Alice deu um beliscão o fazendo parar. Ninguém sabia o que fazer se sentavam ou se cumprimentavam...

-Já vi que a festinha estava animada. – Disse Carlisle sorrindo.

-É estava mesmo... – Jasper estava vermelho, talvez não de vergonha mais sim de raiva. Porque o beliscão que Alice havia dado, estava doendo!

-Mas vocês vão ficar parados aí?! – Perguntou Charlie. – Ninguém vem me cumprimentar, não?

  Bella foi a primeira a desgrudar os pés do chão. Caminhou até Charlie, lhe dando um abraço apertado.

-Pai, que saudades! – Ela dizia tentando enxugar as lágrimas na camisa do pai. – O que você faz aqui? Como arranjou tempo?

-Bom, eu dei um jeitinho... Mas também tive ajuda do Edward.

-Edward? – Ela repetiu confusa. Foi aí que a ficha caiu... O segredo era nada mais que trazer seu pai para passar o Natal com ela! E ela toda preocupada por nada. Sua cabeça deu tantas voltas em busca de respostas do comportamento estranho dele, que quase deu um nó!

  Bella caminhou até Edward, dando-lhe um beijo em sua boca. Ela sabia que Edward sabia que Charlie nunca teve tempo para ficar com ela em datas importantes. Foram raras às vezes em que ele passou o Natal em casa, e já fazia tanto tempo que ela nem se recordava da última vez.

-Feliz Natal! – Edward disse sorrindo.

-Obrigada... – Ela parece confusa, e ligeiramente vermelha. – Esse foi o melhor presente que eu poderia ganhar!

-Que fofinhos... – Disse Alice abraçando Esme. As duas estavam com lágrimas nos olhos, enquanto Jasper e Emmett olhavam a cena melosa.

-Vamos festejar! É Natal. – Rose sorria tentando segurar as lágrimas. – Porque você não é igual ao Edward? – Ela pergunta dando uma cotovelada em Emmett.

  Depois de se cumprimentarem, todos vão sentar-se à mesa.  As conversas engraçadas, e um tanto constrangedoras, animam a noite.

  Carlisle contava as “aventuras” natalinas de Edward, fazendo todos rir. Depois foi a vez de Charlie...

-Bom a Bells devia ter uns quatro ou cinco anos, não me recordo bem... Esse foi um dos poucos Natais que passei em casa. – Ele dizia sorrindo, tentando relembrar a cena. – Renée havia dito que o Papai Noel só iria trazer os presentes, se ele fosse dormir. Mas, Bells sempre foi teimosa. Desde pequena! – Todos olharam para ela, deixando-a vermelha. – Ela disse decidida que iria esperar o Papai Noel descer pela chaminé, isso nos deixou apavorados. Não queríamos que ela descobrisse a verdade tão cedo... Então, em um momento de desespero, Renée teve uma idéia... Ele disse que eu teria que me vestir de Papai Noel, e fazer com que a Bells acreditasse que não fosse eu! Achei loucura, mas o que eu não faço pela minha filha?! – Esme estava com os olhos cheios de lágrimas, e sua mão direita estava dentro das mãos de Alice. As duas estavam ansiosas para ouvir o final. Edward tinha a mão de Bella na sua. – Então eu pedi para o nosso vizinho, Mark, nos emprestar sua roupa de Papai Noel. Ele hesitou por uns minutos, porque era sua roupa de trabalho. Mas no fim acabou cedendo. Então lá fui eu, vestido de Papai Noel subir o telhado...  – Charlie parou, dando umas risadas. Bebeu um gole de vinho e continuou... – Estava fazendo muito frio, e nevava demais.  Mas, eu continuei a subir. Quando cheguei à chaminé, dei uma pisada forte no telhado. Esse era o nosso sinal, era o sinal para que Renée levasse Bells até a chaminé. Da clarabóia, podia ver Bells e Renée, sentadas à minha espera com biscoitos e leite. Desci pela escada que Renée havia colocado, cheguei à sala todo sujo de poeira. – Ele parou fungando, essa era uma das melhores lembranças de Natal que ele tinha. Por causa do trabalho, nunca estava em casa. Quando chegava, Bella estava dormindo. E quando saía, ela estava dormindo. Sempre sentiu uma dor profunda, por não dar à sua filha a devida atenção que ela merecia. – Vocês tinham que ver a carinha dela, toda sorridente segurando o pratinho com biscoitos. Ela me levou até a poltrona, mas avisou que era de seu pai, mas naquela noite ela deixaria o Papai Noel sentar-se nela.  Bells me contava o que queria me dando uma listinha com seus pedidos de presentes. É claro, que eu já sabia o que ela queria, então coloquei tudo no saco vermelho. Ela ficou tão feliz em receber o que havia pedido. Até tiramos uma foto de recordação... Quando Bells deixou de acreditar em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, duendes... Contamos o que havia acontecido, mas ela não acreditou! Ela dizia que era mentira nossa, e que com certeza ela reconheceria o pai vestido de Papai Noel. Mas quando mostramos a foto, ela finalmente se deu por vencida.

