Cosmos escrita por Sapphire


Capítulo 5
Capítulo 4 - Recuperando o passado


Notas iniciais do capítulo

Uma pessoinha no Whatsapp me perturbou tanto pra postar q eu postei. Mas fique sabendo pessoinha, q o Capítulo 6 não ta pronto ainda kkkkkkk.

Apreciem o capítulo sem moderação. Comentários gigantesco serão bem vindos. :D



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— Acorda, querido – Paola enchia suas costas de beijos. – Quero ir para casa do nosso filho hoje.

— Hummm. – Richard abriu os olhos sonolento olhando para o relógio ao lado da cama. – Está cedo. Eu só vou mais tarde. Quero dormir mais um pouquinho.

— Não. Nada disso. – Paola puxou o lençol de cima dele revelando o corpo nu até então escondido. – Eu quero ir agora. Eu não vi ele ontem e nem as crianças. Você não disse que sempre programa os finais de semana para nos dois? Pois então. Eu quero ir com você, lá.

Richard esfregou os olhos bocejando, se virando na cama olhando para ela. Paola estava em pé parada com as mãos na cintura, vestindo um vestido com decote preto que ia até o joelho e um casaco de pele marrom por cima.

Ele ficou admirando seu decote, começando a ficar excitado.

— Vai tomar um banho – Disse enquanto fechava o casaco e colocava as luvas de couro. – Eu vou te esperar lá em baixo.

— Você está linda – Declarou enquanto se levantava da cama segurando um travesseiro bem na frente da sua excitação e dando um beijo no rosto dela.

Paola sorriu, seus olhos admirando ele e descendo para a cintura até chegar ao travesseiro.

— Para que isso? Já não o vi na noite passada?

Richard gargalhou caminhando para o banheiro com o bumbum branco de fora.

— Viu e ele quer mais da noite passada. – Disse jogando o travesseiro para a cama. – E ele quer agora.

Paola mordeu os lábios ficando excitada também, mas não queria ficar presa ali por mais horas. Queria e necessitava ver o filho. Eles dois precisavam conversar. Pensar no Rick foi a única forma de conseguir resistir em não se jogar nos braços do marido ali mesmo.

— Agora não. Mas a noite com certeza. Hoje estou com pressa. – Virou-se de costas para ele pegando a bolsa com a carteira, celular e a maquiagem.

Dessa vez seu filho viria em primeiro lugar.

— Tudo bem. Vou demorar um pouco.... Não vai ser fácil agora reverter essa situação na qual você me deixou. – Richard riu.

— Você é um bobo. – Paola riu junto. – Estou esperando na sala – Avisou saindo do quarto sem olhar para ele por precaução. Resistir ao seu marido não era tarefa fácil. Exigia muita força. Ela mesma não conseguia entender como foi capaz de resistir a ele por tantos anos quando na verdade quis ele diversas vezes.

[...]

— É falta de educação entrar sem tocar campainha ou bater.  – Richard lhe advertiu quando estacionaram em frente a mansão do Rick, após passar pelos seguranças da casa e viu que Paola abriu a porta impaciente. Era típico dela não gostar de esperar nada, ainda mais quando estava ansiosa.

— É a casa do meu filho. Eu posso e tenho direito.  – Disse possessiva.

Richard e Paola caminharam até a sala principal passando pelo Hall e viram as crianças sentados quietinhos vendo tv. Paola abriu um sorriso enorme ao ver os 3 ali tão pequenos.

— Buenos Dias! – Cumprimentou tirando a atenção das crianças que abriram um sorrisão.

— VOVÓ! – Os 3 correram em sua direção, Paola abaixou para que pudesse receber eles todos com um abraço.

— Como estão meus amores? Morri de saudade dos meus pequenos. – Beijou cada um deixando a marca do batom vermelho em suas bochechas rosadas.

— Paola?!

Se ao ver as crianças fizera o dia brilhar para Paola, ao escutar a voz da sua nora fizera um efeito ao contrário.

Camille! – Paola fez cara de nojo enquanto levantava voltando a compostura. Como odiava sua nora. Camille era o semblante de mulher perfeita. Carinhosa, gentil, supermãe, esposa dedicada e ótima cozinheira. Tudo aquilo que Paola não foi. Cuidava do Rick como nenhuma outra mulher cuidou. Nem mesmo ela como mãe.

— Que surpresa agradável. – Camille se aproximou dela e cumprimentou-a no rosto. – Oi Richard.

— Olá. – Sorriu para nora enquanto abraçava e beijava os netos.

Camille era uma mulher alta, cabelos e olhos castanhos. Possuía lábios carnudos, um nariz afinado e um leve sotaque francês. Seu sorriso era doce e contrastava com o furo no queixo. Casada com Rick e mãe de 3 filhos. Thomas de 8 anos era o filho mais velho dos Listing. Alice a filha do meio de 5 anos e Annie a caçula de 4 anos que logo mais perderia seu posto.

