The Last Light escrita por Luna, Lilith


Capítulo 4
Collision


Notas iniciais do capítulo

Queremos mandar um beijo pra fofa da Julie Somerhalder Evans, a recomendação alegrou nosso coração ♥

Boa Leitura!



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Dell

— Qual o problema de vocês duas? - A diretora Bannjo gritava como uma vaca louca. - E se essa briguinha de vocês parar no ouvido da soberania... Isso custaria meu emprego. E o emprego do seu pai também senhorita Fields. - Ela havia se direcionado para Crystal.

E eu esperava que aquela vadia miserável fosse expulsa. Ela quase desfigurou meu lindo rostinho. Isso deveria ser crime inafiançável. A senhorita Bannjo havia nos colocado em lados opostos da sala. Era uma saída inteligente levando em consideração que estávamos as três sozinhas na sala da Coordenação e a pobre e magrela da diretora não teria capacidade de tirar Crystal de cima de mim se brigássemos.

— Se essa Pu... - Crystal quase soltou o palavrão com sua voz irritante. - Garota, mexer novamente com minhas amigas eu acabo de vez com ela.

— Quanta maturidade para uma formanda. - Ela estava sendo pisada, isso não tinha preço. - Isso custaria muito caro pra você. Seu dever é proteger os soberanos, não matá-los. - Crystal a encarou incrédula.

— Isso tudo é culpa de pessoas como você. - Ela disse e Bannjo ficou com uma cara que quase me fez rir.

— Você fala como se eles fossem deuses, qual a merda do seu problema?

— Olha esse linguajar... Eu exijo respeito! - Bannjo havia se sentado.

— Foda-se! - Crystal falou perto do rosto dela. - Você é uma estelar, chegou no seu cargo por inteligência.

— Logicamente! - Bannjo respondeu, mesmo que não tivesse sido uma pergunta.

— E quantos soberanos já pisaram em você? E em todos os seus sonhos e amigos? - Dessa vez ela não respondeu, mesmo que essa sim tivesse sido uma pergunta.

— Eles são assim pois pensam que precisamos deles... Mas você sabe que é ao contrário! - Fez-se um silêncio na sala. Ambas me encararam. - Qual foi o motivo da briga? - Bannjo me questionou.

— O motivo é essa nítida inveja que os subordinados tem dos nossos clãs. Eles estão vivos por nossa causa.

— Você sabe que isso é mentira Arendell! - Crystal gritou. Ela estava vermelha.

Na realidade eu sabia que não era assim... Não se nasce dentro de um clã, você é marcado. Quando eu tinha dezesseis anos um mensageiro de Galaxy me perseguiu, eu vivia em Nova Orleans com meus avós, e estava saindo da aula de dança, me lembro que estava chovendo e quando percebi que estava sendo perseguida corri como louca. Me escondi em um beco, fiquei lá por uns dez minutos e quando tentei sair ele surgiu do nada e me tocou na mão. Eu acordei na Galaxy, senhorita Bannjo me explicou que eu era uma escolhida, me explicou que minha marca estranha de nascença, em forma de sol, era um sinal destinatário. Dali em diante minha vida mudou. Os soberanos são tão prestigiados porque somos cuidados para sermos uma nova civilização. Uma previsão da ultima profetiza lunar Ecdise Meryoi, falava que o mundo seria destruído em um futuro próximo. Que precisávamos ser protegidos para que o mundo tivesse um recomeço.. Sabíamos que na realidade essa era a nossa única serventia. Mas logicamente jamais assumíamos isso.

— Acontece que essa piranha mimada deu um banho de ponche em Jenny e Briana... - Crystal berrou apontando pra mim. - Isso é certo senhorita Bannjo? Humilhar duas alunas em público, sem citar que o ponche estava batizado com vodka. - Desgraçada... Ela iria me pagar, mesmo as justificativas dela sendo ótimas e verídicas não tinha chance de ela se safar dessa... Ela havia me agredido, isso era um fato.

— Realmente isso não é certo! - O que? A imbecil da Bannjo estava concordando? Estava...

— Sem contar que seria muito pior pra você se os superiores soubessem que o constrangimento de duas alunas ótimas por sinal, ficou  impune. - Crystal havia dado uma ótima cartada. Era nítido que Bannjo ia me ferrar.

