Entrelinhas Ron e Hermione - Contradições escrita por Morgana Lisbeth


Capítulo 6
Corações partidos


Notas iniciais do capítulo

"Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo."

(Pablo Neruda)



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Tudo caminhou muito bem entre Ron e Hermione durante cerca de 10 dias e, em duas semanas, seria a comemoração natalina do Clube do Sluge. O rapaz já tinha tirado o seu traje de festa do malão e aguardava aquele momento com expectativa. Planejava declarar seu amor para Hermione e a pedir em namoro, mas ainda não sabia se teria coragem. Morria de medo de receber um fora, mas precisava tentar.

Foi pensando em como falaria do seu sentimento por Hermione que Ron saiu da Grifinória para jogar quadribol. Depois do tenso treino daquela noite, encontrou Gina agarrada a Dino. O ruivo achava que a irmã namorava demais. Não gostava de vê-la beijando algum rapaz pelos corredores de Hogwarts. Explosivo como era, logo reclamou com a menina, dizendo que não deveria agir assim em locais públicos.

As palavras de Ron despertaram a ira da ruiva, que sempre enfrentava o irmão um ano mais velho. Harry, porém, nunca a vira tão zangada.  “Quando ela quer consegue ser cruel”, pensou o amigo ao ouvi-la dizer que Ron “nunca havia beijado uma menina”. O pior, porém, foi quando afirmou que Hermione tinha beijado Krum. “Você, ao contrário, tem a experiência de um garotinho de 12 anos”, vociferou Gina.

Ron dificilmente demorava a dormir, mas a confusão de sentimentos que experimentava roubou o seu sono. Raiva. Decepção. Complexo de inferioridade. Traição. Por que Hermione tinha ficado com Krum? Por que não contou nada para ele? Gina, Harry, todos pareciam saber daquele beijo, menos ele.

“Hermione e eu ainda não somos namorados, mas somos amigos. Ela devia ser mais sincera comigo e não esconder tantos segredos”, queixava-se o rapaz para si mesmo. Não entendia como a garota podia ter enchido o coração dele de esperanças para depois decepcioná-lo assim.

Eram tantas perguntas sem resposta e o rapaz se sentia, mais do que nunca, patético. “Agi como um bobo tratando Hermione com tanta atenção. Ela não merecia”, refletia. A menina havia mentido ou pelo menos omitido algo muito importante para Ron. E o ele sentia-se um idiota por nunca ter beijado alguém, esperando, inconscientemente, por Mione.

“O primeiro beijo de Hermione deveria ter sido comigo”, concluiu para em seguida se assombrar com o próprio pensamento.

Sentia tanta raiva misturada a tristeza que não conseguiu conter algumas lágrimas. Escondeu o rosto no travesseiro e assim, derrotado e envergonhado, pegou no sono.

Na manhã seguinte, ele levantou mais cedo que o habitual. Harry já estava acordado e o ruivo o convidou para tomar café. “Não vai esperar Hermione?”, o amigo perguntou. “Claro que não”, a resposta de Ron foi mal-humorado.

— Você ainda está chateado com ela? – insistiu Harry.

— Não quero falar sobre esse assunto. Nem quero ver Hermione hoje em minha frente – Ron não se esforçava por esconder toda a mágoa que sentia.

Quando Hermione desceu para sala comunal, estranhou não ver Ron à sua espera. “Será que ele perdeu a hora?”, perguntou-se. Imaginava que talvez o treino tivesse sido bem difícil. Ao menos terminou tarde e ela não conseguiu esperar acordada pelos amigos.

Enquanto fazia essas reflexões, Dino desceu do dormitório. “Ron e Harry ainda estão dormindo?”, apressou-se a perguntar.  “Eles já foram tomar café”, o rapaz respondeu.

A garota, um tanto intrigada, chegou ao refeitório e logo encontrou os amigos, que já estavam terminando a refeição.

— Ron! Harry! Bom dia! Vocês não me esperaram... – disse com um leve tom de queixa.

Logo percebeu que Ron estava estranho e nem levantara os olhos para encará-la. Harry respondeu em nome dos dois:

— Bom dia, Mione! Ron acordou com com muita fome. Depois do treino de ontem, até eu fiquei bem faminto e não conseguimos esperar por você. Sinto muito...

Ela mal olhou para Harry. Observava Ron, que mantinha os olhos baixos, concentrado em devorar o último pedaço de pão.

— Ron? Tudo bem? – Hermione ficou intrigada com a indiferença dele.

— Tudo bem – respondeu entredentes. Se não fosse pela educação recebida dos pais, ele teria permanecido calado.

A garota sentou em frente a Ron e continuou a observá-lo. Ele permanecia com os olhos baixos, voltados para o prato onde agora só se encontrava uma fatia de torta de chocolate, e suas orelhas estavam púrpuras.