— Estou surpresa que vieram juntos. Fico feliz, as crianças não paravam de perguntar quando iam vir aqui. – Camille descansou a mão sobre a barriga grávida.

— E esse meninão enorme aí? Vai vir logo ou não vai? – Richard brincou sorrindo enquanto Thomas subia em suas costas.

— Breve. Estou ansiosa também. – Camille sorriu.

— Vovô, vem ver desenho comigo. – Alice puxou a mão do Richard em direção a sala com os irmãos logo atrás. O trio era inseparável com o avô.

— Onde está o meu filho? – Paola perguntou autoritária olhando para ela enquanto jogava a bolsa dela em cima da nora que ignorou a atitude, acostumada ao jeito mal-humorado da sogra.

— Tiveram sorte, porque hoje é o dia de folga dele do hospital. Está lá fora consertando a casinha da arvore das crianças. – Explicou – Você quer que eu chame.... – Camille mal pudera terminar sua frase, sendo deixada sozinha.

Paola caminhou até o jardim do fundo da casa recebendo uma rajada de vento frio no rosto. Estava muito próximo do natal e não demoraria muito para começar a nevar. Ela odiava o inverno, as vezes sentia falta do calor da cidade do México e das praias de Acapulco. Na Europa tudo era muito frio e úmido.

Ela avistou de longe seu filho Richard II arrumando a escada que levava ao topo da casinha de arvore. Seu rosto iluminou ao ver seu herdeiro, ele estava tão concentrado que não ouviu o barulho dos passos dela chegando.

— Hola Hijo? – Paola parou atrás dele esperando com um sorriso. Rick parou o que estava fazendo e se virou para olhar. Diferentemente de sua mãe, seu rosto não demostrara expressão alguma.

— Oi. – Respondeu por educação. Paola sentiu a frieza, mesmo assim não deixou de aparentar estar bem. Ela aproximou um pouco mais com vontade de abraça-lo e beija-lo.

— Como você está?

— Muito bem, obrigado.

Ela continuou a olhar para ele sorrindo. Seu filho era lindo. Os mesmos cabelos negros do pai e os olhos azuis vivos. Tinha o mesmo porte físico que o Richard, só um pouco mais alto. Ele era perfeito em tudo. A fusão de duas genéticas perfeitas fizera um filho maravilhoso. Nunca fora uma mãe de demonstrar seu sentimento, mas com certeza era orgulhosa da sua cria.

 - Filho... Nós podemos conversar uns instantes? Eu sei que você está ocupado, mas tem algumas coisas que gostaria de falar com você.

— Se for rápido. – Disse concentrado na tarefa.

— Pode ser no seu escritório? Aqui fora está congelando e eu não quero que você fique doente. – Rick olhou estranho quando ela disse que não queria vê-lo doente. Afinal ela nunca nem se preocupou quando teve pneumonia, imagina um resfriadinho. Se estava vivo até ali, não foi graças a ela.

— Ok. – Concordou.

Caminharam juntos em silencio até o escritório da casa. Rick entrou logo atrás da mãe e se sentou em um sofá de couro ali perto. Paola imitou seu gesto e sentou-se ao seu lado. Ela suspirou um pouco antes de poder encara-lo. Porque era tão difícil se desculpar?

— Filho, eu queria pedir seu perdão. Eu sei que não fui a melhor mãe desse mundo e que te magoei tantas vezes. Mas não quero mais ser assim. Eu quero ser uma mãe para você mesmo que não precise mais de mim. Eu quero que saiba que eu te amo muito, muito, muito mesmo. Eu quero poder te abraçar, vir visita-lo, ver meus netos e dividir as coisas com você. Não sabe como sinto sua falta.

Rick encarou a mãe um pouco surpreso, mas seu olhar não amoleceu. Ele guardava uma magoa muito grande e seu ódio só havia aumentado com toda aquela declaração patética em seu ponto de vista.

— Para quê esse teatro todo, Paola? Já não basta o teatro que faz diante do meu pai? – Ela havia tocado na ferida mais profunda dele.

Seu coração parecia que havia recebido uma facada ao ouvir o filho a chamar pelo nome e não por mãe. Como odiava ouvir ele a chamar daquele jeito toda vez que se encontravam. Era horrível ver que se tratavam cordialmente somente para manter as aparências para as crianças quando na verdade ele não queria olhar na cara dela nunca mais. Doía demais.

— Não é teatro, Richard! Estou falando sério e estou sendo sincera. Por favor não me chame de, Paola. Eu sou sua mãe.