— E o que sugere que eu faça? - Bannjo perguntou a ela..

— Eu a expulsaria se fosse você! - Vaca!- Mas sugiro uma punição bem constrangedora... Pra que ela prove do próprio veneno. - Bannjo havia sido convencida... Já conseguia me ver lavando pratos. - Sem contar que eu canso muito carregando o material de treino pro ginásio, uma assistente seria uma ótima pedida.

— Concordo! - Isso era ainda pior do que lavar pratos. Ser a doméstica de Crystal Fields era como assinar minha sentença de morte. - A partir de hoje você ajudará a senhorita Fields por tempo indeterminado. -  NÃÃÃÃÃÃÃOOOOO..... - Agora se me derem licença! - Ela nos apontou a porta de saída. Eu evitei olhar pra Crystal depois que saímos da presença da Bannjo.

— O que eu... - Comecei a falar mas com um movimento rápido ela se pôs na minha frente apoiando-se na parede cor de cocô do corredor.

— Se você não sabe jogar, se não tem capacidade pra ser má, não tente! - Ela falou perto de mim. - Aproveita esses dias, meses, anos... Que vai ser minha empregada... Agora não dirige a palavra a mim porque isso me deprime. - Ela se virou e saiu andando. Eu teria que ser forte... Ou fazer algo que a deixasse fraca!

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Runa

— Professor? O senhor pode nos explicar novamente a parte da colisão estelar? - A aula de astronomia era minha predileta. Depois de física claro.

Tudo bem que sou mais inteligente que metade do meu clã, geralmente as meninas lunares só sabem fazer o cabelo e falar de Britney Spears... Eu preferia os livros, eles são bem mais amigos que pessoas, bem exceto a Luna... Ela era a melhor amiga do mundo.

— Claro, eu disse que quando as estrelas envelhecem demais, elas colidem, e geram um trilhão de novas estrelas, que saem da poeira da colisão. - Senhor Rodgers era o velhinho mais inteligente do mundo.

— Que romântico isso né Lu? Tipo, as estrelas sabem usar sua velhice pra gerar mais vidas. - Falei pra Luna que rabiscava distraída. - Será que um dia vamos encontrar a nossa estrela pra colidir?

— Tomara! - Ela falou me cutucando...

Nunca entendi porque éramos encalhadas, somos bonitas, populares, bondosas... Poxa, poderíamos ter namorados. Mas não, e pra piorar ainda havia me apaixonado pelo meu guardião. Sky. Ele estava do outro lado da sala, com os demais guardiães, me olhava de vez em quando. Eu não conseguia parar de olhar pra ele, mexia no meu cabelo a cada meio segundo... Falando nisso eu precisava ir no banheiro retocar a maquiagem.

— Professor, posso ir ao banheiro? - Perguntei e ele assentiu positivamente. Vi de relance que Sky iria me acompanhar... Não ele não iria no banheiro comigo, ficaria de guarda do lado de fora... Faz parte das funções dele. Andamos rapidamente e não demorou muito para chegarmos ao banheiro feminino.

— Já volto! - Andei até o grande balcão de pia e me ajeitei no espelho, meu cabelo acobreado estava em lindas ondas até o ombro. Eu não usava muita maquiagem, somente um batom pois meus lábios eram sequíssimos. Eu estava me dirigindo pra saída quando ouvi uma conversa do lado de fora do banheiro... Uma das vozes era de Sky, a outra... A outra era dela! Eu tinha percebido que ele estava olhando para ela descaradamente no baile, ela com certeza o atraia, deveria fazer o tipo dele. Crystal recebia a atenção do homem que eu amava. Justo? Não... Nada justo! Eles estavam rindo de algo, eu escorei a cabeça na porta na esperança de ouvir algo... Mas ai silenciou. Eu espiei pelo buraco da fechadura e se soubesse o que veria teria voltado pra frente do espelho. Eles estavam se beijando de uma maneira tão quente que eu fiquei rubra. Ele estava com as mãos na cintura dela e ela com os braços em torno do pescoço dele. Não podia fazer nada a respeito. Querendo ou não Crystal e Sky eram estrelas em colisão. E um amor verdadeiro só morre se não for verdadeiro...

