossos interesses.

— Obrigada! Você mais que uma amiga, é um anjo da guarda! – Sakura sorriu.

— Eu sei! – Sorriu Shizune.

— Depois do compromisso, vai correr pros braços do Sai?

— Sim, estou com muita saudade do meu namorado! Isso de ficar entre aqui e Nova York é bem desgastante.

— Já falei para se mudar para cá como eu!

— Eu preciso defender seus interesses em Nova York!

— Eu sei que você é preciosa lá, mas acho que está chegando a hora de terceirizar!

— Como assim?

— Está na hora de você ter uma assistente ou uma estagiária. Fica a seu critério! Assim pode ter mais tempo pro seu namorado!

— Vou procurar candidatas! Você é a melhor chefe do mundo sabia?

— Ah, acho que você já tinha me dito isso antes! – Sakura piscou!

Toda a entrevista foi dada tranquilamente. Nada saiu fora do combinado. Então, após o compromisso, Sakura foi para casa feliz. Lá, encontrou Sasuke desenhando com os filhos. Indra tinha feito um retrato da família, enquanto Ashura tinha desenhado uma árvore e um cachorro.

— Que desenhos lindos, meus amores! – Disse Sakura agachando se para ver melhor os desenhos e receber beijos dos filhos.

— Obrigado, mamãe! – Disseram Indra e Ashura juntos. Sakura apertou a bochecha dos dois.

— Eles perguntavam de você de 5 em 5 minutos! – Disse Sasuke.

— Vocês sentiram falta da mamãe? – Perguntou Sakura.

— Muita mãe! – Disse Indra.

— A senhora faz falta! – Disse Ashura.

— Mas o papai cuidou bem de vocês né? – Perguntou Sakura.

— Sim! – Responderam os dois juntos.

— Vão para o quarto, meninos. – Disse Sasuke e eles foram levando os desenhos e os lápis e canetas.

— Te deram muito trabalho? – Perguntou Sakura após dar um breve beijo no marido.

— Sempre né? Mas não seriam Indra e Ashura se não fossem espoletas. Queriam que eu prometesse um cachorro! – Contou Sasuke.

— E o que você fez?

— Disse que eles teriam um quando soubessem cuidar, porque nem o pai nem a mãe tem tempo. E adivinha o que eles disseram?

— O que, Sasuke?

— Que a Sarada cuidava por eles! – Riu Sasuke e Sakura gargalhou.

— Esses dois são tão malandros! Sarada nunca nos pediu algo do tipo!

— Sarada nunca pediu porque na casa dos meus pais era proibido. Meu pai sempre advertiu Sarada que não podia ter nenhum bicho. Ela tentou ter até um peixe, mas a resposta sempre foi não.

— E você nunca interviu Sasuke?

— A casa não era minha. Não podia passar por cima da ordem dele.

— Mas a filha era!

— Vai por mim! Você não ia querer uma briga com Fugaku Uchiha!

— Falando no seu pai... Ele já te pediu desculpa?

— Que nada! Só depois do julgamento e minha inocência provada. Meu pai segue suas próprias regras sempre. E como foi a entrevista?

— Foi boa! Acho que vamos conseguir passar uma boa impressão com nossa família e isso pode ajudar a aumentar sua popularidade!

— Obrigado, Sakura.

— Sempre farei o que for possível para defender a nossa família!

[...]

No dia que a revista foi publicada, a repercussão foi muito boa e replicada pelo país inteiro. A opinião dos fãs da digital influencer sobre Sasuke foi unânime: inocente! Sakura tinha alcançado o grande motivo daquela capa, trazer as pessoas para o seu lado. Agora, só precisam de uma prova contundente.

Naquele mesmo dia, Orochimaru ficou sabendo da novidade e odiou. A única coisa que não o deixou desanimar foi que acreditava piamente de que Neji deporia contra Sasuke. Orochimaru pensava que o apelo emocional de Neji convenceria os indecisos do júri de que Sasuke era culpado. Assim, se livraria de seu inimigo número 1.

— Sua cara não tá nada boa, pai. – Analisou Mitsuki.

— Más notícias, mas nada preocupante. – Disse Orochimaru mostrando a capa da revista para o filho.

— Eu li a matéria. Tá muito boa. É a família perfeita. O senhor não tem vergonha de tentar destruir isso? – Questionou Mitsuki e Orochimaru fez uma careta.

— Não estou tentando destruir a família, só o Sasuke! – Rebateu Orochimaru.

