Bruxas e Caçadores escrita por ackleholicbr


Capítulo 33
Ligação a longa distância!




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Uma semana antes!

Aproveitando que Dean tinha saído para comprar o jantar, Sam e Prue ligaram para o Bobby. O tempo estava se esgotando, e eles tinham que conseguir salvar Dean do pacto.

Como assim não irá funcionar, Bobby? É um ritual para expelir demônios. — Sam suspirou. – Talvez a tradução esteja errada! Olha, podemos deixar o Dean fritar no inferno enquanto nós... tem que ter algo...

— Eu sinto muito, já revirei todos os livros milhares de vezes e não achei nada. — a voz de Bobby demonstrava seu cansaço.

— Tio, não podemos deixar o Dean, morrer!— Prue disse aflita.

— Vamos continuar procurando, é o que eu posso dizer.

***

AgoraEm uma cidade qualquer dos EUA

Sam e Prue tinham acabado de chegar ao motel, e encontram Dean falando no celular.

— E ai? – Dean perguntou ao desligar a ligação.

— O professor não sabe de nada. – Sam se jogou na cama, visivelmente cansando.

— Chocante. Façam as malas, vamos cair na estrada.

— O que? – Sam perguntou se ajeitando na cama.

— Era o Bobby. Um banqueiro estourou os miolos em Ohio, ele pensa que há um espírito envolvido.

— Meu tio te ligou e vocês falaram de um caso?

— Não, falávamos sobre nossos sentimentos. – Dean foi irônico. – Claro que era um caso.

— Mas acontece que nós já temos um caso. – Prue o olhou.

— De quem?

— O seu!

— Isso mesmo. Você chegou a me confundir. Nós estamos perdendo o nosso tempo.

— Vai ser assim agora? – Prue se levantou da cadeira.

Sam estava calado, apenas observando mais uma das brigas entre seu irmão e a Halliwell. O que estava cada vez mais frequente. As brigas geralmente começavam, quando o que eles pensavam que pudesse salvar Dean do pacto, não dava certo.

— Vai! – Dean travou o maxilar. – Nós falamos com todos os professores, bruxas, adivinhadores. Você já procurou em todos os livros da sua família e nada! Não achamos nada.

— Você simplesmente vai desistir? – a ruiva gritou incrédula.

— Sim, acho que vou. Não temos nada, então, eu quero continuar meu trabalho.

— Eu vou continuar tentando.

— Não vai achar nada, como sempre.

— Nós podemos conjurar a Ruby. – Sam resolveu se manifestar.

— Não vou fazer isso!

— Porque não?! Ela pode saber de algo que...

— Já disse que não, Sam!

— O Sam tem razão. E se ela souber de algo que possa nos ajudar. – Prue disse impaciente.

— Ela não pode. – Dean estava sério, quando a olhou.

— Como pode ter tanta certeza? – Prue gritou.

— Porque ela me disse, está bem. Ruby disse na minha cara que não podia me salvar. Ninguém pode!

— E você simplesmente resolveu não nos contar isso?

— Isso não ia fazer a menor diferença.

— Acontece Dean, que eu tenho ainda dois meses para tentar te salvar... – Prue gritou. – Então, sim. Eu vou continuar tentando, mesmo que você não dê a mínima que o tempo está se acabando. – saiu batendo a porta do quarto.

***

Milan – Ohio

Durante toda a viagem para Milan em Ohio, Prue foi calada. Ela apenas escutava a conversa dos Winchesters sobre o tal caso. Ao que parecia, algumas pessoas estavam recebendo ligações de números desconhecidos, computadores e telefones ligando e desligando sozinhos. Clássico caso de espíritos. Prue e Sam achavam que qualquer outro caçador poderia resolver esse caso. Eles tinham algo muito importante para resolver no momento.

Prue resolveu ficar no motel, enquanto Sam e Dean foram conversar com a mulher de um homem que tinha sido vítima dessas ligações desconhecidas. Depois que eles voltaram para o motel, começaram a uma pesquisa, e enquanto Prue estava pesquisando em seu notebook, Dean se aproximou, e pediu que ela o acompanhasse.

— O que foi? – Prue perguntou assim que ele fechou a porta atrás de si.