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Mathew

Eu estava falando com Luna desde as seis da manhã. Ela era primeira pessoa com quem eu "falava" ao acordar e a ultima que eu "via" antes de dormir. Na verdade toda essa comunicação era via Whatsapp, não poderíamos ser vistos juntos. Desde que começamos esse namoro sempre soubemos que daria merda da grande se fossemos pegos. O ultimo casal que foi pego em um romance do caos havia sido decapitado. Sem dó, sem pestanejar. Parece exagero mas é a realidade. Isso parecia loucura se fossemos realmente parar pra pensar. Nunca havíamos visto o fruto de uma relação"caótica", haviam pessoas que falavam que o bebe nascia deformado e peludo. Haviam ainda mais pessoas que falavam que o processo de nascimento é desconhecido, e que quem presenciou algum jamais voltou para contar como realmente acontecia. Luna e eu não planejávamos ter filhos, tínhamos uns dois anos de namoro e isso realmente seria algo fora de cogitação. Eu acabei de ultrapassar a maior idade e ela nem chegou a isso. Estávamos envolvidos demais pra voltarmos atrás, sem contar que nenhum dos dois queria voltar atrás. Eu havia notado que de uns tempos pra cá minha marca Lunar estava mudando de cor, ela surgiu preta como a de todos, ela estava acinzentada, como uma tatuagem desbotada. Eu achei aquilo estranho mas não achei preocupante, pele seca, falta de vitaminas... O que seja. Nada poderia tirar meu foco de Luna. Tudo nela parecia ter sido desenhado em mínimos detalhes. Seu sorriso, seu olhar... A maneira como ela me olhava quando gargalhava... Ela era perfeita, e minha... Tanto quanto eu era dela. Eu cheguei àquele ponto de sentimento no qual você tem certeza de que morreria e mataria por seu amor. Eu faria qualquer coisa pra que ela se sentisse especial, amada e perfeita... Afinal ela era assim. Quando ela se aproximava era como se a Tempestade dos X-Men tivesse jogado um raio em mim. Mas era ao mesmo tempo, como se eu precisasse daquela corrente elétrica pra estar vivo. Era como se eu estivesse em estado vegetativo e ela fosse as maquinas que me mantinham vivo. E a adrenalina de manter isso em segredo era o que tornava tudo isso mais único. Eu tinha muito orgulho da maturidade com a qual lidávamos com aquela situação. Nós até havíamos tentado namorar outras pessoas pra despistar as suspeitas... Mas o fato de pensar em alguém a beijando me enlouquecia. Preferimos então manter distancia em público. Por isso sempre escolhíamos os lugares mais inesperados pra ficarmos um tempo juntos. Hoje eu havia feito uma surpresa pra ela na antiga casa da árvore onde a gente escondia as nossas coisas, nos fundos da escola... Não sei se ela gostava de piqueniques, sei que faríamos isso... Eram quase oito da noite e a última aula estava passando mais devagar que uma lesma. Deveria ser porque era matemática. Quando o sinal finalmente tocou eu fui o primeiro a sair da sala, corri diretamente pros fundos da escola, cuidando para que ninguém me encontrasse no caminho e viesse querer puxar papo. Eu dobrei rapidamente em um dos pavilhões externos, foi quando eu vi Luna parada conversando com alguém, uma garota loira, estava de costas pra mim, e Luna disfarçadamente indicou que eu me escondesse, com somente um olhar. Uns dez minutos depois ela me encontrou, eu estava atrás de uns arbustos, ela riu de mim, confesso que estava bem ridícula a minha posição.

— Quem era a garota? - Perguntei enquanto me levantava.

— Minha guardiã, Crystal, estava me perguntando como eu estava e se precisava de alguma coisa. - Ela estava vestindo um conjunto preto de saia e top, cabelos soltos, deslumbrante.

— Ela quase me viu! - afirmei limpando os joelhos. Meu jeans claro já era.

— Fiquei até surpresa de ela não ter visto... - Ela disse me ajudando com a mochila. - Ela é treinada pra me proteger dos perigos.

— Me considera perigoso? - Questionei em tom de ironia.

