Back to New Orleans escrita por America Jackson Potter


Capítulo 2
II


Notas iniciais do capítulo

Não tive nenhum comentário, mas vou continuar ♥



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A primeira coisa que se percebeu quando minha mãe e eu entramos foi como o clima ficou. A loira ao lado do Stefan encarava minha mãe como se fosse voar no pescoço dela. Acho que é Caroline o nome dela, sempre confundo. Duas garotas estavam sentadas no sofá logo abaixo dos dois. Ao lado, outra mulher, Bonnie, a ex-bruxa, com um cara que mamãe nunca me falou. Mais ao lado, um homem mais velho estava sentando na poltrona. Havia algo de comum em todos eles: tinham uma expressão fria.

— O que querem? — a loira falou logo quebrando o silêncio.

— Bem... — eu comecei. — Existe um tipo de bruxas... — o olhar de Caroline pesava muito sobre mim. Comecei a ficar muito nervosa. — que podem absorver magia. E eu sei que vocês duas podem fazer isso. — agora é meu olhar que cai sobre as duas meninas sentadas no sofá. As duas se entreolham e depois para a mãe.

— E o que faz vocês pensarem que vamos ajudar? — o homem mais velho falou.

— Várias coisas. — minha mãe falou. — Entre elas, Hope pode ajudar Lize e Jô a controlar os poderes. — Não consegui não olhar para minha mãe de boca aberta. Eu mal conseguia me controlar!

— Por que acha que precisamos de ajuda? — A loira mais nova perguntou.

— Bem, vocês são as ultimas de uma convenção. E ainda podem absorver muito poder. — falei primeiro que minha mãe. — E pode apostar que vocês não sabem qual é o limite que vocês podem absorver.

— Se um bruxo absorver muito poder, ele pode morrer... — Bonnie falou me encarando. — E como vamos saber que vocês não estão mentindo?

— Eu falei que isso não ia dar certo. — sussurrei para mamãe. — Ninguém confia em nós por causa deles! — continuei no mesmo tom. Depois de alguns segundos pensando no que eu poderia falar para tentar convencer todos ali, eu consegui um discurso que poderia não ser tão bom assim, mas valeria tentar. — Eu apenas peço a ajuda de vocês! Sei que não confiam na minha família, sei que eles fizeram várias coisas para vocês e para muita gente, mas eles são a minha família. E eu preciso tentar de todas as formas faze-la ficar unida. É um simples pedido: vocês duas absorvam a magia presente nos meus tios e se fizerem isso, eu prometo que nenhum membro da família original vai perturbá-los mais.

Coloquei minhas mãos nos bolsos do moletom e esperei uma resposta. Só ouve uma troca simples de olhares. Suspirei e andei até a porta. Sai da casa e esperava que minha mãe me seguisse, mas não. Fui até o fundo do caminhão e abri a porta, revelando os caixões de meus tios.

Acho que eu tinha uns sete anos de idade quando eu coloquei a mão por cima do caixão de tia Rebekah e consegui conversar com ela. Não sei como que eu fiz isso. Minha mãe pensou que era algum sonho, mas não. Eu podia sentir a presença dela e podia ouvir a voz dela como era realmente. Depois disso, nunca mais coloquei os pés perto dos caixões.

E lá estava eu. Perto dos caixões de meus tios de novo. Me sentei de forma que ficasse de frente para todos os caixões ali.

— Oi, tios. — minha voz escoou. Sim, eu estava conversando com pessoas que não podiam me ouvir. — Estamos em Mystic Falls, de novo. Viemos aqui para tentar achar duas bruxas que poderiam absorver o veneno de vocês e fazer com que fossemos buscar meu pai... Mas acho que isso não vai dar certo. Não sei por que, mas ninguém está disposto a dar nenhuma pista sobre nada. E isso é algo ruim, porque podemos passar mais alguns anos procurando.

Fiquei em silencio como se estivesse esperando uma resposta. A tal resposta esperada foi minha mãe e os irmãos Salvatore vindo me procurar.

— Se você quer mesmo achar a cura para eles, existe outra bruxa que pode absorver magia também. — Stefan falou. Saltei do caminhão e o encarei.

— Como que eu sei que você está falando a verdade?

— Apenas a localize e você saberá. — Damon disse como se fosse obvio.

— E como eu vou fazer isso? — levantei uma sobrancelha. Stefan esboçou um sorriso.

— Usando meu sangue. — ele respondeu subindo a manga da jaqueta. — Pode-se dizer que temos uma forte ligação.

— Preciso de um mapa então. — falei indo até o banco do passageiro para pegar a minha bolsa. — Um mapa do mundo de preferencia, porque aposto que vocês dois não sabem onde ela está.

...

Quando o feitiço estava quase pronto, minha mãe veio falar comigo, ela carregava uma expressão séria.

— Você sabe que isso pode muito bem não funcionar, não é querida?