-Que lindo! –Dizia Alice enxugando os olhos.

-Charlie sempre conta essa história... Em todos os Natais! – Denunciou Bella.

-Mas duvido que essa seja melhor do que a nossa da Páscoa! – Emmett olhava para Edward sorrindo, alguma coisa tinha nessa história...

-Que tal se você contar essa na Páscoa, Emmett? – Perguntou Edward sorrindo amarelo.

-Conta agora Emm! – Pediu Jasper prendendo o riso.

-Essa Páscoa foi a melhor de todas! Sempre aprontávamos com o Jasper, mas dessa vez nos unimos contra o Ed. – Ele dizia segurando o riso. – Esme, sempre comprava os ovos antes e deixava escondidos. Mas nós sempre achávamos... Nessa Páscoa, colocamos caldo de feijão em uma compota. Mas não dissemos para ninguém, só Jasper e eu que sabíamos. Quando Esme saiu, chamamos o Edward para irmos procurar os ovos. Dessa vez Esme tinha mudado o esconderijo de lugar, mas foi fácil de achar. Ao achar o esconderijo, deixamos Edward escolher o dele primeiro. Ele logo escolheu de cara a compota de feijão! Como havíamos pensado... Tentamos fazê-lo mudar de idéia, mas ele disse que iria ficar com o chocolate em pote. É claro que tudo fazia parte do nosso plano... Ele correu para o quarto e disse que comeria o pote de chocolate sozinho! Jasper gritava pelo corredor, dizendo que queria uma colherada. Quando Edward se trancou no quarto, caímos de tanto rir no corredor. Eu gritei dizendo que era feijão, mas ele dizia que era mentira minha. Que eu queria comer o chocolate dele... – Nessa altura da história, Emmett não conseguia contar o resto de tanto rir! Ninguém segurava o riso, até Carlisle ria junto com Charlie. Edward ria sem graça, tentando amenizar a vergonha que estava passando. Mas não adiantou em nada! A raiva só crescia em seu peito. – E olha que ele é mais velho... – Emmett caiu na risada, se engasgando com o vinho. Bella tentava se controlar, mas a vontade de rir era grande. Ela não suportou, e caiu na gargalhada também!

  Depois de uns longos minutos, as risadas cessaram. Eles deram por fim a ceia, e foram se deitar. Charlie, Carlisle e Esme foram até um hotel para passar a noite, logo que amanhecesse eles voltariam.

  Edward subia a escada nervoso batendo os pés, queria fazer com que Emmett pagasse pelo que havia feito. Ele havia feito Emmett jurar que nunca contaria isso para ninguém!

  Chegou ao quarto nervoso, batendo a porta antes que Bella entrasse. Ela sabia o motivo de sua ira, mas achou uma besteira de Edward ficar se remoendo por algo tão bobo! Afinal, Charlie havia contado uma história sua, e nem por isso ela ficou com raiva.

-Ed? – Ela chamou-o calmamente.

  Ouviu um barulho no banheiro, Edward estava lá. Ao entrar viu que ele estava escovando os dentes. Com a fúria que ele estava sentindo, possivelmente a escova arrancaria seus dentes...

  Ela ficou ali parada, sem falar nada. Apenas a observar.

