Just Go With It escrita por UghFitz


Capítulo 6
Sanduiches


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas.. Desculpa pela demora, mas tive que resolver um monte de coisas aqui, acabei parando no hospital alguns dias e tudo mais... Espero que gostem!!



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Jemma trocava entre olhar para a pequena caixa forrada com veludo em minhas mãos e os meus olhos. Não consegui evitar sorrir para ela, que parecia um desenho animado.

—F-F-Fitz?!? - ela perguntou, finalmente focando na caixa, com uma expressão aterrorizada.

—Jemma. -rolei os olhos, imitando como ela fazia às vezes. Me levantei a trouxe para perto pela mão, sentando-a na cama próximo a mim. - Tudo bem?

Ela pareceu perturbada antes de voltar a falar:

—Fitz, o que é isso? Você vai querer agora fingir para sua mãe que somos noivos ou algo assim? - ela dizia nervosa.

—Ugh Jemma. -imitei-a novamente, ela me olhou feio. -Abra e veja o que é, depois você tire as conclusões. - ela pegou a caixinha da minha mão e abriu, seus olhos brilharam assim que ela viu a pequena Tardis presa numa corrente dourada fina. - Eu e mamãe rodamos a cidade inteira procurando, mas eu pelo menos achei. A minha mãe queria uma aliança é claro mas eu pensei em algo mais a sua..

—FITZ, É PERFEITO - ela me cortou, se jogando em meus braços e pendurou em meu pescoço. Seu cabelo recém-lavado fazia cócegas no meu rosto. Jemma afastou-se, dedicando a observar a pequena peça dourada. - Você pode prender para mim? - perguntou por fim.

Eu peguei o colar, retirando a corrente da caixa, e estiquei meus braços até prendê-la em seu pescoço.

POV Jemma.

As palavras de Lou giravam na minha cabeça - como ele me olhava, como eu me sentia sobre isso- enquanto Fitz esticava os braços e se aproximava para prender o colar no meu pescoço. Eu me inclinei, aproveitando a pequena distância e o beijei. Como mais cedo, ele demorou alguns instantes para corresponder meu beijo, mas assim que ele percebeu o que estava acontecendo, ele me puxou para mais perto, colando nossos corpos. Os lábios dele que no começo eram gentis nos meus, logo se tornaram mais urgentes, um beijo totalmente diferente de todos que trocamos até agora.Fitz me empurrou em direção à cama, seu corpo pressionando o meu no lençol frio, em contraste com minha pele, que estava quase queimando com o calor que eu sentia.

—Garotos, esse sanduíche vai ficar pronto ou não? - a voz de Mary vinha da porta do meu quarto.

Paramos de nos beijar, Fitz saiu de cima de mim e se jogou na cama, deitando -se ao meu lado.

—Só um minuto mamãe, já vamos sair. - ele respondeu, respiração entrecortada.

Encaramos o teto, tentando normalizar nossa respiração. Fitz foi o primeiro a se levantar, me encarando sem dizer uma palavra. Me levantei:

—Hm... Sua mãe está esperando... Vamos? - estendi minha mão, ele a pegou, me lançando um olhar que significava milhares de coisas, menos sair dali e finalmente saímos do quarto.

—Nós conversamos sobre isso depois. - ele disse baixinho antes de atravessar a porta.

Mary estava sentada no braço do sofá assistindo um programa de variedade na TV. Ela se virou quando entramos na sala e encarou nossas mãos antes de olhar para o filho.

—Precisam de ajuda na cozinha? - Mary perguntou, desligando a TV.

—Não, não, eu e o Fitz já temos bastante pratica em cozinhar. - eu respondi, puxando ele para o próximo cômodo e sendo seguidos pela mãe.

Começamos a tirar os ingredientes e enquanto eu preparava o molho de pesto, Fitz começou a montar os sanduíches. Em menos de quinze minutos já estávamos sentados na mesa de jantar, aproveitando a refeição.

—Realmente são muito deliciosos. - Mary disse, na metade do seu .

—Ah, obrigada. - eu disse um pouco envergonhada.

—Gosta muito de cozinhar? - ela continuou

—Minha mãe me ensinou algumas coisas quando eu era mais nova . - respondi, limpando um pouco de molho da minha mão. -Depois eu me interessei um pouco e aprendi com uns livros da minha avó.

Mary sorriu com minha resposta.

—Ela cozinha muito bem mamãe. - Fitz completou, me dando um selinho no final da frase. Eu sorri quando ele se afastou, como se a ação fosse algo normal e meu corpo não estivesse ainda sob os efeitos do nosso beijo anterior.

Terminando o almoço, eu me fui para meu quarto para terminar algumas anotações das amostras analisadas hoje no laboratório, enquanto Leo e Mary viam algum filme na sala.

Mesmo tentando focar nos cálculos e nas informações que estavam na minha frente, minha mente não afastava dos beijos trocados com Fitz mais cedo. Não dissemos uma palavra sobre o acontecido, mas ele prometeu que falaríamos sobre isso mais tarde. Liguei uma música no fundo para esquecer isso e conseguir fazer o meu trabalho.

Algumas horas mais tarde, quando eu terminava minhas anotações e guardava alguns materiais, Fitz entrou no quarto, parando ao lado da cama. Rapidamente me levantei, esperando ele falar algo. Ele passou a língua pelos lábios e puxou o ar.

—Jemma. Precisamos conversar . - ele começou a se aproximar de mim, eu assenti.

Fitz parou tão próximos mim que eu podia sentir o calor do seu corpo na superfície da minha pele. Nossos olhos não se deixavam e eu mordi meu lábios de leve, tentando me controlar. E esse gesto foi exatamente o gatilho para quebra do nosso frágil equilíbrio.

Fitz me puxou pela cintura, colando nossos lábios e aprofundando o beijo. Eu correspondi na mesma intensidade, puxando-o pelo colarinho da camisa.

—Jemma - ele suspirou nos meus lábios. -Nós não podemos fazer isso. - ele disse, parando nossos beijos, mas ainda manteve seu corpo dolorosamente perto, sua testa colada à minha. - Nós somos melhores amigos, melhores amigos não se pegam.

—Algumas vezes isso acontece sim. - eu disse, ofegante, ele me olhou feio. Lembrei de algo idiota que Lou me falara- Okay. Eu quero, e eu sei que você quer. - eu podia sentir sua excitação pressionada contra mim - Somos adultos e tecnicamente namorando até domingo. Isso pode acontecer agora, enquanto sua mãe ainda está aqui e depois voltamos a ser melhores amigos como sempre. É apenas algo físico, não é?

Fitz não respondeu nos primeiros segundos e eu comecei a me afastar, me sentindo completamente idiota.

É meu melhor amigo, Leopold Fitz, aquele que sempre segurava meu cabelo quando bebia demais e acabava vomitando no seu banheiro. Ou que via filmes de menina comigo porque ele a obrigava a ver aqueles documentários complicados com tantos cálculos e conceitos físicos. Eles era apenas amigos. Nunca poderiam ser mais que aquilo.

Antes que eu estabelecesse mais de um palmo de distância entre nós dois, ele me puxou pela cintura, me beijando novamente.


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Notas finais do capítulo

Sim... Houve inspiração na cena do 3x18, the singularity, porque aquela cena é perfeita demais!!!! Espero comentários...



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