— Ainda está irritada comigo, não é?!

— Não. Só não entendo porque não quer lutar até o fim.

— Porque sei que nada vai me salvar. Eu não quero passar esses dois meses, brigando com você e com meu irmão.

— Então, por favor, lute para continuar vivo. Nós vamos achar uma maneira.

— Prue, eu...

Ela não queria escutar mais nada, aquela falta de esperança do Dean a irritava. Então o beijou o fazendo se calar, e em seguida entrou no quarto. Dean sorriu e também entrou no quarto. Depois de algumas horas de pesquisa, Sam diz que o número que aparecia nos aparelhos das vítimas tem mais de cem anos. Eles trocam de roupa, e vão a uma empresa de telefonia, o gerente os leva até o porão. O técnico que trabalhava no rastreamento de telefones, estava vendo pornô na internet quando eles chegaram.  Stewie ficou todo atrapalhado para fechar as janelas dos sites. E Dean começou a rir.

— Esse é o asiáticas peitudas. com? Só um toque ser sócio platina vale cada centavo.

Prue revirou os olhos e deu uma cotovelada no abdômen do Dean.

— Podemos nos concentrar na cabeça de cima? – ela deu de ombros.

Então, Sam pediu para que o Stewie rastreasse o número SHA33.

— Isso é impossível. Esse número é pré-histórico, ninguém mais usa este número.

— Claro, mas será que você pode verificar assim mesmo? – Prue esforçou um sorriso.

— O que eu ganho com isso? – ele a olhou de cima a baixo.

Obviamente, Dean não gostou disso. Ele sorrindo irônico se aproximou de Stewie,

— Você cometeu seis tipos de violações por aqui, sem falar na pornografia que está entupindo seu disco rígido e a falta de respeito com a oficial!  Então se ela disse para checar o número, então sugiro que você verifique!

— Certo. – Stewie se virou para o computador, e pesquisou o número. – Meu Deus!

— Que foi? – Sam perguntou.

— Não sei dizer qual é a origem do número, mas eu sei quem recebe as ligações. – imprimiu uma lista com os números. – Dez casas diferentes nas últimas duas semanas, todos receberam chamadas do mesmo número.

Eles saíram da empresa telefônica, e se dividiram.  Cada um foi para uma região diferente da cidade, falar com as pessoas que receberam as ligações daquele número. Prue não teve muita sorte com as famílias com quem falou. Com Sam as coisas foram um pouco diferentes, apesar do dono da casa dizer que eles não tinham recebido nenhuma ligação suspeita, a filha dele procurou Sam antes que ele fosse embora.

— Hey, espere. – Lanie se aproximou do carro alugado de Sam. – Talvez eu tenha falado ao telefone com a minha mãe.

— Isso não é estranho.

— Ela morreu há três anos.

Sam a olha surpreso, e pergunta quantas vezes isso já tinha acontecido com ela.

— Algumas vezes. Tudo começou há uma semana...

— Ok, você vai me explicar em detalhes o que realmente aconteceu.

Do outro lado da cidade, Dean ligou para Prue perguntando se ela tinha achado algo. E então conta sobre uma senhora de 84 anos que estava recebendo telefonemas de seu marido, que morreu na Coréia.

— Acabei de falar com uma avó de 84 anos que está fazendo sexo por telefone com seu marido que morreu na Coréia.

— Dean! Para... – Prue riu do outro lado da linha.

— Ela redefiniu a minha compreensão da palavra Necrofilia.

— Isso não tem graça. – continuou a rir.

— E você achou algo?— Dean perguntou rindo.

— Nada, tava na cara que estava acontecendo algo estranho, mas não quiseram falar nada. Estou voltando para o motel.

— Te vejo lá daqui a pouco.

Dean tinha acabado de guardar o celular no bolso da calça, quando recebeu uma ligação de número desconhecido. Ele atende o celular, e só a estática...

— Sam?!

— Dean?!

Dean para de andar assim que reconhece a voz da pessoa do outro lado da linha. Mas como isso era possível?!

— Pai?!

***

De volta ao motel, Sam e Prue olharam surpresos para Dean após ele contar que John tinha ligado.

— Você realmente acha que é o John?