— Só quando estamos nus... - Ela respondeu enquanto nos afastávamos da escola. Não demorou nem quinze minutos e passamos pelo bosque, indo de encontro com o enorme carvalho onde a casa estava instalada. - Vamos pegar alguma coisa la em cima? - Ela me perguntou confusa. Usávamos a casa da árvore pra guardar revistas, livros, essas coisas, era um local público, mas a corrente grossa e o cadeado enorme que Luna havia colocado meio que tinha o privado. Sem contar que quase ninguém ia lá.

— A única coisa que quero pegar lá em cima é você. - Falei e a puxei com força. Nos beijamos longamente... Ela me tirava o fôlego, o perfume que ela usava era inebriante... O cheiro lembrava vinho tinto e chocolate.

— Não sou uma "coisa"! - Ela falou se pendurando em meu pescoço. Um barulho de galhos nos fez tremer de susto, ela deu um grito e eu gritei também. Nada másculo, eu sei... Mas não sou lá muito corajoso. - O que foi isso? - Ela perguntou passando a minha frente.

— Foi o vento... Lógico que foi! - Era praticamente impossível alguém ter nos seguido, como eu disse ninguém ia lá nem de dia, que dirá a noite.

E definitivamente impossível qualquer animal selvagem ou filho do caos invadir o sistema de segurança da escola... Eramos protegidos por os mais modernos sistemas de monitoramento, sem contar os inúmeros robôs que eram os guardas da ala externa da Academia. Definitivamente era o vento. Decidimos subir, ela pensava que alguém estava nos observando. Vou confessar que a cara dela quando viu a surpresa que eu havia preparado me deixou muito feliz. Eu havia colocado lâmpadas coloridas, daquelas de natal, em torno de toda a casa, havia espalhado pelos tapetes pétalas de varias flores que eu roubei do jardim da escola, tinha colocado almofadas no chão e uma cesta enorme de piquenique... Cheia de tudo que tinha na cozinha da cantina.

— Minha deusa! - Ela exclamou e me olhou... - Que coisa mais fofa!

— Muitíssimo obrigado " Mi Lady " - Falei e fiz uma reverência completamente desengonçada. Ela pulou em mim e nos beijamos novamente.

— Você é inacreditável! - Ela falou.

— Você é um sonho! - Respondi. Nos sentamos pra comer depois de uns longos amassos. Ela me enlouquecia, me fazia tremer em todos os sentidos.

— Não sabia que você cozinhava! - Ela falou mordendo um pedaço de torta de frango.

— E não sei! - Rimos. - Dona Giocconda da cantina fez pra mim. - A comida foi rápido, estávamos famintos...

O dia de aula havia sido como todo o primeiro dia de aula. Um saco... Uma noite juntos era tudo que precisávamos. Estávamos nos beijando sobre as almofadas, ela estava montada em cima de mim, já tínhamos tirado as roupas e eu estava abrindo o sutiã vermelho que ela estava usando. Ela estava com os cabelos longos jogados pro lado. Foi quando um barulho horroroso nos fez saltar. Uma espécie de urro, como um urso... Mas ao mesmo tempo como o sibilar de uma cobra.

— O que foi isso? - Ela falou pausadamente.

— Fica aqui que eu vou olhar... - na verdade eu não queria olhar. Mas andei até a porta da casa e olhei... Na verdade,não deveria ter olhado. De uma maneira bizarra tudo que eu tinha colocado como fora de cogitação estava acontecendo. Estávamos cercados de filhos do Caos.

— Merda!! - Estava tão distraído que nem havia percebido que ela estava do meu lado.

 - Pega suas coisas, temos que sair daqui! - juntamos nossas coisas em rápido.

Por mais que estivéssemos morrendo de medo tinha uma maneira de escaparmos dessa, filhos do caos são criaturas extremamente frias, matam e comem qualquer coisa viva e só há uma maneira de escapar deles. Fugir em completo silencio. Por mais que eles tenham enormes garras e dentes pontudos, eram desprovidos de olhos, tinham uma ótima percepção de som e calor, mas poderiam ser facilmente despistados.