— Dá no mesmo. – Mitsuki deu de ombros.

— Seu romance com a Uchiha melou? Nunca mais te vi pendurado no telefone com ela...

— Ela brigou comigo e reatou o namoro com Boruto Uzumaki. – Contou.

— Foi melhor assim. Não queria mesmo ter uma nora que fosse dessa família.

— Eu ainda gosto dela, pai.

— Não criei filho meu pra ficar correndo atrás de Uchiha! Se controle, Mitsuki! – Exigiu Orochimaru.

— Eu não to correndo atrás dela. Sempre deixei muito claro que ela é quem ia se apaixonar por mim.

— Mas isso não aconteceu, filho.

— Por enquanto, mas esse Boruto vai vacilar com ela. Se já errou uma vez, tem tudo para errar de novo.

— Bem, pelo menos numa coisa você puxou a mim...

— No que?

— Não desiste facilmente de seus objetivos!

[...]

Yodo estava aflita na área de desembarque do aeroporto. Chegava todo minuto se o avião de Shinki já havia pousado e, claro, a euforia foi grande ao notar que a aeronave já estava no pátio. Quando SHinki passou pelo portão carregando apenas uma mala, ela correu até sua direção, o abraçou com força e o cobriu de beijos. Enquanto isso, o duque sussurrava em seu ouvido que estava morto de saudade.

— Eu tento tanta coisa pra te contar! – Disse Yodo, enquanto começavam a andar de mãos dadas pelo aeroporto.

— Eu também! Aliás, já temos o posicionamento do conselho de Suna sobre nós! – Disse Shinki animado.

— Eles aprovaram? Diz logo Shinki! – Pediu Yodo.

— Sim, eles aprovaram! – Respondeu Shinki e a abraçou.

— Acho que eu vou chorar! – Disse Yodo já soltando as primeiras lágrimas.

— Ganhamos a aprovação por dois votos! Foi apertado, mas vencemos meu amor!

— Como Nagato conseguiu?

— Ele uniu forças com meu pai e seu irmão. Enfim, fizeram um acordo com dois Hyuuga e aí eles votaram a favor de nós mesmo com Hanabi tendo pedido para votarem contra!

— Vou ser eternamente grata a todos eles!

— Agora acabaram nossos problemas! – Disse Shinki.

Yodo silenciou. Ela sabia que os problemas não tinham acabado ainda. No carro, conversaram sobre outras coisas. Shinki falou de Boruto e Sarada. Yodo disse estar feliz por eles, mas no fundo ficou pensando como ficariam as coisas se o bebê fosse do Uzumaki. Pior, ficou pensando em como contar a novidade para Shinki. Não havia uma maneira fácil.

Já na casa, enquanto Shinki tomava um banho, Yodo andava de um lado para o outro da sala ensaiando mentalmente uma forma de dizer que estava grávida. Assim que Shinki apareceu, ela respirou fundo e resolveu contar.

— Eu tenho algo muito importante pra te dizer, Shinki! – Começou Yodo.

— É coisa boa ou má? – Perguntou Shinki, desconfiado da expressão confusa do rosto da namorada.

— É uma coisa boa, mas, ao mesmo tempo, é algo que pode ter consequências negativas pra nós dois. – Disse Yodo.

— O que é? – Perguntou aflito.

— Eu to grávida. – Falou rápido e Shinki ficou surpreso.

— Eu vou ser pai? Que notícia maravilhosa! – Vibrou o rapaz já abraçando Yodo.

— Shinki, calma! Isso não é tudo...

— Como assim?

— Eu não sei se esse bebê é filho seu ou do Boruto. – Confessou e Shinki murchou.

— Vocês...

— Não eu não transei com ele depois de nós. Mas antes da viagem eu e ele mantínhamos relações sexuais sem preservativo justamente porque queríamos ter um bebê. Pelas minhas contas, fiquei grávida na semana da viagem e há chances do filho tanto ser seu quanto dele. – Yodo foi sincera, mas Shinki estava um pouco chocado.

— O casamento de vocês ia mal e vocês continuavam tentando engravidar? Por que?

— Era uma vontade nossa! Quando eu fiquei com você, não estava planejando me separar dele. Foi algo que aconteceu...

— Boruto já sabe?

— Não Shinki. Só você sabe...

— E não pretende contar a ele?

— Shinki, eu pensei que podemos poupá-lo agora. Até porque ele acabou de reatar com a Sarada. Seria muito ruim que essa notícia chegasse agora...

— O que pretende fazer?