— Eu não sei. Talvez. – Dean andava de um lado para o outro.

— Como era a voz? Era a voz do papai? – Sam sentou-se à mesa.

— Como a Oprah. Era do papai. Tinha a voz do papai. O que vocês acham?

— O que ele disse?

— Meu nome.

— Só isso? – Sam perguntou surpreso.

— Sim, e a ligação caiu. – Dean se virou para eles.

— Ok, mas por que o John tentaria entrar em contato só agora, e por um celular?! – Prue perguntou.

— Não sei. Outras pessoas na cidade estão recebendo chamadas de seus entes queridos.  Por que não a gente? – Dean a olhou. – É uma possibilidade, não é?

— Sim, eu acho. – Sam deu de ombros.

— E se for mesmo o pai? O que acontece se voltar a ligar? O que eu digo?

— Oi?

— Oi? – Dean olhou surpreso para o irmão.  – Que falta de inspiração. – pegou sua jaqueta que estava no sofá e saiu do motel.

Prue dá de ombros, e se senta na frente de seu notebook para continuar a pesquisa. Três horas depois, Dean voltou e disse que eles estavam procurando no lugar errado. Então Dean sugere que eles façam uma visita ao museu, ver o telefone espirito de Thomas Edison.  Sam espera o grupo de turistas se afastar, e usa o EMF no telefone.

— Achou algo? – Prue pergunta a Sam.

— Nada.

— O que vocês acham? – Dean pergunta olhando para o telefone espirito.

— Honestamente? – Sam olha para o irmão. – Isso meio que parece uma pilha velha de lixo, pra mim.

— Bom, ele não está ligado. – Prue disse.

— Talvez não funcione assim. – Dean a olhou. – Talvez seja como uma antena de rádio, sabe? Transmitindo os mortos por toda a cidade.

— Pode ser. – ela deu de ombros.

— O identificador tem uns cem anos, não é? Da mesma época que isto foi construído.

— Por que começaria a funcionar agora? – Sam deu de ombros.

— Eu não faço ideia. – Dean o olhou. – Mas enquanto os mortos estiverem ligando, é o melhor motivo que temos.

— É uma linha a se seguir. – Prue disse.

— Então, talvez seja mesmo o papai. – Dean olhou para o irmão.

***

De volta ao motel, Prue estava tomando banho, enquanto Dean estava sentado, olhando fixamente para seu celular.

— Vem dormir. – Prue tocou o ombro de Dean.

— Já vou. – ele a olhou, sorrindo.

— Só não fica a noite toda aí, olhando para esse celular. Você precisa descansar. – Prue selou seus lábios com os de Dean e foi para a cama.

Umas duas horas se passaram, Prue já estava dormindo e Dean estava segurando um copo de café, esperando pela ligação de seu pai. Quando ele recebeu uma ligação do número SHA33, ele atendeu rapidamente, entrando no banheiro.

— Pai?— Dean falou baixo, olhando Prue dormir. – É você mesmo?— fechou a porta com cuidado.

— Sim, sou eu.

— Como eu posso ter certeza?— Dean continuava a falar baixo.

— Não pode. – John parou de falar por um minuto. – Dean, como pôde fazer isso? Vender sua alma!

— E estava protegendo e cuidado do Sam e da Prue, você me pediu.

— Eu nunca quis isto, nunca. Você é meu garoto e eu amo você.  Não posso ver você ir para o inferno, Dean.

— Desculpe. Eu não sei como quebrar isso.

— Porque se quebrar o trato, Sam morre e eles vão direto atrás da Prue, não é?

— O que?

— Bom, eu tenho uma solução. Para os três.— John disse. — Qual?

— O demônio que fez seu contrato está aqui.

***

Lanie a garota que tinha conversado com Sam na tarde anterior, estava conversando com uma amiga pela internet, quando uma mensagem do número SHA33 aparece em uma conversa no monitor do computador. A mãe de Lanie diz que quer vê-la, então a tela fica preta e uma imagem fantasmagórica aparece no monitor. Lanie desliga o computador, mas “Venha pra mim” começa a ser digitada repetidas vezes na tela. A garota apavorada liga para Sam pedindo por ajuda.  Desta vez, Prue foi com Sam até a casa da garota, e Dean fica para fazer uma pesquisa.