Nós conseguimos sair da casa da árvore sem nenhum ruido, Luna havia pegado as roupas que estávamos vestindo, jogou todo o tubo de perfume em cima delas e com uma caixa de fósforos ateamos fogo nelas. Automaticamente os monstros foram atraídos pelas chamas, fizemos um contorno por fora do circulo em que eles estavam. O plano teria dado completamente certo se Crystal não tivesse chegado gritando.

— O que vocês estão... - Ao mudar a direção do olhar ela viu os monstros aglomerados que agora estavam se virando pra nossa direção.

— Corram! - Luna gritou e à medida que falou nós saímos correndo...

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Crystal

 

 Eu sei que era errado espionar as pessoas, mas tecnicamente se algo acontecesse com Luna seria minha responsabilidade. Eu havia sim voltado atrás depois que nos separamos nos pavilhões, eu achei muito estranho ela estar sozinha ali naquele horário, levando em consideração que os dormitórios eram do outro lado da escola. Eu a vi com um garoto, ele era alto e moreno, o vi somente de costas... O cara estava de quatro atrás de um arbusto. 

Ou ele era retardado ou gostava de jardinagem.

Me mantive distante o tempo todo, mas perto o suficiente pra ver cada movimento dos dois. Um tempo depois de terem se encontrado eles seguiram para ainda mais longe da escola.

Que diabos estavam fazendo? Eu não sabia.

Em certo ponto do caminho eu tive que me distanciar ainda mais, não haviam mais árvores ou colunas pra me esconder...

Eles chegaram até a antiga casa da árvore... Então depois da maneira como se olharam entendi o que tinham ido fazer... Que nojento!

Decidi voltar pra escola, aquilo definitivamente não era agregado ás minhas funções quanto guardiã, quando me virei pra ir embora pisei em um maldito galho seco.  Que porcaria de clichê de espionagem era aquela?

Ouvi os dois se perguntando de onde viera o barulho e acabei me jogando atrás de uns arbustos, pro meu azar era uma roseira e acabei toda arranhada. Se eu falar que adormeci ali atrás, não sei se pelo cansaço físico ou psicológico mas aquele lugar me deixou plenamente confortável. Acordei com um rugido horroroso, por um momento pensei que era meu ronco, mas depois de me sentar e procurar por pelo menos uma faca na minha mochila, o rugido pôde ser ouvido novamente.

Não podia ser o que eu estava pensando...

Eu achei um pequeno canivete em meu estojo, corri em direção a casa da árvore. Foi quando eu vi Luna e o seu companheiro semi nus, colocando fogo em um amontoado de roupas, que pelo jeito era deles.

— O que vocês estão... - Eles paralisaram ao ouvir minha voz, e eu paralisei ao ver os, pelo menos, cinco filhos do caos que se viraram pro nosso lado...

Luna gritou para que corrêssemos e foi exatamente isso que fizemos. Quando chegamos ao meio do pátio os robôs da segurança se encarregaram dos monstros que foram explodidos com louvor.

— Luna! Veste isso! - falei jogando pra ela minha regata preta de treino. - Corre pro alojamento.

Ela seguiu minhas ordens, e eu corri em direção ao saguão... Não havia prestado atenção no fato de estar somente de sutiã e Shorts, nem que, não sei porque, o acompanhante dela havia seguido a mim.

Só sei que adentramos um saguão lotado de caras conhecidas, completamente abismadas ao verem a gente quase sem roupa alguma. Naquele momento em meio a risos e cochichos que insinuavam coisas ao nosso respeito, foi que percebi que tentar ajudar Luna havia sido uma facada em mim mesma... Parabéns Crystal Fields, a faixa de " A vadia da escola " estava pousada sobre você!

 

 


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Notas finais do capítulo

Dell - https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRrDUBLCxrqR9zeL08ptgzhVuLu_PZNRSeXj8Lf49UBMOoHyXXbvwp6-G64xw

Runa - http://66.media.tumblr.com/tumblr_mc984g99An1qlugr4o1_500.jpg

Matt - https://1.bp.blogspot.com/-AvwOw5xhWdM/VwXrNtWArkI/AAAAAAAAB4c/MSTcjNm39R0Eio_29lXlj6raiJeyV2qRA/s1600/Matthew-Daddario-matthew-daddario-39206404-675-800.png

Crystal - http://www.shauntmax30.com/1034518-2016-emma-roberts-hdq-wallpaper.html