Ela sabia que Ron só ficava com as orelhas vermelhas quando sentia vergonha ou raiva. Como não havia motivo para o rapaz se envergonhar, Mione logo deduziu que o amigo estava zangado.

Apesar do constrangimento que sentia com o comportamento do rapaz, Hermione se esforçou para engrenar num bate-papo. Perguntou sobre jogo, falou das tarefas que tinham para aquele dia...

Sempre quem respondia a qualquer indagação era Harry. Ron, que se serviu de mais um copo de suco de abóbora, continuava em silêncio.

— Ron! Você não vai nem me olhar? - a menina não aguentou mais aquele gelo.

Logo Hermione se arrependeu de ter feito aquela pergunta. Recebeu de Ron um olhar cheio de raiva que a destruiu por dentro. Agora não restava dúvida. O ruivo estava zangado com ela. Mas por quê?

Antes que a garota pudesse fazer outra pergunta, Ron pediu licença e se levantou muito rápido.

— Não fica assim, Mione. Ron está chateado porque jogou muito mal no treino – antecipou-se Harry.

Hermione queria que fosse apenas isso, mas tinha certeza que a verdade era outra.

Na primeira aula, Hermione sentou-se ao lado de Harry, como sempre fazia. A carteira à sua direita permanecia vazia, à espera de Ron. Mione olhava com frequência para a porta, aguardando a chegada dele, que estava atrasado. O ruivo entrou sem olhar para ninguém e sentou na última carteira.

Ron nunca ficava nos fundos, sempre estava ao lado dos amigos e foi assim até no terceiro ano, quando Hermione e ele se desentenderam por conta de Bichento e Perebas.

— Por que Ron ficou lá atrás? – perguntou baixinho a Harry.

— Vou até lá falar com ele - apressou-se Harry, que não suportava ver o sofrimento dos amigos.

Apesar do pedido de Harry, Ron foi categórico ao afirmar que não queria sentar ao lado de Hermione. Harry voltou sem graça ao seu lugar.

Para destruir ainda mais o coração da menina, Lilá estava sentada próxima ao amigo e os dois trocaram algumas palavras e risinhos durante a aula.

Como Hermione imaginava, ele aproveitou o fato de estar nos fundos da sala e saiu rapidamente, assim que a aula terminou, evitando mais uma vez a menina.

No final da tarde, quando saiam da última aula, Hermione o alcançou.

— Até quando você vai evitar falar comigo? Eu tenho direito de saber por que você está tão chateado! – ela desabafou.

— Você não vai gostar do que eu tenho a dizer. Então é melhor eu ficar calado – Ron continuava irritado.

— Isso é covardia. Eu tenho direito de saber! – Hermione insistiu.

— Saber que estou decepcionado com você, com a forma como me trata, com o pouco valor que dá à nossa amizade? – a voz do bruxo foi ficando cada vez mais alta e as orelhas dele estavam vermelhas.

— Isso não é verdade... – ela sentia-se confusa.

— É verdade sim, Hermione. Sem falar que omite muitas coisas de mim... – a voz dele ficou mais baixa e triste.

— O que eu omiti de você? – Hermione o interrogava com o olhar.

— Eu preciso dizer? Você sabe muito bem tudo que guarda em segredo! – ele voltou a impacientar-se.

— Mas Ron...

— Chega, Hermione. Não quero ouvir suas desculpas – o rapaz a cortou.

Ele se virou e saiu apressado. Hermione teve vontade de correr atrás do amigo, segurá-lo pelo braço, dizer que não podia tratá-la daquele jeito. Mas ficou tão desnorteada com as palavras que ouviu e, especialmente, com o tom de raiva da voz de Ron que se sentiu paralisada, sem força para qualquer reação.

Mesmo usando toda a sua Inteligência e raciocínio lógico, a garota não conseguia entender qual era o motivo da agressividade do amigo. A única coisa que poderia ter chateado Ron era a recusa dela em assistir ao treino da noite anterior, apesar dos pedidos insistentes do ruivo. “Como ele não jogou bem, talvez tenha sentido que faltou o meu apoio. Como fui insensível, deveria ter ido ao invés de ficar estudando”, concluiu.

— Mione, não fica triste com o Ron. O treino foi horrível e o jogo está chegando. Você sabe como ele fica nervoso – falou mais uma vez Harry, que estava se esforçando ao máximo para os amigos não cortarem relação mais uma vez.

Ela imaginou que teria oportunidade de falar com Ron na hora do jantar, mas ele foi um dos primeiros a chegar ao refeitório e comeu apressadamente, evitando a amiga.