  Quando ele terminou de escovar os dentes, encostou-se a pia e ficou olhando-a seriamente.

  Sua carranca logo se transformou em uma face dócil. Não iria descontar sua raiva em sua namorada, que de nada tinha culpa.

   Ele caminhou até Bella, envolvendo-a com seus braços.

-Adorei a surpresa. – Bella disse sorrindo e beijando-lhe os lábios.

-Que bom que gostou... – Ele dizia enquanto circulava seu rosto com os dedos. – Vem que eu vou te fazer outra surpresa. – Ele ia caminhando, segurando as mão dela.

-Outra surpresa? Qual vai ser? – Perguntou curiosa.

-Se eu contar não vai ser surpresa... – Ele disse sorrindo.

  Os dois caminharam até o quarto, Edward sentou Bella na cama.

-Eu já volto!

  Ela ficou ali sentada, sem nada entender. O que mais podia receber? Seu dia havia sido perfeito.

  Edward entrou no closet, demorou por uns segundos; Bella ouvia uns barulhos, com certeza ela tinha escondido algo para que ela não achasse. Ele voltou trazendo uma caixa nas mãos.

-Seu segundo presente... – Ele entregou a caixa pra ela, e esperou eu ela abrisse.

  Bella tirava a caixinha do embrulho; ansiosa para saber o que era rasgou o papel, afinal não dizem que para dar sorte tem que rasgar o embrulho?!

  Quando abriu a caixa seu olhinhos brilharam... Não espera que ganhasse justamente aquilo! Mas não ficou triste, e sim muito feliz.

-Era justamente isso que eu esperava ganhar de Natal. – Ela dizia enquanto tirava uma algema de metal da caixa. –Como você adivinhou? – Ela rodava a algema em seu dedo, e o metal refletia o brilho de seus olhos.

-Bom, foi uma escolha sábia a minha. Pois, o presente não é para você, é para mim...

-Pra você? – Ela perguntou confusa.

-Sim. Lembra que você nos abandonou na hora das compras?! – Edward tirou a algema das mãos dela; segurou por um instante e ficou olhando-a. Sua vontade de algemar Bella na cabeceira era tamanha...

-Sim, eu lembro... – Ela respondeu tentando fugir. Em sua cabeça, quem seria o bandido, era o Edward... E não ela!

-Eu não te avisei que teria a “hora do castigo”?

-Sério?! Não estou lembrada... – Ela tentou descer da cama, porém Edward segurou-a pelo tornozelo.

-Sabia que essas compras foram as piores da minha vida? – Ele perguntou trazendo-a para perto de seu corpo. – Alice me torturou por horas a fio, e agora chegou a hora da vingança! – Ele prendeu uma mão dela. Ao ouvir o “clic” da algema, ele olhou-o apavorada.

  Edward levantou-se da cama, trazendo com ele, Bella. Levou-a até a parede, e sorriu ao ver que seu ganho de metal ainda estava lá. Seu sorriso aumentou, quando Bella olhou para cima, e se deu conta de que não fazia a menor idéia da existência daquele gancho. Ele prendeu a outra mão dela, e com o ganho suspendeu Bella à poucos centímetros do chão; passando a corrente por cima do gancho.

   Ela estava nas pontas dos pés, mesmo usando um scarpin de salto altíssimo. Edward tirou-lhe o vestido tomara-que-caia e ficou deslumbrado com a bela visão que tinha. Bella usava uma lingerie de renda vermelha, que realçava seu tom claro de pele.

   Enquanto Edward tirava suas roupas, Bella tentava sair dessa “armadilha” projetada por Edward. Mas o gancho era alto demais para ela; tentou dar uns pulinhos, mas não adiantou.

-Nem tente fugir daí, pois não vai conseguir! – Edward que agora estava somente de Box branca, pressionou Bella na parede. – Eu coloquei o gancho a uma altura que você não alcança; fiquei com medo de que você acordasse enquanto eu media sua altura. Mas pelo visto você nem suspeitou de nada.

  Ele aproximou sua boca do pescoço dela; podia sentir os batimentos cardíacos, e a respiração que falhava a cada beijo que ele lhe dava.