Duas horas mais tarde, quando Sam e Prue retornam para o quarto, Dean está imprimido folhas e mais folhas de uma pesquisa.

— O fantasma da mãe de Lanie a deixou bem assustada noite passada. – Sam disse ao abrir a porta.

— Que chato. – Dean diz sem tirar os olhos dos papais impressos.

— Pois é! – Prue o olhou.  – O que está fazendo?

— O papai tem razão. Acho que o demônio está aqui. – Dean entregou duas folhas a eles.  – Vejam!

— O que é isto? – Prue perguntou.

— São presságios demoníacos.  Dean respondeu mexendo em sua mala. – Tempestades elétricas por onde passamos nas duas últimas semanas.

— Eu não lembro de tempestades elétricas. – Sam disse.

— Aquele desgraçado vem nos seguindo, usando o corpo de algum pobre coitado.

— E ele o segue, porque? – Prue não entendia porque de repente o demônio que tinha o contrato de Dean começaria a segui-lo.

— Porque o demônio não quer me perder de vista.

Prue e Sam continuaram calados, eles não viam sentido no que o Dean estava pensando ser o que estava acontecendo.

— Não pulem de alegria, gente. Vocês podem se machucar. – Dean bufou.

— Dean, eu quero acreditar nisso. Juro que eu quero... – Prue se aproximou dele.

— Então acredite! – ele gritou. – Se pegarmos este otário, é caso encerrado.

— É isso é outra coisa. – Sam alterou o tom de voz. – O papai falou de um exorcismo que pode não só mandar um demônio para o inferno, mas mata-lo?

— Eu pesquisei. É exorcismo da Idade Média. – Dean disse pegando um papel. – Século quinze.

— Foi o que nós achamos, foi o que meu tio achou. – Prue falou com pesar. – É um exorcismo, com certeza. Só não há provas de que isso possa realmente matar um demônio.

— Nem provas de que não se pode.

— Dean, qual é?! – Sam se aproximou do irmão.

— Que eu saiba, o único de nós que realmente foi para o inferno é o papai. Talvez ele tenha aprendido alguns truques, como um exorcismo eficaz.

— Espero que sim, mas precisamos ter certeza.

— Por que não temos? – Dean perguntou ao irmão.

— Porque não sabemos o que está acontecendo aqui! – Prue elevou o tom de sua voz.

— Você me disse pra me preocupar mais comigo e agora acha estranho?

— Dean, eu quero que se preocupe com você e que queira tanto quanto nós algo para evitar sua ida para o inferno. Mas não assim, não dando um tiro no escuro de uma ligação que nem ao menos sabemos sé é mesmo o John.

— É o meu pai.

— Dean, isso tudo está muito estranho, ok!

— Vocês são inacreditáveis! Quero dizer, estamos há meses tentando quebrar o meu pacto, e agora que o papai nos dá o endereço, vocês não podem aceitar?

— É tudo o que nós queremos. – Prue respirou profundamente. – Mas não temos nenhuma prova de que isso seja real. Depois de tudo, você está seguindo uma fé cega! Eu acho que essas ligações estão ligadas ao caso.

— Ótimo, vocês dois vão lidar com o caso. E eu vou esperar a ligação para salvar minha vida! – ele gritou.

Prue foi a primeira a deixar o quarto, ela queria sim que o Dean lutasse para se salvar. Mas algo lhe dizia que aquilo tudo não ia acabar bem, e que não era o John fazendo aquelas ligações.

— Então você tem certeza que não é meu pai? – Sam perguntou olhando a amiga.

— Certeza, eu não tenho. Mas sinto que isso não vai acabar bem.

— Pelo menos isso serviu pra fazer meu irmão querer lutar pela vida dele.

— Mas não desse jeito. Ele está obcecado por uma saída que não vai dar em nada. – Prue suspirou. – Porque o demônio estaria só agora atrás do Dean? Nós sabemos que demônios não são de esconder a bagunça.