Rick gargalhou se levantando. Se existia alguma herança nele da mãe, seria a teimosia, vingança e o coração fechado quando era machucado. Rick era do tipo que não guardava magoa, e sim nomes. As vezes poderia ser um tanto grosso a meio a gentileza e doçura.

— Paola, você perdeu esse direito há anos. Você nunca foi minha mãe e nunca será. Você pode querer apagar o passado e vir com esse cinismo para cima de mim, agora o porquê eu não sei, mas não vai rolar.  Eu não sou o meu pai.

Paola começou a sentir falta de ar com o peito pesando, e a garganta embargando com vontade de chorar, porem segurou firme.

— Dessa vez não é mentira, não é cinismo e não estou fazendo isso para tirar vantagem de nada. É verdade. O que falo é sincero. Eu mudei filho. Por você e pelo seu pai. Você tem razão e todos os motivos do mundo para desconfiar de mim. Mas vou mostrar para você que eu te amo. – Ela levantou ficando frente a frente com ele com uma vontade enorme de beijar o seu rosto.

— O que foi? Seu amante te abandonou, foi? – Rick riu irônico.

Paola gelou. Já tinha esquecido que Rick possuía conhecimento sobre o amante e o pior ela tinha que pôr um ponto final naquela relação extraconjugal.

— Não. Eu terminei tudo – Mentiu. – Não quero falar dele, quero falar de nós, meu amor. Eu não estou enganando mais o seu pai.

— Vai dizer que contou toda a verdade? – Riu.

— Não. Eu quero falar, mas estou com medo dele não me aceitar depois disso. – Disse aflita mordendo os lábios.

— Tomara que ele não aceite. Meu pai merecia uma mulher de verdade. Não uma sem vergonha como você. E agora se me dá licença eu tenho muito o que fazer, não tenho tempo para ficar ouvindo besteira. – Rick saiu pisando duro batendo a porta com força.

Paola colocou a mão sobre o rosto tampando a boca não aguentando segurar o choro e se desmanchou. Seu filho a odiava com toda a força do seu ser e nada poderia fazer para mudar isso. Ela que o rejeitou desde que nascera agora era rejeitada.

Soluçou.

Ficou alguns minutos em silencio até tomar fôlego para sair do escritório sem demonstrar em como estava abalada. Se olhou no espelho limpando os olhos indo diretamente ao banheiro para refazer a maquiagem tirando o casaco e as luvas procurando o batom e o rímel na bolsa com a mão tremula. Ficara tão sensível como se estivesse de volta a gravidez.  Mas pensou consigo mesma que iria lutar pelo amor do seu filho como uma verdadeira leoa. Não iria cometer o erro do medo a atrapalhar novamente. Seria mulher suficiente para arcar com o erro e conserta-los.

— Amor, sua mãe estava te procurando – Camille viu Rick aparecer na cozinha enquanto cortava os legumes. – Ela falou com você?

— Falou! Falou um monte de abobrinhas.  – Respondeu nervoso abrindo a geladeira para pegar um pouco de agua gelada.

— O que aconteceu? Já brigaram de novo? – Colocou a faca em cima do balcão limpado as mãos no pano indo até ele.

— Não. Cadê as crianças? – Perguntou bebendo a agua.

— Com seu pai na sala vendo tv. Você sabe que odeio quando discute com a sua mãe.

— Já disse que não brigamos. – Fechou ainda mais a cara.

— Então porque está sendo grosso? Essa carinha emburrada de menino mimado? – Sorriu para tentar arrancar um sorriso dele, o que não surtiu muito efeito

— Porque ela me irrita. Eu vou lá ver eles. – Rick aproximou dela dando um selinho – Te amo.

Ele se afastou da cozinha porque não queria cair naquela discussão com a esposa. Camille já sabia a história de frente para trás e de trás para frente.  E mesmo assim ela tentava fazer que os dois se reconciliasse. De uma coisa tinha certeza, ele jamais perdoaria Paola pelo que fizera. NUNCA.

Tentou respirar fundo e contar até 10 para se acalmar para ir à sala falar com o pai e não deixar que ninguém percebesse sua expressão furiosa. Quando sentiu que tinha condições ele caminhou até lá, porém sua mãe já estava ali brincando com as meninas de boneca.

Era uma péssima influencia para as filhas, mas no fundo ele agradecia por pelo menos tratar os netos bem.

— Vamos pôr um vestido vermelho na Barbie... – Ouviu ela falar.

— Oi pai. – Cumprimentou sorrindo.

— Olha só quem resolveu aparecer para vir falar com seu velho. – Richard levantou do sofá dando um abraço no filho com uma batidinha das costas dele. – Onde estava?

— Lá fora consertando a casinha da arvore, porque seu neto bagunceiro fez o favor de quebrar.

