Just Go With It escrita por UghFitz


Capítulo 4
O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo... Adorei os comentários que estou recebendo por outras vias, e esse feedback é importante para continuar!!



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 POV Fitz 

Jemma saiu do quarto, pronta, antes da mamãe. Ela vestia uma calça preta de cintura alta com um blusa branca de botões e estava linda. Porem sua expressão não estava nem um pouco feliz comigo.

—Desculpe-me - disse, assim que ela percebeu que eu estava sozinho na sala e virava de volta ao quarto. -Desculpe por ter te beijado essa tarde. E bem, por tudo mais que aconteceu depois. - disse, sem graça, me aproximando dela. - Você já está fazendo demais por mim, não precisa que eu seja um babaca também.

Eu sorri torto e ela me abraçou, apoiando a cabeça em meu peito. O cheiro do seu shampoo de camomila preencheu minhas narinas, o cheiro que dela, o cheiro de casa.

—Só tente não ser tão idiota assim.- ela se afastou - Até porque eu não namoro com caras idiotas- eu sorri junto com ela.

—Ah, tem certeza? Acho que você esqueceu do Milton- Jemma girou os olhos, já que eu batia sempre na mesma tecla do seu ex-namorado que mais parecia um cachorrinho adestrado atrás dela por todos laboratórios, mesmo quando eu já tinha expulsado ele. Quando Jemma se cansou e terminou o namoro, ele ainda a seguiu durante duas semanas até que ela ameaçou chamar a polícia.

Mamãe saiu do quarto antes que recomeçássemos a discussão. Ofereci meu braço a ela e entrelacei meus dedos com os de Jemma e saímos para o restaurante.

O jantar correu bem, até o ponto em que as duas resolveram beber. Minha mãe e Jemma conversavam, riam e trocavam confidências ( principalmente sobre mim), enquanto eu observava as duas, apenas bebendo água e suco porque ainda iria dirigir. Quando terminaram a segunda garrafa de vinho, eu pedi a conta. Mamãe estava bem, apenas um pouco alterada. Jemma mal conseguia parar em seus saltos, devido a sua baixa resistência álcool. Eu a apoiei nos meus ombros e a segurei pela cintura, enquanto mamãe nos seguia, rindo da situação.

Chegando em casa, dona Mary foi para o meu quarto enquanto Jemma, um pouquinho melhor, ia tropeçando para o seu.

—Cuide dela, Leo, ela precisa de um bom banho - últimas palavras de mamãe antes de fechar a porta.

Quando cheguei no quarto, Jemma lidava com os botões de sua camisa sem muita eficiência.

—Droga! - ela resmungou quando eu afastei suas mãos e comecei a desatar os botões.

—Jemma, você precisa de um banho- falei pausadamente,como se fala a uma criança pequena que precisa entender algo muito complexo.

—Mas eu estou cansada, Fitz- Jemma reclamou, os olhos se fechando mesmo ainda de pé.

Empurrei-a, meio sonolenta, até o banheiro e ela mesma soltou o zíper da sua calça, que foi ao chão sem o menor esforço. Por fim, ela estava usando apenas a camiseta branca e uma calcinha preta. Continuei a empurra-lá até que estivesse debaixo do chuveiro e abri.

—Está gelada!!- finalmente acordada, lutava comigo para sair.

—Eu sei que está, Jemma. Mas se não fizer isso, vai acordar morta amanhã! - ela continuava lutando, me deixando ensopado. -Ugh Jemma!

Ela desistiu de lutar e me olhou, parcialmente ainda seco.

—Então você vem comigo- ela me puxou pelas bordas da blusa para junto dela, afundando sua cabeça no meu pescoço e mordendo levemente.

Não consegui conter um gemido baixo, mais de surpresa. Ela entendeu como um incentivo e começou a distribuir pequenas mordidas e chupões no meu pescoço. Quando eu consegui pensar claramente a afastei.

—Não é assim que você está me ajudando,Jemma. - me desvencilhei dela e quando tive certeza que ela não cairia,sai do banheiro e busquei uma muda de roupa seca na lavanderia.

Voltei ao quarto e ela já vestia um roupão, seus cabelos molhados bagunçados em volta do rosto. Sua roupa molhada - inclusive a lingerie preta- estava pelo chão do banheiro, o que provavelmente significava que ela estava usando apenas o roupão. Entrei no cômodo, deixando Jemma sentada na cama. Troquei de roupa, recolhi as dela e pendurei no box para secar. Quando voltei ao quarto, ela ainda estava sentada na cama, mas com um pijama de oncinha e com as pernas cruzadas, o que parecia infantil.

Sem ainda dizer uma palavra, eu comecei a arrumar o colchão que ela tinha no quarto, estava tão exausto e bravo com ela que nem queria discutir a questão da cama.

—Você não vai dormir comigo? - ela disse, voz pidona, com um tom que ela sabia que eu não recusaria.

—Você vai se comportar? - eu disse como brincadeira. Ela acenou com a cabeça que sim, em seguida cruzando os dedos na frente da boca. Isso foi tão fofo que mesmo que eu não quisesse, eu faria qualquer coisa que ela pedisse.

Eu me deitei, ela se aconchegou em meu ombro, de forma que sua respiração eu sentia no meu pescoço e sua perna estava em cima do meu quadril. Apaguei as luzes.