***

Enquanto Prue e Sam estão na casa de Lanie, Dean recebe outra ligação de John que lhe passa o endereço do demônio que tem o seu contrato. De volta à casa de Lanie, a garota diz que sua mãe queria que ela tomasse todas as pílulas para dormir de seu pai. Prue fica chocada e então tudo faz sentindo. Não eram os entes queridos das pessoas que estavam entrando em contato, e sim uma criatura. Prue liga para suas irmãs, e cerca de meia hora depois, Phoebe liga dizendo que a criatura se trata de um Crocotta.

— O que é um Crocotta? – Sam pergunta ao entrar no carro.

— Segundo a Phoebs. Um Crocotta é um animal mítico da Índia e Etiópia. Sua verdadeira aparência é desconhecida. Pode parecer humano, mas quando se alimenta sua mandíbula dobra de tamanho, seus dentes ficam grandes e afiados.  Há... ele sabe imitar vozes de pessoas próximas as vítimas. E gostam de lugares sujos.

Sam logo pensou no cara da empresa de telefonia. Ele pede para que Prue fique no carro o esperando. Mas ao perceber que Sam estava demorando demais, e Dean não estava atendendo o celular. Prue resolveu ir atrás do Sam, e o encontrou sendo ameaçado pelo gerente da empresa de telefonia. Ela logo desconfia que na verdade ele se tratada do Crocotta e usa seus poderes para mata-lo. Com um golpe bem no seu pescoço.

Enquanto isso, Dean estava lutando com um homem em uma casa no outro lado da cidade. Ele tinha certeza que o cara era o demônio que mantinha seu contrato. Mas depois do homem cair no chão, Dean puxa o tapete, mostrando uma armadilha do diabo desenhado no chão. Ele pega o exorcismo de seu bolso, e quando está prestes a lê-lo, o homem consegue ficar de pé e saí tranquilamente da armadilha.

— Como você conseguiu sair? – Dean perguntou surpreso.

— Você matou minha filha também! – o homem gritou.

— Espere! Isso é um erro.

Eles acabam lutando mais uma vez, e quando o homem cai novamente no chão, Dean joga para longe a arma que estava perto dele.

— Desculpe, mas eu não matei sua filha!

— Então o que está fazendo aqui?! – o homem perguntou ainda caído no chão.

— Eu não sei! – Dean o olha completamente perdido.

***

De volta ao motel, Sam tinha saído para comprar algo para eles comerem, enquanto Prue cuidava dos ferimentos no rosto de Dean. Ela estava calada, e Dean não estava gostado disso. Sabia que ela ia estourar se tentasse se desculpar pelo o que tinha acontecido.

— Eu lamento por não ser o John. – Prue disse após um tempo em silêncio.

— Você e meu irmão cortaram um dobrado por minha causa. – Dean sentiu uma fisgada no supercílio do olho esquerdo. – Não... – a impediu de falar. – Você tinha razão.

— Esquece isso, eu me sinto culpada por ter falado aquilo tudo pra você. – Prue sentou-se ao lado dele. – Não devia feito isso.

— Não dá esquecer o que aconteceu. – ele a olhou. – Eu quis tanto acreditar que havia uma saída pra mim. Quer dizer, eu vou comer o pão que o diabo amassou.  Para valer, para sempre... eu estava disposto a acreditar em qualquer coisa. O último ato de um homem desesperado.

— Não é errado ter esperança, Dean. – Prue tentava impedir que suas lágrimas caíssem.

— Não. Eu não posso ter esperança que o meu pai surja com algum milagre em cima da hora. A única pessoa que pode me tirar desta sou eu mesmo.

— Não Dean! Eu, Sam, o meu tio e minhas irmãs também. – ela encostou sua cabeça no ombro dele.

— E nós?

— O que tem? – Prue o olhou sem entender.

— Este é o momento de uma grande revelação. E você vem com essa pérola?

— Você quer um poema? – ela riu.

— Não. Um striptease ou um pole dance bastava. – Dean sorri malicioso.

— Besta!

— Não se pode culpar um homem por tentar. – ele riu a beijando.


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Notas finais do capítulo

Gente, vou ficar uma semana sem aparecer por aqui, mas não vou abandonar a Fic OK! Vou só tirar uma semaninha de férias. Assim que eu voltar de viagem, continuo postando firme e forte! Espero que gostem do capitulo ;-)



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