— Sei, mas é nossa chance! — falei tentando não olhar nos seus olhos. — Não quero passar mais um aniversário sem eles. Eles são

— Nossa família, eu sei. — Hayley sorriu para mim e tirou uma mexa de cabelo do meu rosto. — Não pensei que essa busca demoraria muito tempo, afinal são apenas três curas que ninguém sabe onde estão. — ela riu sem humor.

— Vai dar certo, temos que pensar nisso. — lhe dou um abraço. — Te amo.

— Eu também te amo querida.

Sentei-me no chão da sala dos Salvatore. Havia apenas minha mãe e eu na sala com algumas velas, um mapa-múndi e um vidrinho com o sangue do Stefan.

Coloquei o sangue no mapa, fechei os olhos e comecei a sussurrar:

Phesmatos Tribum Nax Ex Veras Sequita Sanguines Ementas Asten Mihan Ega Petous. — o sangue começou a se mover pelo mapa. Abri meus olhos e vi o sangue ir de ponta a ponta dele até que parou no meio do oceano. — Que diabos ela está fazendo no meio do oceano? — e por um impulso encostei no sangue.

Comecei a ver imagens, como se fossem lembranças do Stefan com a bruxa. Desde quando eles eram jovens e ainda não eram vampiros até o ultimo encontro deles. Tirei meu dedo do sangue e voltei a realidade.

A sala que estava sendo ocupada apenas por minha mãe e eu, já havia mais gente: Bonnie, Lize e Jô estavam na porta me observando.

— Ela está morta, não está? — me virei para as três bisbilhoteiras e depois para minha mãe. — A bruxa, ela não era apenas uma “bruxa esponja” ela era parte vampira também...

— Ela era a última Herege de Lily Salvatore. — Bonnie deu um passo a frente. — O que você viu quando encostou no sangue?

— Lembranças do Stefan com ela. — falei soprando a vela mais próxima de mim. — Não sei como, mas eu vi. E pude sentir que ela já não está mais aqui.

— Ninguém sabe o paradeiro dela. — Bonnie falou. — Valerie desapareceu depois que Damon e Enzo voltaram.

— Entendi. — comecei a apagar as velas. As garotas continuaram na porta e me observavam cada passo. — Ham... vocês duas têm algum proposito aqui, ou estão apenas me espionando?

A loira deu um passo a frente, enquando a irmã deu um passo para trás.

— Por que você precisa da nossa ajuda? Você é forte, não consegue fazer isso sozinha? — a morena que estava atrás da irmã perguntou. Aquela pergunta parecia ter sido feita por uma criança, não por alguém que tem 21 anos.

— É mais difícil do que parece. — dei ombros e terminei de apagar as velas. — As curas de que preciso são únicas, consequentemente, raras. Minha mãe e eu estamos a dezoito anos procurando isso e nada. Quando eu descobri que existiam bruxas que conseguiam absorver magia foi a melhor coisa! Uma luz no fim do túnel.

— O lado ruim: só existiam três deles. — minha mãe suspirou. — Se você já acabou querida, podemos ir?

— Sim, precisamos visitar uma cidade perto daqui, se não me engano, existe uma forte quantidade de bruxas lá, talvez achemos algo. — peguei o mapa, tirei o sangue e enrolei o mapa. — Posso deixa-lo aqui?

Nenhuma me respondeu. Deixei na mesinha de centro mesmo e acompanhei minha mãe para o caminhão. Guardei minhas coisas e sentei no banco esperando minha mãe voltar. A vi ser chamada pela Caroline, mas não dei muito importância. Peguei a carta de papai, de novo, e reli. Adorava lê-la, era um incrível passatempo.

— Hope. — ouvi uma batida na janela e abri. Dei de cara com as gêmeas e o cara mais velho, Alaric.

— Sim? — abri a janela e fitei os três. — Se vieram aqui dizer mais um não na minha cara, eu já entendi que não vão ajudar.

— Não é isso. — o mais velho falou. — Lize e Jô não tem tanta habilidade em magia assim...

— Peçam para Bonnie, tenho certeza que ela será mais útil! Afinal: ela teve muito mais contado com as ancestrais do que eu.

— Mas ela não é bruxa mais. — Lize falou. — E você sabe disso.

— O que vocês querem?

— Podemos pelo menos tentar absorver o veneno dos seus tios. — Jô falou. — Não sabemos nosso limite, então não sabemos se podemos absorver muita coisa.

— E o que vocês querem que eu faça?

— Nos leve para New Orleans, queremos fazer parte de alguma convenção. — Lize e Jô falaram em um tom unido. Isso fez meus olhos brilharem. Não sei qual foi o maior motivo: elas estarem me ajudando ou a possibilidade deu voltar para New Orleans.

— Temos um acordo? — Alaric perguntou me trazendo dos meus pensamentos.

— Acho que temos! — sorri em resposta.


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Notas finais do capítulo

Eu não lembro se os nomes das filhas da Caroline e Alaric são esses mesmos, caso não for, me falem quais são e eu arrumo.
Adoraria saber da opinião de vocês sobre a fic! Comentem! ♥



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