Hermione não conseguiu dormir bem naquela noite. Mal o sol começou a despontar no horizonte, trocou de roupa e desceu para a sala comunal decidida. Considerava que a conversa com Ron tinha ficado pela metade e não ia desistir enquanto não soubesse o que estava se passando no coração dele.

Ainda no alto da escada, Harry viu a amiga sentada na sala comunal. Ele virou-se para Ron, que vinha um pouco atrás, e falou com firmeza: “Mione está te esperando lá embaixo e você não pode passar a vida toda fugindo dela. Vocês precisam conversar. Seja sincero, mas não seja agressivo”.

O ruivo olhou para o amigo e permaneceu em silêncio. Harry tinha razão. Não adiantava continuar a fugir de Hermione.

— Bom dia, Mione! Vou me apressar para o café porque hoje devo ter aula com o professor Dumbledore. Ron acompanha você no café da manhã – dizendo isso, Harry foi saindo da sala e os dois frente a frente.

— Oi, Ron – Hermione ficou de pé e saudou o ruivo.

— Oi... – respondeu o rapaz sem conseguir encará-la.

Ele foi caminhando em direção ao quadro da Mulher Gorda e Hermione apressou o passo para segui-lo.

— Eu queria pedir desculpas por não ter ido ao treino. Não pensei que fosse algo tão importante para você... – ela tomou coragem para iniciar a conversa.

O bruxo continuou a olhar para frente e tinha a fisionomia muito séria. Hermione  falava pausadamente, como que procurando as melhores palavras.

— Não é segredo para você que não gosto muito de quadribol. Só assisto por causa de você e Harry. Eu não deveria ter ficado estudando anteontem. Imaginei que, como era apenas um treino, não precisaria tanto do meu incentivo. Acho que me enganei. Você sabe como sou preocupada com os trabalhos e as provas... Mas quero que saiba que, sinceramente, a sua amizade é muito mais importante para mim do que o estudo – Hermione foi sincera.

Ron, que permanecera em silêncio, ouvindo a amiga, não conseguiu mais ficar quieto.

— Todo mundo sabe que a coisa mais importante no mundo para você é o estudo! – ele parou de caminhar e fulminou a garota com o olhar.

— Não, Ron, você está enganado... – ela tentou argumentar.

— Eu estava enganado, achando que você tinha mudado. Mas você continua a ser aquela sabe-tudo que valoriza apenas o que está nos livros, os bons resultados no estudo e na vida. Vítor Krum, famoso jogador de quadribol profissional, entra na sua lista de pessoas importantes. Ronald Weasley, um bruxo pobre e sem talento especial, está fora. Eu sempre soube disso, desde o dia em que a conheci. Mas como ajudava o Harry, este sim meu amigo de verdade, achei que podia ter um bom relacionamento com você – cada palavra era como uma alfinetada no coração de Hermione.

— Você está sendo injusto comigo. Repetiu as mesmas coisas que Rita Skeeper disse e das quais você me defendeu. Por que está agindo assim? Estávamos num momento tão bom... – a garota estava confusa.

— Eu falei ontem que não queria conversar. Sabia que ia te magoar, mas você insistiu. Agora já sabe exatamente o que estou sentindo! – ele voltou a caminhar, sendo acompanhado por Hermione.

— Mas você acha isso mesmo de mim?  - ela perguntou muito magoada, mas com esperança de que o rapaz pudesse se arrepender das próprias palavras.

— Acho que você é uma sabe-tudo insuportável. Não é minha amiga de verdade. Se fosse não ia me menosprezar e esconder tantos segredos de mim! – ele voltou a repetir as palavras que tinham machucado Hermione.

A menina queria falar alguma coisa, mas sentiu sua garganta fechar e as lágrimas começarem a cair copiosas.

— Pode chorar à vontade! Você não vai me comover com suas lágrimas – as orelhas do rapaz voltaram a ficar vermelhas.

Apressada e com as faces muito vermelhas, Hermione seguiu em direção contrária ao refeitório e entrou no banheiro. Mais uma vez esse seria o seu refúgio para chorar a mágoa causada por Ron. Como ele podia chamá-la de sabe-tudo insuportável? Justamente ela que dividia tudo o que aprendia com os amigos, seja para ajudar nas tarefas ou lutar contra Voldemort.

Ron foi para o salão principal sozinho. Quando Harry o viu com a cara mais emburrada do mundo, entendeu que não tinha dado certo a sua tentativa de reaproximar os dois amigos.

O mundo de Hermione parecia desmoronar. A inteligência e o estudo a tinham introduzido no universo mágico. Mas agora reconhecia que havia sido o Ron e sua adorável família que a introduziram realmente na comunidade bruxa.