—É ótimo ser sua namorada - suspirou por fim, me dando um selinho antes de se aconchegar de novo e dormir em segundos.

POV Jemma

A luz machucava meus olhos, mas eu estava deitada tão confortavelmente que relutava em sair. Me mexi um pouquinho para ver de fugia da luz e o braço que estava a minha volta me puxou para mais perto de outro corpo. Fitz

—Droga - resmunguei baixinho quando a noite anterior voltava a minha cabeça, e junto com ela a dor de ressaca. Eu me lembrava de tudo: o jantar, o banho e meu pedido para ele dormir comigo.- Droga droga droga!!

—Quem está merecendo tantos xingamentos assim? -Fitz suspirou na minha nuca.

—Apenas minha dor de cabeça - respondi com uma meia-verdade. -Sem contar o mico e a péssima ideia que sua mãe tem de mim agora. -escondi meu rosto nas mãos.

—Não se preocupe com minha mãe. Ela provavelmente te ama mais que me ama agora. Ela adora quem sabe apreciar um bom vinho. - Fitz me virou na cama, me deixando de barriga pra cima e tirou minhas mãos do rosto- Bom dia.

Tudo que eu consegui ver foi as pequenas marcas roxas no pescoço dele. Algumas ainda estavam vermelhas, mas eu sabia que iam ficar piores depois. Eu levantei meu dedo para toca-las, Fitz estremeceu.

—Fui eu que fiz? -ele assentiu. -Não vi nada de bom ainda - voltei minhas mãos para onde estavam, pelo menos ajudava com a luz.

Fitz suspirou e se levantou da cama, desistindo de mim.

—Vou preparar o café. - ele saiu do quarto. - Jemma, você só estava um pouco bêbada ontem, não precisa de condenar a morte por isso.

—Por favor, traga pra mim! Café preto, sem açúcar.

Não me dei o trabalho de levantar da cama, querendo apenas curtir minha ressaca o dia inteiro.

— Jemma, mamãe fez o café - suspirei e peguei meu roupão, para sair para sala.

—Bom dia Jemma- a mãe dele disse assim que eu sai. - Espero que o banho ontem tenha sido bom - ela disse, sorrindo vitoriosa.

Eu senti meu corpo inteiro queimando de vergonha. Podia ver de onde estava a maior marca vermelha no pescoço do Fitz onde eu mordi.

—Bom dia Mary - desejei, tentando manter minha voz normal. -Ah sim, foi um ótimo banho. -sorri

—Menina, você sabe aproveitar! - dona Mary brincou.

—Com um vinho tão bom quanto aquele, não tinha como- me sentei, pegando a caneca que Fitz entregava. -Pena que o Fitz não pôde nos acompanhar - sorri para ele.

—Da próximo vez você dirige - ele resmungou tomando seu café. -Jemma, temos que ir na academia hoje.

—Eu sei, já não fomos ontem - passei as torradas e ele partiu os ovos para mim. Começamos a comer lendo o jornal simultaneamente.

Podia sentir olhos me observando, no caso Mary, observando nós dois.

—Tudo bem, Mary? -perguntei depois de alguns minutos.

—Não! Ao contrário. Vocês têm uma sintonia incrível!

—Muito tempo trabalhando juntos. Precisa ver nós dois no laboratório- eu justifiquei.

—Então eu quero ir conhecer essa Academia que vocês falam tanto - Mary disse animada.

—Vamos aproveitar que hoje é sexta e não temos aulas. Tenho que dar um pulo na sala de montagem e a Jemma no laboratório. Você pode vir mamãe- Fitz completou.

Terminamos o café e eu fui me trocar. Suéter e Jeans, o de sempre. Sai do quarto e os Fitz me esperavam.

—Olha, você de novo -Fitz apontou para minhas roupas. Mostrei-lhe a língua. -Hoje é seu dia de dirigir.

—Mas como sua mãe está aqui, você nos leva - eu retruquei, ele fez biquinho.- Vamos, Louise já deve está me esperando! E você sabe que se eu me atrasar demais, ela vai contaminar minhas amostras e quebrar minha vidraria.

E como eu disse, minha companheira do laboratório de bioquímica estava na porta quando chegamos.

—Mary- disse, chamando sua atenção enquanto descíamos do carro - aqui é meu laboratório. A Academia tem os melhores equipamentos para pesquisas. Eu já desenvolvi algumas coisas aqui, como o nosso protótipo de munição para arma paralisadora.

—Parece super importante, Jemma. - ela olhou em volta. - É realmente um lugar muito bonito - disse entretida com os campos e foi se afastando de nós aos poucos.

—JEMMA VEM LOGO -Louise gritou da porta, rolei os olhos em resposta. 

—Então eu te pego 12 hrs? -Fitz perguntou.

—Pode ser - eu disse, dando pequenos pulos no lugar, ansiosa. Mary olhou para nós de longe, esperando que terminássemos -Okay, me beija agora porque sua mãe está olhando.

Fitz arregalou os olhos, não entendendo por um momento. Eu fiquei na ponta dos pés e selei nossos lábios rapidamente. Sai em direção a Louise, que sua expressão entregava a surpresa .

—Jem... -eu lancei-lhe um olhar duro.

—Só entra não fala. - ela assentiu e entrou.


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem, marquem que estão acompanhando e favoritem!! É muito importante para que continue a história



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