— Não foi eu. – Tom resmungou bravo – Foi a anã da sua filha. – Disse apontando para a irmã caçula, Annie.

Ambos os homens da casa riram.

— Me conta como estão as coisas por aqui. – Richard perguntou.

— Muito bem, graças a Deus. Se preparando para a chegada do bebê. Daqui a pouco a mãe da Camille vem para almoçar com a gente.

— Adoro conversar com a Louise. – Assim que ele confessa, Paola o fuzila.

Para Paola não tinha como saber quem ela mais odiava, se era Camille ou Louise. Ambas tomavam atenção das duas pessoas que ela mais amava. Camille com seu jeitinho certinho de ser com o filho e a Louise, a mulher compreensiva, calma e amorosa que amava conversar sobre assuntos de negócios com o seu marido. E para piorar Rick a considerava uma segunda mãe, sempre recebendo os mimos dela.

A campainha tocou.

— “Só pode ser ela” – Paola pensou. “Quase nunca venho passar um tempo com a minha família e o dia que resolvo vir, essa imbecil vem junto.

— Bom dia. – Louise cumprimentou a todos.

— Vovó – Alice fora a primeira a ver e correr em direção a senhora de cabelo curto e loiro acinzentado.

— Salut, mon ange. – Cumprimentou pegando a neta no colo dando um beijo carinhoso, envolvendo nos braços. – E como vão meus outros anjinhos? – Beijou Tom e Annie no rosto. Cumprimentando Paola e Richard educadamente.

— Oi Mãe. – Rick a cumprimentou e sorriu para sua sogra. Para ele Louise era uma mãe de verdade. Paciente, compreensiva e carinhosa. Desde que começou a namorar Camille, adotou sua sogra para si uma mãe que nunca tivera.

— Oi lindo. – Louise o abraçou apertando ele um pouco e afastando – Como estão as coisas por aqui? Tranquilas? E o trabalho, não foi hoje? – Perguntou eufórica enquanto tirava o cachecol e o casaco.

— Dia de folga. Camille está na cozinha preparando o almoço. Vai lá falar com ela.

— Nem no final da gravidez essa menina larga dessa cozinha. Ela deveria estar repousando. – Louise colocou as mãos na cintura – Vou falar com ela. Quem vai vir com a vovó? – Ela olhou para os netos sabendo quem se prontificaria.

— EU! – Gritou Tom, correndo pegando na mão da avó para assaltar alguma guloseima antes da refeição.

Paola observou eles dois desaparecerem juntos para fuzilar o filho.

— Vai começar com essa história de chama-la de mãe? – Perguntou furiosa.

— Você nunca ligou e não liga. Não venha com essa de mãe enciumada e preocupada agora.

— Rick, não fala assim com sua mãe. Ela está certa. – Richard levantou para pegar as meninas no colo – Vou leva-las lá para cima. – Disse antes de sumir escada acima para brincar com as netas e não deixar elas verem a discussão.

— Eu ligo sim senhor. E sim estou morrendo de ciúmes dessa cumplicidade que tem com ela, E não quero ver você a chamando de mãe. Você faz isso só para me irritar, Richard! – Olhava zangada para o filho.

— Eu nunca fiz isso para chamar sua atenção. Se teve algum tempo que fiz isso foi na minha infância. E não teve um resultado tão bom – Mostrou a cicatriz nas costas. – Eu não preciso mais de você, Paola. Precisei quando era uma criança, que precisava de um abraço ou de uma proteção, só que nunca recebi de você. Eu recebi do meu pai. E até mesmo das minhas babás, principalmente da sua governanta. Helga foi mais mãe do que você. Então não venha com suas conclusões precipitadas. Não preciso chamar sua atenção.

— Filho... Me desculpa. Eu sou uma estupida. Eu.... Eu tinha tanto medo de perder vocês que me afastei e nem percebi que estava perdendo quem eu mais amava pouco a pouco. Só quero uma segunda chance.

— Não. Talvez isso tenha funcionado para meu pai. Não para mim. Estou bem assim como estou. Nos tratamos com cordialidade para o bem das crianças. Mas é só. Não espere algo a mais vindo de mim.

Para Rick não passava de puro fingimento. Uma mulher que foi fria e cruel a vida inteira e do nada estava arrependida? Paola não tinha escrúpulos. Nunca demostrou se quer remorso a vida toda, não tinha porque estar mudada a não ser que tivesse algum objetivo para isso.

Paola ficara ali parada com uma dor no coração. Não ia ser nada fácil reconquistar o amor e a confiança no seu filho, mas estava disposta descer até ao inferno e abraçar o diabo para que isso se concretizasse. Ele era tudo para ela. TUDO. E se fosse preciso matar para conseguir um abraço de seu herdeiro, assim o faria.


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Notas finais do capítulo

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