— Vamos fazer um teste de DNA. Se der positivo que você for o pai, não avisamos o Boruto porque tudo vai estar resolvido.

— E se ele for o pai?

— Então, ele vai ter que saber Shinki...

— E os nossos planos, Yodo? Se esse bebê for dele, nunca que o Boruto vai permitir que você saia daqui...

— Vamos rezar pra tudo dar certo!

— Eu to com medo. – Admitiu Shinki.

— Do que?

— De não conseguirmos ficar juntos.

— Ei, não importa o que vai acontecer. EU vou continuar ao seu lado, Shinki. Você ainda quer que seja assim?

— Claro que eu quero! Mesmo se esse bebê for do Boruto, eu vou criar como meu filho! Vou te proteger de tudo, Yodo! Eu te amo!

[...]

Hanabi estava no jardim do palácio observando Ryu brincar com a babá. De repente, Nagato apareceu, deu um beijo no filho e depois caminhou até o banco em frente a um chafariz em que Hanabi estava tomando um pouco de sol.

— Está ocupada? – Perguntou Nagato.

— Não tanto quanto você. Muitos papeis para assinar? – Perguntou Hanabim fingindo-se interessada nos afazeres do esposo.

— Sim, você sabe que eu tenho muito trabalho.

— Mas não foi pra falar do seu trabalho que você veio me procurar, certo querido?

— Está certa. Hanabi, eu vim conversar sobre a votação do conselho.

— Você me venceu, Nagato. Deveria estar satisfeito, não? Deu a felicidade de bandeja para dois traidores e ainda entregou o nosso filho para uma desconhecida.

— A prometida de Ryu pertence a sua família.

— Menos mal. Pelo menos tem uma descendência boa e não é parente da Yodo. – Cuspiu Hanabi e Nagato armou a mão para esbofeteá-la, mas não o fez.

— Bate! Falta coragem? Me bate na frente do seu herdeiro! – Gritou Hanabi e Nagato abaixou a mão.

— Eu não entendo você, Hanabi! Você tem tudo que quer e não valoriza nada! – Disse Nagato.

— Você veio até aqui só pra lembrar o quanto você é bom como marido? Não precisava ter vindo. Poderia ter poupado seus esforços. – Disse amarga.

— Só uma coisa explica esse seu ódio por Yodo. Ainda está apaixonada por Shinki, certo?

— Eu? Não. Infelizmente, amo você.

— Se você me ama mesmo, seja uma boa rainha.

— Não venho sendo?

— Não quando tenta colocar o conselho contra as minhas decisões. Se não tivesse percebido seus passos, não teria conseguido a permissão para Shinki e Yodo.

— Nagato, querido, desde o início eu disse que ia governar ao seu lado. Mas nunca lhe disse que seria submissa as suas ordens.

— Então minha esposa é também minha inimiga? – Perguntou Nagato e Hanabi o encarou.

— Só quando você tentar passar por cima de mim! – Vociferou Hanabi.

— Shinki me alertou que você era traiçoeira e o que eu fiz mesmo? Acreditei que você nunca me apunhalaria...

— Não seja dramático, Nagato! Agi contra Shinki e Yodo, mas não contra você. Nunca o traí.

— Eu considero traição você tentar passar por cima das minhas decisões.

— Mas eu não.

— Hanabi, até quando vamos viver brigando? Gostaria de ter paz!

— Eu sempre vou brigar pelo que acredito.

— E no que você acredita?

— Que Yodo não é digna de pertencer a essa famíia!

— Você deu sorte que ela não quis ser rainha! Sabe por que? Você é quem não merece essa coroa! Ela seria uma rainha muito melhor que você! – Disse Nagato.

— É isso o que pensa? – Perguntou Hanabi tentando controlar a raiva.

— É.

— Então, a partir de hoje me mudo para o quarto de hóspedes. Não quero mais dormir na mesma cama que você. – Disse Hanabi.

— É algum tipo de castigo?

— Não, meu rei. Só quero poupá-lo da minha desagradável companhia. Afinal, eu não sou a Yodo. Com licença...

Hanabi se levantou e Nagato teve certeza naquele momento que, sem querer, tinha humilhado sua esposa pela primeira vez. Para ela, ser comparada a Yodo era a pior ofensa do mundo. Era pior do que xingá-la. Nagato não queria ter dito tudo aquilo, mas o jeito como Hanabi agia o fazia perder a cabeça. Era melhor mesmo ela ficar alguns dias longe dele.


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