  Seus beijos se transformaram em mordidas, que logo se substituíram por lambidas. Ia subindo, até que encontrou um lóbulo que implorava para ser mordido. Não pensou nem uma vez, e devorou-o com fervor.

  Sentia o corpo de Bella se contorcendo, mas não era a hora de fazer o que ela queria. Primeiro iria brincar de “bandida e policial”, depois iria torturá-la mais um pouquinho...

  Desceu sua boca pelo pescoço, perdendo-se no vão entre os seios. Logo foi descendo, passando pela barriga; desceu mais um pouco e encontrou o que ele tanto queria. Suas mãos apressadas tiraram a calcinha rendada que o separava de seu “brinquedinho” particular...

  Não cairia de boca no “pote”, levaria sua “bandida” à loucura primeiro. Foi lhe mordendo a virilha, dando beijinhos e mordidas; até que não se rendeu a vontade que crescia, e invadiu-lhe com sua volaz língua.

  Sentia o corpo de sua “bandida” se contorcendo de prazer; os gemido que saiam de sua boca, só o deixavam mais excitado. Brincou com o clitóris, enquanto lhe penetrava com os dedos.

  Podia ouvi-la implorar por mais; contorcer seu corpo ainda mais, e gemer cada vez mais alto!

  Quando ele parou, sentiu um olhar de reprovação vindo de cima. Logo que ergueu sua cabeça, encontrou com os olhos dela.

-Edward! – Não era um pedido, e sim uma ordem; a qual ele iria desobedecer.

  Levantou-se, ficando cara a cara com ela; mesmo que ela estivesse suspensa, ele ainda conseguia alcançar seu rosto.

  Ele a encarava com seu belo sorriso torto; enquanto a hipnotizava, suas mãos tiravam seu sutien.  Libertando seus belos e perfeitos seios, para o seu bel prazer.

  Sua língua se perdia na boca dela, e sua mão brincavam com um dos seios, o apertando; causando ondas de prazer que a faziam contorcer seu belo corpo.

  Quando seus dentes apertaram um mamilo, Edward pode ouvir um gemido alto saindo da boca de Bella. Sua língua começou a brincar, lambendo-lhe e o mordiscando.  Sentia a pele dela arrepiar-se contra a sua.

  Desceu uma mão, para libertar seu membro da maldita cueca. Sua excitação era tamanha, que a cueca parecia ter diminuído dois tamanhos!

  Subiu sua boca até a boca dela; seu membro roçava no sexo molhado de prazer, ergueu as pernas dela, colocando cada uma de um lado de seu corpo, e a penetrou de uma só vez. Sentiu um gemido, que mais parecia um grito, sair da boca dela. Edward gostava disso, estar no comando da situação, lhe fazia bem.

   Ele começou a estocar forte e rápido, sentia que sua amada “bandida” desfaleceria em seus braços em poucos segundos. Bella gemia, pedindo que ele não parasse. Pouco tempo depois, os dois haviam chegado ao ápice máximo de prazer que alguém pode sentir.

   Bella não conseguia manter-se de pé, apoiava seu corpo cansado em Edward; ele vendo que ela não conseguiria andar, ou mesmo mexer-se, ele pegou-a no colo e levou-a até a cama.

  Ela ainda tentava recuperar o fôlego quando Edward a deitou na cama. Mentalmente, ela rezava para que tivesse outra oportunidade de ser castigada por ele.

-Vai aprontar de novo? – Perguntou Edward aos sussurros em seu ouvido.

-Sim... – Ela disse depois de soltar um longo suspiro, fazendo os dois rirem.

-Você é uma bandida mesmo, sabia?

-Sabia... – Ela disse virando seu corpo, e se colocando mais próxima dele. – Espero que ninguém tenha nos ouvido. – Bella dizia preocupada, e envergonhada.

-Duvido muito... Do jeito que você gemeu e gritou, até as pessoas que passavam na rua, devem ter escutado nós dois! – Ele riu, deixando-a mais vermelha.

-Agora vamos dormir um pouco, sim?

  Ela não disse nada, apenas concordou com a cabeça.  O quarto foi escurecendo, os fazendo dormir lentamente.