Apesar de se sentir muito triste com a forma agressiva que estava sendo tratada por Ron, ela não desistiu do amigo. Lembrava como o ruivo tinha sido gentil a maior parte do tempo nos últimos meses e, especialmente, do tratamento carinhoso dele desde que o havia convidado para o baile. Agora era um Ron raivoso, mal-humorado e pouco educado que encontrava. Mas tinha esperança que aquele outro Ron, tão amável e alegre, estivesse apenas adormecido e pudesse acordar a qualquer momento, reconquistando o seu espaço.

O rapaz parecia se autoflagelar toda vez que maltratava a amiga. Uma vez havia dito a Hermione que, sempre que a magoava, primeiro magoava a si mesmo, e essa era a mais pura verdade. Apesar de achar que corria o risco de estar sendo injusto, não conseguia agir de outro modo. Era algo irracional, bem típico de uma pessoa passional como ele. Não aceitava ser o segundo na vida da garota que tanto amava. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma dor no coração ao lembrar-se das lágrimas derramadas por Mione.

Na véspera do jogo, Ron decidiu dar uma trégua. Não seria mais agressivo com Hermione. Na verdade, queria ficar bem com ela e saber da amiga tudo o que realmente tinha acontecido entre a garota e Krum. Se Mione não se correspondia mais com o jogador, aquele relacionamento era algo do passado. Claro que, ainda assim, não seria fácil esquecer que os dois tinha se beijado, mas ele estava disposto a tentar.

No jantar, Hermione sentou-se em frente a Ron na expectativa de uma reconciliação com o amigo. O rapaz tinha evitado a garota durante a semana inteira e só dirigia palavras ásperas a ela. No entanto, pela cabeça do inseguro bruxo passavam pensamentos contraditórios. “Mione está tão bonita, parece triste por eu estar tratando-a assim”, falava para si mesmo. “Não, ela não foi sincera comigo e me trocou por aquele búlgaro ridículo”, concluía em seguida.

— Ron? –  Hermione chamou e, quando o rapaz a olhou para ela, com um semblante indecifrável, continuou: - Eu tenho certeza que você se sairá bem no jogo e vou torcer para que faça ótimas defesas.

— Você deve saber que estou jogando muito mal e não preciso de ninguém mais para me azarar. Por mim, você nem precisa assistir ao jogo – ele mais uma vez foi rude.

— Está achando que vou torcer contra Grifinória? Eu também sou dessa casa e jamais torceria contra a nossa equipe... – ela rebateu.

— Acho que você vai perder tempo assistindo ao jogo. Melhor ficar lendo os seus livros. Ou quem sabe escrever uma carta para Vítor Krum, ele sim um excelente jogador de quadribol – o lado passional falou mais alto.

Enquanto Ron tratava Hermione com rudeza, o que parecia ser a sua melhor habilidade na última semana, Harry tentava acalmar o ânimo do rapaz e dizer algumas palavras de incentivo. “Esquece o Krum! Você é um ótimo goleiro e tenho certeza de que vai fazer excelentes defesas”, falou para o amigo.

Ao mesmo tempo em que se sentia arrasada com a rudeza de Ron, Hermione sofria por ver que ele estava tão para baixo, sem confiança em si mesmo e desacreditado por todo o time. Apenas Harry parecia ainda levar fé no amigo e incentivá-lo. Ela, por mais que quisesse, nada podia fazer. Qualquer palavra da menina era mal interpretada pelo ruivo que, decididamente, parecia disposto a jamais perdoá-la.

Mais tarde, no dormitório, já deitado na cama, Ron sentiu um grande arrependimento. “Amanhã, depois do jogo, vou procurar Hermione e pedir desculpas a ela. Vou explicar porque agi assim. Mione vai me achar patético, mas essa é a única forma de me perdoar”. Quando tomou essa decisão, o ruivo ficou com o coração em paz e conseguiu adormecer.

 

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Para ouvir antes, durante ou depois de ler o capítulo:

Jealous Guy

http://bit.ly/2bUANoS

I was dreaming of the past
And my heart was beating fast
I began to lose control
I began to lose control

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy

I was feeling insecure
You might not love me anymore
I was shivering inside
I was shivering inside

I didn't mean to hurt you
I'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy
(..)

 

 


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Notas finais do capítulo

Olá! Alguém por aqui? kkkkk

Eu já concluí esta fic há algum tempo, mas ela é tão querida e fiquei tão feliz em fazer a releitura das "entrelinhas" de Ron e Hermione nos três últimos livros que pensei em permitir a mais pessoas terem acesso à presente história... Mas se vocês não dão um sinal de fumaça que seja, fico pensando que não vale a pena compartilhar a fic. Então vamos lá, silencioso(a) leitor(a), duas ou três palavrinhas já são suficientes *_*



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